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Classificação das Disfonias

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Classificação
das 
Disfonias
@projetofonoo@projetofonoo
@projetofonoo@projetofonoo
DISFONIA COM SINTOMA
*Rouquidão ou rugosidade não é sinônimo de
disfonia exclusivamente;
- "diferentes tipos de disfonias são caracterizados
por diferentes padrões acústicos, diversas
localizações anatômicas e etiologias variadas"
(PINHO, 1998).
- Isso quer dizer que a disfonia pode ocorrer em
qualquer umas das três divisões: respiratório,
fonatório e articulatório;
- pode ser psicológico, só funcional, entre outras
alterações vocais;
- não necessariamente a voz precisa estar doente
para ser disfônica, na verdade, quando uma
característica vocal está em destaque em situações
diferentes na sociedade, significa que aquele ajuste
de voz está inadequado; isso depende do contexto de
vivência do paciente
- Ora como secundário (doença de base que
compromete a voz, como donça de Parkinson)
- Ora como sintoma principal (problema da laringe ou
função da laringe)
CLASSIFICAÇÃO POR 5 VERTENTES:
1. tempo de sintoma:
- agudas e crônicas = limite de 15 dias
- disfonias por laringite, gripes e resfriados
(geral/disfonia aguda)
-tempo > 15 dias = desequilíbrio funcional ou disfonia
em grau discreto
- avaliação clínica
2. dicotomia orgânica e funcional
- mais comumente usada;
- Frankel, 1877 - termo mogifonia para rouquidão
sem lesão;
- 1906, Mogifonia para Fonoastenia (mudança de
termo);
- Immofer, 1913 - fonoastenia somente para
profissional da voz e propôs fadiga vocal.
3. achado da avaliação clínica (Fawcus, 1992)
- anormalidades estruturais: lesões por uso
inadequado (nódulos, úlceras...) ou por traumas
(granulomas, tumores...);
- distúrbios de movimento: estruturas normais e
movimento alterado, disartrofonias (lesão cerebelar,
extrapiramidal, NMI e lesões corticais/periféricas)
- ausência de impedimentos orgânicos ou funcionais:
sem lesão ou alteração movimento (disfonias
psicogênicas). Avaliação detalhada e minuciosa para
descartar problema neurológico.
4. cinesiologia laríngea
- cinesiologia: estudo dos movimentos;
- hipocinesia e hipercinesia vocal;
- ex: paralisia de PPVV (pouco fechamento e
constrição AP e de vestíbulo)
*acionamento de CAP (abre) é caracterizado por
hipercinesia > hipercontratilidade muscular com
alteração funcional;
5. etiologia das desordens vocais
- sistema de Luchsinger & Arnold (1965)
- sistema de Aronson (1980)
- sistema de Brandi (1990)***
- sistema de Greene & Mathieson (1989)
- sistema de Garcia-Tapia & Coberta (1996)
- sistema de Pinho (1998)***
- sistema de Behlau & Pontes (1990 e 1995)***
*3 em destaque, mais usados no Brasil e no mundo;
@projetofonoo@projetofonoo
SISTEMA DE BRANDI (1990)***
- pioneira no estudo da voz;
- classificação simples e abrangente
- baseada na etiologia
- a disfonia tem fatores predisponentes,
desencadeantes e agravantes de disfonia;
1. COMPORTAMENTAIS: desvio de padrão vocal, conduta
vocal, hiperfuncional ou hipofuncional;
2. ESTRUTURAIS: anomalias congênitas, doença ou lesão
e alterações estruturais por fatores orgânicos
(endócrinos ou neurovegetativo)
*minimalista, simples e abrangente.
SITEMA DE PINHO (1998)***
3 formas:
- DF: distúrbio vocal sem lesão significativa
- DO secundárias: decorrentes de uso indevido da voz
com lesão;
- DO primárias: lesão aparece independente do uso da
voz;
*adote o modelo de classificação que lhe for melhor.
SISTEMA DE BEHLAU E PONTES (1990 E 1995)***
primárias > uso incorreto da voz; por
desconhecimento dos mecanismos da voz e
consiência vocal;
secundárias > inadaptações vocais (anatômicas e
funcionais); é onde esse sistema discorda do
sistema anterior;
por alterações psicogênicas > anatomia e função
está normal, mas depende da relação do uso da
voz num contexto de vida);
*mais usado
- Disfonias Funcionais
↪ desordem do mecanismo vocal;
↪ chamado de disfonia comportamental pura;
- Disfonias Organofuncionais:
↪ base funcional com lesão secundária
(temporalidade, ou seja, aparece lesão depois com
uso inadequado da voz; lesão provocada ou
adquirida);
↪ etapa posterior da DF;
- Disfonias Orgânicas
↪ independente do uso da voz;
↪ diversidade etiológica (endocrinológica, câncer de
cabeça e pescoço, psiquiátrico, entre outros);

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