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BASES CELULARES E MOLECULARES 23/09/21 KATIELLE ROCHA BERNARDO Revisão Transcrição A Rna Polimerase é a enzima responsável pelo processo de transcrição Rna Polimerase I- transcreve genes ribossômicos Rna Polimerase II- transcreve genes de rnas mensageiros e micros Rnas Rna Polimerase III- transcreve genes dos rnas transportadores Ribonucleosídeos que serão unidos para formar a molécula de Rna: ATP, GTP, CTP, UTP. Para ocorrer o processo a Rna polimerase está livre e precisa ser recrutada para a região de início (TATA BOX/ região promotora) de transcrição no DNA. Assim, os fatores gene específicos que são proteínas que estimulam o processo transcricional e “chama” os fatores gerais para recrutar a Rna polimerase. Além disso, os fatores gerais são quem ativa a Rna polimerase que a fosforila e depois esse complexo de ptn (fatores gerais de transcrição) se soltam do Rna polimerase. Obs: Para que haja a interação é preciso que o DNA se dobre. O enhancer também uma é uma região regulatória que fica mais distante do inicio de transcrição ( TATA BOX) e é responsável por intensificar o processo transcricional quando se liga aos fatores específicos. Fatores de crescimento/transcrição são proteínas que estimulam o processo transcricional ● Fatores gerais: recrutam a polimerase para a região TATA BOX (promotora) e ativam (fosforilação do C-terminal) ● Fatores específicos: pode ter mais de um para o mesmo gene e no mesmo tempo ● Antes dos fatores gerais chegarem no TATA BOX, uma proteína precisa se ligar a uma das regiões anteriores a esta ● São os fatores de transcrição específica que se ligam e recrutam os fatores de transcrição gerais BASES CELULARES E MOLECULARES 23/09/21 KATIELLE ROCHA BERNARDO PROCESSAMENTO DO RNAm Em células eucarióticas: Dna -------------------------> Pré- Rna ----------------------> Rna Só após o processamento que o RNA está maduro, pronto para sair do núcleo e ser traduzido no citoplasma. Obs: O Rna é codificado à medida que ele é formado. O processamento se divide em duas etapas: 1. Capeamento: adição de quepe 5’ 2. Poliadenização: adição de Poli A 3’ Processamento: CAPEAMENTO O que acontece nessa fase? -Adição do nucleotídeo guanina modificado (quepe) na extremidade 5’. Também é chamado de 7 metil guanosina. • Fatores de capeamento: Fosfatase, guaniltransferase e metiltransferase Obs: Os fatores de capeamento já estavam previamente na causa da polimerase. Assim que vai formando o RNAm essas proteínas de capeamento se deslocam da Rna polimerase para o Rna nascente de 25 nucleotídeos. Como ocorre? 1. Fosfatase remove fosfato na região 5’ 2. Guaniltransferase acrescenta GTP (de cabeça para baixo) à região 5’ 3. Metiltransferase modifica o GTP quando acrescenta o metil no carbono 7. Para sinalizar que foi feito, proteínas se unem à região. Transcrição Processamento A polimerase não somente transcreve DNA em RNA, mas também transporta proteínas processadoras de RNA em sua cauda. BASES CELULARES E MOLECULARES 23/09/21 KATIELLE ROCHA BERNARDO Processamento: POLIADENILAÇÃO O que acontece nessa fase? -Adição de uma cauda Poli A à região 3’ do RNA nascente. *Poli A- repetição de 200 adeninas. Como ocorre? -O Sinal de poliadenilação AAUAA é reconhecido pelos fatores de poliadenilação que se ligam nela. A Rna polimerase continua caminhando (após uma sequência de 10-30 nucleotídeos) e encontra o CA (sítio de poliadenilação). Nessa região, haverá um corte pelos fatores e depois a enzima poli A polimerase acrescenta a cauda Poli A. Obs: Assim como os fatores de capeamento, os fatores de poliadenilação também já estavam previamente na cauda do Rna polimerase e migra para o Rna assim que for necessário. Obs: A parte que restou após o recorte (clivação do Rna) vai ser degradada. SPLICING É o processo que se remove íntrons do RNA nascente. *íntrons: região não codificante *Éxons: região codificante Como a célula determina quais segmentos devem ser retirados durante o splicing? O RNAm que acabou de ser formado possui regiões específicas. Elas são: GU- ínicio do íntron/sequência de sítio 5’ de splicing ( onde deve cortar inicialmente) Ponto A (ponto de ramificação)- região que fica no meio do íntron AG- final do íntron/ sequência de sítio 3’ de splicing (onde o corte deve se finalizar) • É realizado pelo SPLICEOSSOMO, também chamado de fator de splicing. É composto de pequenos Rnas + proteínas. E está sim presente na cauda da polimerase. Tipos de pequenos Rnas que participam do splicing- U1, U2, U4, U5, U6 Como ocorre? U1 reconhece GU. U2 reconhece o ponto A. BASES CELULARES E MOLECULARES 23/09/21 KATIELLE ROCHA BERNARDO O Complexo U4, U6, U5 se ligam no ínicio do íntron, o U1/U4 saem. U5/U6 continuam ligados e interagem com o U2. Formando a alça (dobra). Assim, é clivada a sequência GU. E Esse G do ínicio interage com o Ponto A (isso tudo ocorre ao mesmo tempo) U5 cliva a sequência final AG. E o próprio spliceossomo promove a ligação dos éxons. Obs: O íntron sai como uma alça. E no local da junção dos íntrons o complexo EJC une à essa região para sinalizar que ocorreu o splicing. Curiosidade: Existe o auto- splicing em que o Rna formado não precisa de spliceossomos. Isso ocorre em plantas e Rna mitocondrial. Splicing ALTERNATIVO É um processo que se retira os íntrons do RNAm de maneira diferente, o que resulta em proteínas diferente. Permitindo esse “novo final” o éxon é removido juntamente com o íntron. Edição do mRNA É um processo que permite a alteração da sequência mesmo depois de formado. É específico de algumas proteínas por depender de enzimas necessárias para tal. Um ex de produto que necessita desse processo é o RNAt. Ocorre por de duas maneiras: Retirar a amina da adenina para se tornar iosina Retira a amina da citosina para se tornar uracila BASES CELULARES E MOLECULARES 23/09/21 KATIELLE ROCHA BERNARDO Degradação do RNA Apenas quando as proteínas sinalizadoras presentes sobre uma molécula de mRNA coletivamente indicarem que o processamento foi adequadamente finalizado é que o mRNA será exportado do núcleo rumo ao citosol. Caso contrário, o Rna mal formado será degradado.Além disso, será degradado o Rna clivado não utilizado e os íntrons. Esse processo ocorre pelo exossomo nuclerar (complexo proteico formado pelas exonucleases de RNA 3’-5’). Transporte do RNAm O RNAm pronto e amadurecido pode passar pelo poro nuclear para ser traduzido no citoplasma. Mas antes é feito um check list: Proteínas de ligação se ligam à causa poli A que sinaliza que essa adição foi realmente realizada (poliadenilação). Complexo de proteínas de ligação se ligam ao quepe 5’ para sinalizar que ocorreu o capeamento. Proteínas do complexo EJC marcam os RNAs que sofreram o splicing.
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