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Hepatites Virais

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Prévia do material em texto

João Manuel – Medicina Nove de Julho 
VIRAIS	
	
INTRODUÇÃO	
Hepatite:	Inflamação	no	fígado.	Possíveis	cau-
sas:	 infecciosa	 (vírus,	microrganismos/	patóge-
nos),	substâncias	à	álcool	e	drogas	(lícitas	e	ilíci-
tas	–	medicamentos,	chás	de	muitas	ervas)	e	he-
patite	 autoimune	 (sistema	 imune	 próprio	 ata-
cando	seu	fígado).	
 
INFORMAÇÕES	GERAIS	
Tipos:	A,	B,	C	,	D,	E,	F.	
• D	só	existe	se	receber	a	B	e	D	juntos	ou	se	
já	tiver	a	B	e	receber	a	D.	
• Partícula	viral	é	defeituosa,	muita	evolu-
ção	com	a	B,	envelope	viral	é	o	da	hepa-
tite	B	 -	não	consegue	completar	ciclo	de	
reprodução	sem	hepatite	B.	
• Vírus	das	hepatites	B	e	C	coevoluíram	jun-
tos	à	quadro	mais	severo.	
• Hepatites	não	A	e	não	B	→	outras	hepati-
tes,	como	a	entérica	(E).	
• Vírus	 da	 hepatite	 C	 é	 silencioso,	 logo,	
Quando	manifesta	sintomas,	já	tem	lesão	
no	fígado.	
	
Outros	vírus	que	causam	ocasionalmente	hepa-
tites:	
• Família	Herpesviridae:	CMV,	EBV,	HSV.	
• Família	Flaviviridae:	Febre	amarela.		
	
	
VÍRUS	CAUSADORES	DE	HEPATITES	
Hepatite	 “A”	 –	 Família	 Picornaviridae,	 gênero	
Hepatovirus.	
• Pequeno	vírus	de	RNA,	fita	simples	+	
• Vírus	não	envelopados,	ou	seja,	a	principal	
forma	 de	 transmissão	 é	 pelo	 ambiente,	
pois	é	resistente	ao	ambiente	→	água	e	ali-
mentos	contaminados.	
	
Hepatite	 “B”	 –	Família	Hepadnaviridae,	 gênero	
Orthohepadnavirus.	
• Vírus	de	material	genético	de	DNA	
• Infecta	hepatócitos.	
• Forma	 de	 transmissão:	 relação	 sexual,	
contato	por	fluído	corpóreos	e	sangue.	
• Vírus	envelopado	à	não	resistente	ao	am-
biente,	é	mais	sensível	ao	ambiente.	Den-
tre	os	vírus	envelopados,	é	o	mais	resis-
tente.	
Hepatite	“C”	–	Família		Flaviviridae,	gênero	He-
pacivirus.	
• É	um	flavivírus,	como	o	vírus	da	dengue,	
mesma	família,	mas	causam	doenças	dife-
rentes.	
• Vírus	de	RNA,	fita	simples	+.	
• Vírus	é	envelopado.	
• Transmissão:	fluídos	corpóreos,	sangue,	
já	que	é	envelopado,	não	pode	ser	 fecal-
oral.	
	
Hepatite	“Delta”	ou		“D”	–			(vírus	defectivo)	gê-
nero	Deltavirus.	
• Depende	do	vírus	da	hepatite	B	para	 in-
fectar.	
	
Hepatite	 “E”	 –	 Família	 Herpesviridae,	 gênero	
Herpesvírus.	
• Material	genético	de	RNA.	
• Vírus	é	não	envelopado.	
• Transmissão:	fecal-oral.	
	
Hepatite	“G”	–	Família	Flaviviridae,	gênero.	
	
	
	
	
HEPATITE	A	(HAV)	
Vírus	 não	 envelopados;	 Material	 genético:	
ssRNA+	 e	 linear	 monopartido	 de	 7,1-8,9	 kb;	
Composto	por	uma	única	ORF,	codifica	uma	poli-
proteína;	Vírus	 zoonótico	à	 infecta	macacos;	
Resistente	à	temperatura	e	agentes	químicos.	
	
	
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
A	região	P1	codifica	os	polipeptídios	estruturais	
à	faz	parte	da	estrutura	viral.	
	
As	regiões	P2	e	P3	codificam	as	proteínas	não	
estruturais	(NS)	associadas	à	replicação	à	aju-
dam	na	replicação.		
	
Crianças	são	menos	atingidas,	mais	brandas,	ao	
contrário	 dos	 adultos	 que	 pode	 evoluir	 para	
forma	fulminante.	
	
Replicação:	 Adsorveu	 receptor,	 libera	 o	 ge-
noma,	ocorre	a	tradução	da	poliproteína,	protea-
ses	 vão	 clivar,	 algumas	 são	 sintetizadas,	 for-
mando	partícula	viral.	RNA	precisa	ser	transfor-
mado	em	fita	negativo,	sintetizado	RNA	polime-
rase	viral	(NS)	à	cópias	de	RNA.	Liberação	por	
lise	celular,	assim,	rompendo	o	hepatócito,	tendo	
a	lesão	do	órgão.			
	
	
	
Dose	infectante:	Não	basta	uma	partícula	para	
te	deixar	doente,	precisa	de	10	a	100	partículas	
virais.	
	
Transmissão:	Via	fecal-oral.	
	
Incubação:	+-	30	dias	(período	muito	longo).	O	
tempo	 depende	 da	 carga	 viral	 que	 paciente	 foi	
exposto	e	do	sistema	imune	dele.	Lesão	hepática	
importante,	urina	mais	escura,	fezes	brancas.	Al-
terações	nas	enzimas	hepáticas	no	exame	de	san-
gue.	
	
Sorologia:	IgM	e	IgG	anti-HAV.	
• IgA:	 Produz	 um	 pouco,	 pois	 entrou	 no	
trato	digestório.	
• IgM:	Começa	a	ser	produzido	no	final	da	
1ª	 semana,	 mas	 não	 é	 detectado,	 tem	
pouco,	as	técnicas	não	são	sensíveis	o	su-
ficiente	para	detectar.	Ele	é	detectado	a	
partir	da	3ª	a	4ª	semana,	quando	inicia	
os	sintomas.	
• IgG:	Já	está	sendo	produzido	na	3ª	a	4ª	se-
mana,	mas	não	é	detectado,	sendo	apenas	
detectável	só	na	6ª	semana.	
	
IgM	reagente:	 Está	 com	quadro	de	hepatite	A,	
está	com	infecção	recente.	
IgG	 reagente:	 Tem	 anticorpos	 de	memória	 ou	
por	 contato	 (infecção	 curada)	 ou	 por	 vacina	
(imunização)	à	análise	de	história	clínica.	
	
Sintomas	+	IgM:	está	infectado,	infecção	recente.	
IgM	-	e	IgG	+	=	imune.	
IgM	-	e	IgG	-	=	está	suscetível	a	infecção,	preci-
sando	fazer	a	vacina.	
IgM+	e	IgG	+	=		está	infectado	ainda,	mas	está	cri-
ando	anticorpos.	
	
Infecção	 aguda:	 não	 pode	 ser	 reinfecção,	 uma	
vez	infectado	já	está	imune,	não	se	infectando	no-
vamente.	
	
Tropismo:	
1. Infecção	inicial:	enterócitos.	
2. Disseminação	por	via	sanguínea.	
3. Infecção	nos	hepatócitos	onde	novas	par-
tículas	virais	são	formadas.	
	
Vírus	tem	replicação	inicial	no	enterócito,	por	
isso	pode	ter	até	desarranjo	intestinal	no	início	da	
infecção,	 conseguindo	 alcançar	 parte	 da	 linfa,	
acaba	 indo	 parar	 no	 ducto	 torácico	 (sangue),	
indo	para	o	tropismo	do	órgão	alvo	à	fígado	à	
quando	alcança	o	fígado,	não	replica	mais	no	en-
terócito,	agora	começa	a	replicar	no	hepatócito,	
saindo	junto	com	a	bile	para	o	tubo	digestório,	a	
bile	não	afeta	a	partícula	viral,	pois	ele	é	não	en-
velopado,	assim,	acaba	eliminado	nas	fezes.	
	
Viremia	 (vírus	 alcançou	 corrente	 sanguínea)	
precede	de	7		a	14	dias	o	surgimento	da	icterícia,	
faz	viremia	para	alcançar	órgão	alvo,	sendo	o	fí-
gado.	 Decresce	 concomitantemente	 à	 elevação	
do	 ALT	 (alanina-aminotransferase)	 e	 ao	 surgi-
mento	dos	sintomas.	O	HAV	é	excretado	nas	fezes	
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
por	 1	 a	 2	 semanas	 antes	 do	 início	 da	 doença	
(apresentar	o	sintomas)	e	por	pelo	menos	1	se-
mana	depois.	
	
Lesão	hepática:	própria	resposta	imune	cito-
tóxica	 que	 mata	 várias	 células	 adjacentes,	
sendo	 insignificante	 a	 lise	 celular	 do	 vírus	 em	
comparação	com	a	resposta	imune	do	paciente.	
	
Sinais	e	Sintomas:	febre,	mal-estar,	náusea,	vô-
mito,	desconforto	abdominal,	urina	escura	(colú-
ria),	fezes	claras	(acolia	fecal)e	icterícia.	
	
Prevenção:	Vacinação	(PNI)	–	Vacina	inativada	
(monovalente)	–	resposta	Tfh,	produção	de	anti-
corpos	(IgG)	e	produção	de	células	de	memória.		
• SBI:	dose	(a	partir	de	12	meses	primeira	
dose	e	aos	18	meses	segunda	dose).	Gra-
tuita	pelo	SUS,	dose	única	a	partir	dos	15	
meses	até	menores	de	5	anos.	Vacina	nor-
malmente	é	1	única	dose	no	SUS	e	na	rede	
privada	são	2	doses.	
	
Tfh:	São	células	T	auxiliares	foliculares,	subtipo	
dos	LTCD4+,	que	regulam	o	desenvolvimento	da	
imunidade	humoral	por	promover	a	produção	de	
anticorpos	e	células	B	de	longa	memória.	
	
	BRASIL:	transmissão	fecal-oral,	pelo	compor-
tamento	 sexual	 teve	 aumento	 de	 casos	 nos	 ho-
mens	que	fazem	sexo	com	homens.	
	
Não	tem	tratamento	específico	à	não	tem	anti-
viral	específico.	
	
	
HEPATITE	B	(HBV)	
Família	Hepadnaviridae,	Envelopados	(mais	re-
sistente	 no	 ambiente,	 mesmo	 sendo	 envelo-
pado),	DNA	circular	de	fita	dupla	(faz	com	que	
células	 produza	 muitas	 partículas	 incompletas	
sendo	 importante	 forma	 de	 evasão	 do	 sistema	
imune),	grande	quantidade	de	vírus	no	plasma	de	
portadores.	Somente	afeta	humanos,	não	há	ou-
tros	reservatórios.	
	
Genótipos:	Brasil	-	3	genótipos	(A,	D	e	F).	
• Genótipos	A	e	F	em	algumas	áreas	da	re-
gião	Norte.	
• Região	 Sudeste	 -	 maior	 predomínio	 dos	
genótipos	A	e	D.	
	
Replicação:	Adsorção	à	 penetração	à	 desnu-
damento	à	Migração	do	DNA	viral	(DNAv)	para	
o	 núcleo	 celular	à	 Conversão	 do	DNAv	para	 a	
forma	 circular	 covalentemente	 fechada	 (DNA-
ccc)	à	Transcrição	do	DNAccc	em	RNA	mensa-
geiros	(RNAm)	à	Tradução	das	proteínas	virais	
e	montagem	do	capsídeo	à	Empacotamento	à	
Maturação	das	partículas	no	 retículo	 endoplas-
mático	rugoso	(RER)	no	qual	o	HBsAg	é	incorpo-
rado	à	partícula	à	Liberação	das	partículas	por	
brotamento	através	da	membrana	celular.	
	
	
	
Evasão:	“explode	para	chamaratenção”,	lança	na	
circulação	 partículas	 virais	 incompletas,	 en-
quanto	ele	está	replicando	dentro	do	hepatócito,	
o	sistema	imune	está	neutralizando	as	sub	partí-
culas	virais	lançadas,	assim,	o	vírus	fica	tranquilo	
replicando	 dentro	 do	 hepatócitos	 sem	 chamar	
atenção.	
	
HBsAg	(proteínas	S,M	e	L):	Principal	antígeno	de	
superfície,	fazendo	parte	do	envelope	viral	–	de-
tectável	no	exame	de	sangue,	detecção	do	HBsAg	
indica	replicação	viral	–	codificado	pelo	Gene	S	do	
DNA	circular.	
	
HBcAg:	Capsídeo	–	não	é	detectável	no	exame	de	
sangue,	apenas	na	biópsia	–	codificado	pelo	Gene	
C	do	DNA	circular.	
	
HBeAg:	Marcador	solúvel	associado	ao	capsídeo	
viral,	cai	na	circulação	–	detectável	no	exame	de	
sangue,	 indica	alta	replicação	viral	 –	codificado	
pelo	Gene	C	do	DNA	circular.	
	
									-	 Partícula	 viral	 completa	 =	 infectado,	 de-
tecta	HBsAg	e	HBeAg;	não	detecta	HBcAg.	
									-	Gene	P	-	codifica	a	DNA	polimerase,	atua	na	
atividade	de	transcriptase	reversa.	
								-	Gene	X	-	codifica	uma	proteína	transativa-
dora	 que	 potencializa	 a	 replicação	 do	 HBV	
(HBxAg).		
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
	
	
Proteínas:	
• Proteína	L	-	Ligação	do	vírus	aos	recepto-
res	 nos	 hepatócitos,	 provavelmente	 essa	
maior	 quantidade	 de	 proteínas	 L	 evita	
que	as	partículas	subvirais,	que	são	mais	
numerosas,	compitam	com	os	vírions	pe-
los	receptores	presentes	na	superfície	ce-
lular.	
• Proteína	M	-	Ligação	para	a	adsorção	do	
HBV	nas	células,	e	possui	uma	região	que	
mimetiza	 a	 albumina	 sérica	 humana,	 o	
que	permite	que	o	HBV	penetre	via	recep-
tores	 celulares	 de	 albumina	 no	 cito-
plasma	do	hepatócito.		
• Proteína	S	-	que	é	a	principal	proteína	que	
forma	 o	 HBsAg,	 é	 capaz	 de	 induzir	 res-
posta	 imunológica	 protetora	 contra	 o	
HBV,	e	é	o	antígeno	utilizado	na	formula-
ção	de	vacinas.	
	
Anticorpos:	
• Anti	HBs:	marcador	 indica	que	paciente	
está	 imune	 por	 imunização	 ou	 contato	
(cura	clínica).	
• Anti	 HBc:	 marcador	mostra	 que	 entrou	
em	 contato	 com	 a	 partícula	 viral	 com-
pleta.	
• Anti	 HBe:	marcador	 não	 é	 o	 principal,	
mas	quando	está	reagente	indica	que	não	
tem	bom	prognóstico.	
	
Exemplos:	
-	HbsAg	+:	indica	que	está	ocorrendo	replica-
ção	viral	(produção	de	sub	partículas).	
-	HBeAg	+:	indica	que	está	ocorrendo	alta	re-
plicação	viral.	
-	 Anti	 HBe	 +:	 bom	 prognóstico,	 indicando	
que	está	produzindo	anticorpos	contra	o	vírus.	
-	Anti	Hbs	+:	indica	que	paciente	se	curou	cli-
nicamente,	marcador	de	cura	clínica.	
-	Anti	HBs	+		e	Anti	HBc	+	=	imune	por	con-
tato.	
-	Anti	HBs	+	e	Anti	HBc	-	=	imune	por	vacina.	
Na	vacina	HBsAg	tem	apenas	antígenos	de	super-
fície,	 paciente	 imunizado	 apenas	 produz	 anti	
HBs.	
	
Geralmente	 quando	 detecta	 anti	 HBs,	 não	 de-
tecta	mais	o	HBsAg	e	vice-versa;	isso	ocorre	tam-
bém	no	HBeAg.	Mas	não	ocorre	no	HBcAg,	pois	
ele	não	cai	na	circulação.	
	
O	HBV	possui	mecanismo	único	de	replicação	en-
tre	os	vírus	que	infectam	o	homem,	que	permite	
a	produção	de	diferentes	tipos	de	partículas	vi-
rais.	 Em	 preparações	 para	 microscopia	 eletrô-
nica	 a	 partir	 do	 soro	 de	 indivíduos	 infectados,	
podem	ser	observados	3	tipos	de	partículas:	
1. completas	esféricas	infecciosas.	
2. incompletas	esféricas.	
3. incompletas	filamentosas	
	
Infecção	pode	levar	a	diversos	quadros	clínicos:	
• Maioria	assintomáticos.	
• 10%	Hepatite	crônica	com	evolução	para	
cirrose	e	hepatocarcinoma.	
• Crianças	90%	infecção	crônica.	
• 1	a	2%	dos	pacientes	com	infecção	aguda	
evoluem	 para	 insuficiência	 hepática	 ful-
minante	 nas	 4	 primeiras	 semanas,	 com	
alta	taxa	de	letalidade.	
	
A	infecção	pelo	HBV	não	é	lítica,	sendo	o	dano	
causado	pela	resposta	inflamatória	e	pelos	linfó-
citos	TCD8.	A	lesão	dos	hepatócitos	leva	a	produ-
ção	de	colágeno	e	formação	de	tecido	fibroso,	po-
dendo	ocasionar	a	cirrose.	
	
Período	de	incubação:	45	-	180	dias.	
	
	
	
Patogênese:		
• O	HBV	não	induz	infecção	citolıt́ica;	
• Produção	de	HBsAg,	que	se	ligam	aos	an-
ticorpos	 neutralizantes	 bloqueando	 sua	
ação;	
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
• Interferência	 com	 a	 produção	 de	 interfe-
ron	 tipo	 1	 (antiviral	 –	 importante	 para	
combater	vírus)	–	mecanismo	desconhe-
cido.	
• Dano	aos	hepatócitos	é	causado	pela	res-
posta	inflamatória	e	pela	ação	dos	linfóci-
tos	T	citotóxicos	(CTL	–	LTCD8).		
• Comprometimento	 hepático	 à	 cir-
rose,	não	sendo	apenas	por	etilismo,	po-
dendo	ser	até	por	gordura.	
• Genoma:	 pode	 expressar	 proteína	 HBX,	
esta	leva	a	expressão	de	proto	oncogene	
inibindo	 p53,	 replicação	 celular	 demasi-
ada,	levando	a	hepatocarcinoma.	
	
Transmissão:	 Sexual;	 Parenteral	 (usuários	 de	
drogas	injetáveis,		trabalhadores	da	saúde);	Con-
tato	com	o	infectado;	Vertical	e	Perinatal	–	Mães	
positivas	para	HBeAg:		muito	mais	prováveis	de	
infectar	seus	filhos.		
• Quando	 bebê	 nasce	 com	mãe	 sendo	 posi-
tiva	 para	 HVB,	 administra	 o	 soro	 (Ig)	
para	o	bebê,	evitando	que	ele	se	 infecte,	
além	da	vacina.	
	
Muito	mais	agressiva	em	crianças,	pode	evoluir	
para	forma	fulminante.	
	
Pode	voltar	a	replicar	(tratamento	de	câncer	ou	
imunossupressor	para	doença	autoimune),	pois	
os	vírus	podem	ficar	integrados	no	genoma	ou	fi-
car	latentes,	então	precisa	triar	para	várias	coi-
sas	(citomegalovírus,	herpes,	hepatite),	pois	está	
induzindo	o	paciente	a	uma	imunossupressão.	
	
Concentração	de	HBV	em	alguns	fluidos	corpo-
rais:		
	
Evasão	de	sistema	imune:	Produção	de	partícu-
las	 não	 infectivas,	 que	 se	 ligam	aos	 anticorpos.	
Inibição	da	síntese	de	interferon;	
	
Hepatite	Aguda:	Antígeno	HBsAg	detectado	an-
tes	de	6	meses	e	por	mais	de	6	meses	é	crônico.	
• O	antígeno	de	superfície	(HBsAg)	aparece	
poucas	 semanas	 após	 a	 infecção,	
seguindo-se	 a	 elevação	 do	 título	 nas	 se-
manas	seguintes,	mesmo	antes	do	surgi-
mento	dos	sintomas.	
• Durante	a	fase	clinicamente	aparente,	os	
níveis	de	HBsAg	estão	elevados.	
• Assim	 que	 os	 sintomas	 aparecem,	 o	
HBsAg	começa	a	declinar	e	é	substituído	
pelo	 anti-HBs.	 O	 aparecimento	 do	 anti-
HBs	coincide	temporalmente	com	a	recu-
peração	da	infecção.	
• Em	1	a	2	semanas	após	o	surgimento	do	
HBsAg,	podem	ser	detectados	anticorpos	
contra	o	antígeno	de	core	(HBcAg).	
• O	IgM	anti-HBc	aparece	no	início	da	infec-
ção	 e	 é	 substituída	 pela	 IgG	 anti-HBc	
aproximadamente	após	6	meses.	
• O	HBeAg	surge	durante	o	período	de	pico	
da	 replicação	 viral.	Eventualmente,	 o	
HBeAg	é	substituído	pelo	anti-HBe.	
	
	
	
Hepatite	 Crônica:	 Antígeno	 HBsAg	 detectado	
antes	de	6	meses	e	por	mais	de	6	meses	é	crônico.	
• HBsAg	+	por	>	6	meses.	
• Pode	ou	não	haver	doença	hepática	ativa	
(DHA).	
• Geralmente	quando	há	DHA	→	intensa	re-
plicação	viral,	ou	seja:		HBeAg	+	e	ALT	ele-
vada.	
• O	 HBsAg	 permanece	 reativo	 indefinida-
mente	na	presença	da	IgG	anti-HBc.		
• São	 reconhecidas	 3	 fases	 da	 hepatite	 B	
crônica:		
1. uma	 fase	com	taxas	de	replicação	relati-
vamente	elevadas	ocorre	no	início	da	in-
fecção	 e	 está	 associada	 a	 presença	 de	
HBeAg	e	níveis	elevados	de	DNA	viral.	
2. Cerca	de	10	a	15%	dos	pacientes	conver-
tem	espontaneamente	para	uma	fase	re-
plicativa	 menos	 intensa	 associada	 à	
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
presença	do	anti-HBe	e	níveis	de	DNA	cir-
culantes.	
3. Na	terceira	fase	ocorre	a	inativação	da	re-
plicação	 viral	 com	 síntese	 contínua	 de	
HBsAg,	havendo	a	possibilidade	da	reati-
vação	da	 infecção	e	estabelecimento	no-
vamente	da	infecciosidade.	
	
Diagnóstico:	
• Uma	indicação	de	infecção	pelo	vírus	HB	
é	a	presença	de	um	resultado	positivo	de	
HBsAg	por	mais	de	6	meses.	
• Um	teste	qualitativo	para	HBsAg	(ou	seja,	
a	 perda	 de	 HBsAg,	 que	 é	 igual	 a	 0,05	
UI/mL	 no	 soro)	 com	 ou	 sem	 apareci-
mento	de	anticorpos	(anti-HBs),	é	consi-
derada	uma	cura	funcional.	A	imunidade	
protetora	 é	 reconhecida	 quando	 o	 nível	
de	anti-HBs	é	superior	a	10	UI/ml.	
	
Prevenção	HBV:	
• Vacina	 recombinante	 (monovalente	 –	
humoral/T-dependente):Antígeno	
HBsAg	(expresso	em	leveduras).	
• Vacina	 inativada	 (humoral/T-depen-
dente):	Resposta	 Tfh;	 Produção	 de	 anti-
corpos	 (IgG);	 Produção	 de	 células	 B	 de	
memória.	
• Imunização	 passiva:	 Imunoglobulina	
(anticorpo)	 humana	 anti	 hepatite	 B	
(IGHAHB):	IgG	anti	HbsAg;	proteção	ime-
diata	após	exposição	–	não	duradoura,	os	
linfócitos	reconhece	como	antígeno.		
 
Dados	recentes	demonstram	que	a	imunoprofila-
xia	com	imunoglobulina	contra	hepatite	B	e	va-
cina	contra	hepatite	B	em	recém-nascidos	pode	
reduzir	a	taxa	de	transmissão	vertical	(MTCT)	de	
90%	para	10%.	
	
	
HEPATITE	C	(HCV)	
Família	Flaviviridae,	gênero	Hepacivirus.	11	ge-
nótipos,	 mais	 de	 100	 subtipos.	 Envelopado	 –	
proteínas	E1	e	E2	(superfície	–	variabilidade	ge-
nética);	Material	 genético:	 ssRNA	 +;	 o	 genoma	
traduzido	em	uma	única	poliproteína,	que	é	cli-
vada	em	10	proteínas	(estruturais	e	não	estrutu-
rais).	Sobrevive	16	horas	em	superfície.	
	
Como	muda	o	tempo	todo	a	proteína,	é	muito	di-
fícil	de	fazer	vacina	contra	esse	vírus.	Produz	an-
ticorpos,	mas	não	acompanha	a	modificação	das	
proteínas	E2,	tempo	todo	sofre	variabilidade.	
Replicação:	
• Ligação	das	proteínas	E1	e	E2	aos	recep-
tores	celulares;	
• Entrada	por	endocitose;	
• Fusão	do	envelope	ao	endossomo;	
• Liberação	do	genoma	no	citoplasma	e	sua	
tradução	no	RER.	
	
Resposta	Imunológica:	
• Infecções	crônicas	associadas	a	evasão	do	
sistema	 imune	 e	 ativação	 de	 resposta	
Th2.	
• Produção	de	IFN	gama	associada	à	repli-
cação	viral	–	ativação	de	NK,	macrófagos,	
resposta	imune	celular.	
• Evasão:	 inibição	 da	 expressão	 de	 PRR	 –	
diminuindo	a	síntese	de	IFN	alfa	(ação	an-
tiviral).	
• Infecção	 crônica	 associada	 a	 resposta	
imune	celular	fraca.	
	
Transmissão:	
• Transplantados	 e	 transfusionados	 antes	
de	1993.	
• Sexual:	baixa,	mas	pode	acontecer	(casais	
um	 tendo	 relações	 sem	 preservativos	
sendo	1	positivo	o	outro	pode	não	ser	in-
fectado).	
• Contatos	 familiares	 (lâminas	 de	 bar-
bear,	alicate,	escovas	de	dentes).	
• Transfusão/transplante	
• Via		parenteral	(ex:	perfurocortante).	
• Profissionais	da	saúde.	
	
Incubação:	Silenciosa,	pois	está	replicando	cau-
sando	 lesão,	quando	há	manifestação	clínica	há	
já	o	comprometimento	hepático.	
	
	
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
	
	
Hepatite	C	crônica:	Definida	como	>	6	meses	de	
viremia;	 menos	 de	 6	 meses	 de	 viremia	 é	 HCV	
aguda.	A	viremia	também	é	considerada	a	causa	
primária	de	hematoma.		O	quadro	da	hepatite	C	
crônica	 é	 essencialmente	 o	mesmo	 da	 hepatite	
B		crônica.	Todas	as	manifestações	de	hepatite	B	
crônica	podem	ser	vistas,		embora	com	frequên-
cia	 menor		 (tais	 como	 hepatite	 crônica	 persis-
tente,	hepatite	crônica	ativa,	cirrose,	e	carcinoma	
hepatocelular).	
• O	período	de	incubação	é	de	2	a	26	sema-
nas,	com	média	de	6	a	7	semanas.	
• A	maioria	 das	 infecções	 pelo	HCV	 (55	 a	
85%)	 torna-se	 crônica	 após	 6	meses	 de	
infecção	 e	 é	 caracterizada	 pela	 elevação	
das	transaminases.		
	
	
	
Patogênese:	A	detecção	do	RNA	do	HCV	no	soro	
de	pacientes	infectados	ocorre	após	7	a	21	dias	
da	 exposição	 ao	 vírus.	 Apesar	 de	 os	 níveis	 de	
RNA	viral	no	soro	aumentarem	rapidamente	e	al-
terações	nos	marcadores	bioquímicos	hepáticos,	
como	a	ALT	e	a	bilirrubina,	serem	indicativas	de	
lesão	hepática	e	observadas	nas	semanas	seguin-
tes	à	infecção,	menos	de	20%	dos	indivíduos	in-
fectados	apresentam	sintomas	na	 fase	 aguda	e,	
quando	estes	existem,	raramente	são	associados	
com	a	hepatite	C.	Isso	ocorre	porque	as	manifes-
tações	inespecíficas	como	dor	abdominal,	anore-
xia,	 prostração,	 náusea	 ou	 vômito	 geralmente	
precedem	 os	 sintomas	 clássicos	 de	 hepatite	
como	icterícia,	colúria	(urina	escura	cor	de	café,	
apresentando	espuma	amarela,	por	acúmulo	de	
bilirrubina	direta	 no	 sangue	 e	 consequente	 ex-
creção	pela	urina)	e	acolia	fecal	(fezes	esbranqui-
çadas	pela	ausência	de	estercobilina	derivada	da	
bilirrubina	direta),	cuja	duração	é	de	2	a	12	se-
manas.	Formas	de	hepatite	fulminante	são	raras	
(menos	de	1%	dos	casos),	mas	podem	ser	obser-
vadas	em	coinfecções	com	o	HBV	ou	HAV.	
	
Testes:	PCR	para	detectar	o	genoma	viral,	se	es-
tiver	detectando	ele	está	em	replicação	viral.	
• PCR	+:	Infecção	crônica.		
• PCR	 -:	 Sistema	 imune	deu	 conta.	 Porém	
pode	 estar	 em	 uma	 janela	 imunológica,	
tendo	 que	 repetir	 entre	 30	 e	 60	 dias	à	
deu	 positivo	 está	 infectado	 na	 forma	
aguda	e	se	der	negativo	não	teve	infecção.	
	
	
	
	
HEPATITE	D	(HDV)	
Gênero	Deltavirus;	 Partícula	 viral	 defectiva	 –	
vírus-like.	 Molécula	 de	 RNAss-,	 capsídeo	 antí-
geno	delta	(HDag	ou	HDVag),	usa	envelope	do	ví-
rus	da	hepatite	B	(HBsAg)	–	necessária	a	coin-
fecção	com	HBV,	 já	que	as	sub	partículas	virais	
que	o	HBV	elimina,	o	HDV	usa	essas	sub	partícu-
las	como	envelope.	Responsável	pela	maior	gravi-
dade	das	infecções	pelo	HBV.	
	
Buscar	 antígeno	de	 capsídeo,	 é	mais	difícil,	 de-
vido	 ter	 problema	 na	 detecção	 desse	 antígeno,	
não	é	bom	marcador.	
	
Sorologia:		
• IgM	anti	HDV	+:	infecção	aguda.	
• IgG	anti	HDV	+:	imunidade,	infecção	pas-
sada,	12	semanas	após	infecção.	
	
Replicação:	O	genoma	viral	é	liberado	no	núcleo	
celular,	 devido	 a	 sua	 estrutura	 dobrada	 em	
forma	de	haste	alça,	é	reconhecido	pelas	RNA	po-
limerases	 celulares	 como	 genoma	DNA	 fita	 du-
pla,	ocorrendo	sua	replicação.	Ele	é	um	vírus	al-
tamente	patogênico,	associado	a	doenças	agudas	
e	crônicas.	
 
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
	
	
Patogênese:	Manifestações	clínicas	dessa	infec-
ção	podem	variar	desde	estado	assintomático	a	
hepatite	 fulminante	 e	 cirrose.	 A	 superinfecção	
por	 HDV	 em	 indivíduos	 carreadores	 de	 HBsAg	
induz	elevação	rápida	das	enzimas	hepáticas.	O	
antígeno	delta	(HDAg)	aparece	no	soro,	seguido	
de	IgM	e	IgG	anti-HDAg.	A	IgG	pode	atingir	níveis	
elevados.	 A	 superinfecção	 aguda	 pelo	 HDV	 é	
acompanhada	 por	 uma	 redução	 nos	 níveis	 de	
HBsAg.	 A	 condição	 sorológica	 permanece	 a	
mesma	na	infecção	aguda	ou	crônica.	
	
HEPATITE	E	(HEV)	
Vírus	não	envelopados,	genoma	ssRNA	+;	4	ge-
nótipos;	sorotipos	3	e	4	são	zoonóticos.	
	
Incubação:		de	15	a	60	dias.	Difícil	de	detecção	na	
fase	inicial	→	exemplo	de	doação	de	sangue.	
	
Transmissão:	Via	 fecal	 oral;	(já	 descrita	 trans-
missão	parental	e	vertical	–	mas	pouco	frequen-
tes).	
• Países	 em	 desenvolvimento:	 transfu-
sões	de	sangue;	transplante	de	órgãos,	via	
oral	e	fecal.	
• Países	industrializados:	Ingestão	de	ali-
mentos	provenientes	de	animais	infecta-
dos	como	suínos	e	javalis.	Contato	direto	
com	estes	animais.	Animal	contaminado,	
infecta	 legume,	 tendo	 uma	 transmissão	
cruzada.
	
Tropismo:	Infecção	 inicial:	 enterócitos.	 Disse-
minação	por	via	sanguínea.	Infecção	nos	hepató-
citos	onde	novas	partículas	virais	são	formadas	e	
liberadas	na	bile	e	sangue.	Vírus	são	eliminados	
pelas	fezes	e	permanecem	viáveis	nas	mãos	e	ob-
jetos	contaminados.	O	HEV	é	excretado	nas	fezes	
por	1	semana	antes	do	início	da	doença	e	até	4	
semanas	depois.	
Vacinas:	 apenas	 na	 China,	 não	 utilizamos	 essa	
vacina,	pois	não	é	aprovada	pela	OMS.	
	
Infecção	 aguda:	 não	 pode	 ser	 reinfecção,	 uma	
vez	infectado	já	está	imune,	não	se	infectando	no-
vamente.	
	
Transmissão	hepatite	E	–		genótipo	3.	
-	Candidato	a	ser	inserido	como	marcador	
de	banco	de	sangue	no	mundo,	apenas	em	luga-
res	endêmicos,	pois	bolsa	de	sangue	doada	de	pa-
ciente	infectado	pode	infectar	o	paciente	que	vai	
receber	esse	sangue.	
-	O	Ministério	da	Saúde	considera	a	trans-
missão	como	fecal-oral,	mas	pode	fazer	viremia	
longa,	e	pode	acontecer	de	doar	sangue	e	a	bolsa	
ir	com	o	vírus	da	hepatite	E.	Não	é	feito	análise	
de	sangue	aqui	no	Brasil	somente	nos	países	en-
dêmicos.	
	
	
	
Quadro	clínico:	
• Maior	 gravidade	 em	 gestantes	 (pode	
evoluir	para	óbito	devido	um	quadro	mais	
crônico)	de	resto	é	infecção	aguda.	
• Maioria	das	infecções	assintomáticas.	
• Sinais	 e	 Sintomas	 incluem:	febre,	 anore-
xia,	disgeusia	(paladar	alterado),dor	ab-
dominal	(alterações	intestinais)	e	vômito.	
• O	 surgimento	 de	 icterícia	 coincide	 com	o	
desaparecimento	dos	 sintomas	prodrômi-
cos	 e,	 geralmente,	 é	 autolimitado,	 sendo	
resolvido	em	poucas	semanas.	
• Infecções	crônicas-persistentes	em	imuno-
deprimidos.	
	
Sorologia:	IgM	reagente:	infecção	recente.	IgG	
reagente:	 tem	 anticorpos	 de	 memória	 ou	 por	
contato	(infecção	curada)	ou	por	vacina	(imuni-
zação).	
• Sintomas	+	IgM+	=	está	infectado.	
• IgM	-	e	IgG	+	=	imune.	
• IgM	-	e	IgG	-	=	está	suscetível	a	infecção.	
• IgM	+	e	 IgG	+	=	está	 infectado,	mas	cri-
ando	anticorpos.

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