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Herpesvírus Humanos e Zoonóticos

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João Manuel – Medicina Nove de Julho 
INTRODUÇÃO	
Família	 herpesviridae,	 herpes	 humanos	 (tro-
pismo	por	células	humanas)	e	herpes	zoonótica	
(tropismo	por	células	animais).	
• Herpes	humanos:	HHV	(herpes	vírus	hu-
mano)	–	Existe	8	tipos.		
• lesões	 bucais	 (HHV-1),	 lesões	 genitais	
(HHV-2),	 catapora/	 varicela	 e	 zoster	
(HHV-3),	EBV	/	mononucleose	infecciosa	
(HHV-4),	 citomegalovírus	 (HHV-5	 à	
gestação,	 pode	 comprometer	 o	 feto),	
exantema	 súbito	 (HHV-7),	 sarcoma	
(HHV-8)	à	imunodeprimidos	severos.	
	
	
	
Material	genético:	DNAds.	
Morfologia:	 envelopado	 lipídico	 (glicoproteí-
nas	de	superfície	–	é	menos	resistente	ao	ambi-
ente	e	tem	transmissão	mais	direta,	pode	ocor-
rer	de	forma	indireta,	por	fômites,	mas	precisa	
ser	imediato),	capsídeo	viral	(proteico).	Tegu-
mento	 (espaço	entre	 capsídeo	e	 envelope,	 po-
dendo	ter	muitas	proteínas	importantes	na	re-
plicação	viral).	
	
Principal	características:		
• Períodos	de	latência.	
• 97%	população	 já	 teve	 contato	 com	 al-
gum	tipo	de	herpes;		
	
Tropismo:	Células	epiteliais	à	lesões	de	pele,	
boca,	genitália.	Células	do	SN	à	encefalite	(in-
flamação	do	encéfalo).	Linfócitos	à	linfoma	in-
fecção	de	linfócitos)	do	SNC.	Células	musculares	
à	não!	
Podem	causar	 formas	graves	em	pacientes	 imu-
nodeficientes,	por	exemplo,	com	AIDS.		
	
“Uma	vez	com	herpes,	sempre	com	herpes”	
	
HHV-1	e	HHV-2	
São	considerados	herpes	vírus	simples.		
	
HSV-1:	Transmissão	por	íntimo	contato	com	mu-
cosas	e	fluidos	de	indivíduos	excretando	o	vírus,	
ou	seja,	na	forma	ativa.	Infecção	orofaríngea.		
	
HSV-2:	 Transmissão	 por	 contato	 sexual,	 tanto	
oral,	como	anal	e	vaginal;	e	transmissão	via	parto.	
Prevalência	em	mulheres.		
	
Patogênese:	Local	de	infecção	primária	à	vírus	
entra	através	de	fissuras	na	superfície	do	epitélio	
ou	da	mucosa	à	replicação	nas	células	epiteliais	
no	local	da	infecção	à	Vírus	entra	no	neurônio	à	
Se	 replica	nos	gânglios	ou	estabelece	a	 infecção	
latente	à	A	reativação	resulta	na	produção	de	ví-
rus	e	transporte	anti	retrógrado	para	as	termina-
ções	do	axônio	percolando	à	vai	para	periferia,	
podendo	lesionar	nervos	periféricos	ocasionando	
dores	 (fisgadas),	 encontra	 células	 epiteliais	à	
multiplicação	viral	à	gerando	lesões	característi-
cas	(dentro	para	fora)	à	vesículas	(bolhas	meno-
res)	à	pústulas	(formação	de	pus)	à	crosta	(si-
nal	de	cicatrização).	
	
	
	
	
Propagação	célula	a	célula	-	Os	vírus	espalham-se	
do	sítio	primária	da	infecção	nas	células	do	tecido	
mucocutâneo	para	a	terminação	do	axônio	dos	à	
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
neurônios	sensoriais	-	Infecção	Latente.		
	
Latência	raízes	dorso	sacrais	(genitália)	para	o	
HSV-2	 e	 no	 nervo	 trigêmeo	 (lábios)para	 o	
HSV-1.		
	
Sintomas	e	sinais:		
	
	
	
Mecanismo	 de	 Latência	 (infecção	 crônica	 la-
tente):	Indica	que	existem	períodos	da	vida	do	
paciente	onde	está	montando	partículas	virais	e	
fases	que	não	estão	montando	partículas	virais,	
porém,	não	consegue	eliminar	o	vírus,	o	mate-
rial	 genético	 dele	 fica	 ainda	 em	 nossas	 células,	
permanecendo	em	nossas	células	durante	a	vida	
toda	do	indivíduo.	
• Repressão	 de	 todos	 os	 genes	 líticos	 vi-
rais.	Não	ocorre	a	manifestação	dos	sin-
tomas	clínicos.	
• O	 genoma	 viral	 –	 permanece	 na	 forma	
EPISSOMAL	 (circular)	 -	 DNA	 viral	 não	
está	completamente	silencioso.	
• O	vírus	expressa	a	proteína	LAT	(gene	do	
vírus	 que	 está	 sendo	 expresso	 quando	
está	em	latência)	que	é	importante	pois	
faz	o	vírus	permanecer	em	latência.	
• Reativação	da	latência	-	injúria	tecidual	
(lesão),	 estímulo	 sistêmico:	 estresse	 fí-
sico	ou	emocional,	exposição	à	luz	ultra-
violeta,	desequilíbrio	hormonal,	↓Imuni-
dade	(imunodepressão).		
	
	
HIV	 o	 material	 genético	 fica	 integrado	 no	 meu	
DNA,	mas	o	do	HHV	não	integra.	
	
TCD8	e	o	IFN-γ	são	importantes	para	manter	a	la-
tência.	Nesta	figura	mostra	as	citocinas:	IFN	gama	
(produzidos	pelo	LTCD8)	e	IFN	alfa	e	beta	(imu-
nidade	inata).	
	
	
IFN	interfere	na	replicação	viral	à	impede	repli-
cação	viral,	porém	quando	tem	instabilidade	imu-
nológica	 (diminuição	 da	 atividade	 de	 resposta	
imune	intata	e	LTCD8),	vírus	acaba	saindo	da	la-
tência.	
	
Evasão:	Migração	célula	a	célula	-	anticorpos	são	
pouco	eficientes.	E	produção	de	proteínas	virais	
que:		
• Bloqueiam	a	indução	de	interferon.	
• Bloqueiam	 a	 maturação	 de	 células	 den-
drıt́icas.	
• Glicoproteínas	 virais	 impedem	a	ativação	
das	 vias	 do	 complemento	 e	 bloqueia	neu-
tralização.	
• Inibição	da	apresentação	de	antígenos	via	
MHC	de	classe	I.	
• Bloqueio	 da	 apresentação	 de	 antígenos	 a	
linfócitos	TCD4+	através	do	MHC	de	classe	
II.		
	
Resposta	imunológica:	Imunidade	humoral	não	
previne	contra	a	recorrência	ou	reinfecção.	Os	an-
ticorpos	 de	mães	HSV+	 que	 são	 transferidos	 ao	
feto,	via	placenta,	não	protegem	da	infecção,	mas	
podem	abrandar	a	doença.		
	
HHV-1:	 prevalência	 de	 até	 90%.	 Primeira	 in-
fecção	ocorre	na	infância.	HHV-2:	prevalência	de	
10	a	20%,	aumenta	com	a	idade.	↑risco	ao	HIV.		
	
Diagnóstico:	 clínico	 +	 laboratorial:	RT-PCR	 de	
lesões	e	vesículas;	Sorológico	(gestantes)		
	
Tratamento:	antiviriais:	Inibidores	da	DNA	po-
limerase	viral	(Ex.:	Aciclovir)		
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
HHV-3	
Vírus	da	varicela-zóster	(VZV):	Reativação	do	
vírus	 latente	 após	 infecção	 prévia.	 Reativação	
envolve	 os	 pontos	 de	 alojamento	 do	 vírus	 la-
tente	(gânglios	sensitivos)	e	suas	áreas	de	Iner-
vação.	
• 1º	contato	=	catapora	–	2º	contato	=	her-
pes	zoster.		
	
Indivíduos	adultos	que	ainda	não	tiveram	con-
tato	com	o	vírus,	mas	foram	infectados	por	con-
tato	com	as	crianças	doentes,	desenvolverão	a	
catapora	e	não	zoster.	
	
Manifestação:	 erupção	 vesiculosa,	 em	 área	
bem	definida,	acompanhando	o	trajeto	do	nervo	
infectado;	Lesão	cutânea	é	acompanhada	por	in-
tensa	dor	e	hipersensibilidade	devido	à	inflama-
ção	dos	nervos.	A	remissão	das	lesões	demora,	
normalmente	4	semanas.	Pode	ter	complicações	
neuralgia	pós-herpética.		
	
	
A	resposta	imune	eficaz,	mediada	por	célula	T:	
• Na	criança	esta	resposta	está	em	desen-
volvimento,	 fazendo	 ter	 sinais	 e	 sinto-
mas	mais	brandos.	
• Nos	 adultos	 a	 resposta	 imune	 está	 já	
amadurecida,	 então	 responde	 de	 forma	
mais	intensa,	fazendo	ter	o	quadro	mais	
intenso	de	catapora.	
	
OBS.:	pústula	lesiona	a	pele,	deixando	cicatriz.	
A	vacina	contra	varicela	ou	zóster	são	indica-
das	para	gestantes?	Por	quê?	
-	Tem	vacina,	e	é	oferecida	para	acima	de	50	anos,	
apenas	disponível	no	setor	privado,	diferente	da	
vacina	contra	catapora	(infância),	pois	há	uma	di-
ferença	 nas	 concentrações	 virais	 (maior	 contra	
zoster	e	menos	contra	varicela).	Vacina	de	vírus	
atenuado	 (enfraquecido,	 consegue	 se	 multipli-
car,	entra	na	minha	célula,	mas	sem	causar	infec-
ção	exacerbada).		
	
	
O	vírus	atinge	o	epitélio	por:	
• Transcitose,	 carreado	 pelos	 monóci-
tos/macrófagos;	
• Replicação	nas	células	do	endotélio	capilar	
com	posterior	espalhamento	para	o	tecido	
epitelial.		
	
Diagnóstico:	 clínico	 +	 laboratorial:	RT-PCR	 de	
lesões	 e	 vesículas;	 Sorológico	 (gestantes	 e	 imu-
nocomprometidos).	
	
Tratamento:	Antiviriais:	Inibidores	da	DNA	poli-
merase	viral	(Ex.:	Aciclovir);	Imunização	passiva	
(soro):	Imunoglobulina	humana	antivaricela-zos-
ter	(VZIG)	-	imunocomprometidos,	recém	nascidos.		
	
	
HHV-4	
Vírus	 Epstein-Barr	 –	 HHV4	 (EBV),	 mononu-
cleose	infecciosa.		
	
Infecção:	 contato	 com	secreções	orais	 (“doença	
do	 beijo”)	 ou	 fômites.	 Também	 há	 relatos	 de	
transmissão	 através	 de	 transplante	 de	 órgãos	 e	
transfusões	sanguíneas.	
	
 
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
Sintomas:	dor	de	garganta,	febre,	mal-estar,	ce-
faleia,	 calafrios,	 anorexia,	 dor	 abdominal,	 au-
mento	 de	 linfonodos	 cervicais,	 faringite,	 com	
petéquias	no	palato.	
	
	
	
As	 manifestações	 neurológicas	 são	 raras,	 mas	
podem	incluir	meningoencefalite,	mielitetrans-
versa,	 Sıńdrome	 de	 Guillain-Barré	 e	 mono	 ou	
polineuropatias.		
 
Pneumonia,	derrame	pleural,	pericardite	e	mio-
cardite	podem	estar	presentes.		
	
EBV	-	Oncovírus	e	Oncogênese:	Proteína	LMP-
1:	 Bloqueio	 da	 apoptose	mediada	 pela	 p53	 de	
células	 epiteliais	 e	 de	 células	 de	 LB	 (in	 vitro);	
Inibição	da	Rb;	Redução	da	resposta	celular	a	si-
nais	de	diferenciação.	
• Carcinoma	de	Nasofaringe	
• Linfoma	de	Burkitt	(neoplasia	de	células	
linfoides	B	maduras).	
• Linfoma	 de	 Hodgkin	 (neoplasia	 do	 sis-
tema	linfo	reticular,	onde	o	EBV	está	pre-
sente	nos	tumores).	
	
Diagnóstico	 (diferencial	 para	 escarlatina):	No	
hemograma	teria	neutrofilia	(aumento	de	neu-
trófilo	 no	 sangue	 periférico)	 se	 fosse	 infecção	
bacteriana.	Para	descartar	o	Streptococcus	pyo-
genes	pode	fazer	uma	coleta	de	swab	de	orofa-
ringe	 e.	 Poderia	 fazer	 coloração	 de	 gram	 com	
este	swab,	mas	não	seria	muito	específico.	Nesse	
caso,	não	é	bactéria.	
	
Fatores	 de	 virulência:	 Inibição	 da	 apoptose;	
Inibição	 de	 ativação	 de	 NK;	 Escape	 da	 fagoci-
tose;	Produção	de	catalase,	 inibição	de	LTCD8;	
Inibição	de	interferon.		
	
Tropismo:	 Células	 epiteliais;	 Linfócitos	 B	 vir-
gens;	Linfócitos	B	de	memória;	Linfócitos	B	ati-
vados;	Linfócito	T.	
Pessoa	produzindo	partícula	viral	→	beijo	→	vírus	
infecta	as	células	da	mucosa	da	orofaringe	(porta	
de	entrada)	→	amígdalas	→	encontrando	linfóci-
tos	b	naive	 (não	é	específico	para	nenhum	antí-
geno	ainda,	mas	já	é	maduro)	→	replicação	no	lin-
fócito	b	naive	→	mesmo	que	se	torne	de	memória,	
continuará	latente	→	quando	este	LB	é	reativado	
→	se	 liga	com	qualquer	outro	antígeno	→	 	sofre	
expansão	clonal	→	herpes	se	multiplica	também	
→	reativa	a	infecção	→	vírus	é	secretado	na	saliva.	
	
	
	
LB	naive	→	infectado	primariamente	por	EBV	
LB	de	memória	→	vírus	fica	latente	
	
Quadro	de	faringite,	normalmente	quando	tem	a	
faringite	é	no	1º	quadro,	primoinfecção.	
	
Ativa	células	de	memória,	vírus	volta	a	se	multi-
plicar	 e	 pode	 ser	 assintomática,	 mas	 transmite,	
secreção	viral	→	saliva.	
	
	
HHV-5	
Citomegalovírus	(CMV),	Latência;	Disseminação	
célula-célula;	Reativa-se	em	situações	de	imunos-
supressão	e	induzir	quadros	de	imunossupressão	
transitória.		
 
Transmissão:	saliva,	sangue,	sêmen,	secreção	va-
ginal,	 urina,	 leite	 materno,	 transplacentária,	
transfusão	sanguínea	e	transplantes	de	órgãos.		
	
Tropismos:	 Pode	 infectar	 hepatócitos,	 células	
epiteliais	 ou	 endoteliais	 para	 causar	 petéquias,	
infecta	megacariócito	(precisando	ir	para	medula	
óssea).	
	
Os	indivíduos	é	o	mais	afetado	por	esta	patologia,	
são	os	fetos	e	imunodeprimidos.	
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
Replicação	no	sítio	de	entrada:	epitélio	da	mu-
cosa	oral,	genital.	Disseminação	por	via	sube-
pitelial	 atingindo	 leucócitos	 do	 sangue	 perifé-
rico	 responsáveis	 pela	 disseminação	 do	 vírus	
para	outros	tecidos.	Glândula	salivares,	túbulos	
renais,	cérvice	uterina,	testículos,	epidídimo,	fí-
gado,	trato	gastrointestinal	e	pulmões		
	
A	latência	em	células	mieloides	do	sangue	peri-
férico	e	medula	óssea.	
	
	
	
CMV	e	gestação:	10%	-	15%	dos	neonatos	são	
sintomáticos	ao	nascimento	(sinais	sistêmicos	+	
SNC	 -	 microcefalia,	 calcificação	 intracerebral,	
coriorretinite,	convulsões	e	perda	auditiva	neu-
rossensorial)	Comumente	associado	 à	 infecção	
primária	 na	 gestante	 Taxa	 de	mortalidade	 re-
cém-nascidos:	 30%.	 3	 primeiros	 anos	de	 vida:	
sequelas	 auditivas	 ou	 neuro	 cognitivas,	 déficit	
neurológico,	atraso	no	desenvolvimento	psico-
motor,	convulsões	e	atrofia	do	nervo	óptico.	Ne-
onatos	prematuros	de	baixo	peso:	maior	risco		
	
HHV-6	e	HHV-7	
Gênero:	Rosealovírus,	Roséola	 (nome	popular)	
à	 exantema	 súbito	 (técnico).	 HHV-6/6a/6b	 e	
HHV-7.	É	um	vírus	linfotrópicos.	
	
	
	
Atinge	principalmente	crianças	de	6	meses	a	3	
anos	90%	das	crianças	até	2	anos	adquirem	in-
fecção	primária	pelo	HHV-6B.	Sendo	a	saliva	a	
principal	forma	de	transmissão.	
	
Doença	associada:		
• Exantema	 súbito	 ou	 roséola	 infantum	
ou	 “sexta	 doença”	 -	 CRIANÇAS,	 Exan-
tema	e	convulsões	febris	na	infância.	
• Síndrome	 linfadenopatia:	 Mononu-
cleose	 like,	 persistente,	 hepatite	 desor-
dens	autoimunes,	fulminante,	infecção	ge-
neralizada.		
	
Transmissão:	contato	próximo,	saliva,	secreções	
nasais,	congênita	(HHV-6)	-	reativação	viral	
 
HHV-6:	Tropismo	celular	variável:	linfócitos	B	e	
T,	fibroblastos,	hepatócitos,	SNC,	glândulas	saliva-
res	e	células	endoteliais.	
-	 Latência:	 monócitos/macrófagos,	 célu-
las	tronco	
	
HHV-7:	Tropismo	celular:	linfócitos	TCD4+.	
-	 Latência:	 glândulas	 salivares	 e	 células	
epiteliais.	
	
Sintomas:	90%	são	assintomáticos,	febre	súbita	
(3	a	7	dias),	erupções	cutâneas	(tronco	e	faces);	
casos	graves:	convulsões,	encefalite,	linfadenite	e	
hepatite.	
	
Reativação	do	vírus	latente	é	comum	em	pacien-
tes	transplantados.		
	
	
HHV-8	
Sarcoma	de	Kaposi,	infecção	primária	de	células	
epiteliais	e	LB	da	orofaringe.		
	
Transmissão:	 sexual,	 saliva,	 fômites,	 trans-
plante.		
	
	
	
Após	infecção	primária,	o	LB	migra	para	tecidos	
linfoides,	 ocorre	 replicação	 lítica	 e	 infecções	 de	
outros	tipos	celulares.	A	infecção	de	células	endo-
teliais	 dos	 capilares	 da	 pele	 leva	 a	 formação	 de	
células	 fusiformes	 que	 produzem	 citocinas	 con-
troladoras	da	divisão	celular.	Produtos	gênicos	vi-
rais	controlam	resposta	imune	e	levam	a	prolife-
ração	celular.		
 
 
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
Manifestação	primária:	febre,	artralgia,	esple-
nomegalia,	 linfadenopatia	 cervical,	 aumento	
IgM.		
	
	
	
Tropismo:	Células	epiteliais,	 linfócitos	b,	célu-
las	endoteliais.	
Latência:	no	Linfócito	B	
	
HHV-8	codifica	diversas	proteínas	homólogas	as	
moléculas	 humanas:	 IL-6	 (crescimento	 e	 anti-
apoptose),	um	análogo	de	Bcl-2	(anti-apoptose),	
quimiocinas	e	um	receptor	de	quimiocinas.	Es-
sas	proteínas	podem	promover	o	crescimento	e	
o	desenvolvimento	de	células	policlonais	do	sar-
coma	de	Kaposi	em	pacientes	com	AIDS	e	outros	
imunodeprimidos.		
	
Qual	a	relação	da	infecção	pelo	HIV	e	o	apa-
recimento	das	lesões	identificadas?	
-	O	HIV	gera	imunodepressão,	pois	infecta	linfó-
citos	tcd4,	tendo	diminuição	de	linfócitos	t	que	
estavam	 controlando	 a	 replicação	 viral,	 vol-
tando	a	se	replicar,	desenvolvendo	o	sarcoma.

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