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Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia → Entrevista com o paciente para coletar informações importantes sobre planejamento e execução do procedimento, como também determinar a hipótese diagnóstica. → Deve conter a queixa principal do paciente, história da doença atual, estado de saúde, (história médica) incluindo doenças e tratamentos clínicos e cirúrgicos atuais ou anteriormente realizados, medicamentos em uso, alergias, vícios entre outros. → As manobras utilizadas são: inspeção, palpação, percussão e auscultação. → Também podem ser verificados os sinais vitais, pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, e temperatura. → Algumas situações clínicas exigem a solicitação de exames complementares que podem ser exames de imagem e exames laboratoriais.. Frequência cardíaca em repouso de acordo com a idade Bebês 100 - 170 Crianças 70 - 120 Crianças > 10 anos e adultos 60 - 100 Pressão Arterial Classe Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Normal < 120 < 80 Pre-hipertensão 120 a 139 80 a 89 Hipertensão arterial, estágio I 140 a 159 90 a 99 Hipertensão arterial, estágio II 160 a 179 100 a 109 Urgência hipertensiva > 180 > 110 Frequência respiratória / min. em repouso de acordo com a idade Bebês 30 - 40 1 - 2 anos 25 - 30 2 – 8 anos 20 – 25 8 – 12 anos 18 - 20 Adultos 14 - 18 Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia → As substâncias químicas mais utilizadas para a desinfecção das mãos em odontologia são o polivinilpirrolidona-iodo (PVPI) a 10% e o digluconato de clorexidina a 2% degermante. SEQUÊNCIA DA ANTISEPSIA CIRÚRGICA (LAVAGEM) DAS MÃOS: 1- Aplicar produto antimicrobiano em quantidade recomendada pelo fabricante, suficiente para cobrir toda a superfície das mãos e antebraço; 2- Limpar as unhas, friccionando-as contra a palma da mão ou escova macia; 3- Utilizar escova macia para friccionar a pele (opcional); 4- Efetuar movimentos de fricção iniciando pela extremidade dos dedos, continuando pelos espaços interdigitais, faces das mãos, punhos e antebraços; 5- Enxaguar as mãos em água corrente, deixando escorrer das pontas dos dedos para o antebraço, até eliminar completamente o produto; 6- Secar as mãos com compressa estéril, com movimentos compressivos, partindo das pontas dos dedos e seguindo pelas mãos até chegar ao cotovelo. 1- Posicionar o paciente na cadeira; 2- Vestir o capote estéril → Antes da lavagem das mãos a embalagem deve ser aberta sem que haja contaminação; → Após a lavagem das mãos o cirurgião deve secar as mãos com a compressa estéril e retirar o capote estéril da embalagem; → Vestir o capote evitando contaminar as mangas e a superfície anterior. A parte posterior do capote é considerado contaminado; → O auxiliar deve fazer a amarração do capote; 3- Colocar as luvas cirúrgicas → O Auxiliar deve abrir a luva para o cirurgião, que deve apoiar em superfície; → O cirurgião deve abrir a embalagem sem tocar na parte externa da luva; → Colocação das luvas cirúrgicas estéreis sem que haja contaminação da superfície externa; → As luvas devem cobrir o capote cirúrgico. 4- Preparo da mesa cirúrgica → Sobre um campo cirúrgico estéril organizar os instrumentais Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia → Antissepsia intra-oral do paciente com clorexidina a 0,12% fazer bochecho por 1 min; → Antissepsia extra-oral do paciente com clorexidina a 2%; prender uma gaze estéril a pinça pean, embeber em solução antisséptica e aplicar de forma centrípeta. → Colocar o campo protetor estéril, pedindo para o paciente não tocar no campo → Separação dos tecidos por meio de um instrumento cortante; → Feito com lâmina nº 15 com cabo de bisturi nº 3; → É o ato de desinserir as fibras gengivais e periósteo, o instrumental mais utilizado para esse procedimento é o descolador de Molt Nº9. → Remoção do elemento dentário do seu alvéolo; → Pode ser feito através do uso de alavancas e fórceps Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia Alavanca cunha Roda e eixo Movimento apical: O forcéps deve ser posicionado no longo eixo do dente e exercido uma pressão apical. Quanto mais apical o eixo de rotação menor o risco de fratura. Movimento vestibular e lingual (lateralidade): rompimento das fibras do ligamento periodontal promovendo a luxação. Com exceção dos molares inferiores, deve ser aplicada mais força na tábua óssea vestibular, pois a cortical óssea vestibular é mais delgada. Movimento de rotação: Consiste em rotacionar o elemento em seu longo eixo. Este movimento só pode ser realizado em dentes unirradiculares sem dilacerações. Movimento de tração: Consiste na remoção do dente do alvéolo por meio da tração dental. O movimento deve ser leve e delicado. → Feita através da compressão do tecido com gaze ou em alguns casos, utilizando a pinça hemostática. → Para a regularização utiliza-se a lima óssea → Quanto mais irrigado, diminui o risco de complicações pós-operatórios como a alveolite.; → A irrigação é feita com soro fisiológico estéril para retirar resíduos ósseos ou de dentes da ferida; Fórceps Dentes Nº 1 ou 150 Incisivos superiores Nº 150 Caninos e pré-molares Nº 18 L (esquerda) Nº 18 R (direita) Molares superiores Nº 151 Incisivos, caninos e pré molares inferiores Nº 16 ou 17 Molares inferiores N º 69 Restos radiculares superior e inferior Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia → Geralmente realiza-se sutura simples utilizando os → → fios de seda ou de Nylon 3-0 ou 4-0 permanecendo em torno de 7 dias. Quando devo utilizar a técnica aberta? • Destruição coronária extensa; • Dente coberto; • Acesso a raiz difícil; • Falha da técnica fechada; • Osso denso (idoso, bruxismo); • Raízes divergentes → Retalho em envelope: é o mais comum. Consiste em um descolamento de papila. A incisão é feita no sulco gengival até a crista óssea. Seu comprimento em direção ântero-posterior deve incluir, no mínimo 2 dentes anteriores e 1 posterior à área a ser operada.. O passo a passo utilizado é o mesmo da exodontia fechada. A partir da anestesia, damos início a confecção do retalho e todos os passos subsequêntes Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia → Retalho em L, três ângulos ou triangular: Uma incisão em envelope associada a uma incisão vertical relaxante. Possui uma boa ampliação para diistal e para fundo de vestíbulo, devendo abranger no mínimo 1 dente para anterior e 1 para posterior. → Retalho quadrangular ou trapézio: É resultado de uma incisão envelope com 2 relaxantes. Possui boa ampliação para fundo de vestíbulo.. → Incisão semilunar: Visa o acesso a região apical. Essa incisão evita o trauma da papila a da margem gengival, porém oferece acesso limitado. Está indicada em cirurgias do periápice.. → Incisão em Y: Preconizada para região palatina, útil para remoção de torus palatino. → Deverá ser realizada sempre na face vestibular ou no septo interradicular, utilizando turbina de alta rotação e broca cirúrgica esférica Nº 6 ou 8 → Separação do dente em partes → Em casos de dentes multirradiculares com cora destruída ou restaurações extensas, raízes divergentes e/ou curvas, dentes decíduos com germes de dentes permanentes entre suas raízes, dentes multirradiculares com raízes convergentes e septo intra-radicular volumoso Marciely Inaiara Silva dos Santos – Odontologia