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ANOTAÇÕES DIREITO CIVIL II - PARTE 1

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ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 1
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 
data
slides
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
Também chamado Direito de Crédito 
CONCEITO “Maria Helena Diz”: complexo de normas que regem as relações jurídicas de ordem patrimonial, que 
têm por objeto as prestações de um sujeito em proveito do outro.
As relações obrigacionais irão disciplinar as obrigações patrimoniais
EXEMPLOS
O direito do locador de exigir o aluguel do bem locado do locatário
O direito do empregado de exigir o pagamento do salário do empregador
O direito da financeira de exigir a prestação do pagamento do 
automóvel pelo possuidor
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA OBRIGAÇÃO 
ELEMENTO SUBJETIVO
SUJEITO ATIVO - CREDOR 
BENEFICIÁRIO da obrigação 
Pessoa Natural ou Jurídica ou Ente Despersonalizado.
Tem o direito de EXIGIR o cumprimento da obrigação 
SUJEITO PASSIVO- DEVEDOR 
DEVEDOR da obrigação 
Pessoa Natural ou Jurídica ou Ente Despersonalizado.
Tem o DEVER de cumprir com a obrigação, sob pena de responder com seu patrimônio 
ELEMENTOS OBJETIVO
PRESTAÇÃO
Elemento constitutivo da obrigação
Consiste em dar, fazer ou não fazer alguma coisa 
Tem sempre um conteúdo patrimonial, pois caso contrário não seria possível a reparação por perdas e 
danos em caso de inadimplemento.
É o objeto da obrigação → requisito objetivo.
ELEMENTO IMATERIAL 
VINCULO JURÍDICO: elemento ideal/ imaterial / virtual 
DIREITO PESSOAL DIREITO REAL (res)
tem sujeito ativo x sujeito passivo tem apenas sujeito ativo
Ação pessoal contra determinado indivíduo Ação real contra quem detiver a coisa oponível erga omnes
O objeto é sempre a prestação do devedor O objeto é coisa corpórea ou incorpórea
ilimitado (numerus apertus) - permite criação de novas figuras
contratuais –autonomia da vontade
limitado (numerus clausus) - imposição de tipos pela norma -
Art1.225 CC/2002 (rol taxativo)
Exige sempre um intermediário, uma pessoa que está obrigada à
prestação
Exercício direto, pelo titular, do direito sobre a coisa.
@September 10, 2022
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 2
DIREITO PESSOAL DIREITO REAL (res)
Extingue-se pela inércia do credor em não exigir o cumprimento da
obrigação
Conserva-se até que haja uma situação em proveito de outro
titular.
DIREITO REAL 
ABANDONO: ação contra quem detiver a coisa oponível erga omnes
POSSE: apenas o direito real é suscetível a ela.
USUCAPIÃO: modo de aquisição de direito real.
DIREITO DE PREFERÊNCIA: restrito aos direitos reais de garantia.
DIREITO DE SEQUELA: o credor poderá perseguir o bem dado em garantia, independentemente de não estar 
mais nas mãos do devedor originário.
💡 DIREITO DE EXIGIR: se não for cumprido de forma espontânea poderá obter do patrimônio do devedor a 
quantia necessária para recompor o dano.
ENTES DESPERSONALIZADOS: 
massa falida (pessoa jurídica)
massa insolvente (empresário individual),
espólio, herança jacente ou vacante, grupos de consórcios, grupos de convênio médico, sociedade de fato 
e sociedade 
irregular
FONTES DAS OBRIGAÇÕES 
LEI: fonte primária e imediata das obrigações 
CÓDIGO CIVIL: contempla como fonte das obrigações o contrato, as declarações unilaterais de vontade e o ato 
ilícito.
CONTRATOS: negócio jurídico bilateral e plurilateral → responsabilidade contratual 
ATO ILICITO E ABUSO DE DIREITO: constituem mediante ação ou omissão, culposa ou dolosa do agente, 
causando dano à vítima → responsabilidade extracontratual
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente 
os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
ATOS UNILATERAIS: promessa de recompensa e pagamento indevido 
TITULOS DE CRÉDITO
Obrigações que têm por fonte imediata a lei → responsabilidade objetiva.
CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES - Maria Helena Diniz
1. Consideradas em si mesmas;
2. Em relação ao seu vínculo: civis, morais e naturais.
3. Quanto à natureza do seu objeto: dar, fazer e não fazer (positivas e negativas)
4. Relativamente à liquidez de seu objeto: líquidas ou ilíquidas;
5. Quanto ao modo de execução: simples, cumulativas, facultativas e alternativas;
6. Em relação ao tempo do adimplemento: instantâneas e de execução continuada;
7. Quanto aos elementos acidentais: pura, condicional, modal ou a termo;
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 3
8. Em relação à pluralidade de sujeitos: divisível, indivisível e solidária;
9. Quanto ao fim: de meio, de resultado e de garantia;
10. Reciprocamente consideradas: obrigação principal e acessórias;
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO VINCULO
OBRIGAÇÃO CIVIL: A obrigação civil é aquela da qual existe um vínculo jurídico de prestação entre o 
credor e o devedor, ou seja, há relevância no campo jurídico. Havendo o inadimplemento da obrigação, o 
credor terá o direito de intervir judicialmente para garantir o cumprimento por parte do devedor.
OBRIGAÇÃO MORAL: baseia-se no dever de consciência do sujeito, logo, é subjetiva. O cumprimento de 
uma obrigação de cunho moral sempre será visto como uma liberalidade, e não como pagamento. O sujeito que 
por livre e espontânea vontade cumprir uma prestação moral, também não terá direito ao 
arrependimento.
OBRIGAÇÃO NATURAL: tem todas as características da obrigação civil , além dos elementos da obrigação 
civil (credor, devedor e objeto), porém não tem a garantia jurídica, ou seja, não pode ser pleiteada em juízo.
Exemplo: pagamento de dívida prescrita; dívida de jogo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO RESULTADO
OBRIGAÇÃO DE MEIO: o profissional é obrigado a usar a prudência e diligência para atingir o resultado, mas não 
tem obrigação de conseguir.
exemplo: o médico não tem obrigação de curar.
OBRIGAÇÃO DE FIM OU DE RESULTADO: o credor tem direito de exigir do devedor a produção do resultado 
ajustado.
exemplo: o construtor deve entregar a obra concluída 
OBRIGAÇÃO DE GARANTIA: é a obrigação que se destina a propiciar maior segurança ao credor ou eliminar risco 
existente em sua posição, mesmo em hipóteses de caso fortuito ou força maior, dada a sua natureza.
exemplo: a do segurador ou fiador 
CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO A PLURALIDADE DE SUJEITOS
DIVISIVEL
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se 
dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. → REGRA GERAL
EXECEÇÃO: Obrigação Indivisível ou solidariedade → porém solidariedade não se presume, deriva da lei ou 
do contrato.
DEVEDORES: responderá pelo todo
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de 
um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
INDIVISIVEL 
Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não 
suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante 
do negócio jurídico.
Pode ser Natural, Econômica, Convencional ou Legal.
PLURALIDADE DE DEVEDORES
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado 
pela dívida toda.
Cada devedor será obrigado a pagar a divida toda, ou seja, qualquer um dos devedores poderá ser 
cobrado pela divida toda 
Caso a obrigação seja de entregar coisa indivisível, o credor poderá exigir o objeto por inteiro de 
qualquer um dos devedores (e não o valor equivalente).
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 4
Art. 259, Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação 
aos outros coobrigados.
O devedor que cumprir com a obrigação toda se sub-roga nos direitos do credor em relação aos outros 
coobrigados
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
§ 1º Se, para efeito do dispostoneste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por 
partes iguais.
§ 2º Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.
Perde-se a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos, pois perdas e 
danos é uma obrigação pecuniária, sendo assim, divisível.
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado 
pela dívida toda.
Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros 
coobrigados.
PLURALIDADE DE CREDORES 
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o 
devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:
I - a todos conjuntamente;
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.
Cada um dos credores poderá exigir a dívida por inteiro, mas o(s) devedor(es) só se obriga ao 
pagamento feito em conjunto com todos os credores OU apenas ao credor específico, porém 
cobrando a caução de ratificação dos outros credores
Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o 
direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.
Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas 
estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.
Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, compensação ou 
confusão.
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
§ 1 o Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por 
partes iguais.
§ 2 o Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO
SIMPLES: são aquelas que possuem apenas um objeto
CUMULATIVAS: são aquelas representadas por mais de um objeto, sendo certo que o devedor somente poderá 
cumprir com a obrigação se executar todas as obrigações. 
prestações que se somam 
conjuntiva; unida pela conjunção “e”
exemplos: locatário de imóvel urbanos, locador de imóvel urbano 
FACULTATIVAS: são representadas por um único objeto(obrigação simples), porém o devedor cumprir a 
obrigação de maneira diversa, caso haja previsão contratual.
há somente uma prestação, acompanhada pela faculdade a ser cumprida pelo devedor 
o credor não poderá exigir o cumprimento da obrigação facultativa/ subsidiária, e caso haja impossibilidade 
de cumprimento da prestação devida, a obrigação é extinta, resolvendo-se em perdas e danos
PERDA DO OBJETO
SEM CULPA: a obrigação se resolve 
COM CULPA: o credor cobrará o valor da coisa + perdas e danos 
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 5
ALTERNATIVA: são aquelas representadas por mais de um objeto, porém o devedor cumpre com a obrigação 
com ao menos uma das prestações.
disjuntivas; “ou”, isto é, devedor irá cumprir com a obrigação executando apenas uma das prestações 
previstas no contrato, podendo a escolha ser do devedor ou credor.
CREDOR: assegura um melhor cumprimento da obrigação contratual.
DEVEDOR: poderá optar pelo cumprimento da obrigação menos onerosa.
PERDA DOS OBJETOS - ESCOLHA CABENDO AO DEVEDOR 
PERDA DE TODOS OS OBJETOS - COM CULPA DO DEVEDOR (ART. 254): 
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não 
competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se 
impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
responde o devedor pelo o valor do último que se impossibilitou + perdas e danos 
 PERDA DE TODOS OS OBJETOS - SEM CULPA DO DEVEDOR (ART. 256):
Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a 
obrigação.
a obrigação se resolve
PERDA DOS OBJETOS - ESCOLHA CABENDO AO CREDOR
PERDA DE TODOS OS OBJETOS - COM CULPA DO DEVEDOR (ART. 255): 
Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por 
culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com 
perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexeqüíveis, poderá 
o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos.
responde o devedor pelo valor de qualquer um dos objetos (a escolha do objeto pertence ao credor) 
+perdas e danos.
PERDA DE UM DOS OBJETOS - COM CULPA DO DEVEDOR (ART. 254): 
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não 
competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se 
impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
o credor terá direito de exigir a prestação subsidente OU o valor do objeto perdido + perdas e danos.
PERDA DE TODOS OS OBJETOS - SEM CULPA DO DEVEDOR (ART. 256): 
Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a 
obrigação.
a obrigação se resolve
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ELEMENTOS ACIDENTAIS 
Os elementos acidentais de um negócio jurídico são aqueles que não são essenciais ao ato
OBRIGAÇÃO PURA OU SIMPLES: é aquela cujos efeitos não contém condição, termo ou encargo
OBRIGAÇÃO CONDICIONAL: é aquela cujos efeitos estão subordinados a um evento futuro e incerto 
(condição)
CONDIÇÃO SUSPENSIVA: os efeitos ficam suspensos até que a condição seja implementada. 
Ex: te dou um celular se você tirar uma nota boa na prova
CONDIÇÃO RESOLUTIVA: os efeitos já iniciaram e através da condição esses efeitos irão cessar. 
Ex: te empresto meu celular até o seu ser consertado)
OBRIGAÇÃO A TERMO: é aquela cujos efeitos estão subordinados a evento futuro e certo (termo).
Ex: te dou um celular no dia do seu aniversário.
OBRIGAÇÃO MODAL: obrigação onerada com encargo.
Ex: doação onerosa
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 6
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LIQUIDEZ
OBRIGAÇÃO LIQUIDA: é aquela certa quanto à existência, e determinada quanto ao objeto e valor. Encontram-
se especificadas, expressamente, a quantidade, a qualidade e a natureza do objeto devido.
OBRIGAÇÃO ILIQUIDA: é aquela incerta quanto à existência e indeterminada quanto ao conteúdo e valor.
💡 DEVER JURÍDICO: dever jurídico originário, dever de se comportar de determinada maneira.
RESPONSABILIDADE: surge em descumprimento do dever jurídico; dever jurídico sucessivo.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Haverá a responsabilidade civil quando houver descumprimento do dever jurídico, dever jurídico 
sucessivo.
DEVER JURÍDICO: é o dever de se comportar seguindo determinadas condutas/ maneiras 
PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL
1. Conduta de ação ou omissão (causa).
2. Nexo causal.
3. Dano (consequência)
4. Dolo ou Culpa
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
Basta provar a conduta. o dano e o nexo causal, não há necessidade de provar a culpa.
Pode ser extracontratual ou contratual e deverá estar prevista em lei.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
quando há conduta culposa do sujeito → culpa subjetiva
RESPONSABILIDADE CONTRATUAL 
Surge do descumprimento da obrigação derivada do contrato.
Prevista no artigo 389 do CC/2002, "o não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e 
danos", e no artigo 396 do mesmo código que irá legislar acerca da responsabilidade subjetiva.
⚠ SHULD (débito) E HAFTUNG (responsabilidade)
SHULD SEM HAFTUNG: DÉBITO SEM RESPONSABILIDADE
Existe débito mas não pode ser exigido 
obrigação natural, dívidas de jogo
HAFTUNG SEM SHULD: RESPONSABILIDADE SEM ÉDITO 
Existe para o fiador o dever de pagar o débito, mas o débito não é dele, e sim de outra pessoa
OBRIGAÇÃO DE DAR 
Consiste na entrega de alguma coisa, ou seja, na tradição da coisa, pelo 
devedor ao credor → A propriedade se transferepela tradição 
pressupõe a existência de um bem corpóreo
é possível a execução forçada da obrigação,
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 7
DIVISIVEL
É a tradição e não o contrato que transfere o domínio da coisa 
OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA - individualizada 
O objeto é individualizado e perfeitamente determinado → quando o objeto é único - infungível 
Estabelece entre as partes um vínculo, pelo qual o devedor se compromete a entregar ou restituir ao credor um 
objeto perfeitamente determinado.
ARTIGOS: 233- 237 e 313- 314
PERDA DO OBJETO ANTES DA TRADIÇÃO
A perda do objeto é quando o objeto não existe mais, na perda de coisa certa o objeto não pode ser trocado.
COM CULPA - ART. 234 (parte final) 
Art. 234. (..) se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas 
e danos.
Tem responsabilidade
o credor cobrará o equivalente + perdas e danos 
SEM CULPA - ART. 234 (parte inicial)
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da 
tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; (..)
Não há responsabilidade 
A obrigação fica resolvida → as partes voltam ao status quo ante
Não há perda e danos 
Res perit in domino (a coisa perece com o dono) → o prejuízo é do dono (devedor)
DETERIORAÇÃO DO OBJETO ANTES DA TRADIÇÃO
COM CULPA - ART. 236
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado 
em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
CREDOR ACEITA: a entrega do objeto como ele se encontra → pode pleitear apenas perdas e 
danos
CREDOR REJEITA: a entrega do objeto como ele se encontra → pode pleitear perdas e danos + o 
equivalente 
SEM CULPA - ART. 235
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou 
aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
CREDOR ACEITA: o credor poderá pleitear o abatimento proporcional do preço da coisa, porém 
não poderá cobrar perdas e danos, visto que não há responsabilidade civil.
CREDOR REJEITA: as partes voltam ao Status quo ante; aplica-se o brocado res perit in domino e 
resolve a obrigação, ficando o prejuízo com o devedor (dono da coisa)
OBRIGAÇÃO DA DAR COISA INCERTA - gênero
Tem por objetivo a entrega de uma coisa não considerada em sua individualidade, mas sim no gênero a 
que pertence
exemplo: 10 sacas de feijão
Não analisa-se a perda, pois como o objeto não é específico e único, ele pode ser trocado ou substituído. 
Logo, percebe-se que o gênero não perece "Genus nom perit/ Genus nunquam perit".
Antes da escolha (concentração), o devedor não pode alegar a perda ou deterioração do objeto, ainda 
que ocorra caso fortuito ou força maior.
ARTIGOS: 243 - 246
OBRIGAÇÃO DE RESTITUIR COISA CERTA
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 8
É a devolução da coisa e não a transferência como na obrigação de dar.
PERDA DO OBJETO ANTES DA TRADIÇÃO - DEVOLUÇÃO 
COM CULPA - ART. 239
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e 
danos.
Tem responsabilidade 
Equivalente + perdas e danos
SEM CULPA - ART. 238
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da 
tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia 
da perda.
Responsabilidade subjetiva
Resolve a obrigação
Resguardado o direito do credor até o dia da perda
Res perit in domino (prejuízo do dono/credor) → nas obrigações de restituir o dono é o credor
DETERIORAÇÃO DO OBJETO ANTES DA TRADIÇÃO - DEVOLUÇÃO
COM CULPA - ART 240 (parte final)
Art. 240. (…) se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.
CREDOR ACEITA: perda e danos 
CREDOR REJEITA: equivalente + perdas e danos
SEM CULPA - ART 240 ( parte inicial)
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se 
ache, sem direito a indenização; (..)
O credor recebe o objeto no estado em que se encontra, sem direito a indenização
⚠ CONCENTRAÇÃO: é a indicação das qualidades da coisa, é a individualização do objeto.
como a coisa indeterminada, porém determinável, deverá haver a indicação ao menos do gênero e 
quantidade para que exista obrigação.
PERDAS E DANOS: são aplicadas quando há prejuízo patrimonial efetivo, seja por perda certa pelo o que o 
sujeito deixou de ganhar por culpa de outro que não cumpriu com a obrigação.
STAUS QUO ANTE: caso o credor já tenha pago o valor do objeto, o dinheiro é reembolsado para que a 
obrigação se resolva, caso o pagamento não tivesse sido feito a obrigação já está resolvida.
RES PERIT IN DOMINO: como o devedor que perdeu o objeto da prestação ele que arca com os prejuízos, na 
medida em que ele impossibilitou o adimplemento da obrigação.
OBRIGAÇÃO DE FAZER
Consiste em praticar um ato ou realizar uma tarefa, decorrendo 
uma vantagem para o credor.
pressupõe a prestação de um serviço (prestação de fato).
é quase impossível o cumprimento forçado, pois haveria ofensa à liberdade pessoal.
 havendo um descumprimento, a obrigação se resolve por perdas e danos
OBRIGAÇÃO DE FAZER FUNGÍVEL 
É aquela que qualquer pessoa pode realizar 
DIVISIVEL
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 9
RESULTADO PRÁTICO EQUIVALENTE: é possível a substituição do devedor por outra pessoa capaz de 
realizar a obrigação de fazer em questão.
IMPOSSIBLIDADE DO CUMPRIMENTO 
COM CULPA - ART. 248
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a 
obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
somente perdas e danos ou resultado prático equivalente + perdas e danos
ART. 249, parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de 
autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
em caso de urgência, poderá o credor executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido 
(autotutela)
SEM CULPA → não responsabilidade, logo, a obrigação se resolve 
OBRIGAÇÃO DE FAZER INFUNGÍVEL 
Somente o devedor tem o dom ou a capacidade de cumprir com a obrigação → obrigação personalíssima
INDIVISIVEL
Em tese é possivel que a obrigação seja cumprida por terceiro, as partes no contrato determinaram que somente 
a pessoa específica irá cumprir 
🔥 Um casal contrata um fotografo famoso para fazer as fotos do casamento, mas no dia do evento 
o fotografo não vai e manda outro como substituto. 
o casal não tem obrigação de aceitar substituto, se for por culpa o fotografo devolve o dinheiro + 
perdas e danos 
IMPOSSIBILIDADE DO CUMPRIMENTO 
COM CULPA - ART. 247
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele 
só imposta, ou só por ele exeqüível.
perdas e danos
SEM CULPA - ART. 248
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a 
obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
resolve a obrigação
⚠ ALGO FUNGÍVEL: é algo possível de ser substituído por outra coisa de mesma espécie, qualidade, 
quantidade e valor
ALGO INFUNFÍVEL: é algo que não pode ser substituído da mesma espécie, quantidade e qualidade. 
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER
Quando o devedor assume o compromisso de se abster de um fato. (obrigação negativa → se compromete a uma 
abstenção)
É lícita sempre que não envolver sensível restrição à liberdade individual.
INDIVISIVEL 
IRREVERSÍVEL 
caso o sujeito realiza ação que deveria se abster e mão tem como voltar atras 
COM CULPA - ART. 251
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 10
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o 
desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
perdas e danos 
SEM CULPA - ART. 250
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossívelabster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
resolve a obrigação
REVERSÍVEL 
ação que o sujeito que o sujeito deveria se abster porém como a possibilidade de voltar atrás.
COM CULPA - ART. 251
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o 
desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
somente perda e danos ou desfazimento + perdas e danos
SEM CULPA - ART. 250
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível 
abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
resolve a obrigação
OBRIGAÇÃO PROPTER REM OU OBRIGAÇÃO REIPERSECUTÓRIA
É uma obrigação real, onde parte do seu conteúdo é direito real e direito pessoal
A obrigação propter rem ou própria da coisa está nomeio do caminho entre os direitos pessoais patrimoniais e os 
direitos reais.
Obrigação segue a coisa
Exemplo: a obrigação do proprietário do imóvel pagar as despesas de condomínio, pelo que prevê o art. 1.345 
do CC/2002, uma vez que o adquirente do imóvel em condomínio edilício responde por tais débitos, que 
acompanham a coisa para onde quer que ela vá.
Percebe-se que tal obrigação aderem à coisa (e não à pessoa), transmitindo-se automaticamente ao seu novo titular, 
desde que haja transmissão de propriedade.
SOLIDARIEDADE 
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, 
cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
A solidariedade não precisa estabelecer obrigações iguais a todos 
SOLIDAREIDADE ATIVA:
quando houver vários credores, podendo cada um exigir do devedor o cumprimento da obrigação. Portanto, o 
devedor é liberado da dívida por meio do pagamento a qualquer um dos credores. 
REGRAS
ART. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles 
poderá este pagar.
Enquanto não for demandado o devedor cumpre com a obrigação pagando a qualquer um dos credores.
ART. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Ao pagar a um dos credores, a dívida estará extinta até o montante que foi pago
ART. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e 
receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 11
Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros ,cada um destes só terá direito a exigir e receber a 
quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível
ART. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
Caso a prestação se converta em perdas e danos, a solidariedade se mantém
ART. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que 
lhes caiba.
O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento irá responder aos outros credores a parte que cada 
um tinha direito, ou seja, que lhes cabia.
ART. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos 
outros.
A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
ART. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o julgamento 
favorável aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha direito de invocar em relação 
a qualquer deles.
O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais, mas o julgamento favorável 
aproveita-lhes, sem prejuízo de exceção pessoal que o devedor tenha direito de invocar em relação a qualquer 
deles
SOLIDARIEDADE PASSIVA:
havendo vários devedores, o credor tem direito de exigir o cumprimento da obrigação, parcial ou totalmente, de 
um ou de alguns dos destes.
assegura o adimplemento da obrigação, garantindo o interesse do credor, na medida em que o credor poderá 
acionar o devedor mais solvente para cumprir com a obrigação
REGRAS
ART. 275, Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra 
um ou alguns dos devedores.
o fato do credor resolver cobrar a dívida de um dos credores solidários não significa renúncia em relação aos 
demais que continuam respondendo solidariamente
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a 
dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados 
solidariamente pelo resto.
ART. 282. Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos 
demais.
Se o credor remitir ou exonerar um dos devedores da solidariedade ele a mantém em relação aos demais, 
porém estes somente poderão ser cobrados descontando a cota parte remitida ou exonerada
ART. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua 
quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente,(…)
O devedor solidário ao pagar a dívida toda se sub-roga nos direitos do credor para cobrar dos demais devedores 
a sua cota parte da referente dívida.
ART. 283. (…)se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores.
ART. 284. No caso de rateio entre os co-devedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade 
pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
Na sub-rogação (regra 3), a cota parte do devedor insolvente, se houver, será rateada entre os demais 
devedores, inclusive por aquele que tiver a dívida perdoada ou foi exonerado pelo credor.
ART. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar 
senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos 
reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores
Falecendo um dos devedores solidários deixando herdeiros, cada herdeiro somente será responsável pela sua 
cota parte, salvo se a obrigação for indivisível, mas os herdeiros continuam respondendo solidariamente
Caso ja tenha ocorrido a partilha dos bens do falecido
ANOTAÇÕES CIVIL II- AV1 - LRS 12
ART. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o 
encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
Havendo a perda do objeto com culpa de todos os devedores solidários, nas perdas e danos, eles continuam 
respondendo solidariamente; se a culpa for só de um devedor específico, todos respondem pelo equivalente, 
porém as perdas e danos serão cobradas somente do devedor culpado.
Independente se o bem for indivisível ou divisível, apenas o devedor culpa irá pagar perdas e danos
ART. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta 
somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida.
Havendo atraso todos os devedores respondem pelo juros da mora, embora em ação regressiva estes possam 
se voltar contra o devedor que deu causa ao atraso
ART. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a 
todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro co-devedor.
As exceções gerais se aplicam indistintamente a todos os devedores, porém embora solidários, as exceções 
pessoais não se comunicam. 
As exceções pessoais são aplicadas apenas aquela determinada pessoa.
ART. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários 
e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional estipulada entre um dos devedores solidários, não autorizará 
o credor agravaraposição dos demais, salvo com o consentimento deles.
ART. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela 
para com aquele que pagar.
Se a dívida for contraída no exclusivo interesse de um dos devedores solidários, somente este responde com a 
totalidade desta para com aquele que pagou.
o devedor solidário que pagou a dívida representa uma espécie de financiador.

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