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Fibras Fibras Fibras de vidro Vidro Tetraedros de SiO2 Lig. Covalente Material isotrópico Na presença de Na2O, lig. Iônica Não se junta à rede do vidro Teor limitado Fibras de vidro Base sílica + óxidos E = isolante ē, bons σ e E C = resistente à corrosão AR, R ou S = alto teor de SiO2, suporta ↑T Fibras de vidro Fibras de vidro (p%) E C AR SiO2 55,2 65 65 Al2O3 8 4 25 CaO 18,7 14 - MgO 4,6 3 10 Na2O 0,3 8,5 0,3 K2O 0,2 - - B2O3 7,3 5 - Pelotização Vidro fusão Pelotização Refusão Fiação Fusão direta É o processo + usual Forno de fusão Fibras fiadas diretamente do forno de fusão Fusão direta Fusão (TF depende da composição) em forno ē, cadinho de Pt. Cada saída tem ~200 furos, vidro flui por g Fibras são bobinadas Temperaturas do vidro Fibras de vidro São danificadas pela formação de defeitos superficiais Revestimento plástico Tratamentos superficiais Revestimento plástico para permitir a compatibilização da fibra com as diferentes matrizes orgânicas Composição da massa: ligante (emulsões de poliacetato vinílico, resinas de poliéster ou epóxi) que permite manter os filamentos unidos, evitando-se movimento relativo e abrasão Compatibilizante à base de compostos orgânicos de silício com o objetivo de facilitar a adesão fibra-matriz Lubrificante Agentes de impregnação FV Para tecelagem Recobertas com lubrificante, que pode ser removido por queima. Compatibilizantes / ligantes Promovem adesão química entre matriz e fibras Organossilanos Organosilanos R-(CH2)-Si-(X)3 R – grupos orgânicos Cadeia de C Amina, epóxi, metacrilato, estireno X – grupos inorgânicos Hidrolisam na presença de água para formar silanol (Si- OH) Fibras de vidro Umidade reduz a resistência da fibra Suscetível à fadiga estática OBS: GRP = plásticos reforçados com fibra banheiros, dutos, painéis de janelas, tubos... Perigos Inflamação Quando inaladas as fibras e poeira encontrada na fibra de vidro, o corpo provoca uma reação alérgica em cadeia para tentar expulsar a substância estranha do corpo. Espasmos À medida em que a fibra de vidro entra na sua traquéia, ela continuará a causar inflamação. O revestimento dos dutos de ar produzirá muco o corpo continua tentando expulsar a substância invasora. Os tubos de respiração podem contrair-se, causando espasmos e produzindo um som de arquejo. Lesão celular As células de limpeza em seus pulmões (macrófagos), tentarão ingerir as partículas. Elas se tornarão cada vez maiores e explodirão, liberando partículas e produtos químicos que acarretam o crescimento de fibroblastos, que secretam tecido fibroso. Conforme fibroblastos liberam esse tecido, eles formam tecidos cicatriciais no lugar das células saudáveis. O dano é irreversível. Fibrose Quando o pulmão tem cicatrizes, ele não pode mais aceitar o oxigênio inalado. Uma queda no oxigênio enfraquece as células, causando danos nelas e nos tecidos ao longo do corpo. Fibras de carbono Fibras de C Estrutura do grafite Anisotrópico E(no plano hexagonal) = 1000 GPa Lig. covalente E(eixo c) = 35 GPa Van der Waals Produção de fibras de C 1º a manufaturar FC foi Thomas Edison Filamento de lâmpadas o inventor submeteu pedaços de bambu a alto calor A celulose do interior do bambu carbonizou e transformou os fragmentos em fibras de carbono Os filamentos de carbono deram resultado, mas deixavam o bulbo escuro. Então, Edison os substituiu por fios de tungstênio. Produção de fibras de C Pirólise do precursor PAN Celulose (rayon, algodão) Piche Produção de fibras de C Conforme o Propriedades Mecânicas Conforme T de trat. T Módulo Ultra-alto-módulo > 500 GPa Alto-módulo (300 – 500) GPa Módulo intermediário (100-300) GPa Baixo módulo < 100 GPa Resistência Ultra-alta-resistência σLRT > 5,0 GPa Alta resistência σLRT entre (2,5-5,0) GPa Tipo I T > 2000°C associada à fibras de alto módulo Tipo II T ~ 1500°C, associada a fibras de alta resistência Tipo III T < 1000°C, fibras de baixo módulo e resistência Produção de fibras de C Pirólise do precursor Remove O, N e H Obtém-se FC Melhores prop. mec. Estira-se o precursor durante o trat. T Aumento da cristalinidade Produção de fibras de C Processo de fabricação das fibras de C Estabilização Tratamento que previne a refusão da fibra em trat. T posteriores Carbonização Remove elementos que não C Grafitização Melhora as propriedades da fibra PAN PAN Polímero atático linear Com grupos nitrila polares Ligados à cadeia Obtenção de fibra de PAN – fiação a seco Precursor é fundido Extrudado (fieira) Resfria na forma de fibras Obtenção de fibra de PAN – fiação a úmido Solução com ν adequada Extrudada através de fieira Em banho de coagulação Solvente é + solúvel nesse banho Polímero que emerge coagula em fibras Morfologia das fibras de PAN Composta de sub- unidades fibrilares Regiões amorfas e regiões cristalinas Fase cristalina tem textura lamelar perpendicular ao eixo da fibra A orientação é melhorada com estiramento. Produção de FC a partir de PAN Produção de fibras de C - PAN Estabilização Estiramento da fibra alinha cadeias poliméricas Estiramento da fibra + Oxidação Sem estiramento, a cadeia relaxaria – sem orientação Sob tração a Tg aumenta Produção de fibras de C - PAN Fibras pretas obtidas na estabilização Aquecimento lento → mantém a ordenação molecular presente na fibra Produção de fibras de C - PAN Fibras obtidas ↑Tg Na carbonização Ñ é preciso estirar Ainda há N2 e H2 em excesso 1000-1500 °C C na estrutura do grafite Com baixa ordenação das camadas hexagonais Produção de fibras de C - PAN Pouco t à 3000°C Melhora textura e E Produção de fibras de C - PAN Resistência aumenta até ~1500°C Crescente formação de lamelas de hexágonos que vão se alinhando (FC de alta resistência) T>1500°C Resistência cai devido à saída de N T até 2500°C Alto modulo devido ao alinhamento das cadeias de grafite Rayon Produção de fibras de C - Rayon Precursor de celulose polpa da madeira Termofixo Rendimento de produção: 15-30% • Decomposição e evolução de H2O, CO, CO2 e alcatrão • Pode degradar cadeias Estabilização em atm reativa (<400°C) • 1000°C • atm de N2 Carbonização (<1500°C) • 2800°C • Sob σ • Alinha cadeias do polímero Grafitização (>2500°C) Produção de fibras de C - piche Fibra de C PVC Asfalto Alcatrão de carvão Fontes de piche (aromático de baixa MW) Produção de fibras de C - piche Orientação, ↑taxa de deformação e elongação da moléculas (↑orientação) Piche comercial – mistura de vários compostos orgânicos Aquecimento à ~350°C → liquido cristalino altamente orientado Produção de fibras de C - PAN Grafitização Estiramento a quente das fibras 3000°C Deformação plástica das fibras Alinhamento das camadas hexagonais Melhores propriedades mecânicas Rendimento de produção: 50% Mudanças μ-estruturais no processamento de fibras de C Fibras de C Fitas lamelares de grafite ~‖ ao eixo da fibra Planos são interligados O grau de alinhamento (cristalinidade) Dependem da Tgrafitização Mecânica da fratura – fibras de C Aplicada a σ Na presença de “cristais” não paralelos ao eixo da fibra Formação de trinca Trinca cresce com a σ e quando no tamanho crítico,falha catastrófica Propriedades das fibras de C Grau de ordenação das fibras Aumenta c/ a Tgrafitização Depende do precursor Fibras de aramida fibras de aramida a partir de poliamidas aromáticas Nome comercial: Kevlar Cadeia de poliamida longa em que ao menos 85% das ligações amida estão ligadas a 2 anéis aromáticos (benzenos) Estrutura rígida ↑Tg e ↓solubilidade – produção via Fibras de aramida – fabricação Solução- policondensação De diaminas e haletos diácidos à ↓T Fiação da solução Fibras de ↑σ e ↑E Fibras de aramida – fabricação Solução- policondensação De diaminas e haletos diácidos à ↓T Fiação da solução Fibras de ↑σ e ↑E Fibras de aramida – fabricação Polímero em solução Se poucas cadeias rígidas em solução: Sem ordem É possível maior dissolução se cadeias alinharem Morfologia de líquido cristalino Regiões com arranjo paralelo e regiões sem ordem Cadeias alinhadas c/ o eixo da fibra e centro s/ ordem Nematic liquid crystal Arranjo das cadeias longas de poliamida Fibras de aramida – fabricação Alinhamento de liquido cristalino ↑ Se solução submetida a cisalhamento Ex: extrusão ↑concentração de polímero, ↑ν Ao assumir a forma de líquido cristalino ↓ν (regioes cristalinas agem como partículas que ñ contribuem para ν) Se mto polímero, mtos cristais, ν↑ novamente Fibras de aramida – fabricação Jato-seco / fiação úmida Solução – policondensação de diaminas e haletos diácidos ~0°C (Inibe subprodutos, Poliamidas lineares) Fibra precipita no gap do ar e o ácido é removido no banho de coagulação Rotação → alinhamento dos domínios → fibras cristalinas orientadas Polímero pulverizado e seco Fibras de aramida – estrutura Kevlar 49 Alta cristalinidade Pela alta linearidade das cadeias Anisotropia ↓E longitudinal ↑Tg, ↑Tm Fibras de aramida Colete Atrito Fibras de Boro Fibras de B Chemical Vapor deposition - CVD Boro Material frágil Leve Fibras de B São compósitas Resistentes Leves Obtidas por CVD Fibras de B CVD – Método da redução do haleto de B H2 é usado para redução de haleto de B 2BX + 3H2 → 2B + 6HX (X = Cl, Br, I) T de processo mto altas, logo o substrato tem que ter ↑TF , ex: W Substrato incandescente + gases (BCl3 + H2) reagem 10% conversão e recuperação do que não foi convertido B amorfo (T<1000°C) ou cristalino (T>1000°C) T crítica ↑ c/ o ↑da velocidade do substrato Qt maior a vsubst, menor a espessura da fibra Fibras B, núcleo de W Composição: W, W2B, WB, W2B5, WB4, B Fratura das fibras-B B difunde para o W Núcleo expande Há tb ≠ coeficientes de expansão entre B e W Tensões residuais Pode gerar trincas na interface B- núcleo Podem existir tb trincas superficiais B é frágil Fratura frágil a partir de concentrador de σ Propriedades mecânicas - fibras de B E ~ 380-400 GPa Tratamentos de superfície (ex. polimento, que diminui a quantidade de defeitos superficiais) bem como a espessura da fibra alteram suas propriedades mecânicas Fibras cerâmicas Fibras de alumina Lama de alumina Com ν adequada para fiar Fiação Fio é queimado a baixa queima Controle da contração e melhora da ρ Recobrimento de SiO2 (melhor superfície) Fibras de alumina Boeing Rigid Insulation (BRI) - The secret to BRI, beyond adding alumina fibers, was processing them so the fibers lay flat and conducted heat out horizontally rather than in, vertically, toward the Shuttle's skin Fibras de SiC Produção por CVD Deposição de SiC em filamento de W aquecido (1300°C) Fibras de SiC Mistura de gases (70%H2 e 30% silanos) no topo do reator Filamento de W também é inserido CH3SiCl3 → SiC + 3HCl Obtém-se filamento de SiC Recupera-se o silano ñ-reagido dos gases (95% original + HCl) Compósito de SiC em turbina de motor de aeronaves traz menor peso e maior resistência à altas T OBS: