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Frutose e Galactose

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FRUTOSE	e	GALACTOSE	
	
	
INTRODUÇÃO	
	
A	 principal	 forma	 de	 consumir	 frutose	 é	 com	
dissacarídeo	 sacarose	 (frutose	 +	 glicose).	 A	
enzima	 sacarase	 irá	 quebrar	 em	
monossacarídeo.		
	
	
A	principal	forma	de	consumir	galactose	é	com	
dissacarídeo	 lactose	 (galactose	 +	 glicose).	 A	
enzima	lactase	irá	quebrar	em	monossacarídeo.		
	
	
	
FRUTOSE	
	
Metabolizada	 principalmente	 no	 fígado	 e	 uma	
parte	no	intestino	delgado	e	rins.	A	aldase	B	é	
enzima	presente	no	fígado.		
	
A	di-hidroxicetona-P	e	gliceraldeído-3-P	são	
o	intermediário	da	via	glicolítica.	Assim,	a	célula	
consegue	fazer	o	que	o	corpo	necessita	naquele	
momento.	
	
	
	
Frutosúria	 essencial:	 A	 deficiência	 em	
frutoquinase,	faz	com	que	a	frutose	não	consiga	
ser	fosforilizada,	assim,	começa	a	ser	armazenar	
da	em	frutose	livre,	o	GLUT5	pega	esse	excesso	
dessa	 frutose	 da	 célula	 e	 joga	 na	 corrente	
sanguínea.	 Dessa	 forma,	 pode	 sair	 na	 urina	
(frutosúria).	Outra	parte	pode	ser	transportada	
para	 fibra	 muscular,	 o	 músculo	 tem	 a	 enzima	
hexoquinase	 (mesma	 que	 fosforila	 a	 glicose),	
vai	fosforizar	a	frutose	livre	também,	gerando	a	
frutose-6-fosfato	 (intermediário	 da	 via	
glicolítica),	vem	a	via	glicolítica	e	transforma	em	
2	piruvato.	Não	é	fatal.	
	
	
	
Intolerância	hereditária	à	frutose:	deficiência	
de	Aldase	B,	isso	faz	com	que	a	frutose-1-P	ficará	
livre	 no	 corpo	 (haverá	 um	 acúmulo),	 dessa	
forma,	causando	envenenamento,	já	que	via	não	
é	 reversível.	 Pois,	 não	 há	 um	 transportador	
(GLUT),	 para	 tirar	 dentro	da	 célula.	É	 fatal,	 já	
que	 pode	 causar	 hipoglicemia	 grave,	 vômitos,	
icterícia,	hemorragia,	hepatomegalia.	
	
	
	
	
Esteatose	hepática:	o	excesso	de	consumo	de	
frutose,	 gera	 muitos	 intermediários	 da	 via	
glicolítica,	 os	 quais	 ficam	 depois	 da	 PFK-1	
(principal	 enzima	 regulatória),	 dessa	 forma,	
terá	muitos	piruvatos,	por	sua	vez	um	aumento	
considerativo	do	Acetil-CoA.	 Esse	 aumento	 faz	
com	ciclo	de	Krebs	fique	inibido,	assim,	gerando	
 
muito	ácido	graxo	a	partir	do	acetil-coa,	o	qual	
se	 transformará	 em	 TAG	 –	 triacilglicerol,	
causando	gordura	no	ficado.	Um	dos	principais	
motivos	 é	 o	 elevado	 consumo	 de	 alimentos	
industrializados.		
	
	
	
GALACTOSE	
	
A	 galactaquinase	 vai	 fosfolorizar	 a	 galactase,	
gerando	 a	 galactase-1-P.	 A	 GALT	 (reação)	 ela	
transforma	 galactase-1-P	 em	 glicose1-P,	 mas	
essa	 reação	 precisará	 de	 uma	 molécula	 de	
glicose	ligada	em	um	UDP	(difosfato	de	uridina	
glicose),	 assim	 tendo	 a	 reação,	 produzindo	
glicose-1-P	e	galactase-UDP.		
	
	
Depois	 entrará	 uma	 enzima	 fosfoglico-
quinase,	 mudando	 o	 fosfato	 de	 lugar,	 assim,	
glicose-1-P	em	glicose-6-P.		
	
Galactosemia	 não-clássica:	 deficiência	 na	
enzima	 galactaquinase,	 portanto,	 tendo	
aumento	de	galactose	no	sangue	(galactosemia)	
e	 na	 urina	 (galactosúria).	 	 Essa	 galactose	 na	
corrente	 sanguínea,	 com	 ajuda	 da	 enzima	
aldose	 redutase	 transformará	 a	 galactose	 em	
galactitol,	 o	 aumento	 dessa	 substância	 causa	
glicação	 das	 proteínas	 e	 pressão	 osmótica	
elevada,	 isso	 gera	 catarata,	 tratamento:	
remoção	 imediata	 da	 galactose	 e	 lactose	 da	
dieta.	
	
	
Galactosemia	 clássica:	 deficiência	 de	 GALT	
(galactose-1-puridil-transferase),	 terá	 um	
acúmulo	intracelular	de	galacotse-1-P,	não	tem	
um	 transportador	 para	 ser	 retirado	 do	 fígado,	
com	 isso,	 causando:	 lesão	 hepática,	 vômitos,	
diarreia,	 icterícia.	Como	a	galactose	não	 terá	o	
produto:	 glicose-6-P	 (intermediário	 da	 via	
glicolítica),	 haverá	 um	 aumento	 de	 glicose	 no	
sangue	(galactosemia)	e	na	urina	(galactosúria).	
Essa	galactose	na	corrente	sanguínea,	com	ajuda	
da	 enzima	 aldose	 redutase	 transformará	 a	
galactose	 em	 galactitol,	 o	 aumento	 dessa	
substância	 causa	 glicação	 das	 proteínas	 e	
pressão	 osmótica	 elevada,	 isso	 gera	 catarata,	
tratamento:	 remoção	 imediata	 da	 galactose	 e	
lactose	da	dieta.	
	
	
	
OBS.:	 Aldose-redutase:	 enzima	 presente	 no	
fígado,	 rins,	 na	 retina,	 no	 cristalino,	 tecido	
nervoso.

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