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FUNÇÃO EXÓCRINA DO PÂNCREAS

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Função exócrina do pâncreas 
LARA CAMILA DA SILVA ALVES – MEDICINA – 3º SEMESTRE 
 
A parte exócrina do pâncreas também é um glândula, porém possui ductos – diferente das ilhotas. 
A função exócrina do pâncreas está relacionada com a função digestiva. A secreção será conduzida pela sistema 
de ductos para o duodeno, onde irá realizar a grande parte da digestão dos nutrientes consumidos na dieta. 
A FEP pode ser subdivida em dois componentes: zimogênios e outro componente formado por água e eletrólitos. 
➢ Os ácinos (glândulas acinosas) fazem a secreção do zimogênio, portanto, são a porção secretora. O que são 
os zimogênios? São uma pró-enzima, ou seja, precursores enzimáticos. 
 
HISTOLOGIA DO PANCREAS EXÓCRINO 
Composto por várias glândulas acinosas – o ácino é composto por 
células acinosas ou celula acinar, que forma uma bolsa. A célula tem 
formato piramidal, e na zona apical temos grânulos que armazenam 
os zimogênios. Na parte basal da célula, onde está o núcleo, temos 
bastante RER – onde as enzimas serão sintetizadas. Ou seja, elas são 
produzidas na parte basal, e se acumulam na parte apical (voltada 
para o lúmen da célula) 
Na região basal de cada ácino há capilares (vasos sanguíneos) que 
dão o substrato para a produção das enzimas. 
OBS: o conjunto das células acinares forma o ácino. 
No centro do ácino há outro tipo celular – uma célula pavimentosa 
que sai do ácino e está continua com o sistema inicial de ductos. Essa 
célula que está no centro do ácino é chamada de célula centroacinar 
ou centroacinosa – pois está localizada no centro do ácino iniciando 
o sistema de ductos. 
Saindo do ácino, temos os primeiros ductos que estão intercalando os ácinos – ductos intercalares ou 
intercalados, que irão convergir para ductos cada vez maiores, formando o sistema de ductos excretores. 
 
Graças às inúmeras enzimas produzidas no pâncreas na forma de zimogêno, 
conseguimos fazer a digestão. Como exemplo, temos as exopeptidases (quebram 
os oligopeptídeos em aminoácidos) e as endopeptidases (quebram proteínas em 
peptídeos menores). 
 
➢ O núcleo do centro é diferente dos núcleos 
da base da célula acinar; 
 
Além das células acinares, os ductos possuem 
outro tipo de células, que são as células epite- 
liais do ducto. 
 
 
➢ A região basal aparece mais roxa – hematoxilina/corante básico – (devido à 
grande quantidade de ácidos nucleicos) e a região apical é a mais rosa. A 
parte mais clara – rosa claro – é o sistema de ducto. 
➢ Cada ácino é envolvido por tecido conjuntivo/estroma (região branca). 
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SISTEMA DE DUCTOS 
Células centroacinosas (pavimentosas) → ductos intercalares (cúbico simples) → ductos coletores intralobulares 
→ ductos interlobulares → ducto principal ou acessório. 
 
SECREÇÃO DO PÂNCREAS EXÓCRINO 
Produzimos ao longo do dia +/- 1,5L/dia; a secreção não é constante. O fluxo depende do processo de 
alimentação; a alimentação aumenta o fluxo, e o exercício físico reduz. 
Secreção acinar: densa, secreção de enzimas no formato de zimogênio. 
Secreção de ductos: secreção aquosa, secreção de eletrólitos (principalmente o bicarbonato – equilibra a acidez 
do quimo que está chegando do estômago). 
 
SECREÇÃO ACINAR 
Na parte basal há alguns estímulos – como CCK e ACh – para a secreção dos grânulos enzimáticos. 
Outros hormônios que estimulam por outras vias são: secretina e VIP (peptídeo intestinal vasoativo). 
➢ O principal é a CCK. 
 
SECREÇÃO DOS DUCTOS 
Há uma bomba de sódio e potássio para que o bicarbonato saia da região basal e entre na célula, para depois ser 
transferido para o lúmen. Assim, ao aumentar o fluido, há um aumento das concentrações de bicarbonato – a 
grande estimuladora desses transportadores de membrana para a secreção do bicarbonato é a secretina. Assim, 
quanto maior o fluxo, mais alcalina a secreção pancreática. 
➢ Esse bicarbonato pode vir do sangue, mas podemos produzir na célula através da anidrase carbônica. 
 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO PANCREÁTICA 
Desde a fase cefálica, já preparamos o trato digestório para o alimento que está por vir. Assim, estimula também 
o SNP que inicia a secreção das células acinares (secreção viscosa, pequeno volume, mais enzimática). 
A presença do próprio alimento no duodeno já estimula as células enteroendócrinas a secretarem os hormônios 
- CCK, que vai para o ácino estimulando a secreção. 
Os próprios H+ secretados no estômago estimulam as células S a secretarem a secretina que atuam 
principalmente nas células dos ductos pancreáticos estimulando a secreção de bicarbonato. 
➢ Grande carga negativa, vai atrair sódio, que junto dele entra água. Assim, há aumento do volume – por isso 
a secreção é aquosa e rica em eletrólitos.

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