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CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA

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CIRURGIA PRÉ-PROTÉTICA 
DEFINIÇÃO 
✓ Também conhecida como cirurgia 
para-protética, são todos os 
procedimentos cirúrgicos que tenham 
por finalidade o favorecimento da 
propedêutica protética visando a 
recuperação funcional e estética do 
paciente 
✓ A perda do dente natural provoca 
alterações locais tanto no osso como 
na gengiva. Um edentulismo pode ser 
único e imediato, múltiplos e 
progressivos na sua extensão, vindo a 
alcançar a totalidade da área alveolar 
✓ A consequente ausência de estímulos 
direto das forças mastigatórias, 
somadas as condições individuais 
sistêmicas de cada paciente, tornam 
imprevisível o padrão específico de 
reabsorção óssea 
✓ Assim, as alternativas para correções 
desta natureza variam; a partir das 
condições morfológicas das estruturas 
receptoras, especialmente nos 
processos alveolares, a extensão e o 
tipo de prótese desejada para a 
reabilitação 
OBJETIVO 
✓ Criar estruturas de suporte adequadas 
para subsequente instalação de uma 
prótese, que seja confortável, 
funcional e estética 
CARACTERÍSTICAS DE UM REBORDO 
ADEQUADO 
✓ Ausência de condições patológicas 
✓ Relação apropriada dos maxilares nos 
sentidos ântero-posterior, transversal 
e vertical 
✓ Processos alveolares o mais largo 
possível, com configuração adequada 
- forma de um amplo “U”, com 
componentes verticais o mais 
paralelos possíveis 
✓ Ausência de protuberâncias ou 
irregularidades no tecido ósseo e mole 
✓ Profundidade de vestíbulo adequada 
✓ Quantidade óssea adequada para a 
possível colocação de implantes 
CLASSIFICAÇÃO 
TECIDO MOLE 
✓ Mucosa 
*Inflamatórias 
*Endógenas 
✓ Vestibulares 
 
TECIDO DURO 
✓ Estabilizadora 
✓ Reguladora 
PLÁSTICA DOS TECIDOS MOLES 
✓ Remoção Hiperplasia Inflamatória e 
Sulcoplastia Vestibular 
PLÁSTICA DOS TECIDOS DUROS 
✓ Alveoloplastias, tuberoplastias, 
exérese dos torus (palatinos e 
mandibulares) e enxertos ósseos 
(elevação do seio maxilar, enxerto 
onlay e inlay) 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
✓ Anamnese 
Andressa Vasconcelos 
- Conhecer tratamento protético 
anterior 
✓ Exame clínico 
- Avaliação de tecido duro de suporte 
- Avaliação de tecido mole 
✓ Exame por imagens 
✓ Exames complementares 
✓ Estabelecimento do plano de 
tratamento 
REMOÇÃO DE HIPERPLASIA 
INFLAMATÓRIA 
✓ Técnica Cirúrgica 
- Antissepsia 
- Anestesia Regional 
- Imobilidade do tecido mole 
- Incisão: lâmina 15C 
- Exérese da lesão hiperplásica 
- Hemostasia 
- Sutura da lesão 
- Encaminhamento da peça para o 
estudo histopatológico 
CIRURGIA PARA SULCOPLASTIA 
ALVEOLAR 
✓ Técnica Cirúrgica 
- Anestesia regional e/ou terminal 
- Incisão no rebordo alveolar com 
divertículos 
- Descolamento mucoperiosteal 
- Exposição da crista alveolar 
- Sutura da mucosa 
- Instalação e fixação da prótese 
- Encaminhamento da peça para o 
histopatológico 
TECIDOS MOLES VESTIBULARES 
✓ Freio labial e freio lingual 
- Fina camada de tecido fibroso, 
coberto por mucosa 
✓ Bridas 
- Cordões de tecido conjuntivo fibroso, 
encontrado no fundo de vestíbulo 
 
✓ Lábio duplo 
- Anomalia oral rara, caracterizada por 
massa exuberante de tecido na 
mucosa labial 
 
FRENECTOMIA X FRENULOTOMIA 
FRENECTOMIA 
✓ Procedimento cirúrgico para remoção 
do tecido fibroso que forma o freio 
lingual e/ou labial 
- Excisão simples 
- Zetaplastia 
- Vestibuloplastia 
✓ Técnica Cirúrgica 
- Antissepsia 
- Anestesia infiltrativa 
- Estabilidade de língua com o fio de 
sutura 
- Imobilidade do freio lingual ou labial 
- Incisão: lâmina 15C 
- Divulsão de tecidos 
- Exérese de tecidos 
- Hemostasia 
- Sutura horizontal 
- Fonodiólogo ou fisioterapeuta 
 
 
FRENULOTOMIA OU FRENOTOMIA 
✓ É a incisão do freio ou remoção parcial 
 
INDICAÇÕES DIFERENTES 
TECIDO DURO 
ANORMALIDADES ENCONTRADAS NOS TECIDOS 
ÓSSEOS 
✓ Rebordos irregulares 
- Espículas ósseas; proeminência e 
retenções; rebordos e afilados 
✓ Falta de espaço inter-maxilar 
✓ Exostoses 
- Torus palatino e mandibular; 
Exostoses vestibulares 
✓ Reabsorções fisiológicos 
- Crista milo-hioidea; forame 
mentoniano; pneumatização do seio 
maxilar; reabsorção vertical e 
transversal do tecido ósseo 
OBJETIVO 
✓ Corrigir irregularidades do rebordo 
alveolar pós-exodontia simples, 
múltipla ou no rebordo alveolar já 
entulholo 
 
VANTAGENS 
✓ Reposição protética mais breve 
✓ Rapidez da cicatrização 
✓ Ausência de espículas ou áreas 
pontiagudas no rebordo alveolar 
MANOBRA DE CHOMPRET-HIRONDEL 
✓ Primeiro tipo de alveoloplastia 
✓ Adequação do alvéolo reposicionando 
as tábuas ósseas dilatadas 
✓ Imediatamente após a exodontia 
TÉCNICA 
✓ Pressão bidigital sobre estruturas 
ósseas alveolares com a finalidade de 
fazer com que o alvéolo dilatado volte 
à posição primitiva, favorecendo a 
estabilização do coágulo, o reparo 
tecidual e uma instalação protética 
futura. 
✓ Em casos de extrações ortodônticas 
ou com instalação de implantes 
imediatos, essa manobra pode ser 
suprimida 
ALVEOLOPLASTIAS 
✓ Alveoloplastias simples 
- (pós-exodontia, dentes extruídos, 
exodontias múltiplas) 
✓ Corretoras 
- (em rebordos alveolares já 
edêntulos) 
✓ Esta intervenção tem sido cada vez 
mais conservadora, limitando-se à 
remoção de zonas retentivas e cristas 
ósseas interdentais salientes. A 
alveoloplastia pode ser unitária 
quando aplicada a extração de um 
dente. Na alveoloplastia múltipla deve-
se regularizar a região operatória, 
resultando em um rebordo regular, 
livre de topografias salientes ou 
retentivas. 
 
PLASTIA DE TECIDOS DUROS 
✓ Essa alveoloplastia pode ser realizada 
com alveolótomo ou pinça goiva e 
finalizada com lima óssea 
✓ Ou pode ser realizada com uso de 
broca esférica multilaminada em baixa 
rotação e com irrigação abundante de 
água ou soro fisiológica 
 
IRREGULARIDADES 
✓ Irrigação abundante para remoção da 
fragmentos ósseos 
✓ Sutura justaposta 
✓ Orientações pós-operatórias 
✓ Observar que mesmo no pós 
operatório recente, já observa-se 
padrão de cicatrização sem área 
afiladas ou irregularidades 
ALVEOLOPLASTIA SIMPLES 
✓ Dente em sobre oclusão (extrusão 
dentária) 
TÉCNICA CIRÚRGICA 
✓ A técnica cirúrgica de alveoloplastia é 
sempre a mesma, e consiste em expor 
a área óssea alvo, após anestesia 
local da região e ostectomia do tecido 
ósseo na menor quantidade possível 
 
TUBEROPLASTIA 
✓ Nas tuberosidades ficar muito atento 
ao exame radiográfico panorâmico em 
relação a posição do seio maxilar 
✓ Sempre remover a menor quantidade 
óssea possível 
✓ Na presença de excesso tecidual 
ósseo, após anestesia dos nervos 
alveolar superior posterior, médio (em 
alguns casos mais anteriores) e nervo 
palatino maior 
✓ Incisa-se a mucosa de forma retilínea 
sobre a crista alveolar, associada ou 
não a uma incisão oblíqua vestibular. 
Após o descolamento subperiosteal, 
segue-se a osteoplastia com 
instrumentos manuais ou rotatórios, 
aplicados cuidadosamente de forma a 
evitar exposição desnecessária do 
seio maxilar 
✓ Ocorrendo comunicação bucosinusal, 
esta deverá ser fechada neste mesmo 
ato cirúrgico e os cuidados pós-
operatórios específicos para esta 
condição prescritos 
✓ Removido o tecido ósseo em excesso, 
realiza-se a excisão do excesso 
mucoso e a sutura a pontos isolados. 
Deve-se salientar que o excesso 
ósseo pode ser virtual, estando 
diretamente proporcionado ao volume 
da pneumatização sinusual. Nestes 
casos, a correção volumétrica estará 
limitada. 
TORUS 
✓ A remoção dos torus envolve a 
correção de protuberâncias ósseas 
com manifestações clínicas de 
diferentes tamanhos e formas, 
variando desde uma exostose única e 
suave até massas elevadas e 
multilobuladas 
✓ Anormalidades dos tecidos ósseos 
- torus palatino 
- torus mandibular 
- exostoses vestibulares 
- exostose palatina lateral 
TORUS PALATINO 
✓ Dificuldade de fonação 
✓ Dificuldade dedeglutição 
✓ Ulcerações persistentes na mucosa 
✓ Instalação de prótese total ou parcial 
✓ Expansão maxilar 
TÉCNICA CIRÚRGICA PARA REMOÇÃO DE 
TORUS PALATINO 
✓ Antissepsia 
✓ Anestesia 
✓ Incisões 
- Linear 
- Semi-lunar 
- Y de Mead 
- Duplo Y de Dorrance 
✓ Para remoção cirúrgica do torus 
palatino recomenda-se anestesia de 
bloqueio regional dos nervos palatinos 
maiores bilateralmente e nasopalatino 
✓ A incisão linear sobre a linha média 
com um a dois divertículos nas 
extremidades formando Y ou duplo Y 
respeita a anatomia vascular das 
artérias palatinas e nasopalatinas 
✓ A dissecção subperiosteal deve ser 
cuidadosa, sendo os retalhos 
afastados por reparo lateral com fio de 
sutura. Este poderá ser sustentado 
nos dentes ou por pinças 
hemostáticas 
REMOÇÃO DE TORUS PALATINO 
✓ Esta formação óssea quando de 
menor tamanho, pode ser removida 
por brocas sob irrigação 
✓ Para toro de maior volume 
recomenda-se ostectomias com broca 
de fissura criando sulcos transversais 
e longitudinais rasos ao longo do 
mesmo 
✓ A remoção dos segmentos criados 
será por formão monobiselado e 
martelo ou pinça goiva 
✓ O uso suave e manualmente bem 
controlado de brocas esféricas permite 
regularização e alisamento da 
superfície óssea, sem risco de invasão 
da fossa nasal 
✓ Após a irrigação da ferida reposiciona-
se a mucosa, eliminando o excesso de 
tecido a partir do retalho 
✓ A ostectomia deve eliminar a alteração 
anatômica, produzindo uma superfície 
lisa, sobre a qual repousará 
 
 
COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS 
✓ Hemorragia 
✓ Perfuração do assoalho da fossa nasal 
✓ Hematoma 
✓ Necrose da mucosa palatina 
TORUS MANDIBULAR 
✓ Indicações para remoção cirúrgica: 
- Dificuldade de fonação 
- Dificuldade de deglutição 
- Ulcerações persistentes na mucosa 
- Instalação de prótese total ou parcial 
TÉCNICA CIRÚRGICA PARA REMOÇÃO DE 
TORUS MANDIBULAR 
✓ Antissepsia 
✓ Anestesia 
✓ Incisão 
✓ Ostectomia 
- Broca cirúrgica 
- Cinzel 
✓ Regularização 
✓ Irrigação e aspiração 
✓ Sutura 
 
 
 
ELEVAÇÃO DO SEIO MAXILAR 
(SINUS LIFT) 
✓ Este procedimento visa elevar a 
membrana do assoalho do seio 
maxilar criando assim, uma área sub 
antral que será preenchida por um 
enxerto ósseo 
SINUS LIFT BIOMATERIAL 
✓ Seios maxilares pneumatizados com 
menos de 5 mm de altura, devem ser 
elevados para possibilitar a instalação 
de implantes e posteriormente as 
próteses dentárias 
✓ Os SM podem ser preenchidos por 
osso autógeno, alógeno ou biomaterial 
✓ Devemos aguardar de 6 (osso 
autógeno) à 9 meses (osso alógeno e 
biomaterial) para a instalação dos 
implantes dentários 
✓ Levantamento do seio maxilar 
- Incisão em L aberto e divulsão dos 
tecidos 
- Ostectomia cuidadosa com broca 
esférica diamantada 
- Irrigação abundante da água 
destilada 
- Ficar atento quando o tecido ósseo 
parecer transparente 
- Diminuir a pressão sobre a broca 
para realizar a ostectomia 
✓ Geralmente de 1 grama é suficiente 
para a técnica em cada seio maxilar 
✓ Mistura-se o tecido ósseo ao sangue 
do paciente, para que células 
responsáveis pela osteocondução e 
osteoindução possam atuar 
✓ Preenchimento cuidadoso da cavidade 
antral 
✓ Sutura com pontos isolados 
✓ O uso de membrana de colágeno é 
opcional para vedamento da janela 
óssea, mas certamente contribui muito 
para invaginação dos tecidos moles 
nesta área 
IMPLANTODONTIA 
✓ Instalação dos implantes 9 meses 
após, para posterior reabilitação 
protética dentária 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
✓ Procedimentos devem ser realizados: 
- Durante exodontias 
- Após exodontias múltiplas 
- Durante o uso de prótese 
- Após o uso de prótese mal adaptada 
PLANEJAMENTO DE TRATAMENTO 
PRÉVIO

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