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Tumores Ósseos 1 Tumores Ósseos Introdução ➯ Neoplasias primárias do osso do ponto de vista maligno são incomuns ➯ Perfazem em torno de 2,5% das malignidades (se contar com metástases que se alojam nos ossos, passa a ser uma neoplasia comum) ➯ Mais frequente em jovens do sexo masculino Quadro clínico: Dor óssea; remitente no lugar do tumor Aumento de volume e com um crescimento rápido; Fratura patológica: aquela desproporcional a força aplicada (muitas vezes é a forma que se descobre o tumor) Raio-X: a lesão óssea tumoral maligna costuma ser mal delimitada e isso é importante para tentar fazer a diferenciação das lesões benignas Diagnóstico: ➯ É baseado no tripé: Clínica: costuma ser soberana Avaliação ortopédica, vários sinais e sintomas costuma iniciar o processo, ser o norteador Imagem: não pode se dispensar um exame complementar com imagem, porque muitas vezes se ele não é conclusivo, ele ajuda a compor a margem diagnóstica Morfologia (patologia): usado para fazer o tira-teima e a complementação Classificação ➯ Ampla gama de tipos diferentes, porém tem uma abordagem mais direcionada 1. Malignidade intermediária: infiltram, destroem localmente, mas não costumam metastatizar a. Tumor de células gigantes ( é o + comum) 2. Malignidade primitivos: infiltram, destroem e METASTATIZAM a. Osteosarcoma (+ comum) b. Condrossarcoma c. Sarcoma de Ewing (típico da infância) d. Mieloma múltiplo (típica do individuo mais velho) 3. Metástases ósseas: origem em outro tecido e migram para os ossos Malignidade intermediária Tumor de células gigantes (osteoclastoma) Tumor maligno que deriva do osteoclasto Tumores Ósseos 2 O osteoclastos que tem como principal função a reabsorção óssea, para que o osteoblasto volte a se recompor Clínica: dor; aumento de volume local (embora cause destruição do osso, a lesão está em expansão); fratura patológica devido à ação dos osteoclastos (história natural da doença) e incapacidade funcional Sítios: é um tumor típico de extremidades → na EPÍFISE DOS OSSOS LONGOS Também acomete a pelve, mãos e pés, em uma frequência menor Imagem 1: Lesão epifisária lítica — destrói o osso de forma excêntrica, expansiva, insuflante Excêntrica, expansiva, insulflante ou baloniforme Potencial de progressão → invasão de metáfise ou cavidade articular Imagem 2: Comum ter áreas de necrose e hemorrágicas, evidencias de malignidade Macroscopia: Tumores Sólidos Lobulados Castanhos Necrose (área amarelada) Hemorragia necrose e hemorragia indica malignidade Microscopia: IMAGEM 1 - à direita: lâminas parecem se afastar pela expansão do tumor - insuflante IMAGEM 2 - Tumor de células grandes explantado, lesão sólida de epífise e lobular É o que é visto nessa imagem, é possível ver células alongadas estromais, parecem fusos, são compridinhos, Tumores Ósseos 3 Células gigantes (osteoclastos), apenas do ponto de vista patológico e não histológico É uma célula com duas características: 1. Muito grande em relação as demais; 2. Múltiplos núcleos Essas células gigantes são osteoclastos malignos, pois o granuloma tem células gigantes, mas nele são macrófagos, aqui são células com multiplos (30 ~100) núcleos, só que surge a partir de osteoclastos Entretanto, existe um segundo tipo celular → CÉLULAS ESTROMAIS FUSIFORME Falamos então que ele é um tumor bifásico, tem células gigantes e tem também células estromais fusiformes Comportamento: São agressivos localmente, vão destruindo o osso, crescendo e se infiltrando, podendo determinar metástases pulmonares Tem de ser operados e removidos Metástases: eles podem metastatizar, pode sofrer algumas mutações adicionais e se transformar numa variante francamente maligna Essas metástases, quando produzidas, costumam migrar para o pulmão e outros órgãos O aspecto macroscópico e histológico, mesmo com muitas mitoses e atipias não permite prever a evolução do tumor Tumores ósseos malignos primitivos ➯ Francamente malignos, localmente agressivos, causando destruição tecidual, e metastáticos Osteosarcoma Convencional O mais frequente Muitos subtipos, mas prevalece o CONVENCIONAL OSTEOGÊNICO, pois ele forma osso Definição de osteossarcoma: neoplasia primitiva do osso, produtora de tecido osteoide maligno Significa que esse tumor forma um osso primitivo, que é o tecido osteoide, só que ele é maligno, ele é incompleto O osteossarcoma age como o osteoblasto, mas no caso os osteoblastos malignos produzem osteoides imperfeitos e que ficam quebradiços 💡 O osteoblasto produz a matriz óssea, ele deposita a matriz do osso e essa matriz recebe os sais de cálcio e fosfato, formando o osso, ele precipita numa estrutura endurecida. Prevalência maior idade de 5 a 25 anos e em homens na fase pré-puberal (fase em que as células ósseas são mais estimuladas para o estirão) Sítios: Joelho → 60% (fêmur distal e tíbia proximal, nas METÁFISE DOS OSSOS LONGOS) Articulação ilio-femoral → 15% e um mar de células estromais, tem múltiplas células gigantes e cheias de núcleos. Tumores Ósseos 4 Articulação escapulo umeral → 10% Mandíbula → 8% Clínica: dor; aumento de volume rápido; fratura patológica. Laboratório: Elevação da fosfatase alcalina uma vez que as manifestações estão presentes destruição dos ossos → fosfatase alcalina liberada na circulação metástases também cursam com aumento da fosfatase alcalina Fazer esse exame auxilia no diagnóstico, mas se pensar em metástase ósseas ele não será muito específico Quando já tem o diagnóstico de osteossarcoma, ele é mais importante na avaliação da evolução da doença pois esperamos que diminuia durante o tratamento Imagem radiológica: Lesão volumosa Metafisária Grande destruição óssea Áreas líticas e escleróticas aparecem com frequência Costuma invadir as partes moles adjacentes Triângulo de Codmann → espessamento e rechaço do periósteo identificado na radiologia ou tomografia Imagem: percebe-se que se tem a metáfise do osso e o periósteo está afastado em relação a superfície do osso, isso é muito característico de osteossarcoma, mas não exclusivo Macroscopia: Tumor sólido É um tumor variegado, com áreas solidas, necróticas, hemorrágicas Costuma invadir a medular do osso e os tecidos moles circunjacentes partindo da metáfise em direção a diáfise Não há invasão da articulação (característica do osteossarcoma) → ele não consegue invadir de forma adequada até as cartilagens Triângulo de Codmann → periósteo afastado da superfície do osso, formando a imagem parecida com um triangulo Tumores Ósseos 5 Como é um tumor tipicamente dos jovens, ainda que ele cresça na metáfise, quando ele se expande ele chega até a diáfise e encontra a placa de crescimento (cartilaginosa) Esse tumor não invade as cartilagens por elas serem mal vascularizadas e esse tumor precisa de um suprimento vascular bom Por isso que ele invade no sentido oposto, vai em direção a medular e as partes moles adjacentes ao osso Variante paraosteal → cresce na superfície do osso, mas é incomum Entre os osteossarcomas é o que tem o melhor prognóstico e, as vezes, só o tratamento cirurgico é suficiente para tratá-lo Microscopia Tecido osteoide maligno (formação primitiva do osso, mas toda quebradiça) Osteoblastos malignos juntamente com vasos, fibrose e cartilagem Células sarcomatosas osteoblástica são as mais escuras nas lâminas Células malignas, de tamanhos diferentes (anaplasia típica do tumor) Formação de tecido ósseo todo quebradiço, esse é o osteoide maligno Tratamento: a. Quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia), com o objetivo de reduzir ao máximo o tamanho do tumor e observar a resposta do tumor aos quimioterápicos b. Cirurgia para retirada do tumor ou amputação de acordo com a extensão do tumor c. Radioterapia complementar O tratamento é nessa ordem e isso é necessário, pois quando se faz a quimioterapia e cirurgia, é feita a lâmina, para mapea-la, com desenho e se corta segmentos de 2 em 2cm Todo o segmento detumor deve ser mapeado, por causa do Índice necrótico de Huvos Índice necrótico de Huvos: Se a quimioterapia neoadjuvante foi boa, quando se faz a cirurgia e depois o exame patológico, se olha lâmina por lâmina feita, e se avalia o percentual de necrose Se esse índice for muito alto significa que a quimio funcionou muito bem e isso é diretamente proporcional ao prognóstico Ou seja, se o indivíduo fez todos os passos do tratamento e se consegue um índice de necrose acima de 95%, o prognóstico é excelente, porque isso significa que o oncologista deve seguir com a quimio Se esse índice for baixo, por exemplo 80% das células, isso é pouco → significa que mesmo com a quimioterapia, há uma chance muito grande dela não ser efetiva e aí o prognóstico do paciente vai despencando Evolução: A evolução de um osteossarcoma tratado, em 5 anos, tem mais de 60% das pessoas vivas. No osteossarcoma, os pulmões devem ser avaliados por imagem (principal sítio de metástases) Fatores de risco (em adultos): A peça retirada de um osteossarcoma, é possível ver a placa de crescimento. As áreas brancacentas são o tumor da metáfise, ele vai se aproximando da diáfise, mas não invade a cartilagem Tumores Ósseos 6 Idade entre 5-25 anos Segundo pico próximo aos 50 anos (curva bimodal) Doença de Paget: doença inflamatória que gera lesões ósseas e tende a reaparecer o tumor ósseo Há uma série de doenças que costumam incidir nos indivíduos mais velhos e que geram processos inflamatórios nos ossos D. Paget: é uma doença que altera o metabolismo do osso, fazendo ele se hiperplasiar, algumas vezes leva a hipertrofia, como ela gera uma lesão óssea importante, é um fator de risco para o osteossarcoma no adulto Costumam causar surdez e varismos de pernas e antebraço Outras situações: irradiação prévia nos ossos; osteomielites crônicas; displasia fibrosa; infartos; fraturas prévias; osteocondromas. Osteossarcoma paraosteal: É mais raro, de prognóstico melhor Prevalece em indivíduos adultos entre 35 e 65 anos Geralmente, ele é justa ósseo, por isso que ele é paraosteal Evolução lenta Prognóstico bom → cirurgicamente costuma ser curado Condrosarcomas ➯ Neoplasia maligna formadoras de cartilagem atípica Clínica: dor e aumento de volume local Sítio: Pelve, incluindo o fêmur proximal → 30% Gradiado costal ou arcos costais → 20% Joelho → 10% Cotovelos → 8% Os outros casos, para fechar os 100%, acontecem de forma aleatória nos outros ossos do corpo, mas com um destaque que 50% dos condrossarcomas vão acontecer na pelve e gradiado costal → um tumor mais axial Diferente do osteossarcoma que era mais apendicular Macroscopia: Vislumbre da doença de Paget Tumores Ósseos 7 Tem aspecto brancacento, volumosas, elásticos, lobuladas (floculações), bosselados (formam bossas que é uma espécie de nodulação) a superfície fica nodular, com calcificação amarela Conforme vai se desenvolvendo, esse tecido cartilaginoso atípico tende a calcificar Tendem a invadir partes moles Imagem: Lesões volumosas Lobulados (”floculação”) são bem solidos Invasão de partes moles Abundante calficiação Classificação da OMS: ➯ De acordo com diferenciação Grau I: brancos (bem diferenciado, tem aspectos brancacentos e elásticos) Grau II: moderadamente diferenciado Grau III: necrose/hemorragia (pouco diferenciado ou indiferenciado, apresentam áreas mais sarcoides, com bastante necrose e hemorragia) Microscopia: Vai se ver, de acordo com as células: Grau I: células bem diferenciadas; Grau II: parcialmente diferenciados; Grau III: pouco diferenciados ou indiferenciado. Possivel ver: condrócitos atípicos → anaplasia do tumor maligno Condrócitos abundantes, uma grande quantidade e proporcionalmente pouca matriz entre os condrócitos Comportamento: Grau I: é um bom sinal, quase nunca metastatizam, deve ser resolvido com cirurgia Grau III: 70% metastatizam, respondem muito mal a radioterapia Imagem ao lado: Encondromatose: tumor cartilaginoso benigno, são vários condromas A relação com o condrossarcoma é que quando se tem um condroma, o risco dele se transformar numa versão maligna (condrossarcoma), é baixa No entanto, se tem muitos condromas, essa proporção começa a aumentar de forma exponencial Ao longo da vida, tem uma chance de 5% de que uma dessas lesões se transforme em maligna Condrossarcoma de escapula, percebe-se na espinha da escapula, na região supra-espinhal, um tumor bosselado, de aspecto cartilaginoso, lembra carne de peixe Tumores Ósseos 8 Doença de Ollier e a Doença de Maffucci, que cursam com condromatoses, devem ser acompanhados de perto, devido ao risco dele se transformam em lesão maligna Sarcoma de Ewing ➯ Neoplasias óssea maligna derivada de células neuroectodérmicas primitivas ➯ Prevalência dos 5 aos 15 anos de idade Sitios: 50% → membros inferiores Cartilagens costais → 10% Se distribui, de forma bem mais modesta, nos outros ossos do corpo Clínica: Simula uma osteomielite aguda; Dor e sensibilidade local; Eritema Aumento do volume Febre e leucocitose Aumento da hemossedimentação Macroscopia: Na biópsia, 90% do volume da biópsia deve ser colocado em formol a 10% até chegar ao laboratório Porém, ao pensar nesse sarcoma, 10% do volume dessa biópsia deve ser fixado em álcool absoluto, isso porque para fazer pesquisa de glicogênio fica impossível se ficar em álcool Imagem 1: Lesão lítica, possível ver na radiografia da lesão a área destruída do osso, aumentando de volume, bem lítico Tende a invadir partes moles e isso justifica o aspecto infiltrante do tumor Imagem 2: Uma perna, um joelho e um pé, na vista lateral, em um corte sagital O sarcoma não se conteve em ficar só no nível da tíbia, como invadiu as partes moles Encondromatose IMAGEM 2 Tumores Ósseos 9 Microscopia: ➯ Três critérios Células pequenas, atípicas, pequenas → chamadas de rosetas de Homer-Wriht Essas rosetas são ninhos de células neuroectodérmicas primitivas, nem sempre vai estar presente Glicogênio (PAS) positivo Imuno-histoquímica: três proteínas costumam aparecer 1. Enolase neuroespecífica positiva 2. Vimetina positiva 3. Neurofilamento positivo Evolução: Muito agressiva → cresce rápido, metastatiza para vísceras especialmente fígado, pulmões e outras partes dos ossos Mas, por outro lado, ele é bem sensível à quimioterapia e à radioterapia especialmente se for feito precocemente → tende a ter um prognóstico relativamente bom Diagnóstico diferencial do tumor: com PNET, são tumores neuroectodérmicos primitivos Porque, na verdade, o sarcoma de Ewing é um tumor neuroectodérmico, só que mais imaturo ainda Mas se faz uma certa diferenciação porque tem condutas e prognósticos diferentes Mieloma Múltiplo ➯ Neoplasia plasmocitária maligna multifocal (multicêntrica) ➯ É um tumor maligno de plasmócitos, um plasmocitoma Patogênese: IMAGEM 1 Aqui tem uma imagem dessas células típicas neuroectodérmicas, que são primitivas. Elas são bastante monótonas, bem parecidas uma com a outra. Parecem pequenas células azuis, pequenas e redondinhas, esses ninhos são as rosetas de Homer-Wriht Tumores Ósseos 10 Acontece na medula óssea, que começa a se multiplicar → clones de células malignas, é um plasmócito maligno, Destruição do osso → infiltra Produção de muita hemoglobina (plamócito é um produtor de imunoglobulina) Clínica: Dor óssea, como ele predomina na coluna vertebral é comum ter compressão de raiz nervosa, com dor É um típico tumor de adultos, de 50 a 70 anos Fratura patológica Amilodose → devido ao aumento da imunoglobulina e aumento da produção de amiloidose (15% dos casos) Proteinúria de Bence-Jones Essa mesma proteína, que forma amiloide entre os tecidos, pode começar a ser filtrada e acumular no rim, acaba não sendo contida, levando a proteinúria de Bence-Jones Pode levar a insuficiência renal Laboratório: Hiperglobulinemia especialmente ascustas da fração IgG, IgA; Proteinúria; Hipercalcemia., peladestruição óssea; Anemia normocítica e normocrônica, pela destruição da medula óssea; Leucopenia, porque boa parta das células da linhagem branca são produzidas na medula óssea Sítios: Esqueleto axial → crânio, esterno, especialmente a coluna vertebral Pode ter alguma frequência menor nos arcos costais ➯ Um achado bem clássico é a destruição múltipla e difusa dos ossos, como várias áreas líticas, como pode ser visto na imagem 1 Esse tipo de achado vai ser chamado de lesões em saca-bocado (muito sugestiva do mieloma múltiplo) Ela não é exclusiva do crânio, mas é mais bem vista nele Quando se faz uma punção da medula óssea por PAAF→ expansão monoclonar de plasmócitos Em uma medula óssea normal, deve se encontrar células de múltiplas linhagens, no entanto conforme as imagens abaixo só se vê um dominante de plasmócitos Diagnóstico: por PAAF na medula e análise laboratorial IMAGEM 1 Tumores Ósseos 11 Metástases osseas ➯Tumores secundários osseos ➯ Nesse contexto, exclui-se os tumores primários ➯ É o tipo mais comum de tumor ósseo principalmente de tumores primários do pulmão, mamas, próstata, tireoide, rim, bexiga, TGI, melanomas Clínica: Dor no local da metástase, costuma ser insidiosa, progressiva, crescente Aumento de volume local Fraturas patológicas Aumento de fosfatase alcalina Hipercalcemia Vias de disseminação: Via venosa (majoritária predominante); Invasão óssea direta por carcinoma próximo; Via arterial, não é comum Macroscopia: carcinomas, lesões solidas, brancacentas e foscas ➯ Para fazer uma diferenciação das metástases, geralmente elas são metástases osteolíticas → elas crescem e destroi o osso Ex.: rim; pulmão; tireoide; TGI; mama; ➯ Algumas metástases, de alguns carcinomas especialmente, são osteoblásticas → formam ossos no local e deformam o osso Ex.: próstata, bexiga e tumores carcinoides dominante de plasmócitos dominante de plasmócitos Tumores Ósseos 12 Cintilografia para identificar as metástases, as áreas brilhantes são as células tumorais TC de um corpo vertebral, vista lateral, nota-se na forma e na cor como é uma área diferente das demais, tem destruição e deformação da vértebra.
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