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2023 1 - gestão da inovação - trab 1

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Temas emergentes em inovação
GRUPO 01
Gabriel Freitas de Andrade
1914444010
Gabriel Weber Pereira
1914442060
Lucas Silva Marinho
1814441058
Lucas Lannes Ferreira Mourão
1714441017
Lohann Sardinha de Moura
1014440572
Natália Braga de Azevedo Silva
1914444012
RESUMO
A inovação é um tema de discussão importante no ambiente empresarial, pois a capacidade de inovar é crucial para o sucesso de qualquer empresa. Quanto mais inovadora a empresa for, maiores são suas chances de se manter competitiva e se adaptar às mudanças do mercado. A gestão da inovação é um fator determinante para a sobrevivência das empresas em um ambiente cada vez mais desafiador e em constante evolução. Tecnologias emergentes como a Inteligência Artificial, o Big Data, a Internet das coisas, a impressão 3D, a Realidade Virtual e Aumentada, a biotecnologia, o Block Chain e outras exigem uma gestão de inovação eficiente e voltada para o desenvolvimento de soluções criativas e disruptivas. O conhecimento perfeito e a gestão eficiente do trabalho remoto também são importantes temas emergentes na gestão da inovação.
1. Introdução
Na medida em que o nível competitivo se torna evidente, prolongando-se em qualquer segmentação de mercado, faz-se necessário um estudo de modo mais aprofundado na inovação, em quaisquer áreas de atuação. A inovação é um fator importante e tema de discussão no ambiente empresarial em geral.
Empresas de diferente porte e segmentos estão sendo obrigadas a buscar novas alternativas de gestão devido as mudanças como a globalização, a formação de redes empresariais e a necessidade de gerenciar adequadamente o conhecimento para gerar inovação e competitividade,
A relação entre inovação e competitividade é estreita e essencial para o sucesso de qualquer empresa. A capacidade de inovar é crucial para transformar ideias em produtos, serviços e processos inovadores de forma ágil e eficiente, isso significa que a gestão da inovação é um fator determinante para a sobrevivência das empresas em um ambiente cada vez mais desafiador e em constante evolução
Quanto mais inovadora a empresa for, maiores são suas chances de se manter competitiva e se adaptar às mudanças do mercado, oferecendo soluções criativas que atendam às demandas dos clientes de forma eficiente, o que pode se traduzir em uma vantagem competitiva fazendo com que as empresas se destaquem em um mercado cada vez mais dinâmico. Neste contexto, surgem temas emergentes na gestão de inovação que merecem atenção especial na gestão e que acabam se tornando grandes desafios para as organizações.
Tais temas emergentes referem-se aos mais diversos modos de descontinuidades, como mudanças tecnológicas ou interrupções institucionais. Tecnologias disruptivas como as digitais e outras, além de desafios globais da sociedade e mudanças institucionais, têm se comportado como catapultas para promover a transformação de setores e gerar novos negócios.
Diante deste cenário de mudanças constantes e aceleradas, a gestão da inovação se torna ainda mais importante para as empresas. Afinal, é a partir dela que é possível identificar novas oportunidades e desenvolver soluções criativas para atender às demandas do mercado.
2. Temas Emergentes da Inovação
Os temas emergentes na gestão da inovação que merecem destaque são: Inteligência Artificial (IA), o Big Data, a Internet das Coisas (IoT), a impressão 3D, entre outras. Essas tecnologias têm o potencial de transformar setores inteiros da economia e criar novas oportunidades de negócios.
Além das tecnologias mencionadas anteriormente, existem outras que também são emergentes na gestão da inovação. Por exemplo, a nanotecnologia tem o potencial de transformar a indústria, permitindo a criação de materiais e produtos com propriedades únicas e inovadoras.
2.1 Inteligência Artificial (IA)
Trata-se de campo da ciência da computação que cria máquinas capazes de pensar e aprender através de recursos como machine learning (ou aprendizado de máquina) e o processo de linguagem, área da IA que “traduz” a linguagem humana de gestos, textos e áudios.
O conceito por trás de uma IA não é novo e já está presente em nossa vivência há muitos anos. Implementado tanto em jogos de cartas como em robôs cirurgiões, a inteligência artificial é um conjunto de fatores que buscam simular a capacidade humana de raciocínio, sendo considerado como um dos pilares da indústria 4.0.
Tem origem em 1956 quando John McCarthy utilizou o termo numa conferência de especialistas celebrada em Darmouth Colege.
Com intuito de eliminar a burocracia e trabalhos operacionais, diversas empresas estão adotando a inteligência artificial para inovação. Elas apostam no desenvolvimento dessa tecnologia para reduzir custos, encurtar prazos e, até mesmo, para facilitar os processos de recrutamento e seleção.
As perspectivas para IA nos negócios e na economia global são enormes. (DESTA,2018). A ideia de que a IA, e o aprendizado de máquina em particular, cada vez mais será igual ou superior ao desempenho humano, assumindo funções de trabalho, transformando fundamentalmente a base operacional dos negócios e interrompendo as práticas de gerenciamento tradicionais, se apresenta como um cenário de grandes potencialidades. (FÜLLER, 2022).
O atual estágio da ciência da computação permite com que a IA possua uma maior capacidade de processamento, não apenas reproduzindo informações previamente inseridas no sistema, mas que também aprenda com o ambiente em que se encontra.
 De modo geral, a IA tem sido cada vez mais utilizada para automatizar processos e tomar decisões mais precisas e rápidas, melhorando a eficiência das empresas. A Inteligência Artificial hoje em dia já faz parte do nosso cotidiano e a inovação com o seu uso é de extrema importância para instituições e empresas de tecnologias em todas as áreas de atividades sejam nos campos econômicos, como tecnológicos e até institucionais.
2.2 Big Data e a Internet das Coisas (IoT)
Já o Big Data permite às empresas coletar e analisar grandes volumes de dados, fornecendo insights valiosos para tomadas de decisão estratégicas.
2.3 Impressões 3D
Também chamada de Manufatura Aditiva, é um conjunto de tecnologias que utiliza a deposição de camadas de material para formar objetos.
Existem diversas tecnologias de impressão 3D. A escolha entre elas depende, por exemplo, da finalidade do material a ser produzido, de seus requisitos estéticos e de suas propriedades mecânicas. Alguns exemplos são: Deposição por material fundido (FDM Fused Deposition Modeling) ; Sinterização por laser seletivo (SLS Selective Laser Sintering) ; Estereolitografia (SLA Stereolithography Apparatus ) ; Direct Metal Laser Sintering (DMLS); Selective Laser Melting (SLM); Electron Beam Melting (EBM).
Apresentam inúmeras vantagens como : 
· Consolidação de componentes , ou seja, a capacidade de integrar várias peças em um único componente. A redução do número de peças necessárias pode simplificar significativamente o processo de montagem e manutenção, reduzindo o tempo necessário para a montagem.
· Praticidade de fabricação , já que, em um único processo, é possível produzir uma peça sem a necessidade de usar diversos equipamentos, fato que reduz custos e tempo de produção.
· Produtos de alta complexidade , como peças com geometria interna complexa e variação de densidade de material, que não poderiam ser fabricadas pelos meios tradicionais.
· Customização , já que a tecnologia permite a produção de peças exclusivas, sob demanda, agregando valor ao produto.
· Eficiência no uso de matérias primas , já que produz peças camada por camada, usando o material apenas quando necessário. Como resultado, produzem se menos resíduos do que os métodos subtrativos tradicionais.
· Rapidez no desenvolvimento de produtos através da prototipagem, que se tornou parte fundamental do processo de desenvolvimento de produtos, permitindo testar e validar as peças antes de serem fabricadas, e oferecendo uma abordagem rápida e econômica para projetar e produzir peças.
De modogeral., os sensores e a impressora 3D também são tecnologias disruptivas que possibilitam a produção rápida e personalizada de objetos, criando novas oportunidades para a indústria e o comércio e têm sido cada vez mais utilizadas na indústria e na medicina, permitindo a produção de objetos e dispositivos personalizados e adaptados às necessidades específicas de cada cliente.
2.1 Realidade Virtual e Aumentada
Trata-se de uma tecnologia imersiva de interface que permite ao usuário interagir com um ambiente tridimensional virtual gerado por computador, usando dispositivos apropriados que podem estimular vários sentidos 
Registros de sua invenção datam de 1939, quando foi idealizado e patenteado o Estereoscópio ViewMaster, que apresentava como uma de suas funcionalidades sua utilização para “turismo virtual”. Para isso, era utilizado um disco de papelão que continha sete pares de imagens em filme colorido estereoscópico, que, quando visualizadas juntas pelo View-Master, combinavam as imagens dando a impressão de 3D (terceira dimensão).
Entretanto, foi apenas em 1987 que o termo Realidade Virtual, tal qual é compreendido nos dias de hoje, foi cunhado e difundido, a partir da criação, por Jaron Lanier, do Laboratório de Programação Visual (VPL Research), que desenvolveu artefatos nesta área: o Dataglove, luva com sensores e o EyePhone, um Head Mounted Display, o primeiro aparato deste tipo que foi comercializado.
Já a Realidade Aumentada é definida como uma tecnologia de interface que permite ao usuário ver objetos e informações digitais combinadas com o mundo real. Além dessa combinação, ela tem duas outras características: interação em tempo real e registro 3D preciso de objetos virtuais e reais.
A Realidade Aumentada começou a ser usada em 1962, quando foram implementados painéis inteligentes em aviões de guerra, que mostravam informações sobre a aeronave no próprio vidro dianteiro, de maneira a evitar que o piloto desviasse o olhar do seu percurso. Entretanto, termo foi criado em 1992 pelo cientista e pesquisador Thomas P. Caudell durante o desenvolvimento de um dos aviões mais famosos do mundo: o Boeing 747. Ele utilizou para descrever um display usado por engenheiros que misturava gráficos virtuais com a realidade.
Tanto a Realidade Virtual como a Realidade Aumentada são mercados bem promissores com projeções de 143 bilhões de dólares para 2020, de acordo com a IDC (2017).
Em relação ao uso e aplicações , a Realidade Virtual apresenta o mais variado possível, sendo utilizado em Treinamentos: (conteúdo visual, foco na experimentação e não na observação; simulação de situações extremas; segurança); Psicologia ( Tratamento de fobias), Jogos, Aplicações militares e Medicina. Já para a Realidade Virtual, há aplicações em Assistência Remota com Realidade Aumentada (agilidade e garantia da continuidade de serviços; eficiência do atendimento de especialistas; redução de custos com viagens); Checklists com Realidade Aumentada (instruções precisas com auxílio de modelos 3D; rastreamento indoor), Treinamento e Capacitações (ampliando a capacidade de aprendizado e retenção por parte dos funcionários, treinamento à distância e com simulação de cenários 3D); Arquitetura (tempo real), Medicina (visualização de órgãos em 3D por meio de tablets ou óculos holográficos) e Guerra ( deteccão da posições do inimigo, lançamento de mísseis e direcionamento de fogo direto da artilharia.
Tanto a realidade virtual como a realidade aumentada também tem o potencial de revolucionar a forma como as empresas interagem com seus clientes, permitindo experiências imersivas e interativas em diferentes áreas, como jogos, turismo, educação e treinamento. Pensando no organizacional , o uso delas contribui de modo relevante proporcionando uma melhor visualização do projeto / análise aprofundada ; minimização de erros/ prevenção de falhas; redução de custos, assertividade na tomada de decisão e otimização de recursos.
2.2 Biotecnologia
A biotecnologia é outra área emergente na gestão da inovação, com potencial para criar novas oportunidades de negócios em diferentes setores, como a saúde, a agricultura e a indústria alimentícia. O conhecimento perfeito, por sua vez, refere-se à busca constante pela excelência e aperfeiçoamento em todos os aspectos do negócio, buscando a melhoria contínua em processos, produtos e serviços.
Nem só de computadores e softwares giram a nova era. No campo da biologia, houve estrondoso desenvolvimento na área de genética. O Projeto Genoma, que custou US$ 2,7 bilhões, atualmente permite que um exemplar seja sequenciado em poucas horas, a custo de menos de mil dólares. Segundo Klaus (2019), em termos de avanço tecnológico, ele permitiu aos cientistas não trabalhar mais por tentativa e erro – em vez disso, eles testam como as variações genéticas específicas geram doenças e características particulares.
As recentes inovações incluem a biologia sintética, que agora está apta a escrever o DNA de plantas, animais e pessoas. No caso humano, apenas questões éticas, culturais e legais podem frear o desenvolvimento dessas possibilidades. Impressoras 3Ds, combinadas com edição de genes, poderão fabricar tecidos celulares, bem como sua reparação e regeneração, por meio de processo chamado bioimpressão tridimensional. A técnica já foi utilizada para criar pelo, osso, coração e tecido vascular. Em algum momento, camadas impressas de células do fígado serão usadas para criar órgãos transplantáveis.
2.3 Trabalho Remoto
Com a emergência da pandemia de COVID-19, diversas medidas de distanciamento social foram adotadas. Algumas destas medidas englobavam lockdowns que impossibilitavam o trabalho presencial para diversas atividades tidas como não essenciais. Desta forma, os trabalhadores foram afetados de forma distinta dependendo de sua ocupação. O trabalho remoto vem crescendo há vários anos, mas ganhou velocidade com a pandemia.
Tem se tornado uma tendência cada vez mais presente nas empresas, o que exige uma gestão de inovação voltada para o desenvolvimento de tecnologias e ferramentas que permitam a colaboração e a comunicação eficiente entre equipes que trabalham em locais diferentes, permitindo reduzir custos, foco na entrega de resultados e consequentemente, maior eficiência e ganho de produtividade.
O fato é que o trabalho remoto é uma boa alternativa para diminuição dos custos operacionais e no crescimento da eficiência e dos índices de produtividade, reduzindo os custos com a estrutura física das unidades operacionais. Além disso, também contribui para a melhoria de indicadores socioambientais através da diminuição na emissão dos poluentes emitidos pelos meios de transporte, bem como a queda do consumo de papel e de outros bense serviços nesses espaços (MENDES; OLIVEIRA; VEIGA, 2020).
2.4 Block Chain
Por fim, o Block Chain é uma tecnologia emergente que tem o potencial de revolucionar a forma como as empresas realizam transações e gerenciam seus dados, garantindo segurança e transparência em todas as operações. Todas essas tecnologias exigem uma gestão de inovação eficiente e voltada para o desenvolvimento de soluções criativas e disruptivas.
3. Gestão da Inovação
Após a apresentação das tecnologias emergentes, torna-se perceptível a necessidade da utilização de tais tecnologias para atender as necessidades de reformulação de processos e de modelos de negócios, de modo que atenda as expectativas cada vez mais exigentes do cliente/consumidor final. Conforme citado por Drucker (2002) é necessário um processo contínuo de inovação para desenvolver novos modos de produção ou novos produtos, com isso, exige-se cada vez mais, da gestão da inovação, selecionar a melhor tecnologia para aplicar, tendo um olhar crítico para a aceitação dessa nova tecnologia.
A essência da gestão está em planejar, organizar e coordenar os fatores de algo, com isso, a gestão da inovação trata os fatores essenciais para o desenvolvimento e obtenção de resultados inovadores. Porém, na inovação, não pode se limitar somente a etapa de entendimentoe aplicação da inovação, é necessário abordá-la como um processo que precisa ser gerenciado, com isso, percebe-se que para a inovação ser bem-sucedida é necessário que todas as etapas do processo sejam observadas nos detalhes, abrangendo toda a organização. 
Visto a complexidade de inovações emergentes e das análises de qual tecnologia será eficaz para tornar a empresa mais competitiva é necessária uma análise crítica da situação. O processo de escolha de tecnologia se torna complexo por conta de alguns fatores envolvidos, o principal deles é a crescente quantidade de tecnologia existente e suas complexidades de aplicação, como afirmado por Rechziegel (2014). Segundo Chesbrough (2003; 2007), a inovação aberta vem sendo uma solução para as empresas tornarem o processo de decisão da utilização de tecnologias mais ágil e assertiva, a vantagem está em uma empresa aprender a partir da experiencia de outra, como é aplicado na inovação aberta. A inovação aberta é uma estratégia de gestão de inovação cada vez mais utilizada pelas empresas para difundir a tecnologia emergente e promover o desenvolvimento conjunto de soluções inovadoras. Com a inovação aberta, as empresas podem acessar uma ampla rede de parceiros e especialistas em diversas áreas, acelerar o desenvolvimento de novos produtos e serviços e reduzir os custos envolvidos na pesquisa e no desenvolvimento. Além disso, a colaboração com outras empresas pode ajudar a promover a disseminação de tecnologias emergentes em diferentes setores, contribuindo para o avanço da tecnologia e para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.
Muitas empresas, se não alinhadas a Gestão da Inovação, se torna mais vulnerável a mudança acelerada dos modos de produção, visto que, para uma empresa abandonar seus métodos de produção antigos e habituais, pode causar incertezas e riscos se esta for aplicada de forma equivocada, como apresentado por Kotler & Keller (2006).
Os contextos e necessidades do gerenciamento do processo da inovação é variada e depende do público (colaboradores) que estão inseridos na empresa. O contexto mercadológico e suas potencialidades financeiras e humanas são algumas das variantes. Visto a necessidade de inovar para se tornar competitivo, ignorar as etapas do gerenciamento das inovações é, portanto, inviabilizar que as ideias inovadoras sejam bem-sucedidas, ou seja, a inovação não depende apenas de uma boa ideia e não é garantido que está seja um sucesso e se tornará inovação, além de malsucedidas tais ideias podem se tornar uma perda de recursos para a empresa (tempo, capital, processos e produtos). 
Com tais informações referentes a gestão da inovação podemos perceber o porquê algumas empresas que eram tratadas como líderes de tecnologia da sua época fracassaram ao não se atendar, de forma crítica, as tecnologias que estavam surgindo e como estas poderiam acrescentar em seus negócios, como exemplo, podemos citar empresas como a Nokia, Motorola, Atari, Sega, Kodak e Compaq.
A empresa Nokia foi uma líder global no mercado de celulares, tendo produtos de grande sucesso, como: Nokia 8110, Nokia 3110, e o Nokia 1100. A Nokia também foi criadora do sistema operacional Symbian, que de início também foi um sucesso., tal sistema operacional foi um dos pioneiros que se estabeleceu na indústria de smartphones em todo mundo até o final de 2010. O sistema chegou a ser utilizado por outras empresas como Samsung, Motorola, Sony Ericsson, foi um sucesso até ser ultrapassado pelo Android. O fracasso do Symbian foi fruto de um problema de gestão, as empresas parceiras que eram responsáveis pelo projeto, foram enfraquecendo o elo ao ponto da maioria do desenvolvimento ter sido abandonado, tendo também, a maioria dos desenvolvedores deixado a parceria, com isso, foram feitas atualizações que não agradaram ao público-alvo. O avanço da tecnologia não foi acompanhado, muito menos a gestão no entorno dessas, e o saber construído não se tornou um processo sólido.
No final da década de 1970, a Atari estava enfrentando dificuldades financeiras devido à falta de margem de lucro suficiente para financiar seu próprio crescimento. Como resultado, em 1979, a empresa foi vendida para o grupo Warner Communications. No entanto, a sorte da Atari mudou quando eles adquiriram os direitos do jogo japonês "Space Invaders", que se tornou um sucesso instantâneo e ajudou a alavancar a empresa.
A Atari aproveitou essa oportunidade e rapidamente criou uma versão do jogo que vendeu mais de um milhão de cópias. Em seguida, lançaram outros jogos de sucesso, como "Pac-Man", "Asteroids" e "Missile Command", o que fez a Atari dominar 80% do mercado de videogames, com mais de 12 milhões de consoles vendidos.
No entanto, a gestão da empresa estava focada apenas em aumentar as vendas e a margem de lucro, o que acabou gerando problemas. O presidente da Atari, que tinha uma personalidade difícil, teve a ideia de produzir jogos baseados em filmes de sucesso para alavancar o negócio. Mas eles não perceberam que o hardware existente era limitado demais para reproduzir experiências cinematográficas e também era muito caro conseguir as licenças necessárias.
O resultado foi um dos piores jogos da época, "ET", que foi um grande fracasso comercial e afetou negativamente a imagem da empresa. Enquanto isso, a Activision, empresa criada por engenheiros que haviam sido descartados pela Atari, estava criando jogos muito melhores.
A Atari tentou diversas outras estratégias de gestão, mas muitos outros problemas surgiram. No final, a empresa entrou em colapso e teve que ser vendida para outras empresas. A história da Atari é um exemplo de como uma empresa pode ter sucesso e depois falhar devido a uma má gestão e falta de inovação. 
Em um artigo para a revista Forbes, o professor John Kotter da Harvard Business School afirmou que a Kodak "não conseguiu reconhecer e responder adequadamente às mudanças no mercado e nas tecnologias, e isso foi em grande parte devido a uma cultura empresarial resistente à mudança.
Em um artigo para a revista Forbes, em 2012, o professor John Kotter da Harvard Business School afirmou que a Kodak "não conseguiu reconhecer e responder adequadamente às mudanças no mercado e nas tecnologias, e isso foi em grande parte devido a uma cultura empresarial resistente à mudança.
4. Integração Tecnológica 
A integração tecnológica já existe entre áreas como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas, veículos autônomos e impressão 3D. Além disso, elas já estariam integradas à nanotecnologia, biotecnologia, ‘Ciência dos Materiais’, armazenamento de energia e computação quântica.
A integração tecnológica permite a otimização de processos nas empresas e, como consequência, aumento dos diferenciais competitivos. Por isso, tantas organizações vêm investindo nessa vertente e se adequando às transformações inerentes ao desenvolvimento dos projetos digitais.
De acordo com Klaus Schwab (2019), o novo cenário exige a necessidade de repensar a maneira como a liderança é exercida na atualidade. Por isso, seria preciso haver maior compreensão sobre as mudanças, em resposta à quarta revolução industrial, ao repensar os sistemas econômicos sociais e políticos e o resultado disso é que nacional e globalmente, o quadro institucional necessário para governar a difusão das inovações e atenuar as rupturas é, na melhor das hipóteses, inadequado e, na pior, totalmente ausente. 
5. Conclusão
Mediante o exposto, compreende-se que os temas emergentes na inovação têm tido enormes avanços, contribuindo de maneira significativa nas mais diversas áreas do mundo corporativo. 
Revelam-se como tecnologias com um gigante potencial de melhorias nas mais diversas áreas, desde a aviação aos jogos. Tornaram-se tendência e a utilização dessas tecnologias apresentam inúmeros benefícios em relação a custo, produtividade, eficiência e consequentemente sucesso da organização.
Tornaram-se fundamentais para a indústria 4.0, uma vez que integram funcionalidades tecnológicas à experiência humana para aumento daprodutividade e competitividade de mercado, colaborando com a segurança e eficiência dos processos produtivos.
No entanto, para o sucesso organizacional deve haver uma gestão de inovação eficiente e voltada para o desenvolvimento de soluções criativas e disruptivas.

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