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Sist. de Custeio... ANEXOS

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A
Características da empresa 
Características dos produtos 
Informação sobre os processos 
e sobre os produtos
Sistemas de 
Recolha sistemática de 
informação 
Os conceitos de 
contabilidade
Os custos industriai
Conceitos gerais sobre 
custos
GGF e Centros de 
Custo
 N Q U A D R A M E
P a r a a C o n t a
Objectivos e necessidades apuramento de 
s
 
 
 
 
 
NEXO 1 
Contabilidade Geral
 
Contabilidade Analítica 
 
Contabilidade de Gestão Informação sobre custos 
custos 
 
 N T O C N C E P T U A L 
 b i l i d a d d e C u s t o s 
 O
e 
E 
ANEXO 2 
 
GLOSSÁRIO 
de definições 
 
 
 
A Engenharia de Custos é um conjunto de técnicas ou métodos que permitem 
 determinar o custo de um projecto, de um processo, de um produto ou de 
qualquer outro objecto de custo. 
 
Barfield et al (1998), pg. 3 
 
 
 
A Contabilidade de Custos é o processo para obter o custo de um 
qualquer produto, serviço ou actividade. 
 
Heitger et al (1992), pg. 6 
 
 
 
Um sistema de contabilidade é um mecanismo formal que permite obter, organizar e 
disponibilizar informação sobre as actividades da empresa. 
 
Horgren et al (1999), pg. 6 
 
 
 
Um sistema de contabilidade de custos é um conjunto de processos 
e procedimentos desenvolvidos de forma sistemática, com o propósito de medir, 
registar e disponibilizar informação sobre os custos. 
 
Heitger et al (1992), pg. 17 
 
 
 
A Contabilidade de Gestão contempla os processos de identificar, medir, acumular, analisar, 
preparar, interpretar e disponibilizar informação de suporte à concretização dos objectivos da 
organização, assegurando o uso eficiente dos recursos. 
 
 ANEXO 2 1/3 
Horgren et al (1999), pg. 5 
 
 
 
[Custo] é a tradução monetária dos recursos sacrificados para determinado 
objecto de custo e para determinado fim. 
 
Carvalho (1999), pg. 8 
 
 
 
O objecto de custo é aquilo de que se calcula o custo, 
a entidade a que o custo diz respeito, ou dito de outro modo, 
algo para o qual é desejada uma medição separada dos custos 
 
Silva (91), pg. 111 e Horgren et al (1994), pg. 26 
 
 
 
Custo-padrão é o custo planeado de um produto, segundo condições 
de operação correntes e/ou previstas. Baseia-se nas condições normais ou 
ideais de eficiência e volume. 
 
Matz et al (1987), pg. 532 
 
 
 
O custo alvo pode ser definido como o processo de conceber 
um determinado produto de forma a atingir-se um custo de produção específico. 
 
Turney (1996), pg. 182 
 
 
[premissas do ABC:] as diversas actividades consomem recursos 
e os produtos, por sua vez, consomem actividades. 
 
Kaplan (1984) 
 
 
[contabilidade baseada nas actividades é] um conjunto de informações de cariz financeiro e 
operacional sobre o desempenho das actividades desenvolvidas pela empresa. 
 
CAM-I citado por Romano (1989) 
 
 ANEXO 2 2/3 
 ANEXO 2 3/3 
[Sistema de custeio baseado nas actividades como] um sistema 
que processa e acumula informação operacional e financeira ao nível dos recursos, 
actividades e objectos de custo e ainda das medidas de desempenho. Alocando custos às 
actividades e aos objectos de custo. 
 
Raffish e Turney (1991) 
 
 
 
O indutor de custo pode ser definido como um evento ou factor que influencia o nível 
e desempenho das actividades ou o consumo de recursos por parte destas. 
O indutor de custo é o factor que evidência o esforço desenvolvido para realizar uma 
determinada actividade, é o factor que causa mudança no custo de uma actividade 
 
Raffish e Turney, 1991 
 
 
 
[Uma actividade é] um conjunto de tarefas elementares realizadas 
com um comportamento homogéneo do ponto de vista do custo e da sua execução, 
permitindo obter um output, usando, para o efeito, uma determinada quantidade 
de inputs. Uma actividade terá neste sentido duas características fundamentais: 
homogeneidade e identificação com uma unidade de medida. 
 
 
[Um processo] é um conjunto de actividades interligadas 
com o objectivo de satisfazer um determinado objecto de custo. 
 
 
O ABM, assenta na gestão das actividades como meio 
 para melhorar o valor recebido pelo cliente 
e os resultados associados a esse mesmo processo. 
Inclui a análise dos indutores de custo, das actividades 
e do desempenho. 
E tem no ABC a sua maior fonte de informação. 
 
Raffish (1991), pg.6 
ANEXO 3 
 
GLOSSÁRIO 
 
Contabilidade de Custos 
 
 
 
Contabilidade geral (externa ou financeira) - encarrega-se do registo das operações com 
terceiros, das alterações de património e do apuramento do resultado dos exercícios. 
 
Contabilidade Industrial - visa a análise do processo produtivo, ou seja dos custos industriais. 
 
Contabilidade Analítica (de exploração ou interna) – é essencialmente uma contabilidade de 
custos, assumindo-se como um sistema de informação para a gestão. 
 
Contabilidade de Custos - processo para obter custos que pressupõe a contabilização e 
registo da informação sobre custos. Trata do controlo de custos, da acumulação dos mesmos, 
da valorização de existências e do cálculo do custo dos produtos. 
 
Engenharia de Custos - técnicas e métodos que são o core da contabilidade de custos e que 
asseguram a estrutura que suporta o cálculo desses mesmos custos. Implica conhecimentos 
da tecnologia industrial e domínio dos processos de produção. 
 
Sistema de Contabilidade - é um mecanismo formal que permite obter, organizar e 
disponibilizar informação sobre as actividades da empresa, dele fazem parte dois tipos de 
processos: acumulação e imputação de custos. 
 
Sistema de Contabilidade de Custos ( ou de custeio) - conjunto de processos e 
procedimentos desenvolvidos de forma sistemática, com o propósito de medir, registar e 
disponibilizar informação sobre os custos. 
 
Contabilidade de Gestão - contempla os processos de identificar, medir, acumular, analisar, 
preparar, interpretar e disponibilizar informação de suporte à concretização dos objectivos da 
organização, assegurando o uso eficiente dos recursos; deve permitir elaborar um quadro de 
comando e a adopção de medidas de desempenho. 
 
Regimes de fabricação - poderão ser classificados atendendo ao nível das operações que os 
compõem e ao nível da variedade de bens que produzem. 
 ANEXO 3 1/5 
 
Fabricação – pode ser complexa em justaposição à fabricação simples, quando se exige uma 
só operação ou ininterrupta. A outro nível, pode ser: uniforme ou homogénea (fabricação de um 
único produto) ou, por outro lado, múltipla ou heterogénea (fabricação de produtos distintos). 
 
Fabricação múltipla - pode ser conjunta (os diferentes produtos são obtidos através do 
mesmo processo de fabrico) ou disjunta (os produtos diferentes são obtidos através de 
processos de fabrico independentes). 
 
Produtos - simples ou compostos. E os últimos, em: decomponíveis, quando as diversas 
partes têm valor económico, e indecomponíveis, quando as diversas partes não têm valor 
económico per se. 
 
Produção por Processo (contínua) - a produção segue um nível regular e não depende de 
nenhuma ordem de fabrico específica. 
 
Produção por Encomenda (descontínua) - produção em função de uma encomenda 
específica. 
 
Produção Múltipla Conjunta – quando a produção de um bem implica obter simultaneamente, 
e com as mesmas matérias primas, outro ou outros produtos. Da produção conjunta podem 
resultar: coprodutos, subprodutos ou resíduos 
 
Coprodutos - são produtos de valor relativo semelhante. 
 
Subprodutos - possuem um valor menor face ao produto principal. 
 
Repartição dos Custos Conjuntos - atendendo às unidades produzidas, com base no valor 
de venda, considerando a margem bruta, com base no valor comercial líquido ou atendendo a 
um valor de mercado estimado. 
 
Coeficiente de Acabamento Físico - relação entre o consumo de um determinado factor no 
estádio actual e o consumo total do factor no final do processo de transformação.Coeficiente de Acabamento Temporal - relação entre o tempo já despendido e o tempo total 
de produção necessário. 
 
Produção (conceitos) - produção terminada, produção equivalente a acabada, produção 
diferenciada, produção homogeneizada, produção efectiva, produção útil e produção 
defeituosa. 
 ANEXO 3 2/5 
 
Coeficiente de Incorporação de Valor - montante de custos acumulados até ao momento da 
avaliação. 
 
Custo - tradução monetária dos recursos sacrificados para determinado objecto de custo e 
para determinado fim. 
 
Objecto de Custo - é aquilo de que se calcula o custo, a entidade a que o custo diz respeito, 
será algo para o qual é desejada uma medição separada dos custos. 
 
Custo Primo (primário) - MP + MO (utilizada na transformação da MP) 
 
Custo Industrial - MP + MO + GGF 
 
Custo complexivo = Custo industrial + Gastos de Venda + Gastos administrativos + Gastos 
financeiros 
 
Custos (critérios de classificação) - atendendo aos períodos contabilísticos a que os custos 
respeitam, considerando a natureza dos bens ou serviços consumidos, atendendo às funções 
ou serviços a que dizem respeito, atendendo ao grau de variabilidade relativamente a certos 
factores, considerando a forma de imputação ou considerando a possibilidade de os evitar ou 
reduzir. 
 
Matérias - podem, ser classificadas na perspectiva tecnológica ou na perspectiva 
contabilística. Na perspectiva tecnológica: matérias primas (são incorporadas no produto), 
matérias subsidiárias (não são incorporadas no produto) e os materiais de consumo corrente 
(necessários para o funcionamento do processo produtivo mas não para a laboração dos 
produtos). Na perspectiva contabilística, as matérias podem ser: matérias primas directas 
(identificáveis com o objecto de custo) ou matérias primas indirectas. 
 
Mão de Obra - pode ser directa (MOD) ou indirecta (MOI), sendo que esta última está 
associada ao funcionamento da unidade industrial. 
 
Gastos Gerais de Fabrico - repartem-se pela mão de obra indirecta (MOI) não afecta à 
produção, pelos materiais consumíveis, pelos fornecimentos e serviços externos e pelo 
deperecimento do activo. 
 
Custos (considerando a sua variabilidade) – podem ser fixos, semi-fixos (ou semi-variáveis) ou 
custos variáveis. 
 
 ANEXO 3 3/5 
Custos Variáveis - são influenciados pelo nível de actividade e podem ser: proporcionais, 
degressivos ou progressivos, os custos proporcionais variam linearmente com o nível de 
actividade, os segundos crescem menos que proporcionalmente e os últimos crescem mais 
rapidamente que o nível de actividade. 
 
Custos (atendendo à forma de imputação) - podem ser de imputação directa ou indirecta. Os 
Custos directos resultam da fabricação dum produto ou dum lote de produtos bem 
determinado. São custos que não ocorreriam se essas operações não se realizassem. 
 
Custos Indirectos - são gastos que contribuem para a produção mas cuja imputação aos 
produtos não é feita directamente. 
 
Custos de Conversão – são o somatório do trabalho directo e dos custos indirectos 
necessários para transformar os materiais durante o processo de produção. 
 
Custos Necessários - são aqueles que resultariam de uma utilização plena e correcta dos 
recursos. Nos casos em que a quantidade produzida é inferior à possível teremos custos 
desnecessários – uma parte dos custos suportados pela empresa diz respeito a capacidade 
desperdiçada (complementada pela capacidade utilizada). 
 
Materiais (valorimetria) - para as saídas (utilização dos materiais no processo produtivo) 
podem ser usados vários critérios: first in first out (FIFO), last in first out (LIFO), o custo médio 
(ponderado), o valor corrente ou o custo padrão. 
 
Bases de Imputação - são medidas do consumo indirecto associado à produção de um 
determinado bem. 
 
Centros de Custo (critérios) - critério topográfico (o centro de custo é considerado atendendo 
ao local em que são realizadas as operações), critério funcional ou tecnológico (agrupar por 
operações) ou critério administrativo (por responsável). 
 
Centros de Custo (classificação) – principais e auxiliares e este últimos dependentes ou 
comuns. 
 
Método das secções homogéneas - os custos indirectos são, num primeiro momento, 
distribuídos pelos centros de custo (repartição primária). Existindo centros de custo auxiliares, 
haverá ainda lugar a redistribuição dos custos respeitantes a esses centros pelos centros de 
custo principais (repartição secundária). Numa segunda fase, os custos são imputados dos 
centros de custo principais aos produtos. O custo do produto é obtido acrescentando-se os 
 ANEXO 3 4/5 
 ANEXO 3 5/5 
restantes custos que lhe estejam associados, custos directos e outros que eventualmente 
ainda não tenham ainda sido distribuídos. 
 
Sistema de custeio - terá de satisfazer três objectivos básicos: acumulação, medida e 
imputação de custos e pode ser classificado segundo duas perspectivas distintas: quanto ao 
processo utilizado para a obtenção dos custos (método) e quanto à natureza desses mesmos 
custos (técnica). 
 
Sistema de custeio (métodos) – encomenda (ou tarefa) ou método directo e por processo ou 
método indirecto. No primeiro, os custos são imputados a uma unidade ou lote e no segundo, 
os custos do produto são calculados pela média dos custos globais, face à produção no 
período considerado. 
 
Sistema de custeio (técnicas) - custeio variável e custeio por absorção. 
 
Custeio Racional (custeio por absorção moderado ) - custeio por absorção recorrendo a 
quotas racionais. No custeio racional pretende-se neutralizar os efeitos das variações de 
actividade sobre o custo de produção nesse sentido, consideram-se os gastos de fabrico 
variáveis e a parte dos gastos de fabrico fixos correspondente à actividade real. Os encargos 
só serão imputados na medida da utilização da capacidade normal de produção. 
 
Coeficiente de Imputação Racional - Gastos fixos x (Actividade Real/Actividade Normal) 
 
Custo Padrão – é o custo planeado de um produto, segundo condições de operação correntes 
ou previstas e baseia-se nas condições normais ou ideais de eficiência e volume. Como custos 
predeterminados que são, indicam como deve ser e quanto se deve gastar, permitindo desse 
modo realizar um controlo dos custos. 
 
Custo Orçado – um custo orçado é uma previsão. É conveniente que os custos orçados 
estejam agrupados para que se possam corrigir, aproximando o custo orçado do custo real. 
 
Análise dos Desvios - é feita a dois níveis: preço e quantidade. Para além destes dois tipos 
de desvio (desvio quantidade e desvio preço) existe o desvio total, que não será mais do que a 
agregação dos dois anteriores. 
ANEXO 4 
 
ABC 
CASE STUDIES RELEVANTES 
 
Borden (1990) 
 
 
"Camelback Communications", Harvard Business School Case Series 185-179. Ilustra as 
distorções que se podem verificar quando se utiliza a informação gerada por um modelo de 
custos tradicional. 
 
"Fisher Technology", Harvard Business School Case Series, 186-302. Faz utilização do lotus 1-
2-3 e apresenta uma introdução ao problema de utilizar as horas de trabalho directo para a 
imputação dos custos indirectos, num ambiente muito automatizado. 
 
"Ingersoll Milling Machine", Harvard Business School Case Series 186-189. Permite olhar para 
contabilidade de custos em conjugação com a tecnologia de produção moderna e discute o 
custeio do ciclo de vida do produto. 
 
"John Deere Component Works", Harvard Business School Case Series 187-107. Utiliza o ABC 
e é um bom exemplo da utilização de diferentes sistemas de custeio para diferentes objectivos. 
 
"Mayers Tap, Inc.", Harvard Business School Case Series 185-111. Ilustra a concepção de um 
sistema de custeio recorrendo ao lotus 1-2-3. 
 
"Mueller Lehmkuhl GmbH", Harvard Business School Case Series 187-248. Evidencia os 
problemas que ocorrem quando os sistemas de custeio não vão de encontro aos indicadores 
dados pelo mercado."Schrader Bellows", Harvard Business School Case Series 185-272. Descreve a concepção de 
um sistema ABC e os problemas associados às reacções tomadas perante esta inovação, 
também utiliza o lotus 1-2-3. 
 
"Siemens Electric Motor Works", Harvard Business School Case Series 189-089/090. Ilustra o 
interesse de um sistema ABC. 
 
"Tektronix", Harvard Business School Case Series 188-142/143/144. Explora a utilização do 
tempo de ciclo como indutor de custo. 
 
"Union Pacific", Harvard Business School Case Series 176/177/178. Explora a história da 
gestão de custos, faz a distinção entre o controlo operacional e o custeio do produto. 
 
"Winchell Lighting", Harvard Business School Case Series 187-073/074/075. Examina o efeito 
de diferentes canais de distribuição na rendibilidade do produto, neste caso em particular, o 
impacto dos custos extra-produção sobre a rendibilidade dos produtos. 
 
ANEXO 5 
 
GLOSSÁRIO CONCISO 
DO ABC 
 
 
 
Actividade - é a combinação de pessoas, tecnologia, materiais, métodos e ambiente [fabril] 
que permitem a produção de um produto; descrevendo o que a empresa faz, o output gerado e 
o tempo despendido. 
 
Alocar – o mesmo que imputar ou distribuir custos por uma actividade ou objecto de custo. 
 
Análise das Actividades – identificação e descrição das actividades numa empresa: 
actividades, recursos, indutores de custo, duração das operações e medidas de desempenho. 
Recorre a entrevistas, questionários e observação directa. 
 
Análise do valor – categorização de cada actividade como sendo ou não de valor 
acrescentado. O VA é dado pela diferença entre o valor atribuído ao objecto de custo antes da 
actividade e o valor que possui depois. 
 
Atributos das Actividades – são as características das actividades (incluem o tempo de ciclo, 
os indutores de custo, as medidas para avaliar o desempenho, etc.). 
 
Bill of Activities – lista das actividades necessárias para a obtenção de um determinado 
objecto de custo. Pode conter os recursos utilizados e os seus valores. Também pode ser 
comparada ou substituída por um fluxograma ou uma matriz. 
 
Bill of Costs – será o mesmo que uma Bill of Activities mas na qual as actividades são 
substituídas pelos elementos de custo que as compõem. 
 
Centro de Actividades - as actividades relacionadas englobam-se num centro de actividades, 
que não será mais do que um cluster de actividades. As actividades que fazem parte do 
mesmo centro de actividades têm em comum o indutor de actividade, são afectas ao mesmo 
processo produtivo e são do mesmo nível hierárquico. 
 
Centro de Custo – é a unidade básica de responsabilidade na qual são acumulados os custos; 
(...de uma actividade ) é o conjunto dos elementos de custo associados a uma actividade, é o 
custo total da actividade. 
 ANEXO 5 1/2 
 ANEXO 5 2/2 
 
Elemento de Custo – é a parte de um recurso consumida por uma actividade, integrando um 
determinado centro de custo. 
 
Indutor (de custo) – factor que causa uma alteração no nível do custo de uma actividade ou 
objecto de custo. Uma actividade pode ter diversos indutores de custos. Há dois tipos de 
indutores de custo: indutor de actividade e indutor de recurso. 
 
Indutor de Actividade (secundário) – medida da intensidade ou frequência da utilização das 
actividades por parte dos objectos de custo, assumindo-se como a medida do output de uma 
actividade. 
 
Indutor de Recurso (primário) – medida da quantidade de recursos consumidos por uma 
actividade. 
 
Objecto de Custo – cliente, produto, serviço, contrato, projecto, ou outro para o qual se deseje 
uma medida separada do custo. 
 
Processo – é um conjunto de actividades relacionadas de forma a que se atinja um objectivo 
especifico. 
 
Recurso - Os recursos classificados segundo a sua natureza podem ser: mão de obra, 
equipamento, materiais, etc. 
 
 
 
 
ANEXO 6 
 
Q U E S T I O N Á R I O 
 
( a n á l i s e d a s a c t i v i d a d e s ) 
 
 
 
 
1. Que actividades identifica? 
 
 
 
2. Quais as mais importantes? 
 
 
 
3. Qual a duração de cada uma delas? 
 
 
 
4. Que recursos estão afectos a cada uma delas? 
 
 
 
5. Quais os recursos que não dependem do nível de actividade? 
 
 
 
6. Que distribuição faria dos recursos pelas actividades? 
 
 
 
7. Que factores influenciam o nível da actividade? 
 
 
 
8. Que factores diferenciam os produtos? 
 
 
 
 
 
FIM 
 
ARMAZÉM 
URDISSAGEMTORÇÃO DO 
FIO 
Teia 
Trama 
BOBINAGEM 
TECELAGEM 
 REVISTA 
Teia 
(fundos) 
EMBALAGEM
R 
E 
V 
I 
S 
T 
A 
 
 Pré-lavagem
tingimento
ACABAMENTO 
EM PEÇA (externo)CORTE
CONFECÇÃO 
INTERNA: 
secção de 
franja
CONFECÇÃO 
EXTERNA 
ANEXO 7 
O PROCESSO DE PRODUÇÃO NA EMPRESA
ANEXO 8 
 
O M O D E L O A B C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recurso objecto de 
custo 
elem
 actividade 
macroactividade 
Centro de 
actividades 
 
ento de custo indutor de recurso indutor de actividade 
ANEXO 9 
 
P L A N E A R E C O N C E B E R 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características da 
organização 
 Custeio do produto 
 Simples de implementar 
 utilizar e compreender 
 
Equipa ABC Objectivos do 
sistema ABC 
1 resp. pela produção + 1 
resp. custos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questionários e entrevistas 
atributos 
Identificar 
as 
actividades 
 
Identificar 
Os 
recursos 
 
 
Recursos utilizados 
Recursos pré-adquiridos 
Indutores de 
actividade 
Indutores de 
recurso 
Produtos e
clientesIdentificar 
os 
objectos de custo 
 
 
 
 
 
 
I M P L E M E N T A Ç Ã O 
 
C A L E N D A R I Z A Ç Ã O 
 
 Semanas 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Tomada de Decisão 
 
Planeamento 
 
Concepção 
 
Implementação 
 
Análise e comparação 
 
 
 
 
ANEXO 10 
 
A L G O R Í T M O D E C Á L C U L O 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 m actividades 
 
 
 k produtos akj . ai = pk 
 
 
 
 n recursos 
 
 . = 
m actividades rij rj ai 
 
 
 matriz Recurso-Activ matriz de Rec. matriz de Act. 
∑
=
×=
n
1 j
jiji r r a
∑
=
×=
m
1 j
ikik a a p
 
 matriz Activ-Prod matriz de Activ. matriz de Prod. 
 
 
 
 m activ. n recursos 
 
k prod aki . m activ rij . rj = pk 
 
 
 
 
 n recursos p r×
 
 
k produtos xkj . rj = pk 
j
1 j 1i
k ra
n m
ijki ×=∑∑
= =
 
 
 
 
∑
=
×=
n
1 j
jkjk r x p 
 
Produção mensal 
 
 
 
 
 Dias de produção/mês: 20 1 palete 1 palete produção 
condições técnicas: eficiência a 
tempo 
prod 
tempo 
preparação
 
paletes 
 minutos/dia minutos/mês 80% min min mês
produção contínua do torcedor 1 de fio NE 4/2 1440 28800 23040 168 50 106 58% 
produção contínua do torcedor 2 de fio NE 6/2 
 
1440 
 
28800 23040 252 50 76 42% 
 
 120 3,5 
 paletes bobines Kg 
NE 4/2 106 12.683 44.389 
NE 6/2 
 
76 9.155 32.042
 
 
 MP 
 FIO de NE 4/2 FIO de NE 6/2 
 Kg mês 44.389 32.042 
11 meses de produção Kg ano 488.279 352.466 
 custo/kg 1,5€ 1,575€ 
 total custos mp 
 custos mês 66.583,49 € 50.466,75 € 117.050,24 € 
 custos ano 732.418,35 € 555.134,30 € 1.287.552,65 € 
 
ANEXO 11 
 
Cálculo da produção mensal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(79,25 €)
subsídio
 
subsídio incluindo Custo anual Custo por mês Custo/mês por 
turno n. Trab salário/mês total turno alimentação soma Seg. Social (14 meses) de produção trabalhador 
I 5 352,50 € 1.762,50 € 88,15 € 396,25 € 2.246,90 € 2.774,92 € 38.848,90 € 3.531,72 € 706,34 € 
II 
 
 
 
 
 
5 352,50€ 1.762,50 € 176,13 € 396,25 € 2.334,88 € 2.883,57 € 40.369,99 € 3.670,00 € 734,00 € 
III 4
 
352,50 € 
 
1.410,00 € 564,00 € 317,00 € 2.291,00 € 2.829,39 € 39.611,39 € 3.601,04 € 900,26 € 
 Custo Total/ano 118.830.28 € 
 Custo mês de produção 10.802,75 € 
 Custo médio/mês por trabalhador 771,63 € 
 
 
 
ANEXO 12 
 
Custos da Mão de Obra 
 
 
 
 
 
 
 
 Custos 
 mês kw sem IVA custo Kw 
 Janeiro 35.754 2.977,13 €
 
0,0833 € 
 Fevereiro 
 
 
 
 
 
 
41.888 3.374,60 €
 
0,0806 € 
 Março 39.892 3.258,46 €
 
0,0817 € 
 Abril 34.956 2.936,49 €
 
0,0840 € 
 Maio 42.854 3.510,85 €
 
0,0819 € 11 meses de produção 
 Junho 44.570 3.547,51 €
 
0,0796 € 
 Julho 35.484 2.947,22 €
 
0,0831 € consumo médio 41.992,91 
 Agosto 22.726 1.974,35 €
 
0,0869 € custo Kw/médio 0,0825 € 
 Setembro 30.852 2.552,63 €
 
0,0827 € 
 Outubro 
 
51.066 4.025,91 €
 
0,0788 € custo médio mês 3.451,67 € 
 Novembro 43.902 3.729,25 €
 
0,0849 € 
 Dezembro 
 
 
 
37.978 3.133,98 €
 
0,0825 € 
 
 
 
 
ANEXO 13 
 
CUSTOS DE ENERGIA 
 
ANEXO 14 
 
Potência em Funcionamento 
 
 
 
 
 func 
 min dia % p (Kw) pfunc 
 
A/C (1) 1440 100% 22,2 22,20 
Ajuntadeira (2) 1257 88% 5,9 5,18 
Torcedores (3) 2000 69% 74 51,41 
Compressor (1) 1440 100% 4,4 4,40 
Emplastificador (4) 27 2% 2,2 0,04 
 
 
 
(1) funciona as 24 h. 
 
 
(2) eficiência = 90% e inactividade de 3% 
 
 
(3) 1 palete (minutos) total 
 Paletes Paletes Tempo Tempo Tempo Tempo 
 mês dia Prod. Preparação Prod. Preparação 
Torcedor 1 106 5,3 168 50 890,4 265 
Torcedor 2 76 3,8 252 50 957,6 190 
 
 total 1848 455 
 
 
 * 1848 min. em funcionamento + 455 min. a 1/3 da potência 
 
 ** tempo de funcionamento com potência no máximo: 1848 + 455/3 = 2000 min
 
 *** total (2 torcedores): 1440x2 = 2880 min. ; 2000/2880 = 0,69 
 
(4) 9,1 paletes dia x 3 minutos por palete = 27,3 min. ; 27,3/1440 = 0,02 
 
 
ANEXO 15 
 
Os custos de inactividade 
da ajuntadeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ajuntadeira (40 bobines) 
 
 
 Tempo de produção 
Tempo de 
preparação 
Tempo total 
(minutos) 
 
FIO 4/2 
 
30 
 
10 
 
40 
FIO 6/2 45 10 55 
 
 
 
 
 
 
Tempo de inactividade 
(minutos) 
 
 
 40 bobines 120 bobines 
Paletes 
mês tempo juntar/mês 
 
FIO 4/2 40 120 106 12.683 48,9% 
FIO 6/2 55 165 76 12.588 48,6% 
 
 inactividade 649 2,5% 
 total 25.920 
 
 
 matriz actividade-produto 
 
 
 
 
receber fio emplastificar armazenar
 singelo
juntar torcer
palete fio torcido
MP 
FIO 4/2 0,58 0,49 0,50 0,58 0,58 0,57 
FIO 6/2 0,42 0,49 0,50 0,42 0,42 0,43 
inact. 0,03 
 
 
 
=
 matriz recurso-actividade 
 
 MP MO energia ajuntadeira torcedores empilhador emplastificador superv. A/C edifício compressor balança
 Recepção de MP 0,36 0,51 0,15 0,25 0,18 0,51 
VA juntar fio 0,14 0,091 1 0,15 0,30 0,21 0,20 
VA torcer fio 0,14 0,908 1 0,40 0,45 0,32 0,80
emplastificar paletes 0,001 1 0,20 
 armazenar fio torcido 0,35 0,49 0,10 0,29 0,49 
 
 MP 1 
 
 
 
matriz recurso-produto 
 MP MO energia ajuntadeira torcedores empilhador emplastificador superv. A/C edifício compressor balança
FIO 4/2 0,57 0,556 0,499 0,49 0,50 0,58 0,58 0,535 0,52 0,54 0,50 0,58 
FIO 6/2 0,43 0,440 0,499 0,49 0,50 0,42 0,42 0,462 0,48 0,46 0,50 0,42 
inactiv. 0,004 0,002 0,03 0,004 0,01 0,01 0,01
 
ANEXO 16 
 
Matriz Recurso-Produto 
 
 
 
 
 
matriz actividade-produto 
 
 
 
recepção juntar torcer emplastificar armazenar
 de MP fio fio paletes fio torcido 
 
MP 
FIO4/2 0,58 0,49 0,50 0,58 0,58 0,57
FIO6/2 0,42 0,49 0,50 0,42 0,42 0,43
 inact. 0,03
 
 
 
 
 
FIO4/2 76.809,87 €
FIO6/2 59.221,83 €
 inactiv. 65,47 €
 
recepção de MP 4.556,12 € 3,35% 
juntar fio 2.613,46 € 1,92% 
torcer fio 7.384,36 € 5,43% 
emplastificar paletes 316,54 € 0,23% 
armazenar fio torcido 4.176,46 € 3,07% 
MP 117.050,24 € 86,00%
= 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 17 
 
Matriz de produtos 
 
(matriz actividade-produto x matriz de actividades) 
 
 
 
 
 
 
matriz recurso-produto 
 
 
MP MO energiaajuntadeira
 
torcedoresempilhador
 
emplastificador
 
supervisor A/C edifíciocompressor
 
balança
FIO 4/2 0,57 0,556 0,499 0,49 0,50 0,58 0,58 0,535 0,52 0,54 0,50 0,58
FIO 6/2 0,43 0,440 0,499 0,49 0,50 0,42 0,42 0,462 0,48 0,46 0,50 0,42
 inactiv. 0,004 0,002 0,03 0,004 0,01 0,01 0,01 
 
 
MP 117.050,24 € 
MO 10.802,75 € 
energia 2.348,47 € 
ajuntadeira 235,33 € 
torcedor 2.468,61 € 
empilhador 265,05 € 
emplastificador 69,84 € 
MOI 1.224,84 € 
A/C 1.091,62 € 
edifício 329,54 € 
compressor 191,71 € 
balança 19,16 € 
= FIO4/2 76.809,87 €FIO6/2 59.221,83 €
 inactiv. 65,47 €
 
 
ANEXO 18 
 
Matriz de produtos 
 
(matriz recurso-produto . matriz de recursos) 
ANEXO 19 
 
 
0,00 €
2.000,00 €
4.000,00 €
6.000,00 €
8.000,00 €
10.000,00 €
12.000,00 €
M O energia ajuntadeira torcedor empilhador emplastificador Supervisor A/C edifício compressor balança
Recursos (s/ MP)
ANEXO 20 
0,00 €
1.000,00 €
2.000,00 €
3.000,00 €
4.000,00 €
5.000,00 €
6.000,00 €
7.000,00 €
8.000,00 €
receber fio
singelo
juntar torcer emplsatificar
palete
armazenar fio
torcido
Estrutura de Custos por Actividade 
	E N Q U A D R A M E N T O C O N C E P T U A L
	Anexo 2 glossário de definições.pdf
	Horgren et al (1999), pg. 6
	Horgren et al (1999), pg. 5
	Carvalho (1999), pg. 8
	Matz et al (1987), pg. 532
	Turney (1996), pg. 182
	Anexo 4 case studies.pdf
	ABC
	CASE STUDIES RELEVANTES
	Anexo 5 glossário ABC.pdf
	ANEXO 5
	GLOSSÁRIO CONCISO
	DO ABC
	Anexo 6 questionário.pdf
	Q U E S T I O N Á R I O
	Anexo 8 o modelo abc.pdf
	O M O D E L O A B C
	Anexo 9 concepção e implementação.pdf
	Semanas
	Anexo 11 calculo da prod mensal.pdf
	Produção mensal
	MP
	ANEXO 11
	Cálculo da produção mensal
	Anexo 12 custos com MO.pdf
	Custos da Mão de Obra
	Anexo 14 potência em funcionamento.pdf
	ANEXO 14
	Potência em Funcionamento
	Anexo 16 matriz recurso-produto.pdf
	ANEXO 16
	Matriz Recurso-Produto
	Anexo 17 matriz rec-prod I.pdf
	ANEXO 17
	Matriz de produtos
	Anexo 20 grafico custo por actividade.pdf
	�

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