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Resumo referente ao conteúdo do primeiro bimestre da matéria de Neurociência do curso de Psicologia 3 Semestre

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE
UNIFIA
FACULDADE DE PSICOLOGIA
Resumo referente ao conteúdo do primeiro bimestre da matéria de
Neurociência do curso de Psicologia 3º Semestre.
Matheus Alexandre Ferraretto RA:4617401
Professora: Bruna Milani Fioritti Vicente
AMPARO – SP
2023
Resumo referente ao conteúdo do primeiro bimestre da matéria de Neurociência do
curso de Psicologia 3º Semestre.
A Neurociência é uma área do conhecimento que estuda o sistema nervoso em todas
as suas nuances, desde a anatomia e fisiologia dos neurônios até as funções cognitivas
superiores. Essa é uma ciência multidisciplinar que reúne várias áreas do conhecimento,
como a biologia, a psicologia, a medicina e a física.O sistema nervoso central é composto
pelo cérebro e pela medula espinhal, que são as estruturas que controlam a maioria das
funções corporais e cognitivas. O cérebro é o órgão mais complexo do corpo humano, sendo
responsável por coordenar as funções sensoriais, motoras e cognitivas. Ele é composto por
dois hemisférios, o hemisfério esquerdo e o hemisfério direito, e cada um deles é dividido em
quatro lobos: o lobo frontal, o lobo parietal, o lobo temporal e o lobo occipital. Cada lobo
cerebral contém várias áreas funcionais distintas que desempenham funções específicas e
trabalham em conjunto para permitir a percepção, o pensamento, a memória e o controle do
comportamento. O lobo frontal está localizado na parte anterior do cérebro e é responsável
pelo planejamento e execução de movimentos corporais voluntários, pela tomada de decisões,
pela solução de problemas e pela regulação das emoções. É também o lobo que abriga a área
de Broca, que é importante para a produção da fala. O lobo parietal está localizado acima do
lobo temporal e atrás do lobo frontal. É responsável pelo processamento de informações
sensoriais, como o tato, a dor, a temperatura e a pressão, e pela percepção espacial e corporal.
O lobo temporal está localizado abaixo do lobo parietal e é responsável pelo processamento
auditivo, pela memória e pelo reconhecimento de objetos e rostos. O lobo occipital está
localizado na parte posterior do cérebro e é responsável pelo processamento visual. A medula
espinhal, por sua vez, é responsável por controlar as funções motoras e sensoriais abaixo do
pescoço.
O sistema nervoso periférico é composto pelos nervos cranianos e espinhais, que
conectam o sistema nervoso central aos músculos, órgãos e outras estruturas do corpo. Ele
pode ser subdividido em duas partes: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso
autônomo. O sistema nervoso somático é responsável pelo controle voluntário dos
movimentos e pela percepção sensorial consciente, como a visão, a audição e o tato. O
sistema nervoso autônomo, por sua vez, é responsável pelo controle involuntário das funções
corporais, como a frequência cardíaca, a respiração e a digestão. Além dos componentes
estruturais, o sistema nervoso também é composto por células especializadas chamadas de
neurônios, que são responsáveis pela transmissão de sinais elétricos e químicos pelo sistema
nervoso, e por células de suporte, chamadas de células gliais, que desempenham funções de
suporte e manutenção do tecido nervoso. Embora a compreensão dos componentes estruturais
do sistema nervoso seja fundamental para a neurociência, a área não se limita a isso. A
neurociência também estuda como o sistema nervoso funciona, como as diferentes áreas
interagem para o perfeito funcionamento do SNC.
Além disso, a neurociência também busca entender como o sistema nervoso se
desenvolve, sua fase embrionária, que ocorre durante as primeiras semanas de vida
embrionária , e o sistema nervoso começa a se desenvolver. A formação do sistema nervoso
começa com a formação do tubo neural , que se desenvolve a partir do ectoderma neural. O
ectoderma é uma das três células germinativas que compõem o embrião, e o tubo neural é
uma estrutura que se desenvolve a partir dele para se tornar o cérebro e a medula. O tubo
neural se forma na região superior do embrião cerca de 24 dias após a fertilização. Em
seguida, ele é dividido em três grandes regiões: prosencéfalo (que se desenvolve no cérebro
anterior ), o mesencéfalo (que se desenvolve no cérebro médio ) e o rombencéfalo (que se
desenvolve no cérebro posterior e na medula espinhal ). À medida que o tubo neural se
desenvolve, as células nervosas começam a se diferenciar e a produzir estruturas
especializadas, como neurônios, células gliais e axônios. As células nervosas começam a
migrar e se conectam, formando redes neurais. O sistema nervoso é influenciado por fatores
genéticos e ambientais durante a embriogênese. Anomalias no desenvolvimento do sistema
nervoso podem levar a doenças neurológicas e distúrbios do desenvolvimento , como bífida e
anencefalia. E a neurociência não para aí, ela também estuda como o SNC é capaz de se
adaptar a diferentes situações e ambientes ao longo do tempo. Isso inclui o estudo dos
processos de aprendizagem e memória, como o cérebro processa e integra as informações
sensoriais e como ele pode controlar o comportamento motor, além do estudo da plasticidade
neural, que é a capacidade do cérebro de se reorganizar e se adaptar ao longo da vida e das
experiências, traumas, mudanças ambientais e aprendizagem. É uma propriedade
fundamental do sistema nervoso que permite a criação de novas conexões sinápticas, a
modificação das conexões existentes e a reorganização da função da rede neural. A
neuroplasticidade ocorre em diferentes níveis do sistema nervoso, desde células individuais
(neurônios e células gliais) até redes neurais e regiões cerebrais. Pode ser dividida em duas
categorias principais: neuroplasticidade estrutural e funcional. A plasticidade estrutural inclui
fazer novas conexões sinápticas e modificar a estrutura dos neurônios. Por exemplo, o
aprendizado de uma nova habilidade motora pode levar à criação de novas sinapses entre os
neurônios envolvidos e à modificação da morfologia dos neurônios para aprimorar a
eficiência da transmissão sináptica. A neuroplasticidade funcional envolve a reorganização
das redes neurais e das áreas cerebrais responsáveis por diferentes funções cognitivas e
comportamentais. Por exemplo, após uma lesão cerebral, outras áreas do cérebro podem
assumir as funções perdidas para compensar a perda de função. Além disso, a
neuroplasticidade funcional é responsável pela capacidade do cérebro de se adaptar às
mudanças ambientais, como a aprendizagem de uma nova língua ou a adaptação a um
ambiente com pouca luz. A compreensão da neuroplasticidade tem implicações importantes
para a reabilitação de lesões cerebrais, o tratamento de distúrbios neurológicos e psiquiátricos
e o aprimoramento cognitivo em geral.
Outro aspecto importante da neurociência é o estudo da relação entre o sistema
nervoso e outras partes do corpo, como os sistemas endócrino e imunológico, e como essas
interações afetam a saúde e o bem-estar de um indivíduo. Porque é por meio da integração
das informações sensoriais que o sistema nervoso é capaz de monitorar o ambiente e ajustar o
comportamento em resposta às mudanças. A percepção sensorial envolve a transmissão de
estímulos ambientais em impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro através de vias
neurais específicas. O processamento cognitivo envolve o cérebro interpretando esses sinais
sensoriais, incluindo a percepção consciente e a formação da memória. O cérebro também é
capaz de avaliar a importância relativa de diferentes informações sensoriais e priorizar as
respostas comportamentais apropriadas. Finalmente, a execução de ações motoras é
coordenada pelo sistema nervoso, que controla a contração dos músculos esqueléticos através
da liberação de neurotransmissores.
O sistema nervoso também é capaz de ajustar o tônus muscular e a postura para
manter o equilíbrio e a estabilidade corporal, além de ser fundamental para a regulação do
comportamento, desde a percepção sensorialaté a execução de ações motoras, e a
neurociência tem como objetivo entender como esses processos ocorrem a nível neural.
Através do uso de técnicas avançadas de imagem cerebral, como a ressonância magnética
funcional (fMRI) e a eletroencefalografia (EEG), os neurocientistas podem mapear a
atividade do cérebro em tempo real e examinar como diferentes áreas se comunicam e
colaboram para realizar tarefas cognitivas e comportamentais. Com isso podemos afirmar que
a neurociência tem implicações importantes para muitos aspectos da vida humana, incluindo
a saúde mental e física, a educação, a justiça criminal, a inteligência artificial e muitos outros
campos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
BEAR, M.F. Connors, BW.,Paradiso, MA. Neurociências: desvendando o sistema nervoso.
Artmed, 3ª ed., Porto Alegre, 2008.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H.; JESSEL, T.M.; SIEGELBAUM, S.A.; &
HUDSPETH, A.J., Princípios de Neurociências. Artmed, 5a ed., Porto Alegre, 2014.
PINTO, Luiz Carlos (Coord). NEUROFISIOLOGIA clínica: princípios básicos e aplicações.
2. ed., rev. e ampl. São Paulo: Atheneu, 2010

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