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PSICOLOGIA ESCOLAR

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RAIMUNDO SÁ
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA EDUCACIONAL E ESCOLAR
PROFA.: JANAINA OLIVEIRA ROCHA
MAPEAMENTO DE DEMANDAS ESCOLARES: Visita à Unidade Escolar municipal
Nossa senhora aparecida
Clévia Bezerra Gonçalves¹
Janayra de Oliveira Sousa¹
Raymara Veloso de Araújo¹
Sofia Lopes da Silva¹
¹ Graduandas do 1° período do curso de Bacharelado em psicologia.
PICOS-PI
2023
CLÉVIA BEZERRA GONÇALVES
JANAYRA DE OLIVEIRA SOUSA
RAYMARA VELOSO DE ARAÚJO
SOFIA LOPES DA SILVA
MAPEAMENTO DE DEMANDAS ESCOLARES: Visita à Unidade Escolar municipal
Nossa senhora aparecida
Trabalho apresentado à disciplina de
Psicologia educacional e escolar do curso de
Psicologia do Instituto Educacional Raimundo
Sá - IERSA, como requisito para obtenção da
segunda nota avaliativa.
Orientador(a): Prof. Janaina Oliveira Rocha.
PICOS
2023
1. INTRODUÇÃO
A relação entre a violência e a escola tem sido um fator agravante e de grande
discussão entre os pesquisadores sobre o assunto. É certo que os pais, cada vez mais
preocupados com a segurança de seus filhos, têm procurado melhores referências em escolas
com intuito de preservá-los dos riscos da violência dentro das escolas, mas o fato é que elas
estão cada vez mais presentes, com maior intensidade e com inúmeros casos diferentes.
O que se espera da escola é que seja um local seguro, NJAINE e MINAYO (2003)
destacam que é responsabilidade da escola refletir e discutir temas que afligem a humanidade
em seu cotidiano, nos quais se destacam a violência, suas formas de prevenção e as possíveis
repercussões no desenvolvimento da criança e do adolescente
A violência é dos muitos problemas brasileiros que mais preocupa a sociedade
contemporânea, principalmente quando a violência está inserida na escola, não que seja um
fenômeno recente, mas vem causando muita angústia e medo à sociedade pelas formas como
tal fenômeno acontece e por pessoas cada vez mais jovens estarem sendo envolvidas, seja
como vítimas ou agressores. Nessa perspectiva, a escola deixa de ser um espaço seguro, que
visa a atitudes de respeito, amizade, harmonia, socialização e integração para ser “palco” de
diversas violências, nas suas mais variadas formas, desde simbólica, verbal a física
(SANTOS, 2011).
O problema, é que em sua maioria, as escolas, diretores, docentes e funcionários em
geral (principalmente quando se refere à rede pública), não estão preparados para esse
contexto de violências dentro do ambiente de estudo - porque espera-se que seja cumprida a
função de ensiná-los a aprender e construir futuros - que vem de diferentes contextos sociais e
econômicos externos à instituição escolar em sua maioria, para dentro dos portões e em outros
casos iniciados para dentro deles, em cima disso entra a importância da presença dos
psicólogos em ambientes escolares.
A Psicologia escolar surgiu como uma necessidade de integrar a educação aos
conhecimentos psicológicos, envolvendo as relações, a cultura e a vivência de cada indivíduo,
favorecendo os processos de ensino e de aprendizagem, além das relações interpessoais que
caracterizam o cotidiano escolar.
A atuação do psicólogo escolar/educacional exige a capacidade de analisar e apreender
as múltiplas relações que caracterizam a instituição escolar e os agentes nela envolvidos, além
de identificar as necessidades e possibilidades de aperfeiçoamento dessas relações (FREIRE e
AIRES, 2012).
O Psicólogo Escolar é um profissional muito requisitado por educadores, equipe
escolar e famílias, porém, é ainda compreendido como aquele que pode tratar os “alunos
problemas” e devolvê-los à sala de aula bem ajustados, ou seja, o papel do psicólogo escolar é
confundido como uma prática clínica, ressalta ANDRADA (2005).
Entretanto, a presença do psicólogo escolar não é realidade na grande maioria das
escolas, apesar dos inúmeros benefícios que esse profissional pode trazer à aprendizagem dos
alunos através da identificação e intervenção nos casos que se fizerem necessários, bem como
orientações para a direção da escola, da equipe pedagógica e dos pais. De acordo com
COSTA, BARBOSA e CARRARO (2014):
O papel do psicólogo na escola poderá trazer ao professor uma visão mais
otimista da realidade e resgatar o seu bom desempenho mantendo sua
influência positiva no aprendizado do aluno e no ambiente escolar como um
todo.
Sendo assim, um trabalho eficiente em Psicologia Escolar/Educacional deve partir da
análise da instituição, levando em consideração o meio no qual se encontra, o tipo de
demanda que atende e os diversos agentes envolvidos (ANDALÓ, 1984). Sendo assim, o
trabalho teve como objetivo principal analisar o meio educacional bem como as violências
presentes dentro da instituição “Unidade Escolar Municipal Nossa Senhora Aparecida"
através de uma entrevista semi estruturada. Visando prevenir incidentes violentos dentro das
escolas e buscando entender como a atuação do Psicólogo Escolar pode atuar e colaborar na
melhora dos quadros de violência.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
● Realizar uma visita à Unidade Escolar Municipal Nossa Senhora Aparecida para
entender o cenário de manifestações de violência no ambiente escolar.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Realizar questionamentos acerca da violência escolar no local visitado através de uma
entrevista semi-estruturada,
● Buscar compreender o fenômeno de violência nas escolas,
● Identificar as expressões de violências verbais e não verbais no interior da escola
visitada,
● Observar e relatar os achados durante a realização da entrevista.
3. METODOLOGIA
No dia 20 de Abril de 2023, às 8:00 horas da manhã, foi realizada uma visita à
Unidade Escolar Municipal Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Picos, no
Piauí. Durante a visita, as alunas do primeiro período do curso de psicologia da Instituição
Raimundo Sá destinaram algumas perguntas acerca do tema “violência nas escolas” para a
coordenadora/supervisora responsável pela instituição. Além disso, visitaram as turmas de
alunos que estavam presentes na instituição.
Para isso, a princípio, a professora do curso da disciplina de psicologia escolar enviou
um roteiro de entrevista, posteriormente, em cima disso, o grupo elaborou um roteiro de
entrevista semiestruturada, que nada mais é que um modelo de entrevista flexível. Ou seja,
apesar de possuir um roteiro prévio, no qual foi fornecido pela professora, abre espaço para
que os alunos façam perguntas fora do que havia sido sugerido. Tornando a entrevista mais
natural e dinâmica.
No total foram realizadas 19 perguntas as quais foram organizadas e enumeradas na
tabela abaixo (TABELA I).
TABELA I: Entrevista semi estruturada.
PERGUNTAS
1ª Como a instituição caracteriza a violência na escola?
2ª Já teve algum tipo de violência na escola?
3ª O que você acha que pode influenciar o fenômeno de violência nas escolas?
4ª Aqui na escola já tiveram demandas relacionadas à violência? Se sim, quais?
5ª Na sua opinião, o contexto social em que vivemos e no qual a escola está inserida é violento,
produz violência?
6ª Para você, o espaço escolar pode ser violento?
7ª Quais funções do poder público no que diz respeito da violência em contextos escolares?
8ª O que as famílias deveriam fazer quanto às demandas de violência nas escolas?
9ª Quais ações são as responsabilidade da sociedade acerca do fenômeno de violência em
escolas?
10ª Como tem sido para a escola receber a notícia dos ataques ocorridos nas últimas semanas?
11ª Houve mudanças no comportamento dos estudantes, professores e gestões ou demais
funcionários?
12ª Se houvesse algum tipo de violência como a senhora reagiria?
13ª De 0 a 10, como a senhora avalia a segurança da escola?
14ª A quanto tempo atua na escola?
15ª Qual o seu cargo?
16ª Qual a quantidade de alunos na escola?
17ª De noite qual é a faixa etária?
18ª Tem quantos professores?
19ª Quantas salas?
FONTE: Autoria própria (2023)
4.RESULTADOS
A entrevista ocorreu de forma leve, tranquila e sem interrupções, a coordenadora
responsável por responder aos questionamentos foi altamente solicita e clara com suas
respostas, mostrando domínio e total controle acerca do tema que foi discutido. A visita às
salas e aos alunos foi tranquila, todos os alunos aparentam ter boa relação entre si bem como
com os demais colaboradores, o que ajuda bastante a manter a harmonia no dia a dia do
ambiente escolar.
Apesar de comentar brevemente acerca do bullying nas escolas, a coordenadora
relatou que busca sempre conscientizar esses tipos de casos, que já são baixos em relação a
outras instituições. Porém, em um dos relatos, ela expressou a forma como um xingamento
abalou psicologicamente um aluno que havia perdido sua mãe pois a mesma havia sido
assassinada. Nesse momento percebe-se a importância da psicologia escolar dentro desse
ambiente, pois a psicóloga iria auxiliar e apoiar o aluno abalado, bem como, conscientizar o
aluno “agressor” acerca da situação. Ao fim da visita um aluno se mostrou bastante estressado
e inquieto, porém foi relatado que o mesmo sofria com autismo, o que justifica um pouco a
inquietação do mesmo.
As respostas coletadas foram transcritas e organizadas na tabela abaixo (TABELA II),
ao analisarmos as respostas pode-se notar que apesar da mídia configurar a escola como um
espaço de proliferação de violência, a instituição em questão, não mostrou nenhum tipo de
atrito ou violência, sendo considerado um ambiente seguro e tranquilo em ambos os turnos
(manhã e noite).
Ademais, a coordenadora se mostrou preparada para qualquer situação que possa vir a enfrentar e mostrou que mantém a segurança da
escola como prioridade, bem como a conversa e aconselhamento destinados aos pais e/ou responsáveis pelos alunos, a atitude da coordenadora
está correta e NJAINE e MINAYO (2003) comprovam isso ao destacarem que é responsabilidade da escola e dos pais refletirem e discutirem
temas que afligem a humanidade em seu cotidiano, nos quais se destacam a violência, suas formas de prevenção e as possíveis repercussões no
desenvolvimento da criança e do adolescente.
TABELA II: Respostas coletadas após a aplicação da entrevista.
PERGUNTAS RESPOSTAS
1ª Como a instituição caracteriza a violência na escola? Aqui na minha escola, na minha realidade, eu me expresso de uma forma
que acho que foi o que gerou o que pode acontecer, aqui na escola a gente
trabalha com crianças de 3 anos a 5 e de 7 a 10/11 anos. No de 3 a 5 é muito
tranquilo a gente não percebeu essa questão de violência aqui na escola, Já
essa questão de 6 até 10/11 anos o que a gente percebe, que existe hoje em
dia a questão do bullying, apelidos geram irritação nas crianças, não assim
violência, eles ficam irritados. Então assim, a gente tá até trabalhando essa
questão de parar, de amenizar essa questão por que eles ficam muito
irritados. A gente tem um aluno do 3º ano que ele viu a mãe ser esfaqueada,
viu o parceiro da mãe dele esfaquear ela, então a gente está tentando
amenizar essa questão, por que o pai chegou aqui um dia, chegou querendo
falar comigo, por que o coleguinha o chamou de "filho de rapariga" e ele não
era, Nisso o pai veio atrás de mim, conversou comigo e me explicou o que
tinha acontecido, a forma como a mãe dele foi assassinada, nisso a criança
levou muito pro lado sentimental e acaba sendo muito agressivo.
2ª Já teve algum tipo de violência na escola? Nunca chegou nada aqui, bilhete e nem nada.
3ª O que você acha que pode influenciar o fenômeno de violência nas escolas? Eu acho que hoje o mundo ele tá muito aberto em questão principalmente de
crianças usando celular, celular é uma arma, digo porque eu tenho um filho
de 10 anos que usa muito o celular para se entreter, e ninguém sabe o que se
passa naquele celular, o que tem de bom ou de ruim, o que eles podem fazer,
o que eles podem absorver com celular, então hoje em dia é outra coisa. As
famílias cobram muito das escolas, eu até comento com os pais dos alunos
"Façam a parte de vocês que eu garanto que a nossa está sendo feita". Por
que temos professores dedicados, temos um grupo escolar muito bom, a
nossa escola é pequena mas fazemos um trabalho muito bom.
4ª Aqui na escola já tiveram demandas relacionadas à violência? Se sim, quais? Não, não existe.
5ª Na sua opinião, o contexto social em que vivemos e no qual a escola está
inserida é violento, produz violência?
Não, não produz.
6ª Para você, o espaço escolar pode ser violento? Não.
7ª Quais funções do poder público no que diz respeito da violência em
contextos escolares?
Segunda tivemos uma reunião dos gestores de todas as escolas do município
como prefeito, deputado estadual, secretário municipal e o comandante.
Fomos bem recebidos e bem instruídos em relação a essa violência. Eu acho
que o que caracteriza hoje foi o que foi avisado que dia 20 ia ter o ataque e
as mães estavam com medo sem trazer os alunos. Como foi ameaçado nas
redes sociais o comandante major Felipe achou interessante conversar com o
prefeito o prefeito prefeito acatou hoje exclusivamente, ia ter esse
policiamento nas escolas. Para quê? Para deixar as mães mais tranquilas, os
vigilantes vão trabalhar com detector de metal, porque na maioria das vezes
acontece de vir nas mochilas uma coisa que a mãe não chega a ver e
chegando aqui podemos detectar. O município abraçou essa causa procurou
saber como ia fazer porque estava deixando todo mundo em pânico, essa
onda de massacre tem o fake News, mas tem o fundo de verdade, que nem
aconteceu em Blumenau, a pessoa que entrou na creche com machadinha e
acabou acontecendo pior.
8ª O que as famílias deveriam fazer quanto às demandas de violência nas
escolas?
Assim, como na nossa escola não houve uma demanda de violência o que a
gente sempre está passando para as mães e os responsáveis é observar as
mochilas, observar o comportamento, observar se eles chegam na escola
para casa falando algo como: "aconteceu algo comigo na escola". Porque é
importante a gente saber, porque aí a gente trabalha também com projetos
aqui na escola, a gente sempre trás psicólogos, psicopedagogos, alguém para
fazer palestras para a gente tentar diminuir esses casos principalmente como
eu falei de bullying
9ª Quais ações são as responsabilidade da sociedade acerca do fenômeno de
violência em escolas?
Quando se trata de sociedade da escola com um âmbito de violência a gente
tem que tratar muito essa questão mental das crianças, existe muito como eu
falei uma questão do terceiro ano, ela já vem com problema de fora para
dentro da escola, então isso já gera nele uma questão de mágoa, um trauma,
então quando uma criança dessa já vem com trauma de fora da escola a
gente já tem que tratar uma criança diferente, quando eu falo que existe
muitas realidades, tipos de crianças que já chegaram a entrar com objeto das
casas para as escolas, então os pais a sociedade em questão tem que fazer
alguma coisa em relação a isso. O que seria essa coisa? Como eu falei, olhar
mochila, comportamento, ver se realmente o que se acontece, chegar até em
gestão escolar, perguntar, aconteceu? Como podemos melhorar? Procurar
saber porque cada criança tem essa realidade, a gente trabalha no bairro de
periferia, que existe muitas realidades diferentes, tem crianças que são bem
assistidas, aqui eu tenho crianças que a educação em casa 100%, mas eu
tenho crianças que o pai já matou, a mãe já foi presa, e isso mexe muito com
o psicológico, são crianças que são criadas por violência então quando é
criada pelo tio é mais difícil da gente... "Ah mas não é minha mãe é meu
tio". Então é uma realidade muito diferente o que é que a sociedade pode
fazer em relação à violência cuidar a gente tem que ter o trabalho da PSF que
podem ajudar, psicólogos como equipe boa que pode estar instruindo as suas
famílias até saber como lidar com essas crianças
10ª Como tem sido para a escola receber a notícia dos ataques ocorridos nas
últimas semanas?
De primeiro foi muito tenso, porque agente não sabia como agir até que
foram surgindo forças como eu falei, a secretária de educação e
prontificou-se, solidarizou com a causa, uma causa que a gente nem pensou
que ia chegar na gente, mas já aconteceu, todos como foi citadas assim eles
fizeram essa reunião abraçaram a causa, inclusive que a gente tem um
contato direto com o Major Felipe pelo whats onde ele colocou todos os
professores e secretários em um grupo para o que aconteça seja colocado.
11ª Houve mudanças no comportamento dos estudantes, professores e gestões ou
demais funcionários?
A mudança foi só essa questão do medo em sí, semana passada muitas mães
deixam de mandar as crianças pelo medo, teve sala que só veio duas crianças
então o que eu senti diferença foi o comportamento deles não saberem se
estavam seguros na escola, eu tentava tranquilizar até porque não aconteceu
nada de diferente.
12ª Se houvesse algum tipo de violência como a senhora reagiria? Acredito eu que ia ser um momento de point que tentar sair desse problema
ia ser bem impactante
13ª De 0 a 10, como a senhora avalia a segurança da escola? Hoje a gente nunca deixou de ter um vigilante, ele sempre tá aqui para
receber as crianças de 6:30 e só saí de 11:30 quando todos saem então a
segurança é boa até para o nosso bairro por mais que seja periférico a gente
nunca sofreu nenhum tipo de invasão de roubo de nada, eles respeita, pelo
menos a gente esse lado escolar eles respeitam, dou 10.
14ª A quanto tempo atua na escola? 3 Anos.
15ª Qual o seu cargo? Diretora.
16ª Qual a quantidade de alunos na escola? 67 alunos na manhã, 69 na noite.
17ª Qual é a faixa etária dos alunos em geral? A Partir dos 14 anos.
18ª Tem quantos professores? 10 professores.
19ª Quantas salas? 5 salas, 3 banheiros, 1 cantina e 1 sala onde ficam os materiais de educação
física.
FONTE: Autoria própria (2023].
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar da escola estudada não apresentar casos de violências, ainda sabemos o
tamanho da proporção desses casos, principalmente no cenário atual, onde a violência na
escola cresceu de tal forma que passou a ser, muitas vezes, cabeçalho de jornais, matéria de
revistas de grande circulação, notícia com ampla exploração no noticiário radiofônico e
televisivo. Sendo assim, a partir dessa concepção, podemos concluir que o assunto não pode
ser negligenciado, pois é de extrema importância que as escolas, a família e o Psicólogo
Escolar estejam presentes ao enfrentamento dos casos de violência no cenário escolar.
Nesse contexto, é importante ter em mente as ações necessárias à promoção da cultura
de paz nas escolas. Logo, é preciso investigar os fatores que estão levando os estudantes a
agirem de forma agressiva, interpretando o fenômeno da violência escolar de modo a
compreender o que os leva a agirem de tal maneira.
Para isso, é fundamental a presença do psicólogo escolar nas instituições de ensino,
pois ele irá contribuir para o reconhecimento de comportamentos e atitudes que dificultam as
relações entre os indivíduos, que geram conflitos e que podem levar ao aparecimento de atos
de violência e agressividade entre eles e decorrente disso, esse profissional será capaz de
avaliar, analisar, diagnosticar e provocar reflexões a respeito das interações sociais e dos
conflitos existentes na dinâmica escolar, ajudando a minimizar ou até mesmo cézar esses
casos, de forma a tornar o ambiente escolar mais seguro e harmônico.
Referências
Andaló, C. S. de A. (1984). O papel do psicólogo escolar. Psicologia: Ciência E Profissão,
4(1), 43–46. https://doi.org/10.1590/s1414-98931984000100009
 
Andrada, E. G. C. de. (2005). Focos de intervenção em psicologia escolar. Psicologia Escolar
E Educacional, 9(1), 163–165. https://doi.org/10.1590/s1413-85572005000100019
COSTA, M. S. G. A; BARBOSA, N. D & CARRARO, P. R. A (2014). A importância do
trabalho do psicólogo escolar aos docentes em escolas públicas Importance of the work of
psychologist with instructors in public schools. Retrieved April 25, 2023, from
http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/download/146/118/
Freire, A. N., & Aires, J. S. (2012). A contribuição da psicologia escolar na prevenção e no
enfrentamento do Bullying. Psicologia Escolar E Educacional, 16(1), 55–60.
https://doi.org/10.1590/s1413-85572012000100006
Njaine, K., & Minayo, M. C. de S. (2003). Violência na escola: identificando pistas para a
prevenção. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 7(13), 119–134.
https://doi.org/10.1590/s1414-32832003000200009
Santos (2011). VIOLÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR: BREVE ANÁLISE DO
ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA MUNICIPAL PROF.a EUFROSINA
MIRANDA - Free Download. (n.d.). Silo.tips. Retrieved April 25, 2023, from
https://silo.tips/embed/violencia-no-contexto-escolar-breve-analise-do-enfrentamento-da-viole
ncia-na-esc.html?sp=0
 
 
https://doi.org/10.1590/s1414-98931984000100009
https://doi.org/10.1590/s1413-85572005000100019
https://doi.org/10.1590/s1413-85572012000100006
https://doi.org/10.1590/s1414-32832003000200009

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