Buscar

unicl2807_como_vender_pela_int

Prévia do material em texto

Como vender pela 
internet
Sumário
1 Introdução 3
2 Aplicabilidade do e-commerce 4
2.1 Como utilizar o e-commerce 6
2.1.1 Segurança e divulgação de produtos 8
2.1.2 Uso das plataformas e pagamentos 10
2.2 Logística e entrega 11
2.2.1 Confiabilidade das negociações 11
2.3 Tendências e inovações 13
2.3.1 Inovações 13
2.3.2 Vendas pelo celular 15
2.3.3 Tendências inovadoras 16
Resumo do curso 18
Referências 19
Módulo 1
Como vender pela internet
1 Introdução 
Olá, estudante! Neste momento da nossa trajetória, iremos conversar sobre como o comércio 
eletrônico é importante para o crescimento da economia e das empresas – muito diferente do 
que se imagina, “um negócio na internet não é juridicamente diferente de um negócio tradi-
cional” (FELIPINI, 2017, p. 7).
O e-commerce, comércio eletrônico, “é a forma de se realizar negócios entre empresas ou 
entre empresas e consumidor usando a internet como plataforma de troca de informações, 
encomenda e realização de transações financeiras” (CAMPANO, 2009, p. 5).
Nessa modalidade de negócio, o empreendedor formata a sua loja virtual, escolhe o ramo do 
mercado em que atuará e as estratégias de marketing, dentre outros aspectos, como vitrines 
virtuais para a realização das suas transações comerciais, entrega física ou virtual do produto 
ou serviço e pagamento.
4
2 Aplicabilidade do 
e-commerce 
Para atuar dentro do e-commerce, não é necessário ser um expert em comércio on-line, 
mas sim ter um espirito empreendedor ou de liberdade para novos caminhos, sendo assim, 
o e-commerce tem essa nomenclatura por estar em uma base de funcionamento virtual, ou 
seja, na internet, que, por sua vez, opera de forma eletrônica. Assim, o e-commerce é realiza-
do mediante um dispositivo eletrônico de comunicação de dados (computador, tablets ou mo-
biles). Nessa plataforma de negócios, realizam-se transações de compra e venda ou qualquer 
troca de informações e dados, de maneira ágil e específica.
FIGURA 1 – NOVO COMÉRCIO
FONTE: Freepik (2021).
Felipini (2017) descreve que o e-commerce representa a real evolução da internet para o mun-
do moderno, pois, por meio dessa evolução, atingiu-se um alto patamar de transações co-
merciais. O autor ressalta, ainda, que essas grandes mudanças proporcionaram a segunda 
revolução da internet e, com ela, surgiu o e-commerce, focalizando aplicações e suportes de 
negócios, de forma mais rápida, acessível e personalizada.
É de extrema importância que os investimentos acompanhem e controlem o mercado, assim 
a segmentação de mercado consiste em separar os consumidores em diferentes grupos a 
fim de compreender, da melhor forma possível, seu comportamento, comunicando adequa-
damente os valores institucionais para ofertar produtos e serviços. Define, portanto, o posi-
cionamento de uma empresa em relação às suas estratégias, inclusive de vendas, dessa for-
ma, manter um bom investimento é a solução mais prática para que as ações tragam sucesso 
e controle aos negócios. 
5
Quando se realiza uma análise de um projeto de investimento, é preciso entender por que ele 
pode fracassar. É necessário conhecer primeiramente os possíveis resultados desse investi-
mento, o que pode ser realizado por meio de métodos adequados que demonstram a capaci-
dade do investimento em gerar lucro de acordo com o período estimado ou não. A fim de rea-
lizar uma análise de investimento, é necessário examinar o reflexo de várias fontes de risco 
sobre o valor presente líquido (VPL) do projeto. 
De acordo com Correa (2019), o processo de decisão relacionado à implantação de projetos de 
investimentos de capital, por exemplo, não é tão simples e exige o cumprimento de algumas 
etapas, como:
a. identificar uma oportunidade de negócio;
b. desenvolver um projeto de investimento com base técnica que apresente
c. os principais pontos;
d. verificar o projeto por meio do uso de procedimento específico de análise de proje-
tos de investimentos de capital.
Empreendedorismo não é um termo novo no mundo, segundo Correa (2019), o conceito é mui-
to trabalhado no Brasil, principalmente desde a década de 1990. Isso acontece porque as em-
presas possuem, em seus anos iniciais, altos índices de mortalidade, além do fato de que, 
cada vez mais, micro e pequenos empreendedores vêm buscando seu espaço no mercado, 
necessitando, para isso, conhecer e aprender mais sobre como ser um empreendedor.
Dessa forma, podemos perceber como o empreendedorismo é o ato de, seja por uma neces-
sidade ou uma oportunidade, decidir interferir de forma criativa num mercado específico, 
transformando o ambiente e trazendo soluções. O objetivo, ao final, é buscar uma rentabilida-
de por meio de um novo produto, serviço ou inovação que o negócio oferece, em detrimento 
dos riscos calculados que ele corre e da própria chance de falir (CORREA, 2019).
Assim, entendemos o empreendedor como alguém insatisfeito com a situação atual de um ou 
de alguns mercados econômicos, financeiros e sociais, e que resolve atuar nesses mercados 
modificando-os. As metodologias, dinâmicas e ferramentas organizacionais, tais como os 
modelos e planos de negócios, precisam estar mais voltadas para esta adaptabilidade e velo-
cidade apresentada por esses novos modelos de negócios, necessitando, assim, de uma agi-
lidade diferenciada para enfrentar os desafios trazidos para estes novos empreendimentos.
Para as marcas, é preciso se manter presente onde os consumidores estão, sendo, então, ne-
cessário criar essa presença digital e manter a proximidade com seus consumidores, ao mes-
mo tempo em que utiliza das próprias ferramentas digitais para atrair cada vez mais clientes e 
cativá-los cada vez mais até o ponto de, muitas vezes, transformá-los em fãs.
6
Atenção!
O e-commerce é um instrumento desenvolvido a partir da internet, facilitan-
do e agilizando a grande procura dos consumidores por produtos e serviços. 
Por essa razão, cada vez mais as empresas do mundo inteiro estão investin-
do nesse segmento, a fim de oferecer soluções mais econômicas e eficazes, 
atingindo um número maior de pessoas. Tal modalidade de negócio está se 
tornando especialmente relevante, visto que permite a transmissão de in-
formações e de características dos produtos a partir de um simples clique e 
sem limites de distâncias.
As empresas que buscam se diferenciar, apostar em inovação, disrupção e centralidade do 
cliente, assim como proximidade com ele e compreensão de suas demandas e anseios, po-
dem tender a se destacar na escolha dos consumidores frente a um já saturado mercado, 
onde todos os concorrentes ofertam sempre o mesmo produto ou serviço, despertando, as-
sim, sua curiosidade e atraindo este consumidor para um teste gratuito nos seus serviços.
Percebemos que as empresas tiveram que, obrigatoriamente, adequar-se às novas estrutu-
ras sociais, econômicas e culturais que a internet e os novos modelos de consumidores trou-
xeram para a comunidade global. É de se destacar que o papel das empresas, então, passa a 
ser o de questionar os modelos de negócios vigentes até amadurecê-los ao ponto de trans-
formar, por meio do desenvolvimento do mercado, a estrutura social vigente de cada setor em 
que estas novas empresas resolvem atender.
Assim, percebemos como as empresas atuam modificando as próprias bases em que o em-
preendedorismo se dá, na medida em que repensa produtos e serviços, mas também repen-
sa estruturas organizacionais, modelos de negócios e até mesmo setores com sua forma de 
atuar pautada na inovação.
2.1 Como utilizar o e-commerce 
Ao passar dos anos, a população vem evoluindo a maneira de pensar e desenvolver a econo-
mia global, e muitas novidades surgem para adicionar valor à vida diária. O comércio eletrôni-
co funciona como uma grande instalação de lojas das mais diversas áreas de atividade. Cada 
marca tem seu tipo de loja eletrônica e busca captar o interesse dos clientes, para que os 
produtos e/ou serviços atinjam o objetivo da empresa. Esse comércio assemelha-se às lojas 
físicas,já que há produtos eletrônicos, vestuário, comida etc.
7
Dentro desta concepção, é importante destacar que a análise SWOT – Strengths (Forças), 
Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) – fortalece o 
equilíbrio para aumento da lucratividade, pois analisar as fraquezas e forças destacam e au-
mentam as vendas. Esta é uma metodologia de análise baseada na investigação dos pontos 
fortes e fracos da organização e de ameaças e oportunidades do ambiente. Por isso, também 
pode ser dividida em fatores internos e externos.
O desejo é um sentimento que consumidor tem e que motiva este equilíbrio dentro das ativida-
des do e-commerce. Um exemplo é a Amazon, primeira loja virtual de livros, que é atualmente 
uma das maiores lojas diversificadas da internet. Nesse tipo de loja, o comprador identifica o 
produto que deseja, verifica suas características e realiza a compra sem ir a um local físico. 
Essa é uma das grandes diferenças entre as lojas físicas e as virtuais.
O e-commerce é uma oportunidade real de gerar renda direta por meio de um website sem a 
necessidade de uma estrutura física para as relações entre cliente e vendedor, vitrine e ob-
servador, dinheiro em espécie e caixa registradora.
O termo e-commerce (comércio eletrônico) refere-se às compras on-line direcionadas para 
o varejo. Como vivemos hoje em uma sociedade digital, todos os anos aumentam as vendas 
no varejo em lojas on-line, que, em muitos casos, estão substituindo as lojas tradicionais. Já 
o mobile commerce ou m-commerce está relacionado ao comércio por dispositivos móveis, 
sendo uma oportunidade para conquistar clientes que estão conectados por smartphones – 
mais especificamente por meio dos aplicativos das lojas.
Ademais, é possível comparar ofertas, fornecedores e vantagens dos produtos e serviços 
com incrível agilidade. Há, ainda, grande oferta de bens e serviços on-line que podem ser ne-
gociados no mundo real, tornando a vida mais controlável na palma da mão. O mundo real se 
torna digital ou o digital se realiza, visto que é possível realizar quase todas as ações do dia a 
dia mediante plataformas digitais; da mesma forma, quase tudo o que se imagina no mundo 
digital pode se tornar realidade. 
No processo de planejamento também deve-se identificar a noção mais exata possível do pro-
jeto, apontar o diferencial da plataforma de compras em relação ao concorrente, relacionar o 
público-alvo e tendências do mercado, entre outros elementos que devem ser identificados 
antes de iniciar o desenvolvimento propriamente dito do e-commerce.
Atualmente, existem inúmeras plataformas que tornam fácil a montagem de um e-commer-
ce, possibilitando projetos pequenos e profissionais, mesmo com noções básicas de internet 
colocarem no ar suas lojas virtuais. Para projetos de médio e grande porte, o ideal, após o pla-
nejamento, é elaborar o desenvolvimento de e-commerce, para que seja possível uma perso-
nalização total do layout e que ofereça uma melhor experiência para os usuários.
O profissional de design digital, responsável pelo desenvolvimento de e-commerce, deve ter 
atenção ao contratar profissionais especialistas em programação, que deverão inserir dispo-
sitivos antifraudes para promover a segurança dos usuários e do proprietário da loja.
8
No comércio digital, uma transação pode ocorrer em minutos ou, até mesmo, em segundos. 
Também é possível a entrega rápida, especialmente no caso de produtos digitais, a participa-
ção em leilões virtuais e a facilidade em compartilhar informações.
FIGURA 2 – INOVAÇÃO DIGITAL
FONTE: Freepik (2021).
Impulsionadas pelos benefícios absorvidos pelos consumidores, na outra ponta dessa rela-
ção as empresas foram contempladas e perceberam grandes benefícios. Do ponto de vista 
financeiro, houve redução de custos operacionais, melhoria considerável da imagem e da fi-
delidade (com o aumento da satisfação dos clientes), além da melhoria na gestão das informa-
ções de mercados internos e externos, com dados mais precisos e eficientes. Esses aspec-
tos proporcionaram uma potencial ampliação das vendas e dos modelos de negócios, devido 
ao aumento das receitas e à redução do “dinheiro parado”. Assim, é possível trabalhar com o 
estoque do fornecedor e repassá-lo, diretamente, ao cliente.
2.1.1 Segurança e divulgação de produtos
Em um ambiente de e-commerce, temos à disposição uma série de ferramentas tecnológicas 
para suportar a infraestrutura lógica do ambiente virtual. Porém, não utilizamos, apenas, uma 
única plataforma para manter toda a logística de controle do negócio, ou seja, a plataforma 
precisa ter o amparo de outras ferramentas que, trabalhando de forma integrada auxiliarão a 
gestão da empresa e a geração de informações para as tomadas de decisão.
A integração no meio informatizado pode ser traduzida, de forma simplista, como o ato de 
usar diversas ferramentas trabalhando em conjunto, uma conectada à outra, trocando infor-
mações, a fim de atingir objetivos de produtividade para o negócio.
9
Importante
Um bom exemplo é quando trabalhamos com um editor de textos e precisa-
mos inserir uma tabela de cálculo: para tanto, fazemos uso de uma planilha 
eletrônica, simultaneamente, proporcionando mais agilidade e produtivida-
de ao trabalho.
Outro ponto importante na adoção dessas integrações diz respeito ao nível de assertividade 
nas tomadas de decisão que os gestores adquirem, ou seja, os apontamentos feitos por meio 
de ferramentas integradas são mais confiáveis e mitigam o risco de erros, bem como possí-
veis retrabalhos.
Correa (2019) complementa essa ideia, afirmando que as principais características do e-com-
merce incluem:
• conveniência – possibilidade de ter o máximo de informações e realizar compras di-
versas sem sair de casa;
• variedade de produtos – possibilidade, quase infinita, de escolha;
• preço – segundo o autor, os preços dos produtos na internet chegam a ser de 9% a 16% 
mais baixos;
• segurança.
Para divulgação de produtos hoje, as empresas que têm um marketing realmente efetivo são 
aquelas que se deram conta de que os targets de suas estratégias estão exigindo um trata-
mento muito mais personalizado, ao mesmo tempo que só abrirão mão de parte do seu tempo 
caso se deparem com ações que lhes sejam realmente interessantes, e não mais por meras 
promoções que ofereçam preços mais competitivos e/ou outra vantagem secundária.
Na divulgação de novos produtos, além da atenção ao Código de Defesa do Consumidor, é pre-
ciso cuidado na elaboração do material. É importante definir a mensagem a ser comunicada 
aos clientes, exaltando benefícios, detalhando sua utilização e as vantagens relacionadas à 
saúde e a uma alimentação saudável.
Ao definir o canal de divulgação junto ao mercado-alvo, é necessário estudar os potencias 
consumidores, com o propósito de definir a melhor plataforma de lançamento, encontrando 
um ponto estratégico para que a mercadoria chame a atenção do consumidor, e assim o pro-
jeto terá mais sucesso e efetiva participação de todos.
Após criação do novo produto, a empresa deve se preocupar com a sua divulgação. A promo-
ção de novos itens é fundamental, pois se a nova mercadoria não for entregue aos varejistas, 
independentemente da comunicação que tiver com os consumidores, não será convertida 
em vendas.
10
A comunicação direta para atacadistas e varejistas, a fim de que estes comprem seus novos 
itens, com preços promocionais de lançamento, eventos especiais e venda pessoal, podem 
ser ótimas estratégias. Antes, porém, é necessário definir o que será divulgado, ou seja, o 
novo item; qual o objetivo da comunicação; e o público-alvo Assim, será possível criar uma 
estratégia ou promoção.
Independentemente do meio escolhido pela organização, nesse primeiro momento a mensa-
gem a ser transmitida aos consumidores deve ser curta para facilitar o entendimento, co-
loquial, utilizando palavras simples, informando as qualidades do item e aquilo que o torna 
diferente dos demais. Deve aindapassar emoções e não ser redundante na descrição ou fala. 
Além disso, deve usar imagens que reforcem a descrição.
2.1.2 Uso das plataformas e pagamentos 
O mercado atual dispõe de diversas ferramentas que podem ser integradas a uma plataforma 
de e-commerce, tais como:
• sistemas de gestão Enterprise Resource Planning (ERP): podem ajudar a integrar o 
sistema de e-commerce com outros sistemas de gestão, como o financeiro, o de es-
toque, o de compras etc.;
• sistemas de relacionamento com consumidor: ajudam na administração do relacio-
namento com os clientes, gerando maior velocidade nas informações para o consu-
midor, e auxiliam o planejamento de estratégias de como atingir as expectativas do 
mercado;
• marketplace: contribui em negócios multivendas, ou seja, faz a integração de duas 
plataformas ou mais, visando entregar ao consumidor mais opções de compras.
Quando tratamos de pagamento dentro do e-commerce, podemos contar com as mais dife-
rentes formas, pois a maioria das plataformas são construídas para permitir integrações com 
outras plataformas relacionadas com gestão de pagamentos, mais conhecidas como plata-
formas de billing.
11
FIGURA 3 – ACESSO AOS PAGAMENTOS
FONTE: Freepik (2021).
De acordo com Correia (2019), os modelos mais comuns de pagamento, empregados em 
e-commerce, são:
• intermediadores: são empresas voltadas para a integração com ferramentas finan-
ceiras, interligando bancos e outras instituições. Exemplos atuais: PagSeguro, PayPal 
e Moip;
• cartões de crédito ou débito: operações utilizando cartões diretamente no site do 
e-commerce, as quais farão o link com a instituição financeira, para o processamento 
do pagamento;
• boleto bancário: o cliente pode gerar seu próprio boleto e pagar via site ou direta-
mente em pontos físicos que recebam tais pagamentos;
• débito on-line: é similar ao boleto bancário, só que a transferência do pagamento é 
feita no mesmo instante da compra, por meio de sistemas específicos que processam 
as operações de pagamento e recebimento.
2.2 Logística e entrega 
O e-commerce está sempre exposto a uma série de vulnerabilidades, justamente por estar 
hospedado em um local que permite o acesso de qualquer público. Isso traz sérios riscos para 
o negócio, caso não haja ferramentas específicas para a segurança da informação, com o cui-
dado e a proteção desse ambiente.
12
2.2.1 Confiabilidade das negociações 
De acordo com a empresa E-commerce Brasil (REDES..., 2019), estima-se que, em 2019, o 
e-commerce movimentará algo em torno de R$ 79,9 bilhões, representando um crescimento 
de 16% com relação a 2018. Diferentemente das lojas tradicionais (físicas), em que o cliente re-
tira presencialmente os produtos diretamente no ponto de venda, os consumidores usuários 
do e-commerce recebem suas compras por. Acesse o site E-commerce Brasil para entender 
mais profundamente algumas ferramentas que podem auxiliar a segurança de um e-commer-
ce (SAMUEL, 2013).
FIGURA 4 – DIVERSIDADE DE PRODUTOS
FONTE: Freepik (2021).
Dessa forma, a loja virtual necessita, como já estudamos, de uma infraestrutura que garanta 
a entrega do produto comprado, de forma rápida e segura.
Um bom exemplo diz respeito ao e-commerce para a venda de produtos de moda, que já são 
bastante difundidos no Brasil. De acordo com Lunardi (2018), foi registrado no ano de 2018 um 
volume financeiro de R$ 73,4 bilhões em compras de produtos novos, ligados a artesanatos, 
sendo 50,6% desses consumidores representados pelo público feminino.
Uma vez feita a compra do produto, naturalmente, é gerada uma expectativa quanto ao seu 
recebimento. Nesse ponto, é necessário, então, garantir o sucesso da entrega. Atualmente, 
há diversas ferramentas e formas de agilizar a logística de entrega de mercadorias no e-com-
merce, como:
• same day delivery: solução utilizada pela pioneira Amazon, empresa mundial focada 
no mercado de e-commerce, a qual propõe que compras até determinado horário ga-
rantam a realização da entrega no mesmo dia. Caso não seja possível, o produto será 
entregue no dia seguinte;
• click and collect: esse modelo representa uma forma “híbrida” de entrega, ou seja, o 
cliente pode comprar o produto no e-commerce, porém, optar por retirar seu produto 
em alguma loja física da rede da empresa fornecedora.
13
A eficiência da logística de entrega no e-commerce tem um fator fundamental e essencial na 
geração de novas compras para clientes satisfeitos. Deve-se, então, definir com muito cui-
dado que tipo de logística será empregada e quais ferramentas têm maior aderência para tal 
logística.
2.3 Tendências e inovações 
Um marketplace é uma forma de arranjo comercial muito similar ao que o próprio nome indi-
ca. Marketplaces são ambientes virtuais nos quais pequenas e muitas lojas podem expor seus 
produtos e negociá-los (SAMUEL, 2013). O eBay e o Mercado Livre (versão brasileira) podem 
ser considerados marketplaces.
FIGURA 5 – MARKETING DIGITAL
FONTE: Freepik (2021).
Apesar da similaridade entre o marketplace e o e-commerce tradicional, existem peculiarida-
des em cada modalidade, conforme os objetivos principais da maioria das empresas, no for-
mato de negócio e no lucro sobre o investimento (SAMUEL, 2013).
No processo de compra e venda on-line, em um e-commerce tradicional, as lojas são respon-
sáveis desde o marketing, captação do interesse do consumidor quanto aos produtos, até a 
negociação, pagamento, logística de entrega do produto e o pós-venda, que serve para fide-
lizar o cliente. No marketplace, o funcionamento é diferente, pois há plataformas que reúnem 
várias lojas com produtos diversos, ampliando o mix de produtos e serviços. Por exemplo, um 
e-commerce com loja própria requer tratamento individual do investimento e da operação lo-
gística, o que, em um marketplace, é tratado de forma conjunta, reduzindo-se o investimento 
e terceirizando-se o processo logístico.
14
2.3.1 Inovações 
Para iniciarmos este assunto, é importante entendermos o conceito e os objetivos de uma 
plataforma de e-commerce. Quando falamos em plataforma, estamos nos referindo a um sis-
tema com diversas ferramentas, que gerenciará uma loja virtual por meio do uso da internet.
FIGURA 6 – INOVAÇÃO
FONTE: Freepik (2021).
Nota
Na plataforma, será possível incluir produtos, preços, formas de pagamento, 
imagens, logística de compra e de entrega do produto ou serviço, entre di-
versas outras funcionalidades que auxiliarão na gestão do negócio. Assim, o 
gestor poderá contar com ferramentas que irão gerar relatórios consultivos 
para controlar o negócio, bem como tomar decisões estratégicas, tanto so-
bre questões comerciais quanto financeiras.
Atualmente, existem diversas ferramentas e aplicações para a criação e o gerenciamento de 
um e-commerce, contudo, é necessário analisar qual tem a melhor aderência ao negócio, a 
fim de que se possa extrair dela o melhor custo-benefício. Onde o composto de marketing de 
varejo, além dos 4 Ps tradicionais (preço, praça, produto e promoção), adicionam-se pessoas 
(people) e apresentação (presentation).
Assim, podemos destacar que outro ponto essencial que respalda a importância dos concei-
tos de expectativa de mercado remete à definição dos 4 Ps do marketing, que também cabem 
como ferramenta estratégica, auxiliando no planejamento do e-commerce e, consequente-
mente, na escolha da melhor plataforma a ser adotada. 
15
O conceito dos 4 Ps de marketing é um aliado para todo gestor que busca estar em sintonia 
com as expectativas traçadas para o sucesso de seu negócio, pois é alicerçado em quatro pi-
lares básicos que impactam diretamente o negócio. 
Conforme citado anteriormente, há pontos que precisam ser observados na escolha de qual-
quer ferramenta ou aplicação. No atual momento em que vivemos, podemos dizer que um dos 
exemplos mais fortes de ferramenta diz respeito às redes sociais, nas quais observamos um 
vasto público que utiliza tais redes para transações comerciais.
Para se discutir o marketplace, é necessárioconsiderar que as interações entre as pessoas 
se tornaram mais fáceis no âmbito da informação, da cultura ou no acesso às mercadorias de 
diferentes lugares do mundo. Esses aspectos sofreram transformações significativas com a 
revolução digital do fim das últimas décadas.
2.3.2 Vendas pelo celular
O mobile e-commerce não é mais apenas uma possibilidade, pois já é a maior tendência do 
mercado virtual. O uso dos smartphones no e-commerce já representa 41% das vendas on-line 
brasileiras, visto que, em 2018, cresceu 48% “em relação ao ano anterior e indica ascensão 
global das compras em aplicativos” (SAMUEL, 2013, p. 3).
Assim, as quatro principais formas de experiência do consumidor estão representadas em: 
experiência de consumo, experiência social, experiência de qualidade e experiência de troca.
FIGURA 7 – MERCADO VIRTUAL
FONTE: Freepik (2021).
O crescimento das plataformas móveis está sendo alavancado pelas melhorias da internet, vis-
to que é possível operar a partir de um smartphone, resultando, diretamente, na expansão do 
e-commerce. No Brasil, no entanto, a cobertura da internet ainda é uma das piores do mundo. 
As campanhas em redes sociais compilam o conjunto de ações que pode, de acordo com a es-
trutura da empresa, ser desenvolvido internamente ou de forma terceirizada, criado por uma 
agência digital.
16
Samuel (2013) explica que as redes sociais são uma oportunidade bastante interessante para 
as empresas anunciantes, porque, além de terem custos mais baixos que as mídias ditas con-
vencionais, como televisão, mídia externa, jornal etc., a partir das redes sociais, é possível seg-
mentar de forma muito mais precisa os públicos-alvo e buscar formas de se chegar até eles.
As plataformas digitais para o desenvolvimento de campanha em redes sociais estão cada 
vez mais profissionalizadas. O Facebook, por exemplo, tem uma área bastante completa, es-
pecialmente desenvolvida para o uso de empresas que estejam promovendo peças ou cam-
panhas. Nessa plataforma do Facebook, já é possível agendar pelas isoladas e campanhas 
inteiras, tanto no próprio Facebook quanto no Instagram, que são empresas do mesmo grupo. 
O valor de uma oferta para o consumidor é a diferença entre os custos necessários para ter 
acesso aos benefícios ofertados. Nessa relação, destaca-se que nem todos os atributos do 
produto são benefícios e nem todos os custos implicam inversões financeiras.
Além disso, o Gerenciador de Anúncios do Facebook permite uma série de funcionalidades, 
como Teste A/B, criação de públicos diferenciados para cada anúncio do conjunto, agenda-
mento de anúncios e monitoramento de todo o resultado da campanha, no momento em que ela 
está sendo veiculada. São muitos os ganhos, mas talvez o principal seja a possibilidade de ajus-
tes na campanha, quando se deseja e de acordo com o sucesso ou não da estratégia proposta.
2.3.3 Tendências inovadoras 
O negócio eletrônico virtual vem crescendo, rapidamente, em todo o mundo. Com o crescente 
número de ferramentas de segurança, de pagamentos e de dispositivos móveis, o e-commer-
ce tem um crescimento positivo. Nesse sentido, é possível questionar: daqui a 10 ou 20 anos, 
como será o mercado para o e-commerce?
É possível afirmar que o consumidor brasileiro tem características específicas conforme 
cada região. Assim, o gestor do e-commerce precisa interpretar essas características, com o 
intuito de planejar ações que possam atingir o público-alvo quanto ao valor que ele espera de 
fato. Ter a sensibilidade de entender as reações do mercado e buscar um espaço em relação 
à concorrência, considerando pontos fortes e oportunidades, remetem à importância de um 
bom planejamento estratégico.
A ferramenta utilizada pelo parceiro deve ser de fácil acesso. Em outras palavras, caso haja 
algum problema com o parceiro contratado ou um rompimento de contrato, por exemplo, o 
e-commerce pode, facilmente, contratar um novo parceiro que domine tal tecnologia de ma-
neira ágil, evitando-se, assim, perda de tempo e riscos para o negócio.
Nesse contexto, o contrato com a empresa de tecnologia pode conter cláusulas para a res-
cisão de contratos, exigindo multas agressivas. Sugere-se a elaboração de contratos mais 
flexíveis, para afastar multas desnecessárias. Por fim, a empresa sempre deve buscar um 
parceiro que pratique valores reais de mercado e deve visar à redução máxima dos custos 
do contrato, para que não haja tanto impacto nos custos das operações do e-commerce. Um 
17
custo baixo pode comprometer a qualidade do serviço ou, até mesmo, a saúde financeira do 
parceiro. Esse é um ponto estratégico para o e-commerce e que deve ser considerado. Todas 
as empresas comerciais esperam receber certa lucratividade pelos serviços prestados. Não 
ter essa recompensa pode gerar certos transtornos, como a baixa qualidade no atendimento.
Nesse contexto, é fundamental salientar uma velha regra, comumente utilizada no meio dos 
negócios: “vende bem quem compra bem”. Comprar bem, no entanto, nem sempre significa 
comprar barato, pois, conforme arma outro ditado popular, “o barato, às vezes, sai caro”. Por-
tanto, no e-commerce, é muito importante entender esse processo de automação no planeja-
mento estratégico.
Não há como viver e sobreviver no mundo dinâmico do comércio eletrônico sem utilizar a 
Tecnologia da Informação (TI). Esse é um paradigma criado e vivido pela sociedade moderna 
como custo de seu desenvolvimento. Há muitas ferramentas disponíveis e ainda não é possí-
vel armar que outras surgirão para apoiar ou mudar a rota que está sendo seguida. O fato é que 
há um mundo novo, com tendências que mostram poucas certezas, dentre elas uma já está 
muito clara: o acesso à informação é muito ágil, algo impensável há alguns anos.
Em qualquer segmento, a TI é uma aliada, mostrando tendências e norteando um futuro ainda 
em fase de desenho. Isso justifica o fato de essa área ser, atualmente, o departamento estra-
tégico das grandes empresas e, em muitos casos, totalmente responsável pelo desenvolvi-
mento das organizações. 
Quando um e-commerce consegue entender o desejo de seus clientes, mediante o estudo da 
percepção deles acerca dos produtos ofertados, realmente, é possível gerar mais vendas, o 
que é uma consequência direta do aumento do que o mercado-alvo entende como valor. Ade-
mais, a TI é fundamental para um negócio. Essas tecnologias podem ser aliadas, contribuindo 
para o sucesso do negócio, desde que haja um bom planejamento estratégico preliminar.
O valor é um pilar central e que não pode ser desconsiderado. É imprescindível gerar valor no 
que é ofertado, e isso só é possível quando se conhece o cliente que não ignora as ofertas 
feitas para ele. Em um ambiente como o e-commerce, até mesmo a navegação do cliente no 
site pode ser utilizada como evidência de seus interesses, mediante o rastreamento de seus 
cliques naquilo que é considerado de valor.
As tecnologias, amplamente aplicadas no e-commerce, são fundamentais para a tomada de 
decisão quanto à performance do negócio. Tais tecnologias ajudam a traçar os caminhos e a 
entender o momento que a empresa vive e, com isso, definir onde ela pode chegar.
18
Resumo do curso
Neste curso, você aprendeu que aplicar conceitos de planejamento estratégico é fundamen-
tal na criação de qualquer tipo de negócio. Em um e-commerce não é diferente – aliás, talvez 
seja um pouco mais complexo, pois é necessário pensar em situações mais peculiares, uma 
vez que não será possível falar ou ver o consumidor que estará comprando na loja.
Apenas ter infraestrutura não é suficiente para conduzir o negócio. Há pontos de atenção que 
precisam ser considerados no momento do planejamento e que dizem respeito às leis que 
amparam o negócio virtual. Tudo deve partir dessas premissas, para que não haja ações de-
salinhadas com a legislação em vigor. Isso inclui, também, uma boa escolha da plataforma do 
e-commerce, o qual, como já indicado, deve estar alinhado com a estratégia do negócio.
As estruturasde um e-commerce permitem consolidá-lo como um negócio lucrativo, que não 
exige grandes investimentos para a operacionalização. Quando se opta pela disponibilização 
de produtos no comércio eletrônico, pode-se desenvolver uma loja própria, adquirir platafor-
mas prontas ou fazer a alocação em ambientes compartilhados.
19
Referências 
CAMPANO, J. Introdução ao E-commerce e Questões de Usabilidade. [S. l.]: JM Digital, 2009.
COMÉRCIO eletrônico deve crescer 16% no país em 2019, prevê ABComm. E-commerce Brasil, 
18 jan. 2019. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comercio-eletro-
nico-deve-crescer-16-no-pais-em-2019-preve-abcomm/. Acesso em: 5 ago. 2021.
CORREA, J. B. E-commerce: principais características que influenciam no processo de de-
cisão de compra via internet. 2002. 90 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) 
– Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002. Disponível em: https://reposito-
rio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/83703/226985.pdf? sequence=1&isAllowed=y. 
Acesso em: 5 ago. 2021.
FELIPINI, D. Empreendedorismo na Internet: como agarrar essa oportunidade de negócios. 
São Paulo: Lebooks, 2017.
LUNARDI, G. 12 dados que comprovam o crescimento do e-commerce no Brasil. E-commerce 
Brasil, 12 jun. 2018. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/12-dados-
-que-comprovam-o-crescimento-do-e-commerce-no-brasil/. Acesso em: 5 ago. 2021.
REDES sociais foram responsáveis por 21% das vendas em 2018, revela pesquisa. E-Commerce 
Brasil, 18 fev. 2019. Disponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/redes-so-
ciais-foramresponsaveis-21-vendas-2018-revela-pesquisa/. Acesso em: 5 ago. 2021.
SAMUEL, H. Invasão de websites e o impacto em SEO. E-commerce Brasil, 15 maio 2013. Dis-
ponível em: https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/invasao-de-websites-e-o-impac-
to-em-seo/. Acesso em: 5 ago. 2021.
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comercio-eletronico-deve-crescer-16-no-pais-em-2019-preve-abcomm/
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comercio-eletronico-deve-crescer-16-no-pais-em-2019-preve-abcomm/
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/83703/226985.pdf? sequence=1&isAllowed=y
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/83703/226985.pdf? sequence=1&isAllowed=y
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/12-dados-que-comprovam-o-crescimento-do-e-commerce-no-brasil/
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/12-dados-que-comprovam-o-crescimento-do-e-commerce-no-brasil/
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/redes-sociais-foramresponsaveis-21-vendas-2018-revela-pesquisa/
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/redes-sociais-foramresponsaveis-21-vendas-2018-revela-pesquisa/
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/invasao-de-websites-e-o-impacto-em-seo/
https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/invasao-de-websites-e-o-impacto-em-seo/

Continue navegando