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APS - Direito Tributário Aplicado- LARISSA

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Nome: Larissa F. Santiago Ra: 2461365 Turma: 03208B01 
Professor: Leandro Tripodi 
Matéria: Direito Tributário Aplicado 
 
 
 
APS - 1. Os alunos deverão construir um quadro comparativo entre as 
imunidades tributárias previstas no art. 150, VI da CF (imunidades gerais). 
2. O quadro comparativo deve descrever de forma objetiva os seus elementos. 
 
3. A construção do quadro comparativo deve acompanhar uma resenha da 
leitura do texto indicado no material de apoio. 
4. O aluno deverá relacionar sua percepção sobre a tabela, em especial sobre 
o contexto histórico que embasou o surgimento de cada imunidade, construindo um 
texto argumentativo, e, expressando, ao final, sua posição crítica sobre os temas 
abordados. 
5. O aluno deverá, também, investigar a atual interpretação do STF sobre cada 
uma das imunidades. 
6. A tabela e o texto deverão ser postados no ambiente Blackboard. 
 
MATERIAL DE APOIO 
 
BALEEIRO, Aliomar. Limitações constitucionais ao poder de tributar. Rio de 
Janeiro: Forense, 2010. 
 
Resenha - Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar 
 
Como se pode analisar, o exercício do poder de tributar através da cobrança de 
tributos por parte do Estado criado pelo povo, para a execução de atividades que visam 
o bem-estar, é de suma importância para o convívio em sociedade. Contudo essa 
expropriação não pode ocorrer de forma a prejudicar o mínimo existencial do ser 
humano, pois estaria tal exercício indo de encontro aos Direitos Humanos. 
Por este motivo a Carta Magna possui várias normas em que hora norteiam e 
hora impedem o exercício do poder de tributar. As normas norteadoras regulam a forma 
pela qual o Estado exerce a tributação, impondo limites e obrigações, essas são 
chamadas de princípios. Já as normas impeditivas, atuam de forma a anteparar 
constituição do crédito tributário, ou seja, o mesmo não chega a existir, são as chamadas 
imunidades. 
O Art. 150 da CF/88, introduz a Seção denominada "DAS LIMITAÇÕES DO PODER 
DE TRIBUTAR", deixa claro em seu caput que existem outras normas infraconstitucionais 
que limitam o exercício da tributação por parte do Estado. 
 
Contexto Histórico da Imunidades Tributárias no Brasil 
 
Na histórica política brasileira, nem sempre as imunidades tributárias figuraram 
nas Constituições Federais. 
A primeira constituição brasileira, do ano de 1822 era denominada constituição 
luso-brasileira, e reproduzia os valores portugueses, nada dispondo sobre o tema das 
imunidades tributárias. A Constituição Brasileira seguinte, de 1824 do Império do Brasil 
se caracterizava fundamentalmente pela existência de um 4º poder, ao lado do 
Executivo, do Legislativo e do Judiciário, chamado de Poder Moderador. Esse poder 
consistia em uma verdadeira anomalia e permitia uma intervenção direta e muitas vezes 
inadequada do monarca nos outros poderes. 
A Constituição de 1822 era omissa em relação ao tema das imunidades, e, 
diferentemente dela, a Carta Magna seguinte (1891), traça alguns aspectos importantes 
sobre a imunidade tributária: 
“Sob o aspecto das imunidades tributárias, a CF/91 previa duas hipóteses 
expressas, porém com terminologia inadequada para o Direito Tributário atual, uma vez 
que os dispositivos mencionam ‘isenção’ para casos em que hoje, tecnicamente 
denomina-se ‘imunidade’, quando o Estado exportar produtos produzidos em outros 
Estados, e, sobre tributos estaduais que incidiriam sobre produtos estrangeiros 
importados. Há duas outras hipóteses de imunidade tributária que, por suas palavras 
são ‘o embrião’ do que hoje se chama de imunidade recíproca (‘é proibido aos Estados 
tributar bens rendas federais ou serviços a cargo da União, e reciprocamente’) e 
imunidade dos templos de qualquer culto. Todavia, é de se notar que inexiste previsão 
expressa acerca dessas espécies de imunidades”. 
Os anos subsequentes seguiram a linha traçada pelo Brasil Colônia e Brasil 
Império, ou seja, da prevalência de uma sociedade marcada por profundas 
desigualdades sociais, com uma elite dominante sem preocupação com o social. A 
sociedade clamava por direitos sociais, como a educação e saúde emergindo nesse 
contexto o líder populista Getúlio Vargas. 
No período em que vigorou a Constituição de 1934, houve um significativo 
avanço e aperfeiçoamento de competências tributárias de cada ente federativo. No 
entanto, sobre as imunidades: 
“Na Constituição de 1934, novamente não havia previsão acerca das imunidades 
como se conhece hoje; as imunidades recíprocas e dos templos, da mesma forma que na 
Constituição de 1891, foi uma previsão ‘embrionária’ desse tipo de imunidade que hoje 
está expressamente prevista na CF. Houve, contudo, um alargamento significativo de 
hipóteses de imunidade na Carta Política de 1934 em relação à Constituição anterior. 
Dentre elas, pode-se destacar: taxas sobre produtos que sobre os quais já houvesse 
incidido o imposto de importação; impostos de vendas e consignações, quando da 
primeira operação efetuada por pequeno produtor, sobre a incidência de adicionais 
sobre a exportação de mercadorias e sua exportação; sobre os combustíveis produzidos 
no país; a vedação de tributos que obstem o livre trânsito de veículos e bens ou pessoas; 
sobre emolumentos e custas aos necessitados à assistência judiciária; para profissões de 
escritor, jornalista e professor; a gratuidade do casamento; o reconhecimento de filhos 
naturais; sobre as instituições de educação particulares de ensino primário ou 
profissional gratuito”. 
Em seguida, a Constituição de 1937 implementou o “Estado Novo”, rompendo 
com as características democráticas da Carta Política anterior e mitigando liberdades 
individuais sob o pretexto de proteger o Brasil da ameaça dos países de regimes 
comunistas. Também ficou conhecida como a constituição “Polaca”, pois foi inspirada 
no modelo fascista de governo polonês, com forte caráter autoritário. 
 
No campo da tributação não ocorreram mudanças significativas, permanecendo 
o texto legal praticamente idêntico à constituição anterior. As disposições sobre 
tributação e imunidades que vigoravam até então, se extinguiram com o advento da 
Constituição de 1946, uma nova carta política democrática. Pode-se inferir que a 
Constituição de 1946 é a que mais se assemelha ao texto constitucional atual, trazendo 
expressamente as imunidades relativas aos templos de qualquer culto, bens e serviços 
de partidos políticos, instituições de educação e assistência social e o papel destinado a 
impressão de livros, jornais e periódicos. 
Com o golpe de Estado ocorrido no ano de 1964, temos na história brasileira mais 
uma ruptura de um momento político-democrático com o início do regime militar no 
país. No campo tributário destaca-se a reforma tributária de 1965, e o advento do 
Código Tributário Nacional em 1966. 
A respeito das imunidades tributárias no período ditatorial, dispõe: 
 
“Desse modo, a Constituição de 1967 amplia mais as imunidades tributárias 
estabelecidas na Constituição anterior. As novas imunidades são: sobre o imposto de 
renda incidente sobre a ajuda de custo e diárias pagas pelos cofres públicos; à incidência 
de outros tributos sobre as mesmas operações; sobre os direitos de garantia no imposto 
de transmissão a qualquer título de bem imóveis ou de direitos reais sobre imóveis; sobre 
impostos de qualquer dos entes da federação incidentes sobre a transferência de 
propriedade decorrente de desapropriação de imóvel rural; do imposto de transmissão 
da incorporação de bens e direitos na realização de capital, ou transmissão decorrente 
da fusão, incorporação ou extinção de capital de pessoa jurídica; no imposto sobre a 
circulação de mercadoria incidente sobre produtos industrializados para o exterior; a 
não-inclusão do imposto sobre o produto industrializado quando configure a incidência 
deste e do imposto sobre circulação de mercadoria. Entrementes, não houve alteração 
nas opções políticasdo legislador ao fixar as imunidades nessa carta política”. 
Com o fim do regime ditatorial no país, as relações jurídicas, incluindo seus 
aspectos tributários, passam a ser reguladas pela Constituição de 1988. 
A Constituição Federal de 1988, também denominada “Constituição Cidadã” 
apresentou importantes avanços no que se refere a mecanismos e princípios para a 
existência de uma tributação mais justa. 
Nesse sentido, as imunidades tributárias na Constituição Federal de 1988, 
também são consideradas importantes mecanismos de efetivação de uma justiça 
tributária, através da proteção de determinados valores, considerados fundamentais 
para o desenvolvimento de um Estado Democrático de Direito. 
 
Imunidades Gerais – art. 150, VI da CF 
 
1. Patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (art. 150, VI, a, da CF); 
 
Trata-se da chamada imunidade recíproca, ela veda à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, a renda ou 
serviços, uns dos outros. 
Cabe ressaltar que, pelo exposto no texto constitucional, somente os impostos 
abrangem essa imunidade podendo ser cobradas as demais espécies de tributos uns dos 
outros. 
Os entes federativos encontram-se revestidos de imunidade tributária, de modo 
que não poderão criar impostos incidentes sobre o patrimônio, a renda ou serviços uns 
dos outros, assegurando o princípio da isonomia federativa. 
Embora o dispositivo legal se refira aos impostos relativos ao “patrimônio, renda 
ou serviços”, o STF já se manifestou no sentido de que esse rol deve ter uma 
interpretação ampla, extensiva, abrangendo quaisquer impostos, embora expressas 
apenas essas três espécies. Vale ressaltar que nesse caso, a imunidade refere-se apenas 
aos impostos, e não às demais espécies tributárias. 
No que se refere às empresas públicas e sociedades de economia mista, o STF, 
ao pacificar o tema, considerou que as sociedades de economia mista prestadoras de 
serviços públicos podem, excepcionalmente, ser alcançadas pela imunidade tributária 
recíproca, prevista no mencionado art. 150, VI, a, da CF. Porém, o entendimento não se 
aplica a toda e qualquer entidade dessa natureza que presta serviço público. Alguns 
parâmetros devem ser observados para que seja legítima a extensão da imunidade. 
O primeiro deles diz respeito ao fato de que a referida imunidade “se aplica 
apenas à propriedade, bens e serviços utilizados na satisfação dos objetivos 
institucionais inerentes ao ente federado, cuja tributação poderia colocar em risco a 
respectiva autonomia política”. 
O segundo se refere ao fato de que não podem ser objeto de imunidade 
tributária recíproca “as atividades de exploração econômica, destinadas 
primordialmente a aumentar o patrimônio do Estado ou de particulares”, por se 
apresentarem como “manifestações de riqueza e deixarem a salvo a autonomia política. 
O terceiro parâmetro refere-se ao fato de que a desoneração não deve ter como 
efeito colateral relevante a quebra dos princípios da livre concorrência e do exercício de 
atividade profissional ou econômica lícita”. Isso porque, segundo o STF, “o sucesso ou a 
desventura empresarial devem pautar-se por virtudes e vícios próprios do mercado e da 
administração, sem que a intervenção do Estado seja fator preponderante”. 
Portanto, o STF reconhece ser possível a extensão da imunidade tributária 
recíproca, desde que presentes tais premissas. 
Destaca-se a decisão proferida pelo STF no julgamento da ação cível ordinária 
1460 (Rel. Min. Dias Toffoli, julgamento 7/10/2015): 
“(...) Imunidade tributária recíproca. Art. 150, inciso VI, a, da Constituição 
Federal. Sociedade de economia mista. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento 
(CASAN). Não preenchimento dos parâmetros traçados por esta Corte para a extensão 
da imunidade tributária recíproca. Precedente. Agravo não provido. 1. Não há error in 
procedendo ou violação da ampla defesa por alegada afronta ao Regimento Interno do 
STF, em seus arts. 250 (que prevê julgamento colegiado para as ações cíveis originárias) 
e 251 (que dispõe sobre a concessão de palavra às partes e ao PGR na sessão de 
julgamento), uma vez que esta Corte admite a possibilidade de o relator decidir, 
monocraticamente, pretensão sobre a qual a jurisprudência da Corte já tenha se 
posicionado, nos termos do art. 21, § 1.º, do RISTF. Precedentes. 2. A Corte já firmou o 
entendimento de que é possível a extensão da imunidade tributária recíproca às 
sociedades de economia mista prestadoras de serviço público, observados os seguintes 
parâmetros: a) a imunidade tributária recíproca se aplica apenas à propriedade, bens e 
serviços utilizados na satisfação dos objetivos institucionais imanentes do ente federado; 
b) atividades de exploração econômica, destinadas primordialmente a aumentar o 
patrimônio do Estado ou de particulares, devem ser submetidas à tributação, por 
apresentarem-se como manifestações de riqueza e deixarem a salvo a autonomia 
política; e c) a desoneração não deve ter como efeito colateral relevante a quebra dos 
princípios da livre-concorrência e do livre exercício de atividade profissional ou 
econômica lícita”. Precedentes: RE n.º 253.472/SP, Tribunal Pleno. Relator para o 
acórdão: Min. Joaquim Barbosa, DJe de 1.º/2/11 e ACO 2243/DF, decisão monocrática, 
Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 25/10/13. 
Outro clássico exemplo de empresa pública que goza de imunidade tributária é 
a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Os Correios são uma empresa prestadora 
de serviço público obrigatório e exclusivo do Estado que não explora atividade 
econômica, embora também ofereça serviços dessa natureza. 
Ao longo das ações impetradas junto ao STF em relação aos Correios, os julgados 
em relação a essa empresa pública aumentaram gradativamente, conferindo aos poucos 
quase uma completa equiparação dos Correios à Fazenda Pública, no que se refere às 
suas prerrogativas e formas de figurar em juízo. 
Mesmo desenvolvendo atividades típicas da iniciativa privada, a exemplo das 
entregas de encomendas, o STF considerou que prevalece a imunidade tributária 
recíproca, em razão da existência de peculiaridades no serviço postal. 
Vale ressaltar que o STF, ao examinar a incidência ou não de IPTU nos imóveis da 
ECT, já tinha deixado claro que, para fins de imunidade tributária, é irrelevante que os 
Correios exerçam naquele imóvel, simultaneamente, atividades em regime de 
exclusividade e em concorrência com a iniciativa privada. Isso porque, o serviço postal 
possui peculiaridades que justificam esse tratamento diferenciado (STF. Plenário. RE 
601392, Rel. p/ Acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 28/02/2013). 
Situação diferente daquela em que se enquadram as concessionárias de serviços 
públicos, que, para o STF não gozam de imunidade recíproca por serem empresas 
privadas com finalidades lucrativas. Assim, embora muitas vezes essas empresas 
possam prestar serviços públicos, não farão jus a imunidade recíproca. 
A concepção da imunidade tributária enquanto princípio não é novidade em 
nosso sistema jurídico, pois existe precedente do Supremo Tribunal Federal, que 
declarou a inconstitucionalidade da Emenda Constitucional 3/93, que excepcionou a 
aplicação da imunidade recíproca para o IPMF (Imposto Provisório sobre 
Movimentações Financeiras), antecessor da CPMF (Contribuição Provisória sobre 
Movimentações Financeiras), para tributar a movimentação financeira de Estados e 
Municípios. A decisão proferida pelo plenário do Supremo Tribunal Federal na ADIn 939- 
7/DF tem a seguinte ementa: 
“EMENTA: – Direito Constitucional e Tributário. Ação Direta de 
Inconstitucionalidade de Emenda Constitucional e de Lei Complementar. I.P.M.F. 
Imposto Provisório sobre a Movimentação ou a Transmissão de Valores e de Créditos e 
Direitos de Natureza Financeira – I.P.M.F. Artigos 5º, par. 2º, 60, par. 4º, incisos I e IV, 
150, incisos III, b,e VI, a, b, c e d, da Constituição Federal. 1. Uma Emenda Constitucional, 
emanada, portanto, de Constituinte derivada, incidindo em violação à Constituição 
originária, pode ser declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, cuja 
função precípua é de guarda da Constituição (art. 102, I, a, da CF). 2. A Emenda 
Constitucional nº 3, de 17.03.1993, que, no art. 2º, autorizou a União a instituir o 
I.P.M.F., incidiu em vício de inconstitucionalidade, ao dispor, no parágrafo 2º desse 
dispositivo, que, quanto a tal tributo, não se aplica ‘o art. 150, III, b, e VI’, da Constituição, 
porque, desse modo, violou os seguintes princípios e normas imutáveis (somente eles, 
não outros): 1. – o princípio da anterioridade, que é garantia individual do contribuinte 
(art. 5º, par. 2º, art. 60, par. 4º, inciso IV, e art. 150, III, b da Constituição); 2. – o princípio 
da imunidade tributária recíproca, que veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e 
aos Municípios a instituição de impostos sobre o patrimônio, as rendas ou os serviços 
uns dos outros e que é garantia da Federação (art. 60, par. 4º, inciso I, e art. 150, VI, a, 
da CF); 3. – a norma que, estabelecendo outras imunidades, impede a criação de 
impostos (art. 150, III) sobre: b): templos de qualquer culto; c): patrimônio, renda ou 
serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos 
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, 
atendidos os requisitos da lei; e d): livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão; 3. Em consequência, é inconstitucional, também, a Lei Complementar nº 77, 
de 13.07.1993, sem redução de textos, nos pontos em que determinou a incidência do 
tributo no mesmo ano (art. 28) e deixou de reconhecer as imunidades previstas no art. 
150, VI, a, b, c e d, da CF (arts. 3º, 4º e 8º do mesmo diploma, LC nº 77/93). 4. Ação Direta 
de Inconstitucionalidade julgada procedente, em parte, para tais fins, por maioria, nos 
termos do voto do Relator, mantida, com relação a todos os contribuintes, em caráter 
definitivo, a medida cautelar, que suspendera a cobrança do tributo no ano de 1993.” 
(ADI 939, Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES, Tribunal Pleno, julgado em 15.12.1993, DJ 
18.03.1994 PP-05165 EMENT VOL-01737-02 PP-00160 RTJ VOL-00151-03 PP-00755) 
 
2. Templos de qualquer culto (art. 150, VI, b, da CF); 
 
Espécie de imunidade subjetiva ligada à entidade/pessoa jurídica religiosa. 
 
A imunidade dos templos de qualquer culto está prevista pela Constituição 
Federal ao vedar à União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituir impostos sobre 
templos de qualquer culto. O Brasil é um Estado laico, portanto, todas as religiões estão 
imunes. 
Teoricamente, esses templos não visam ao lucro ou o enriquecimento, mas a 
manutenção das crenças dos indivíduos e, assim, tributá-los seria fazer com que 
tivessem que se atentar mais ao aspecto financeiro. 
Cabe aqui o significado dessa abrangência onde o templo não significa apenas a 
edificação, mas tudo quanto seja ligado ao exercício da atividade religiosa. Não pode 
haver imposto sobre missas, batizados ou qualquer outro ato religioso. Nem sobre 
qualquer bem que esteja a serviço do culto. 
Trata-se de garantia instrumental à liberdade de crença e culto religioso prevista 
no art. 5º, VI, do texto constitucional, cuja finalidade é impedir a criação de obstáculos 
econômicos, por meio de impostos, à realização de cultos religiosos. 
Porém a imunidade só abrange o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados 
com as suas finalidades essenciais. 
Muito se questionava sobre valores recebidos de aluguel de imóvel pertencente 
a entidade religiosa. Tais questionamentos frequentes ensejaram a edição da súmula 
vinculante número 52, que dispõe que, caso o dinheiro seja utilizado nas atividades 
essenciais da entidade, fará jus o valor auferido a imunidade tributária. 
Dentre esses julgados, temos o Recurso Extraordinário 578.562, de relatoria do 
Ministro Eros Grau em 21/05/2008 no qual houve o questionamento se o cemitério 
utilizado nas celebrações da Igreja estaria abrangido pela imunidade tributária. O 
Supremo Tribunal Federal entendeu que sim, pois no caso retratado o cemitério era uma 
extensão da entidade religiosa, portanto, abrangido pela imunidade. 
Já em relação à maçonaria, o Supremo Tribunal Federal entendeu que essas 
organizações não estão incluídas no conceito de “templos de qualquer culto” ou 
“instituições de assistência social” para fins de concessão de imunidade tributária 
prevista no art. 150, VI, b e c da Constituição Federal. Para o STF, a maçonaria seria uma 
ideologia de vida e não uma religião, estando sujeita, portanto ao pagamento de IPTU e 
demais impostos (STF, 1ª Turma. RE 562351/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 
4/9/2012). 
Pelos apontamentos e julgados acima, nota-se a preocupação dos Tribunais 
Superiores em preservar o princípio da liberdade religiosa, retirando possíveis encargos 
tributários do exercício desse direito individual. 
 
3. Patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas 
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e 
de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei (art. 150, VI, c, 
da CF); 
Espécie de imunidade subjetiva ligada à entidade/pessoa jurídica prevista. 
 
A Constituição Federal veda à União, Estados, Distrito Federal e Municípios a 
instituição de impostos sobre o “patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, 
inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de 
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.” 
Porém, de acordo com o art. 150, §4º, da CF tal vedação compreende somente 
patrimônio, renda e serviços, relacionados com as finalidades essenciais das respectivas 
entidades. 
Em relação à imunidade tributária dos partidos políticos, é preciso compreender 
que os candidatos que representam e aqueles que deverão assumir o governo quando 
eleitos, tem por função atuar como defensores dos ideais e das necessidades dos 
cidadãos, assim, não devendo haver empecilhos à sua atuação como defensores dos 
ideais e das necessidades dos cidadãos. 
Já em relação às entidades sindicais, essas representam os trabalhadores, de 
modo que a tributação poderia fazer com que suas atividades se tornassem dificultadas 
e deixassem de dar atenção aos fatos que de fato devem se preocupar. 
As instituições educacionais são aquelas que visam cumprir o direito 
constitucional de todos os cidadãos de ter acesso à educação. A educação é essencial 
para que os indivíduos se desenvolvam e possam alcançar melhores condições de vida, 
de modo que esse tipo de imunidade visa assegurar esse direito tão relevante para os 
indivíduos. 
A imunidade das instituições de educação e de assistência social, todavia, é 
condicionada. Só existe para aquelas instituições sem fins lucrativos. Não ter fins 
lucrativos não significa, de modo nenhum, ter receitas limitadas aos custos operacionais. 
Essas instituições, na verdade, podem e devem ter sobras financeiras, até para que 
possam progredir, modernizando e ampliando suas instalações. O que não pode haver 
é distribuição de lucros. Devem, assim, aplicar todas as suas disponibilidades na 
manutenção dos seus objetivos institucionais, à luz da inteligência do art. 14 do CTN. 
A alínea “c” do artigo 150, inciso VI, não é autoaplicável, ou seja, dependerá de 
complementação normativa através de uma lei a que se deve obedecer. Em decisão 
recente, STF no Recurso Extraordinário 566622, de Relatoria do Min. Marco Aurélio, 
julgado em 23/02/2017 (repercussão geral), decidiu que a lei a que se refere o §7º do 
artigo 195 da Constituição Federal é uma lei complementar. 
Isso pode gerar estranheza porque sabe-se que, quando a ConstituiçãoFederal 
menciona apenas “lei”, sem especificar mais nada, ela está se referindo à lei ordinária. 
Quando a matéria precisa ser tratada por lei complementar, isso é previsto 
expressamente. 
Assim, entendeu o STF que o § 7º do art. 195, deve ser interpretado em conjunto 
com o art. 146, II, que dispõe que cabe à lei complementar regular as limitações 
constitucionais ao poder de tributar. Portanto, a Constituição exigiu lei complementar, 
não diretamente no § 7º do art. 195, mas sim decorrente da interpretação e aplicação 
do art. 146, inciso II. 
 
4. Livros, jornais, periódicos e o papel destinado a impressão (art. 150, VI, d, da 
CF); 
 
Espécie de imunidade objetiva (ligada a certos bens, independente da pessoa a 
quem pertençam). 
Nos termos da previsão constitucional, nenhum imposto incide sobre livros, 
jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, seja qual for a natureza, formato 
ou conteúdo, haja vista que não há restrições na Carta Maior. 
A consagração desta imunidade, de acordo com a Suprema Corte, tem como 
finalidade a garantia e efetivação da livre manifestação do pensamento, da cultura e da 
produção cultural, científica e artística, sem possibilidade de criação de empecilhos 
econômicos, via tributação, por parte do Estado, capazes de inibir a produção material 
e intelectual de livros, jornais e periódicos. (STF, RE 206.169/SP, 1998) 
O sentido dessa imunidade tributária é “dar meios materiais para que as pessoas 
possam divulgar suas ideias”. 
Na mesma linha, “a imunidade filia-se aos dispositivos constitucionais que 
asseguram a liberdade de expressão e opinião e partejam o debate das ideias, em prol 
da cidadania, além de simpatizar com o desenvolvimento da cultura, da educação e da 
informação”. 
Por fim, de acordo com a hermenêutica teleológica constitucional, esta 
imunidade recai tanto sobre a industrialização (produção) quanto à comercialização dos 
respectivos bens, seja qual for a natureza, formato ou conteúdo, haja vista que não há 
restrições na Carta Maior. 
Ao afirmar que o dispositivo busca baratear o acesso à cultura e proteger os 
valores de livre manifestação do pensamento, emerge o questionamento sobre a 
relevância do conteúdo dos livros, jornais e periódicos para que façam jus a imunidade 
tributária. Assim, o STF se manifestou no Recurso Extraordinário 221.239/SP no seguinte 
sentido: 
“Álbum de figurinhas”. Admissibilidade. A imunidade tributária sobre livros, 
jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão tem por escopo evitar embaraços 
ao exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, 
bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação. O 
Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou 
didático, à relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma 
publicação. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este 
benefício fiscal instituído para proteger direito tão importante ao exercício da 
democracia por força de um juizo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor 
pedagógico de uma publicação destinada ao público infanto-juvenil" (STF, 2ª T., RE 
221.239/SP, Rei. Min. Ellen Gracie, j. 25.05.2004, DJ 06.08.2004, p. 61). 
Vale lembrar que o papel utilizado para a impressão de livros, jornais e periódicos 
também é imune, não sendo relevante a sua qualidade. No entanto, a imunidade não 
alcança os insumos para a produção de livros, que não seja o papel, a exemplo do 
barbante, cola etc. Esse questionamento levou a edição da súmula 657 do STF: “a 
imunidade”. 
Nessa perspectiva, o Supremo Tribunal Federal também considerou que o 
sentido de livro deve ser entendido em sentido amplo, incluindo, portanto, os manuais 
técnicos e apostilas, que são entendidos como um “veículo de transmissão e cultura 
simplificado”. 
A tecnologia trouxe outras possibilidades de acesso à cultura, não se restringindo 
mais a literalidade do artigo constitucional: 
“Segundo afirmou o STF, a imunidade do art. 150, VI, “d”, da CF/88 não abrange 
apenas os livros produzidos pelo “método gutenberguiano. O livro pode ser veiculado em 
diversos tipos de suporte, seja ele tangível (ex: papel) ou intangível (ex: digital). Aliás, no 
passado, os livros já foram feitos de diferentes materiais: entrecasca de árvores, folha 
de palmeira, bambu reunido com fios de seda, placas de argila, placas de madeira, 
pergaminho (proveniente da pele de carneiro) etc.” 
Isso tudo nos leva à conclusão de que o papel é apenas um elemento acidental 
no conceito de livro. 
Quando se fala que algo é um elemento acidental, isso significa que ele pode 
existir ou não. Ao contrário, quando se diz que algo é um elemento essencial, 
obrigatoriamente ele tem que estar presente. 
O papel é um elemento acidental (e não essencial) do conceito de livro. Em 
outras palavras, existe livro mesmo sem papel. 
Nas palavras do Min. Dias Toffoli: “o suporte das publicações é apenas o 
continente (“corpus mechanicum”) que abrange o conteúdo (“corpus misticum”) das 
obras e, portanto, não é o essencial ou o condicionante para o gozo da imunidade.” 
O fato de os livros eletrônicos permitirem uma maior capacidade de interação 
com o leitor/usuário (a partir de uma máquina), em comparação com os livros contidos 
nos códices (livros impressos em papel), não é motivo para se negar a eles a imunidade 
tributária. O aumento dessa interação é natural e está ligado ao processo evolutivo da 
cultura escrita trazendo novas funcionalidades como a busca de palavras, o aumento ou 
a redução do tamanho da fonte etc. Além disso, o usuário pode carregar consigo 
centenas de livros armazenados no leitor digital. Isso tudo facilita a difusão da cultura. 
(CAVALCANTE, 2017, disponível em http://www.dizerodireito.com.br/2017/03/os- 
livros-eletronicos-gozamde.html). 
Embora houvesse evidente divergência sobre o assunto anteriormente, o 
Supremo Tribunal Federal em decisão recente, pacificou o entendimento de que os 
livros em formato digital estão abrangidos pela imunidade, colocando fim a discussão 
jurisprudencial: 
http://www.dizerodireito.com.br/2017/03/os-
“A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal 
(CF), aplica-se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive aos suportes exclusivamente 
utilizados para fixá-lo”. (STF. Plenário. RE 330817/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 
8/3/2017, repercussão geral - Info 856). 
O STF afirmou que a imunidade tributária se aplica ao livro eletrônico e aos 
“suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo”, o que não se aplica aos 
“smartphones”, “tablets” ou “laptops”, pois não podem ser considerados suportes 
utilizados exclusivamente para fixar um livro eletrônico. Ao contrário, tais aparelhos 
possuem centenas de funcionalidades e a leitura de livros digitais neles é apenas uma 
das possibilidades, podendo até mesmo ser considerada secundária. 
No que se refere as listas telefônicas, o STF também as considerou imunes, 
aplicando a elas o disposto no texto constitucional. Para o tribunal, a imunidade prevista 
em prol de livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, ostenta 
caráter objetivo e amplo, alcançando publicações veiculadoras de informações 
genéricas ou específicas, ainda que desprovidas de caráter noticioso, discursivo, 
literário, poético ou filosófico. No acórdão: 
“O fato de as edições das listas telefônicas veicularem anúncios e publicidade não 
afasta o benefício constitucional da imunidade. A inserção visa a permitir a divulgação 
das informações necessárias ao serviço público a custo zero para os assinantes, 
consubstanciando acessório que segue a sorte do principal" (STF, 2ª T., RE 199.183/SP, 
Rel. Min. Marco Aurélio, j. 17.04.1998, DJ 12.06.1998, p. 67). 
Sabe-se que os serviços de distribuição de livros, papéis, periódicos etc., tambémpossibilita a difusão dos meios de expressão de cultura. No entanto, a jurisprudência do 
Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de que a distribuição de periódicos, 
revistas, publicações, jornais e livros não está abrangida pela imunidade tributária da 
alínea “d” do inciso VI do art. 150 da CF/88. (CAVALCANTE, 2017). 
Mais um julgado que merece ser destacado se refere as prestadoras de serviço 
de composição gráfica. Segundo o STF, as prestadoras de serviços de composição 
gráfica, que realizam serviços por encomenda de empresas jornalísticas ou editoras de 
livros, não estão abrangidas pela imunidade tributária, prevista no art. 150, VI, “d” da 
CF. As empresas que fazem composição gráfica para editoras, jornais etc., são meras 
prestadoras de serviço, e por isso, a elas não se aplica a imunidade tributária. 
(CAVALCANTE, 2017). 
 
5. Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no brasil contendo 
obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral 
interpretadas por artistas brasileiros bem como suportes materiais ou arquivos 
digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias óticas de 
leitura a laser (art. 150, VI, e, da CF); 
Espécie de imunidade objetiva ligada a certos bens, independente da pessoa a 
quem pertençam. 
A cultura é benéfica para toda a sociedade, assim como a liberdade de expressão. 
Nesse sentido, quando o legislador institui imunidades tributárias relacionadas a esses 
direitos, ele atua para que eles sejam respeitados em todas as circunstâncias. 
Deve ser uma busca do Estado, um fato ofertado aos indivíduos para que possam 
desenvolver-se de diferentes formas, pessoal, profissional, acadêmica etc. Nesse 
sentido, quando não ocorre tributação das atividades diretamente ligadas à aquisição 
de cultura, é possível torná-las mais acessíveis para os indivíduos que devem, de fato, 
ser os destinatários das mesmas.

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