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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA PRATICA DE ENSINO: TRAGETÓRIA DA PRAXIS (PE:TP) POSTAGEM 3 EXAME Marcos Alexandre Sales – 1844168 Londrina 2020 LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA PRATICA DE ENSINO: TRAGETÓRIA DA PRAXIS (PE:TP) POSTAGEM 1 ATIVIDADE 1 – TEXTO DISSERTATIVO Marcos Alexandre Sales – 1844168 Londrina 2020 O cotidiano escolar é marcado por inúmeros desafios e, ao mesmo tempo em que a sociedade considera a escola uma instituição social capaz de promover mudanças sociais, temos também dentro desse espaço um cenário desolador de violência contra os professores. Violência não apenas no sentido físico, mas também o desrespeito e agressões verbais. Trata-se de um fenômeno complexo, mas não podemos mascarar sua existência, e sim combatê-la. A realidade de muitas escolas brasileiras tem sido marcada pela violência contra os professores e pela indisciplina dos alunos. Isso tem impactado aos docentes uma série de transtornos, inclusive prejudicando sua saúde mental. Aliás, muitas são as notícias veiculadas pela mídia sobre o afastamento de professores das salas de aula motivadas por estresse, ameaças, além de transtornos a qual tem sofrido diante do cotidiano de violência nas escolas. A partir da leitura do texto intitulado “O professor sob ameaça: como enfrentar a violência” deparamos com uma situação em que o educador ao entrar em conflito com o discente foi desrespeitado. O professor de História, citado no caso, sofreu ameaças de seu aluno, que o expôs a intimidação, ao desrespeito, desconsiderando toda tentativa do professor de apaziguar a situação. Cabe destacar que o mau comportamento do aluno Carlos não era exclusivo nas aulas de História. A partir das falas dos demais professores e da gestora escolar, verifica-se que o discente era extremamente violento e agressivo, apresentando todo um histórico de indisciplina e também de agressões verbais contra os demais docentes. Nesse sentido, ao refletir sobre as realidades reais de muitas escolas, deparamo- nos com um contexto de tamanha violência que muitos educadores, gestores, enfim, toda a comunidade pedagógica se encontra amedrontados, ameaçados e desrespeitados. Dessa maneira, muitas escolas têm aprovado muitos alunos que apresentam tal comportamento com o objetivo de se livrar dessas situações problemáticas. Avançar muitos alunos, muitas vezes sem dominar conteúdos essenciais, tem sido a saída de muitas escolas. Reter o aluno seria mais problema segundo a visão de muitos educadores em relação à escola devido ao seu tempo de permanência nas unidades de ensino. Na situação descrita no texto, uma professora mencionava que a escola em que o estudante Carlos estudava tinha um histórico de aprovar os alunos bastante indisciplinados. Tendo em vista tal exemplo, e pensando a realidade escolar brasileira, portanto, temos exemplos de tais práticas em muitas escolas, diante dos inúmeros casos de violência e indisciplina escolar. Por outro lado, essa forma de se “livrar dos problemas” não seria ideal, uma vez que tal desafio deve ser superado através de uma ação conjunta, que envolva toda a comunidade escolar, famílias, e também das secretarias de Educação para que promovam ações para o enfrentamento da violência na escola. Cabe destacar que a escola é um lugar de autoridade e não de autoritarismo. Se o aluno desconsidera tais valores, ele não compreende seu papel social, seu compromisso com a sociedade, desconsidera ser um cidadão consciente e responsável. A sensação que temos ao observar tal realidade em muitas escolas é que a violência tem sido tão rotineira e muitos educadores têm apaziguado tais situações constrangedoras por medo de sofrer represálias. O sonho de ensinar têm se tornado um pesadelo. Sendo assim, o medo tem sido a realidade de muitos professores, e que muitas vezes tem hesitado de notificar casos de violência para as autoridades competentes com a insegurança de sofrerem mais agressões. Nos noticiários frequentemente assistimos pasmos os casos de violência contra professores. No que se refere ao papel do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) têm se atribuído erroneamente que tal legislação tem protegido os adolescentes, quando praticam atos ilegais, como violência, consumo de drogas entre outros atos infracionais. Na realidade, essa legislação pauta os direitos dos menores, mas também seus deveres. Acredito que tal legislação que versa sobre tais direitos pode ajudar no enfrentamento e combate à violência quando interpretado que a Educação é um direito e que o lugar de nossas crianças e jovens é na escola. Nesses termos, o primeiro passo é compreender as finalidades do ECA, e a partir disso muitas escolas juntamente com as secretarias de Educação desenvolver projetos com o intuito de conscientizar tal problema na escola. Não é simples, pois trata-se de um fenômeno complexo, e exige qualificação do professorado em cursos com essa temática, espaços de discussões sobre a violência escolar, enfim, requer aprendizagens significativas e a construção de conhecimentos no combate à violência e as drogas, e também no respeito aos professores. Em linhas gerais, a violência têm sido um cenário lamentável em muitas escolas do nosso país. É um fenômeno complexo e necessita-se muito debate acerca do tema, mas que exige de nós, professores, alunos, equipe pedagógica das unidades de ensino a devida atenção e preocupação. Não há fórmula mágica para o combate à violência, mas requer esforço e conscientização em nossa sociedade. Esse deve ser um compromisso da sociedade com a escola. LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA PRATICA DE ENSINO: TRAGETÓRIA DA PRAXIS (PE:TP) POSTAGEM 2 ATIVIDADE 2 – CARTA AO PROFESSOR ANDRÉ Marcos Alexandre Sales – 1844168 Londrina 2020 Londrina, 02 de maio de 2020. Prezado amigo André, Estive pensando muito em você nesses últimos dias. Fiquei sabendo do ocorrido entre você e um aluno que, por sinal não é flor que se cheire. Dizem as más línguas que a ficha acadêmica dele está mais suja que pau de galinheiro, muitas ocorrências negativas vêm ocorrendo não é de hoje. Há anos vem tirando a tranquilidade não só dos professores, mas também das escolas, por onde vem passando e da família. É lamentável André, como essas atitudes violentas vem se tornando uma rotina diária em nosso dia a dia, até porque, somos nós professores, os mais atingidos por passarmos mais tempo com eles em sala de aula. Quando não são os alunos é a família que também vem dando uma dor de cabeça para a escola. A falta de limites, respeito e hierarquia vem de berço, em todas as classes sociais, não só nas escolas públicas, mas também nas escolas privadas. Infelizmente, é por isso que, muitos colegas estão desistindo da profissão. Quando digo que sou professor me chamam de louco, outros dizem que sou corajoso. Mas não podemos desistir, precisamos encontrar uma forma, uma estratégia de lidarmos com essa situação e as próximas que virão. Se não podemos vencer o inimigo, então temos que nos unir a ele. É meu amigo, o mundo hoje não é o mesmo da nossa época de escola, onde o respeito aos mais velhos era essencial. O mundo está mudando em todos os sentidos, então temos nos adaptar e fazer a diferença. Por presenciar e viver situações semelhante à sua, resolvi entrar em contato e me solidarizar a você. Gostaria de sugerir alguns meios para mudar essa história. Te aconselho a se aproximar desse aluno, pode até parecer perigoso, mas é uma forma que tenho usado com os meus para conseguir a atenção deles. Procure falar a mesma linguagem, saber qual é a dificuldade dele na vida acadêmica, até onde eu sei ele parece ter dificuldades em ler e escrever. Ofereça ajuda extra, sempre na escola, de forma amigável.Seja simpático, elogie, ria de alguma piada. Tente o envolver em alguma atividade da escola, procure ser amigo, se possível, peça desculpas pelo ocorrido. Certa vez, li em algum lugar, não me recordo onde que, “quanto maiores somos em humildade, mais próximos estaremos da grandeza”. Então meu amigo estamos em uma guerra e tudo é válido para termos tranquilidade, paz e conquistar a vitória. Espero sinceramente tê-lo ajudado com essas dicas. Comigo tem dado certo. Tente! Não custa nada! Pior não pode ficar. Estarei marcando um jantar aqui em casa, com a nossa turma da faculdade, assim teremos mais tempo para colocar nosso papo em dia e trocarmos ideias. Um grande abraço! Atenciosamente, Marcos Alexandre Sales
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