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1 Isadora Silva Patologia Sistema Circulatório É formado por: Coração (endocárdio; m. estriado cardíaco; epicárdio) Artérias, veias e vasos linfáticos (íntima; fibras elásticas; adventícia) Vasos capilares A espessura da parede influencia na homeostasia da circulação, pois interfere na distensibilidade e elasticidade do sistema. Quanto menor o diâmetro do vaso, maior a resistência periférica Vasoconstrição: aumento das arteríolas Vasodilatação: diminuição das arteríolas A manutenção do fluxo unidirecional é dependente da força contrátil do coração. VD e VE ejetam sangue simultaneamente para circulação pulmonar e sistêmica. A quantidade de sangue ejetado é chamado de débito cardíaco (DC), na qual DC = FC x Vol. Sistólico. Sangue bombeado – artéria – rede capilar – átrio (retorno venoso). O equilíbrio entre DC e retorno venoso se dá pela impulsão de sangue dos músculos esqueléticos, pelo movimento do sistema respiratório e pela pulsação das artérias. As valvas atrioventriculares, ventriculoarteriais e venosas impedem o fluxo retrógrado. A sístole ventricular e a curvatura natural da aorta determinam a torção do fluxo sanguíneo e imprime movimento helicoidal à massa sanguínea, o que reduz o átrio com a parede vascular (força de cisalhamento). A ação mecânica do cisalhamento, ativa as plaquetas e adere-as ao endotélio, podendo causar trombose ou contribuir para alterosclerose. Deficiências nas plasticidades das hemácias causa obstrução vascular, como acontece na anemia falciforme. O aumento da viscosidade sanguínea por empilhamento de hemácias é encontrado em indivíduos com diabetes melitus, hiperlipidemia, alguns tipos de câncer e em vítimas de traumatismos fechados. A regulação do fluxo sanguíneo é feita na microcirculação. Vasoconstrição arteriolar: aumento da resistência vascular periférica; aumento da PA Vasodilatação arteriolar: aumento do fluxo de sangue para os tecidos, aumentando o aporte de nutrientes e oxigênio Controle na microcirculação: Reguladores normais (inervação simpática) Reguladores humorais (hormônios) – receptores vasoconstritores (vasopressina) e vasodilatadores (histamina e prostoglandina) Endoteliais (pela produção de substâncias vasodilatadoras (óxido 2 Isadora Silva nítrico e prostaciclina) e vasoconstritores (endotelinas e tromboxano) Metabólicos (é a que mantém a microcirculação e o fluxo sanguíneo adequado para atender os tecidos nos diferentes momentos funcionais. Hiperemia Aumento de sangue no interior dos vasos em um órgão ou tecido. Pode ser Ativa: quando há um aumento do volume do fluxo sanguíneo (vasodilatação arteriolar). Hiperemia facial (rubor) – estímulos vasodilatadores neurogênicos. É uma hepiremia transitória. Inflamações agudas: seguida rapidamente por hepiremia passiva, tornando-se mista Passiva ou congestão: quando a drenagem venosa está dificultada (diminuição do retorno venoso) por causa de bloqueio obstrutivo e localizado, como na trombose venosa ou por diminuição do retorno venoso sistêmico/pulmonar, como na insuficiência cardíaca. Insuficiência cardíaca direita: hiperemia passiva em todo o organismo. Quando há insuficiência súbita, o fígado apresenta-se: Tumefeito Veias hepáticas dilatadas Hepatomegalia Hipóxia do lóbulo hepático, o que pode causar necrose, ectaisa sinusoidal e edema nos espaços de Disse Periferia do lóbulo: área pálida e tumefeita Centro do lóbulo: área mais vermelha Baço: Aumento da pressão na veia porta – rápido acúmulo de sangue nos sinusoides, o que resulta em esplenomegalia congestiva. Pulmões: hiperemia por insuficiência crônica esquerda favorece edema pulmonar e hemorragia por diapedese. As hemácias extravasadas são fagocitadas por macrófagos alveolares e podem ser encontradas no escarro. Coloração acastanhada e pode ter consistência aumentada por causa da fibrose intersticial direita que surge nos edemas intersticiais crônicos Hiperemia passiva do baço: hipertensão portal que se leva a Hiperemia passiva esplâncnica crônica, onde as consequências mais graves se dão no baço e no trato digestivo. Baço – aumento da retenção de sangue – aumento do volume do órgão (esplenomegalia) – aumento de macrófagos – aumento da hemocaterese e contribuição para citpopenia (por exemplo a anemia). Coloração avermelhada e placas fibrosas esbranquiçadas Aumento da fibrose Trato digestivo: edema da mucosa Desvio de sangue portal para a circulação sistêmica, o que causa dilatação varicosa nos plexos venosos, 3 Isadora Silva gástricos, esofágico inferior e hemorroidário (varizes gástricas, esofágicas e retais). HIiperemia passiva crônica nos membros inferiores: típico de insuficiência cardíaca crônica e insuficiência venosa por incapacidade do mecanismo valvular das veias e da bomba venosa das pernas. Durante o dia/indivíduo em pé: causa edema Ao longo do tempo: hemorragia por diapedese, o que causa o escurecimento da pele Dilatação da veia superficial por incompetência das válvulas das veias perfurantes Diminuição do fluxo sanguíneo ocasionando trombos nas veias profundas (fonte frequente de tromboembolia pulmonar)