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resumo Limpeza e modelagem 5-1

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LS 
 
 
 OBJETIVOS DA INSTRUMENTAÇÃO 
 Limpeza e saneamento: com instrumentos manuais e irrigação/aspiração constantes. Limpar o canal 
radicular de resíduos, sangue, etc. para evitar doenças endodônticas. 
 Modelagem: com instrumentos manuais e rotatórios. Amplia o canal radicular. Usa limas 
convencionais (taper 2). 
 Preparação do conduto para receber uma obturação hermética. 
 A limpeza dos canais radiculares é dificultada por ser um ambiente pequeno e estreito, muita das vezes 
calcificado e sem ter uma visão direta. O que ajuda na limpeza eficaz é a irrigação dos canais radiculares. 
 As limas convencionais são de taper 2, ou seja, conicidade baixa. 
 Imagem: incisivo com forma de contorno triangular e conduto vazio ou tecido 
escurecido e seco, são casos onde a polpa necrosou. 
1. Observar os aspectos anatômicos internos (radiografia inicial) 
 
2. Lembrar que temos um sistema de canais radiculares 
 
3. Pensamento e ação tridimensionais (radiografia final) 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
A técnica coroa-ápice significa que começará o trabalho da coroa indo em direção ao ápice. 
 Terço cervical 
 Terço médio 
 Terço apical 
 A técnica ápice-coroa não é mais indicada, pois os microrganismos presentes no canal 
radicular eram empurrados pelo instrumento e saindo no forame apical, causando dor no paciente. 
 Ao começar a ampliação no terço cervical irá limpar esse terço antes de iniciar no terço médio evitando 
acúmulo de dentinas e microrganismos. 
 
 VANTAGENS 
 Melhora a penetração da solução irrigadora, uma vez que a entrada do canal foi ampliada primeiro; 
 Facilita a aspiração, reduzindo a obstrução do canal com raspas de dentina; 
 Diminui extrusão (saída) de resíduos contaminados pelo forame, pois permite maior refluxo do 
líquido; 
 Evita desvios no trajeto do canal, pois a lima trabalha mais frouxa; 
 Preserva a lima de fraturar dentro do canal. 
Observar na radiografia as raízes, 
teto e assoalho, calcificação, etc. 
Existem diversos canais radiculares e temos 
que está sempre irrigando enquanto faz o 
preparo no canal principal 
Ampliar o canal principal 
mantendo seu trajeto inicial. 
Na radiografia final irá avaliar o 
trabalho de instrumentação. 
ATENÇÃO!! Nunca comece a instrumentação penetrando com a lima no canal adentro por curiosidade 
ou para saber até onde ela vai! RESPEITE A TÉCNICA! 
 
LS 
 
 TÉCNICA- INCISIVOS E CANINOS 
Usa as limas convencionais (tipo K) fazendo movimentos oscilatórios (forças balanceadas) 30º para um lado 
e 30º para o outro. Usa as limas tipo K nos dentes unirradiculares (incisivos e caninos), pois são de aço 
inoxidável e possuem pouca flexibilidade. 
Após fazer o acesso, irrigação, começará a instrumentação. 
1. Limpeza passiva: utilizar 3 limas tipo K consecutivas, em ordem crescente de 
diâmetro, da menor para a maior, marcando com o cursor somente sua parte 
ativa. Começará a limpar até o terço médio. A escolha da lima inicial depende da 
anatomia do dente e após isso usar as demais em ordem crescente. 
Normalmente usa-se a lima 20. 
 O cursor irá bater na face incisal dos dentes, não permitindo que a lima 
penetre mais do que os 16 mm de sua parte ativa. Coloca o cursor no 
início da parte cortante da lima. 
 Após a troca da lima para a outra, é necessário irrigar. Troca-se de liga ao perceber que está 
frouxo ao movimentar a lima dentro do canal radicular. 
 A cada troca de instrumento fará irrigação/aspiração/EDTA gel. 
 
2. Preparo cervical: utilizar 3 brocas de Gates Glidden em baixa rotação, desta vez 
em ordem decrescente de diâmetro, da maior para a menor. Usa a broca para 
agilizar o processo. 
 O giro de corte da broca é sempre para a direita. 
 Será na ordem decrescente, pois o terço cervical é mais largo que o apical. 
 A cada troca de instrumento fará irrigação/aspiração/EDTA gel. 
 
3. Determinação do comprimento de trabalho (CT): método radiográfico. Irá ver 
o raio-X inicial e medir na régua endodôntica do ponto mais incisal até a ponta 
da raiz, tendo assim uma medida provisória do dente. Porém irá ser 
trabalhado até o limite CDC que fica 1 mm acima. Coloca uma lima fina no 
canal de forma que fique presa e não frouxa até o limite CDC que é o CT 
(comprimento de trabalho). 
 Ex.: a medição do ponto mais incisal até a raiz deu 23mm 
então menos 1mm de CDC fica 22 mm. Irá tirar outra 
radiografia com a lima dentro do canal radicular para saber 
que ela está 1mm antes do ápice radiográfico. 
 CT = limite CDC que é o comprimento total do dente 
menos 1,0mm. 
 Lima compatível com a anatomia do canal- tipo K. 
 Patência foraminal: é uma manobra para introduzir a lima no forame 
apical. Usa lima tipo K extra-série 10 ou lima tipo K 15. Serve para limpar o 
ápice de possíveis microrganismos. A lima usada não corta a dentina, irá 
apenas deixar o forma apical desobstruído de resíduos e bactérias. Não precisa girar a lima, 
só penetrar. 
 A partir de agora então a cada troca de instrumento fará irrigação/aspiração/patência 
foraminal/EDTA GEL. 
 
4. Preparo apical: a partir da lima que determinou o CT (raio-x), utilizaremos mais 2 ou 3 limas tipo K em 
ordem crescente de diâmetro, todas marcadas com o cursor na medida do 
comprimento de trabalho, ampliando, assim, o diâmetro o limite CDC. 
LS 
 
 Lima de memória 
 Raio-X de confirmação da lima de memória. 
 Ideal é ter o preparo apical acima de 25mm, o ideal é chegar a 30mm. 
 A última lima é chamada de lima de memória. A lima precisa ser do mesmo diâmetro que o 
diâmetro da obturação. 
 Antes de obturar, fará uma raio-X de confirmação. Precisa ter a lima de memória igualmente a 
lima que fez o CT (1 mm antes do ápice), porém é uma lima mais grossa. 
 
 Lima de memória: é aquela que irá formar um batente para obturação do canal exatamente no 
comprimento de trabalho. Ela irá determinar o diâmetro da ponta de guta-percha que irá obturar este canal. 
 
 A cada troca de instrumento fará uma irrigação/ aspiração/patência foraminal/EDTA gel. 
 
5. Modelagem final: utilizando a lima de Ni-Ti protaper F3 no CT. 
 Confere conicidade ao preparo do canal; 
 Alisa e refina as paredes dentinárias; 
 Esta lima não tem cinemática oscilatória com as limas convencionais, e sim, 
rotatória, com giro completo para a direita. 
 Nessa técnica mistura broca de Gattes com lima tipo K. Em algumas situações para se 
ter uma conicidade uniforme é necessário usar lima protaper F3 para ajeitar o preparo.

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