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NE����OG�� AC����TE VA���L�� EN���ÁLI�� Sinonímias: AVC, AVE, DCV ou DVC. SÍN��OM� DA HI���T���ÃO IN���C���I�N� (S�I�) P�E��C� É uma lesão no cerebelo que ao pressionar outras estruturas cerebrais leva a uma hipertensão intracraniana ocasionando uma hidrocefalia aguda. AC����TE VA���L�� EN���ÁLI�� É a oclusão ou ruptura de veias ou artérias encefálicas que levam a uma lesão focal. Pode ser: ➢ Isquêmico→ 85% dos casos ➢ Hemorrágico→ 15% dos casos TIA/ AIT = ataque isquêmico transitório PO�ÍGO�� DE WI���S Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 NE����OG�� Acometimento da artéria cerebral média → Artéria cerebral média direita são hemiparesia esquerda, paralisia facial central esquerda, hemi-hipostesia esquerda e heminegligência esquerda. → Artéria cerebral média esquerda sendo acometida, poderemos ver hemiparesia direita, paralisia facial central direita, hemi-hipostesia direita, afasia e síndrome de Gerstmann. Acometimento da artéria cerebral anterior (seus ramos estendem-se desde o lobo frontal até o sulco parietoccipital, irrigando ainda uma estreita faixa cortical na face convexa do hemisfério cerebral, junto da linha mediana): → Paresia e/ou hipostesia de membro inferior contralateral, rebaixamento do nível de consciência (principalmente se bilateral), e incontinência urinária. Acometimento da artéria cerebral posterior (irriga a face medial do lobo occipital, a parte caudal do lobo parietal, a face inferior do lobo temporal e o esplênio do corpo caloso): → Haverá hemianopsia homônima contralateral, e hemi-hipostesia contralateral. Acometimento da artéria carótida interna (dá origem à artéria oftálmica, que supre o olho, artéria comunicante posterior e coroideia anterior, artéria cerebral média e cerebral anterior). → Paciente apresentará os mesmos déficits encontrados para a artéria cerebral média e artéria cerebral anterior, e amaurose do olho ipsilateral. Acometimento de artérias do sistema vertebrobasilar (os ramos das artérias vertebrais irrigam a porção lateral do bulbo e as porções posteriores e inferiores do cerebelo. Ao nível do sulco bulbopontino, as artérias vertebrais se unem para formar a artéria basilar, que origina artérias cerebelares inferiores anteriores - irrigam a porção anterior da face inferior do cerebelo, artérias cerebelares superiores - irrigam o mesencéfalo e face superior do cerebelo, artérias do labirinto - irrigam orelha interna, ramos circunferenciais curtos e médios, para nutrição da ponte, e termina nas artérias cerebrais posteriores E e D) → Haverá vertigem, alteração dos nervos cranianos (exceto nervo óptico e nervo olfatório), hemiparesia e/ou hemi-hipostesia contralateral, paralisia facial central contralateral, e ataxia cerebelar. Quando há acometimento da circulação posterior, haverá mais tonteira, vertigem, diplopia, rebaixamento do nível de consciência, cegueira bilateral, nistagmos, sinais alternados (nervos cranianos de um lado com um sinal de via longa do outro). EP����I�L��I� ➢ INCIDÊNCIA: ○ É a terceira causa de óbito nos EUAs; ○ 85000 casos por ano. ➢ IDADE: Idoso > meia idade > adulto jovem > criança. ➢ Maior no sexo masculino; ➢ Predomínio NEGRO FA����S DE RI��� NÃO MODIFICÁVEIS ➢ Idade; ➢ Sexo; ➢ Raça. MODIFICÁVEIS ➢ HAS; ➢ DM; ➢ Cardiopatias; ➢ Obesidade / sedentarismo/ fatores ambientais; ➢ Tabagismo; ➢ Hiperlipidemia; ➢ Alcoolismo; ➢ Consumo de drogas; ➢ Migrânea; ➢ Apnéia do sono; ➢ Anticoncepcional oral; ➢ Infecções/ inflamações. TI��� DE AV�s IS��ÊMI��� ➢ Ataque isquêmico transitório; ➢ Déficit neurológico isquêmico reversível; ➢ AVCI estabelecido; ➢ AVCI em evolução; ➢ Infarto lacunar (pequenos infartos). CA���� DE AV� IS��ÊMI�� LE�ÃO DO CO���N���E = VA���L��E� “DO��ÇA VA���L�� AT����C�E�ÓTI��” “DO��ÇA VA���L�� NÃO AT����C�E�ÓTI��” CA���� QU���� A� AP���� SA���ÍNE� ISQUEMIA: ➢ Embolia; Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 NE����OG�� ➢ Trombose; ➢ Infarto Lacunar. FA����S DE RI��� DA AT����C�E��S� 1. IDADE ○ Idosos. 2. SEXO ○ Masculino > Feminino 3. RAÇA ○ Negra > asiática ou hispânica > branca 4. HAS 5. USO DE CONTRACEPTIVOS ORAIS 6. DM 7. CARDIOPATIAS ○ Aterosclerótica; ○ Arritmias; ○ Obesidade; ○ Tabagismo; ○ Hiperlipidemia. 8. MÚLTIPLOS FATORES CA���� DE AV� IS��ÊMI�� NÃO RE����ON��� À AT����C�E��S� DOENÇA VASCULAR NÃO INFLAMATÓRIA 1. Dissecção arterial 2. Vasoespasmo 3. Displasia fibromuscular 4. Moyamoya → tomografia com aspecto de fumaça de cigarro. 5. Aneurisma sacular 6. Angiopatia amilóide 7. Outras DOENÇA VASCULAR INFLAMATÓRIA 1. Poliarterite nodosa 2. Granulomatose de Wegener 3. Angelite alérgica 4. Granulomatosa 5. LES 6. Outras. DOENÇA VASCULAR INFLAMATÓRIA 1. Sífilis 2. Herpes zoster 3. Cisticercose 4. SIDA 5. Meningite bacteriana LE�ÃO DO CO���ÚDO = HE����LÓGI��� ● Trombofilias; ● Uso de anticoagulantes; ● Hemofilia, etc… “LE�ÃO DA BO��� = CA����LÓGI���” 1. Fibrilação atrial; 2. Lesões de VE ou intraventriculares; 3. Lesões de átrio esquerdo; 4. Lesões valvulares; 5. Outras. MA����S�AÇÕES C�ÍNI��� Depende do território vascular que foi acometido. 52 ÁREAS DE BRODMANN Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 NE����OG�� A ETIOLOGIA VARIA DE ACORDO COM: IDADE: a. CRIANÇA: MAV, cardiopatia congênita, anemia falciforme, leucemia, etc. b. ADULTO JOVEM: LES, uso de drogas lícitas (álcool) e ilícitas (anfetamina) e ilícitas (cocaína); contraceptivos orais etc. c. IDOSO (> 60 ANOS): Aterosclerose DI���ÓS�I�� Quadro clínico; Idade e fatores de risco. EXAMES COMPLEMENTARES CONFORME CLÍNICA: → Avaliação hematológica se necessário; → Outros específicos. SANGUE: Hemograma, plaquetas, tempo de protrombina, eletrólitos, glicemia, lipidograma, eletrólitos, glicemia, Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 NE����OG�� lipidograma, ácido úrico, triglicerídeos, análise de urina, uréia, creatinina, sorologia para Chagas (RIF para Chagas), sorologia para sífilis (VDRL e FTAABS), VHS, coagulograma, proteína C reativa, eletroforese de proteínas (na suspeita de arterite temporal). ECG RX DE TÓRAX NEUROIMAGEM: TAC Crânio, RM, angiorressonância ou angiotomo dos vasos extra e intracranianos, arteriografia cerebral digital. DOPPLER: de carótidas e vertebrais, transcraniano, ecocardio transtorácico e transesofágico com bubble test. T�A��M���O DE AV� IS��ÊMI�� I - FASE AGUDA Trombólise Medidas gerais II - Prevenir recidivas QUANDO DEVE INICIAR TROMBOLÍTICOS? Janela de 4:30h ONDE DEVE INICIAR O TRATAMENTO? Unidade de STROKE/AVC Serviços de neurologia - Unidade de AVC → Especializado; →Multidisciplinar; → Protocolado; → Coordenado. CUIDADOS PÓS-TROMBÓLISE Verificar escore de AVC do NIH a cada 15 minutos durante a infusão, a cada 30 minutos nas próximas 6 horas e, após, a cada hora até completar 24 horas. → Escala de Coma de Glasgow → Escala de Hunt - Hess Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 NE����OG�� AV�/AV� Prevenir lesão secundária - Monitorização clínica (geral e neurológica) e laboratorial e tratar imediatamente se identificar alterações ex.: ○ Hipotensão; ○ Hipóxia; ○ Hipocapnia ou hipercapnia; ○ Hiponatremia; ○ Hipoglicemia ou hiperglicemia; ○ Febre; ○ Anemia; ○ Sepse entre outras. T�A��M���O AV� AG��� 1. Verificar protocolo para trombolítico 2. Tratamento conservador ME����S GE���� 1. Internação - UTI ou enfermaria?? 2. Vias aéreas 3. Acesso venoso 4. Equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base 5. Controle de glicemia: 90 a 100 mg/% Insulina se necessário Aporte calórico adequado. 6. Controle da temperatura → >37° C - febre aumenta o metabolismo cerebral 7. Controle da PA * Aumento moderado - maioria * Hipertenso - auto-regulação adaptada Aumento PA→ aumenta FSC, PIC e edema Redução PA→ reduz FSC e aumenta lesão/ isquemia. TRATAR: Diastólica > 120 mmHg e/ou sistólica > 220 mmHg ou comprometimento de órgãovitais: *encefalopatia hipertensiva *IC / IR / AVE + Aneurisma dissecante aorta 8. Prevenir TVP (75%→ 3% FATAL) *Heparina SC 5000UI 3x ou heparinoides de baixo peso molecular *Imobilidade *Meias elásticas *Fisioterapia passiva ou ativa *Câmara pneumática de pressão - alguns centros 9. Prevenção de atelectasia e pneumonias (morte 2/4 semanas) 10. Decúbito com cabeceira elevada para prevenir escaras 11. Alimentação (Risco de broncoaspiração) a. Jejum 24h > tempo se necessário b. SNG aberta - alteração do nível de consciência c. Realimentação pastosa (bulbar e pseudobulbar) d. Disfagia - SNE e. Disfagia permanente - gastrostomia f. Parenteral *Distensão abdominal *Grande drenagem - líquidos de estase *Distúrbio autonômico ou metabólico Dieta: necessidades energéticas x doenças pré-existente 12. Controle esfincteriano 13. Crises epilépticas - 6% casos a. AVE-I b. AVE-H c. HSA - Hemorragia Subaracnóidea 14. Complicações cardiológicas a. Isquemia b. Arritmias c. Edema pulmonar neurogênica 15. Fisioterapia a. Síndrome ombro-mão b. Retrações fibrotendíneas c. Posturas viciosas d. CUIDADO: luxações, distensões tendinosas e musculares. 16. Depressão a. HCE - quase 100% dos casos 17. Cirúrgico - Casos extremos a. Aneurisma; b. Hematoma fossa posterior c. Craniectomia - AVCI extenso - craniotomia descompressiva. → Gera sequelas graves AV� IS��ÊMI�� 1° doença mais desabilitante; Mortalidade: 8% em 30 dias; Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 NE����OG�� 29% em 1 ano; Morbidade: 16%→ Institucionalização; 36%→ necessitam de cuidadores P�E��T��E� DE MA� P�O�NÓS�I�� a. Redução do nível de consciência. b. Estado mental alterado - mudança de comportamento/ depressão. c. Trombose venosa profunda (relação com imobilidade) d. Infecções (pulmonar e urinária) P�E��NÇÃO DO AV� / RE����VA� / DE�ÊN�I� MU��� IN���T�� ES���� DE FI���R ES���� DE RA���N MO����CA�� ÍN�I�� DE BA��H�� MO����CA�� https://www.acaoavc.org.br/assets/arquivos/indice-de-bart hel.pdf ES���� DE HA���N��� Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 https://www.acaoavc.org.br/assets/arquivos/indice-de-barthel.pdf https://www.acaoavc.org.br/assets/arquivos/indice-de-barthel.pdf NE����OG�� C�A�S����AÇÃO C�ÍNI�� DE BA���R� C�A�S����AÇÃO ET���ÓGI�� (TO���) AV� HE���RÁGI�� Pode ser intraparenquimatosas e meníngeas. É uma lesão espaço ocupante. Produz efeito de massa. HE���R��I� IN���P��E�Q���A��S� Na HIP há início abrupto, mas normalmente com piora gradual e progressiva pela expansão do hematoma. Geralmente há cefaléia, náuseas, vômitos, pressão arterial elevada, aumento da pressão intracraniana, cursando com herniação cerebral e redução do nível de consciência. Normalmente a cefaléia e a hipertensão intracraniana só vêm depois do surgimento dos sinais focais relacionados à localização, pois o hematoma começa pequeno e vai se expandindo. Também pode cursar com crises convulsivas, principalmente se hemorragia lobar. Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1 NE����OG�� Mar���l� Simões Cav����n�i - Ne�r��o��� - Pro�° Jus���� -UF�� - 2023.1
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