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CA de Próstata (Urologia) - Prof Atan

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CA De PróstataCA De Próstata
CA De Próstata
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CA De Próstata
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CA De Próstata
CA De Próstata
Pâmela Reis 2023.1 Prof.º Atan
PÂMELA REIS UROLOGIA - 27/02/23
 
A cirurgia de CA de próstata pode culminar em uma disfunção erétil, pois há comprometimento dos nervos pélvicos. Em pcts jovens há chances de recuperação, entretanto em pcts idosos, que já costumam apresentar outras comorbidades, a cirurgia piora a preservação da ereção.
APONEUROSE DE DENOVILLERS: não permite que o CA de próstata invada o reto e impede que o tumor de reto atinja a próstata.
TRÍGONO DA BEXIGA: formado pelos ureteres e óstio da uretra. O CA de próstata pode invadir essa região, obstruir os ureteres e fazer insuficiência renal. Também pode causar sintomatologia semelhante de tumor urotelial.
O esfíncter passa no ápice da próstata, controlando a urina. Mesmo com esse contato anatômico, os pcts que são tratados com cirurgia, possuem em 98% dos casos a preservação da continência urinária.
EPIDEMIOLOGIA
Existe uma relação bem estabelecida entre o aumento da idade e o aumento da incidência de CA de próstata. O risco aumenta muito a partir dos 50 anos.
>70 ANOS: o homem provavelmente vai morrer de outra coisa e não do CA de próstata.
É o CA mais comum no homem sendo a 2ª causa morte.
68 mil novos casos por ano.
Baixa mortalidade CA específica.
Maioria (80%) de baixo risco.
FATORES DE RISCO
HF, idade.
Consumo de gordura – produzem radicais livres que ativam os genes do CA, além de fatores inflamatórios.
RAÇA: mais frequente em negros do que em brancos (65%).
FISIOPATOLOGIA
Existe um gene supressor, que provoca apoptose de células oncogênica, porém com a idade e a exposição a fatores de risco, os genes supressores vão desaparecendo e isso predispõe o surgimento de CA.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) surge nas gls da próstata, enquanto o CA surge na periferia.
PATOLOGIA
Adenocarcinoma acinar – 95%.
CARCINOMA DUCTAL: progride dentro das gls periuretrais rapidamente, causando uma hematúria intensa. Apresenta pior prognóstico em comparação ao adenocarcinoma acinar.
ASAP: carcinoma de pequenas células.
PIN: neoplasia intraepitelial.
ASAP-PIN: é considerado uma lesão pré-maligna, não havendo autorização para operar, apenas acompanhar. Esse pct provavelmente vai evoluir com adenocarcinoma.
DISSEMINAÇÃO
HEMATOGÊNICA: ossos, pulmões (padrão BL miliar) e fígado. A lesão hepática é mais tardia.
À medida que há foco ósseo, o fígado produz mais fosfatase alcalina (FA) para tentar cicatrizar aquele foco de lesão, então pode-se dosar a FA.
LINFÁTICA: através dos linfáticos perineurais.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Geralmente são assintomáticos.
SINTOMÁTICOS: hematúria, obstrução urinária, impotência e dor óssea (doença avançada).
O CA surge na periferia, por isso não apresenta sintomatologia no início, apenas quando invadir a região interna e comprimir a uretra.
Quanto maior a incidência de acordar a noite para urinar, maior chance de problemas prostáticos.
DIAGNÓSTICO
HISTÓRIA CLÍNICA: sintomatologia, HF e fatores de risco.
TOQUE – EXAME DE PRÓSTATA: é verificado se a superfície é lisa, macia ou endurecida. Se há nódulos e qual a sua consistência. 
· Achados sugestivos de CA – nódulo endurecido, superfície irregular, próstata fixa. 50% de chance de ser CA.
 
PSA – ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO
O PSA protege o espermatozoide contra a acidez vaginal, foi verificado que pcts com CA de próstata apresenta uma quantidade exacerbada desse antígeno.
PSA LIVRE: produzido na zona de transição.
PSA TOTAL: produzido por toda gl.
É necessário avaliar a % do PSA livre dentro do PSA total. Se PSA total = 6 e PSA livre =1,5 -> 25%.
· >15% próstata benigna;
· <15% sugere CA.
DENSIDADE DO PSA: quantidade de PSA por 1g de próstata. Então a cada grama de próstata temos x produção de PSA. O peso da próstata é identificado na USG transretal.
· >0,25 sugestivo de CA;
· <0,25 HPB.
O PSA pode variar até 50% no ano, se variar mais que isso o risco de CA é maior.
USTRA – BIÓPSIA PROSTÁTICA GUIADA POR USG
Identifica a parte central e a parte periférica, além de permitir boa visualização da cápsula que separa as duas zonas, chamada de cápsula cirúrgica. 
Quando o pct vai operar uma próstata benigna, é necessário retirar todo o conteúdo periuretral, além da cápsula, deixando apenas a zona periférica.
 Nessa USG vemos que a zona periférica está mais hipoecogênica do que o normal, sugerindo um possível CA prostático. Deve-se fazer a USTRA, que geralmente já é feita com a USG
ESCORE DE GLEASON
GRAU I, II E III: considerado doença inflamatória.
GRAU III E IV: caracteriza o CA de próstata.
Classifica a citoarquitetura tecidual em 5 graus distintos, sendo o grau I o mais diferenciado (mais parecido com o tecido normal) e o grau IV o menos diferenciado.
Permite ditar o prognóstico.
A pontuação é dada pelo somatório do padrão dominante e do padrão secundário.
· A – 4 + 3 = 7 e B – 3 + 4 = 7;
· O primeiro número indica a predominância de células, então o A apresenta mais células de grau 4 e o B mais células de grau 3. A apresenta pior prognóstico.
DIAGNÓSTICO
RX tórax, TC abdominal e pélvico, cintilografia óssea e a classificação TNM.
PSA < 20 pode-se descartar a cintilografia óssea e TC abdominal e pélvico, pois não há chance de ter metástase óssea.
TC: era muito utilizada para determinar o tto, uma vez que um pct com metástase linfonodal tinha contraindicação para cirurgia. Atualmente sabemos que esse linfonodo pode estar apenas inflamado, então esse pct será operado, tratado e acompanhado.
Metástase óssea
TRATAMENTO
Depende da localização.
LOCALIZADO SÓ NA PRÓSTATA: prostatectomia radical ou vigilância ativa, ou acompanhamento desse tumor até que haja progressão dessa doença, a fim de evitar/postergar os efeitos colaterais do tto (impotência sexual e incontinência urinária).
ENVOLVE ÓRGÃO ADJACENTES: não tem indicação cirúrgica. Radioterapia + complemento com bloqueador hormonal.
METÁSTASE À DISTÂNCIA: pct com doença avançada. Nenhuma indicação de cirurgia ou radioterapia. Tratados com bloqueadores androgênicos a fim de aumentar a sobrevida e qualidade de vida.
DIETILESTILBESTROL: derivado do estrogênio.
ANTIAANDROGÊNIOS: acetato de ciproterona, flutamida.
ANÁLOGOS LHRH: goserelina, acetato de leuprolida e bicalutamida.
BRAQUITERAPIA: é uma radioterapia localizada, apresenta pouco resultado por isso não é muito utilizada.
PREVENÇÃO
MEV.
Em geral quando se fala em rastreio, o assunto permanece aberto quanto a sua real efetividade. Atualmente preconiza-se como método a dosagem do PSA e o toque real, porém estão associados a superdiagnóstico, supertratamento, riscos associados a biópsias desnecessárias e a ansiedade.

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