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Trabalho Cálculo Renal

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INTRODUÇÃO 
Cuidar da saúde é algo primordial para nós seres humanos, pois os hábitos do dia a dia impactam na forma como vivemos. Problemas relacionados aos sistemas do corpo são mais comuns do que parece, sobretudo quando falamos do sistema circulatório e sistema urinário. Um dos problemas mais evidentes é a formação de calculos renais.
Segundo dados da sociedade brasileira de urologia, 13% da população mundial possui cálculos renais e, no Brasil, o número representa 5% dos habitantes. Outro dado da pesquisa informa que, no verão, aumenta em 30% a incidência de pedra no rim.
 
 O QUE É CALCULO RENAL? 
Cálculo renal e urolitíase são os termos médicos usados para designar as pedras nos rins.
Os rins têm como função equilibrar o volume de água no organismo e filtrar algumas das impurezas que circulam na corrente sanguínea, produzindo a urina. Ela fica armazenada na bexiga e é posteriormente eliminada do corpo.
Quando pequenos cristais (que podem ser resultantes, por exemplo, do próprio processo de filtragem do sangue que possui um excesso de certas substâncias, como o cálcio e o ácido úrico) se aglomeram e formam pedrinhas, que ficam alojadas nos rins e em outras partes do sistema urinário, a pessoa é diagnosticada com cálculo renal.
 TIPOS
Existem quatro tipos de cálculo renal. São eles: 
- Cálculo de oxalato de cálcio (é o mais comum);
- Cálculo de cistina (que surge em pessoas com uma doença renal crônica chamada de cistinúria);
- Cálculo de estruvita (os que mais crescem e podem bloquear os pontos do sistema urinário onde se encontram);
- Cálculo de ácido úrico, que é mais comum nos pacientes do sexo masculino.
 CAUSAS
Causas mais frequentes:
– Predisposição genética;
– Volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais;
– Fatores ambientais, como o clima quente, exposição ao calor ou ao ar condicionado no trabalho;
– Sedentarismo;;
– Obesidade;
– Dieta rica em proteínas e em sal;
– Baixa ingestão de líquidos;
– Alterações anatômicas;
– Obstrução das vias urinárias;
– Hiperparatireodismo (transtorno hormonal relacionado ao metabolismo do cálcio);
– Imobilização prolongada;
– Presença de doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn.
DIAGNÓSTICO
Na maioria dos casos, a litíase urinária é descoberta na ocasião dos sintomas descritos pelo paciente (dor intensa, cor escura ou sinais de sangue na urina). Entretanto, o cálculo renal pode ser assintomático e a confirmação diagnóstica advém de exames complementares.
O diagnóstico requer avaliação médica, exames laboratoriais e por estudos de imagem. 
Havendo suspeita de cálculo renal deve-se realizar exames por imagem para o diagnóstico, podendo ser realizado:
 - Raios-X simples de abdômen;
- Ultrassonografia do trato urinário que tem um custo menor, mas não é tão preciso no diagnóstico;
- Radiografia contrastada dos rins (urografia excretora) que tem sido usado com menos freqüência como diagnóstico de cálculo renal por não apresentar as vantagens da tomografia computadorizada (Em gestantes os raios-X devem ser evitados a todo custo);
- Tomografia computadorizada de abdômen que tem um custo maior, mas tem uma maior precisão diagnóstica porque permite medir a densidade do cálculo (dureza do cálculo) e assim guiar o médico na escolha do melhor tratamento para cada caso. 
Além disso, exames de sangue e urina são essenciais, inclusive para prevenção de novos episódios.
O exame de urina de 24 horas deve sempre ser solicitado pelo médico quando os cálculos atingem ambos os rins, em crianças, em casos recorrentes, nos casos de cálculos metabólicos, entre outros. Esse exame vai guiar o tratamento e a prevenção e o especialista indicará o melhor tratamento a ser seguido. 
Assim, para evitar desconfortos maiores, é importante realizar check-ups rotineiros com um urologista o nefrologista para garantir que, caso ocorra a litíase, ela seja diagnosticada precocemente e, assim, tenha um tratamento mais rápido e eficaz. 
 SINTOMAS
Pacientes com grandes cálculos podem não sentir nada, enquanto pequenos cálculos podem provocar muita dor.
 Temos dois tipos de quadros:
 - O do paciente com uma pedra no rim que não está se movimentando, pode ocorrer dor na região lombar crônica, de um lado só das costas, em peso, com piora com exercícios e líquidos, associado com infecções de urina de repetição e sangramento na urina.
- O do paciente com cólica renal, que acontece quando a pedra começa a sair do rim e entope o ureter. O quadro de cólica de rim é um quadro agudo, que acontece de repente, com uma dor muito forte na região lombar - vai para a região da bexiga. Junto com a dor podem vir náuseas, vômitos e febre. É uma dor muito intensa, que geralmente só melhora com medicação na veia.
 TRATAMENTO 
O tratamento dos cálculos renais depende de alguns fatores, como sintomas do paciente, quantidade de cálculos, tamanho e localização deles. As opções vão desde o acompanhamento com reavaliações periódicas até cirurgias. Hoje em dia, quando a cirurgia é necessária, normalmente são realizados procedimentos extracorpóreos ou minimamente invasivos, nos quais os pacientes são tratados de forma extremamente eficiente e pouco invasiva, tendo altas taxas de sucesso e baixas de complicações.
 PREVENÇÃO
 Para evitar a litíase renal, são indicadas certas medidas, como :
- Ingerir a quantidade necessária de água, de acordo com seu peso (em média 2 litros no inverno e 3 no verão );
- Evitar infecções e esvaziar a bexiga antes de senti-la cheia;
- Mudança de hábitos alimentares. Ex:ingestão adequada de proteína animal, sal; 
- Evitar alimentos RICOS em cálcio.
Enfatiza-se "Os médicos não devem mais prescrever dietas pobres em cálcio para prevenir recorrência de calculose". Pois o cálcio é fundamental para a formação do esqueleto, a ausência pode resultar na diminuição da densidade osséa e à osteoporose.
Fontes: Dr. Fabio Vicentini, urologista do Einstein; Especialistas da Red D'Or; site Minha Saúde.

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