Avaliacao dos Resultados - Padrao de Identidade e Qualidade do Oleo de Fritura

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Victoria Porto Soares (202310429) 
Processos Industriais e Análise de Alimentos 
Laboratório Virtual - Padrão de Identidade e Qualidade do Óleo de Fritura 
Avaliação dos Resultados 
1. De acordo com os conhecimentos construídos, qual o padrão de identidade e 
qualidade do óleo de fritura? 
O óleo de fritura não possui um padrão de identidade e qualidade definido pelo 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) no Brasil. Entretanto, 
existem algumas recomendações para garantir a qualidade e segurança do produto, 
como a avaliação da acidez, índice de peróxidos, presença de substâncias polares e 
insaturadas, entre outros parâmetros físico-químicos. Além disso, a utilização 
prolongada do óleo de fritura pode levar à formação de compostos tóxicos e 
carcinogênicos, por isso é recomendável a troca frequente do óleo e o descarte 
adequado. 
2. Relacionando os resultados encontrados, o óleo analisado está dentro dos 
padrões preconizados? 
O óleo analisado está fora dos padrões preconizados. 
Índice de Acidez - O líquido dentro do erlenmeyer (com o óleo do experimento) sofreu reação e ficou 
rosa. 
Acidez em ácido oleico é de 4%. 
Para o índice de acidez, o limite máximo permitido é de 2,5%, portanto, o óleo analisado não está 
dentro do padrão, já que apresentou um valor de 4%. 
Índice de Peróxido - O líquido dentro do erlenmeyer (com o óleo do experimento) sofreu reação após 
a inclusão de amido e ficou azul; e por último, com a solução de tiossulfato de sódio, ficou 
transparente. 
60meq de peróxidos. 
O valor encontrado de 60meq de peróxidos por kg de óleo está muito acima do limite máximo 
permitido de 10meq/kg. Isso indica que o óleo pode estar oxidado, o que pode causar prejuízos à 
saúde do consumidor e comprometer a qualidade dos alimentos fritos nele preparados. 
3. Como realizamos a dissolução de uma amostra lipossolúvel? 
Para dissolver uma amostra lipossolúvel, é necessário utilizar um solvente 
adequado, que possa dissolver os lipídios presentes na amostra. Geralmente, 
solventes orgânicos, como o clorofórmio, o éter etílico e o metanol, são utilizados 
para dissolver amostras lipossolúveis. O método mais comum para a dissolução de 
uma amostra lipossolúvel é a preparação de uma solução em um solvente adequado, 
geralmente em concentração de 1 a 10 mg/mL, por agitação em banho ultrassônico 
e/ou aquecimento moderado. É importante lembrar que é necessário tomar cuidado 
com o manuseio desses solventes, que podem ser inflamáveis e tóxicos.