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231GGR0636A_ Unidade 3

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22/05/2023, 12:35 Design do Mobiliário
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=782462 1/20
DESIGN	DO	MOBILIÁRIO
UNIDADE	3	–	MATERIAIS	AVANÇADOS
Beatriz Chimenti
22/05/2023, 12:35 Design do Mobiliário
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=782462 2/20
22/05/2023, 12:35 Design do Mobiliário
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Introdução
Atualmente o design de mobiliário conta com diversos materiais que vão muito além da madeira. 
Com o uso da tecnologia avançada a produção industrial tem contribuı́do para tal com a fabricação de
polı́meros mais resistentes, espelhos e vidros de alta tecnologia, metais com composições mais resistentes e
cerâmicas não plásticas de altas temperaturas. 
A quantidade de opções de matérias-primas disponı́veis no mercado pode confundir o designer. E como
podemos escolher o material certo para um projeto de mobiliário? A escolha pelos materiais de acabamento
pode in�luenciar no valor agregado ao produto? Qual a contribuição do designer para a economia criativa do
paı́s, visto que pode utilizar materiais artesanais de outras regiões com inovação e criatividade? 
Vamos apresentar materiais de usos muito diversos e que, muitas vezes, poderão ser associados uns aos
outros formando composições harmônicas e so�isticadas. 
No entanto, entender as caracterı́sticas e a aplicabilidade de cada um deles é fundamental para a e�icácia de
um projeto de design. Além disso, vamos entender sobre a importância da gestão do design no mobiliário,
como o pro�issional consegue agregar valor ao seu produto através do uso e manejo e acabamentos e
acessórios e como gerir um produto em escala industrial. 
Todos estes papeis estão presentes na pro�issão do designer de mobiliário, já que é de sua reponsabilidade o
projeto e a excelência da produção �inal até chegar as mãos do consumidor. Um pro�issional que desconhece
como se produz seu móvel não conseguirá desenvolver novas tecnologias e formas, pois �ica muito restrito a
teoria do escritório, sem participar da experiência de vivenciar um processo de execução e todos os desa�ios
deste processo, considerando que nem sempre o material escolhido poderá ser utilizado da forma pelo qual 
foi concebida originalmente pelo designer na fase projetual. 
Vamos estudar esse conteúdo a partir de agora, acompanhe! 
3.1 Cerâmicos
A Cerâmica é derivada da cocção de argilas, decorrente de matérias-primas que foram moldadas e mantiveram
sua forma após a queima. E� um material terroso, natural e de granulação �ina. Em geral, quando umedecido,
ganha plasticidade para ser trabalhado. Por se tratar de um material extremamente �ino, torna-se difı́cil a sua
identi�icação e classi�icação precisas, propiciando uma farta difusão de terminologia. 
O produto cerâmico é formulado a partir da divisão das matérias-primas que compõem a cerâmica em
plásticas e não plásticas. As cerâmicas plásticas provem da argila natural, substâncias constituı́das
majoritariamente de argilominerais, minerais do grupo dos �ilossilicatos. As cerâmicas não plásticas e
fundentes incluem o feldspato e fundentes feldspáticos, �ilito, talco, fundentes carbonáticos e quartzo. A
queima de produtos cerâmicos dura em torno de três dias, pois passa pelos processos de desidratação,
oxidação e vitri�icação. Na primeira parte a água contida nos poros é evaporada apenas numa parte e depois,
esta evaporação vai se espalhando também na parte interna da peça. O importante, durante o processo, é que
as partes internas e externas sequem concomitantemente, caso contrário, haverá a formação de trincas e
�issuras. 
Alguns autores, como Fernandes (1998), classi�icam as cerâmicas em tradicionais, técnicas e avançadas,
incluindo o vidro como material cerâmico.
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Fernandes (1998) ainda a�irma que necessitam ter, em sua composição, componentes que sejam (clique para
ler):
plásticos para permitir a moldagem;
ligantes para manter a forma antes e após a
queima;
estruturais para que originem um produto com
resistência adequada.
Quadro 1 - Essas são as diversas aplicações dos principais tipos de cerâmicas.
Fonte: Elaborado pela autora, 2019.
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A cerâmica tradicional é representada pelos tijolos de telhas e todos os objetos decorativos fabricados com
argilas vermelha, castanha ou amarela. Já a cerâmica técnica corresponde ao grés, porcelanas para louças de
mesa, loucas sanitárias e revestimentos em geral. 
O grés é composto por argilas, quartzo e feldspato, e tem como principal caracterı́stica não ser branco, além
de apresentar baixı́ssima porosidade para alcançar alta resistência mecânica. 
A porcelana, composta por argilas, quartzo e feldspato, se caracteriza por ser muito branca até translúcida,
com porosidade nula e elevada resistência mecânica.
Para o design de mobiliário, em geral, são utilizadas as cerâmicas térmicas e tradicionais por sua resistência e
facilidade na manipulação. 
Vidros/Espelhos
Os vidros e espelhos são materiais amplamente utilizados no design de mobiliário por suas caracterı́sticas
peculiares e sua versatilidade de usos, adaptando-se à diversidade das nossas necessidades. 
Gato (2017) a�irma que o vidro já faz parte do nosso cotidiano desde a antiguidade, tornando-se
progressivamente indispensável no dia-a-dia das populações sob múltiplas formas: espelhos, vidraças de
janela, vidros de embalagem, bijuterias, vidros ornamentais, vidros óticos ou de iluminação, entre tantas
outras aplicações.
Gato (2017) comenta que:
[...] ainda que o vidro possa estar associado a aspetos misteriosos relacionados com as suas
caracterı́sticas particulares, tem uma composição de matérias-primas comuns e abundantes como
a sı́lica extraı́da das areias, que corresponde a uma percentagem de cerca de 60% da sua
composição sendo que através de uma mistura de materiais comuns (areia, calcário e cinzas de
madeira) se transforma �isicamente pelo fogo e atinge o estado de fusão. (GATO, 2017, p. 14).
Figura 1 - A louça cerâmica esmaltada é utilizada como utensı́lio doméstico.
Fonte: mo�les, iStock, 2019.
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E� importante ressaltar que esta fusão da areia, quartzo e rochas sı́licas, que dá origem ao do vidro natural, é
um processo natural. Os primeiros artefatos de design utilizando o vidro correspondem à manipulação da
pedra obsidiana para �ins utilitários, muito também em função da sua natureza duradoura e ocorreram no
perı́odo pré-histórico na construção de lâminas, espelhos ou objetos simbólicos para adoração. 
As caracterı́sticas da pedra obsidiana, translúcidas e semitransparentes e sua aparência vı́trea, conferiam
também um certo aspecto simbólico de caráter não utilitário, através das peças de adoração.
A ligação que o ser humano criou com o vidro baseia-se fundamentalmente nas suas propriedades práticas e
estéticas. E� através desta última que o ser humano revela o seu lado mais emocional e espiritual na relação
com este material. Gato explica que: 
Podemos comprovar esta situação através da observação das catedrais cristãs ocidentais, ao
exaltarem o triunfo da religiosidade através da estética dos vitrais e das suas rosáceas, como se
veri�icou no perı́odo medieval, em particular no gótico. E� uma via de incorporar simbolicamente
neste material as crenças e o ambiente religioso, manifestando-se como elemento incentivador de
múltiplas leituras visuais, traduzidas através da luz, da forma e da cor, contribuindo para a
exaltação da dimensão espiritual dos espaços onde estão integrados. (GATO, 2017, p. 19).
O vidro, portanto, foi um elemento que se destacouao longo da história pelas suas caracterı́sticas visuais,
simbólicas e também utilitárias, mantendo-se uma forma tradicional de trabalha-lo durante séculos. 
Segundo Mendes (2002), a questão formal dos artefatos justi�ica-se desta maneira secular e pouco alterada:
 [...] a referida persistência formal nos objetos em vidro �icou a dever-se, fundamentalmente, aos
seguintes fatores: a) o cuidado de não alterar a relação entre a forma e função, cuja validade havia
sido já sobejamente experimentada; b) o facto de, na pessoa do artesão/artista, se concentrarem as
funções de concepção e execução, o que proporciona uma certa �idelidade à tradição; c) o papel
simbólico desempenhado pelos objetos – nomeadamente os utilizados com água ou vinho –, em
atos ou cerimônias de carácter religioso ou social. (MENDES, 2002, p. 120-121).
No perı́odo de Renascimento que foi possı́vel notar certa mudança na produção do vidro e o desenvolvimento
mais e�icaz dos espelhos, por conta do surgimento e implantação de novas correntes de produção, com as
técnicas semiautomáticas, que por sua vez, nortearam os primeiros processos de produção industrial.
E� importante ainda ressaltar que uma das derivações do vidro foi a fabricação dos espelhos. Segundo Gato
(2017), o espelho de vidro foi criado na Idade Média por in�luência da manufatura veneziana que incentivou
inúmeros centros vidreiros da Europa, estimulando o desenvolvimento e novas técnica.
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A criação da fábrica Saint Gobain gerou uma mudança signi�icativa no padrão de fabricação dos vidros e
espelhos. A produção artesanal tradicional cedeu lugar a mecanização e industrialização na produção,
trazendo consigo uma nova cultura do vidro, ligada ao consumismo (vulgarização do material) e a expansão
capitalista. Durante a revolução industrial Tophan (2002) relata que:
O vidro também ganhou muita importância principalmente por conta da fabricação destinada a
construção civil e mais tarde, junto com o aço, na fabricação de no século XX, já em meados da
década de 60, o design de mobiliário também se tornou uma área de experimentação, levando aos
assentos insu�láveis em PVC, os novos designers e a moda dos baratos, mas confortáveis, com
almofadas de chão de cores vivas, re�letiam o estilo de vida mais casual. Esta nova informalidade
também estava presente na preferência pelos vidros rústicos e pesados, em detrimento de vidros
delicados ou cristal laminado. (TOPHAN, 2002, p. 33).
Gato (2017) a�irma que a pedra obsidiana tem um aspecto escuro e que se fratura de forma concoidal, o que
permitiu ser usado para instrumentos cortantes e espelhos. Trata-se de um material singular que possui
comportamentos variados quando exposto a altas temperaturas, adquirindo maior plasticidade e permitindo
ser trabalhado artı́stica e tecnicamente. 
O autor também a�irma que o vidro, embora apresente uma rigidez correspondente em semelhança com os
materiais cristalinos, a sua estrutura molecular é amorfa, classi�icada noutro setor diferente dos minerais
naturais, o que permite uma equiparação aos lı́quidos, assim como acontece com a lava vulcânica, é o
CASO
Uma das histórias mais importantes na evolução do vidro ocorreu em 1693, por Sieur
Abraham Thévart, fundador da fábrica Francesa de vidros Saint Gobain, que existe
até hoje. A fábrica foi fundada em 1665, durante o reinado de Louis XIV, com o nome
de Manufatura Real de Vidros e revolucionou a fabricação de vidros com um
procedimento que utilizava o derramamento de vidro sobre uma mesa de metal e o
desenvolvimento de espelhos muito mais nıt́idos e bem-acabados. Nesta mesma
época, Sieur Abraham Thévart iniciou seus trabalhos num pequeno vilarejo, no
nordeste da França, e já no século XVIII ganhou muita popularidade com a fabricação
de seus vidros espelhados. Por ocasião da Revolução Industrial e o desenvolvimento
da produção em massa, surgiram várias empresas concorrentes. Para se diferenciar
do mercado de fabricação de vidros, a Saint Gobain novamente inovou através da
criação de uma empresa quıḿica que permitiu a exportação. Nesta época, a produção
de vidro já era também destinada a construção civil, através da utilização do aço e o
vidro para grandes edifıćios públicos. No Brasil, a fábrica Saint Gobain, desde 1937,
possui participação ativa na indústria de construção civil fornecendo para grandes
obras de infraestrutura.
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chamado estado vı́treo. 
O vidro possui dentre suas principais caracterı́sticas a transparência. Esta particularidade importante e
especi�ica, que pode ser encontrada somente em materiais efêmeros como o gelo, permite que o ser humano
seja visto e pode provocar uma reação de estranheza de algo não-fı́sico. 
Existem vários tipos de vidro, que apesar de partirem da mesma base, possuem composições diferentes, de
acordo com a �inalidade a que se destinam. 
Os vidros destinados para o design de mobiliário em geral são os vidros planos e conferem um visual
so�isticados e leve ao produto. 
Os vidros planos, ou também conhecidos como �loats, podem ser transparentes, incolores ou coloridos e em
geral não apresentam distorções óticas. Pode ser ainda laminado temperado, curvo e usado em
envidraçamento duplo. 
Os vidros temperados recebem um tratamento térmico tornando-o mais resistente à quebra e caso isso
ocorra, se quebra em pedaços com menos bordas cortantes e mais arredondadas. Já o vidro laminado possui
duas chapas de vidro intercaladas por uma pelı́cula e é indicado para grandes formatos pois em casa de
quebra, seus cacos colam na pelı́cula. São indicados para fachada, para-brisas de carros, vitrines e portas.
Possuem também proteção dos raios ultravioleta. 
Em relação a reciclagem do vidro, podemos a�irmar que o material é um dos poucos existentes no planeta e
que pode ser 100% reciclável, sendo, portanto, passı́vel de ser utilizado posteriormente como matéria-prima
na fabricação de novos vidros e sem que haja perda e qualidade e resistência do mesmo. 
Quadro 2 - Os dados mostram as tipologias de vidros e suas principais aplicabilidades.
Fonte: RECICLOTECA, 2019.
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Nos dias de hoje, é possı́vel encontrar o vidro em praticamente todos os lugares muito em função da sua
capacidade de ser moldado facilitando a criação de lâmpadas, garrafas, compotas, garrafões, recipientes,
copos, janelas, lentes, tela de televisores e monitores, �ibra ótica e etc.
E� interessante destacar que suas matérias-primas não foram alteradas ao longo da história. O que se alterou
foi a tecnologia aplicada permitindo a fabricação de novas formas e com isso, possibilitando uma maior
diversidade para seu uso.
VOCÊ SABIA?
O processo de reciclagem vai muito além da fabricação de vidros. Este é um
material muito implorante na cadeia sustentável pois, além de ser 100%
reciclável, é muito bem aplicado para embalagens retornáveis, gerando economia
na extração da matéria-prima. No momento da reciclagem os produtos precisam
ser separados por tipo e cores: as embalagens de geleia e os copos comuns não
podem ser misturados aos vidros de janela. As cores mais comuns são o âmbar
(garrafas de cerveja e produtos quıḿicos), o translúcido ou “branco” (compotas),
verde (refrigerantes) e azul (vinho).
3.2 Metais e ligas
Os metais são materiais nobres e muito utilizados no design de mobiliário, muito em função de sua
versatilidade na aplicação e da resistência. 
O desenvolvimento e processamento dos metais não pode ser de�inido apenas por sua simples
implementação, pois também considera a pesquisa constante de novas técnicas de aplicação que geram
resultados através da alteração quı́mica de suaspropriedades, como é o caso da resistência ao desgaste, à
corrosão e à oxidação.
No entanto, é importante ressaltar que tanto metais quanto ligas, no geral, são recursos que em sua fabricação,
bene�iciamento e descarte, são extremamente prejudiciais ao meio ambiente. 
A seguir, apresentaremos seus principais tipos e aplicações no design de mobiliário.
3.2.1 Tipos e apresentações dos metais/ligas metálicas
Os metais são matérias primas utilizadas no design desde a idade média. No entanto por ocasião da
Revolução Industrial e do uso de novas tecnologias, os metais passaram a ter novas funções e serem
amplamente utilizados no mobiliário em geral. 
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Cresto (2009) a�irma que já no século XX, durante o perı́odo pós-guerra, principalmente nos Estados Unidos,
pesquisas com materiais e suas possibilidades de aplicação foram também desenvolvidas durante a guerra e
contribuı́ram para a utilização de materiais de uso militar que passaram a fazer parte de produtos industriais
inseridos no cotidiano. Um exemplo são os metais leves, como as ligas de alumı́nio e magnésio, aplicados em
produtos domésticos. 
O alumı́nio converteu-se em sı́mbolo da cultura norte-americana da década de 1950, quando
artigos e utensı́lios para a cozinha eram comercializados com base em argumentos, como a
inspiração futurista e a ideia de inovação tecnológica associada ao material. Um dos sı́mbolos
americanos deste perı́odo eram as cadeiras de praia dobráveis, usadas também em churrascos e
celebrações ligadas ao lazer da classe média norte-americana dos anos 1950. Além da cadeira de
praia, o alumı́nio era utilizado na produção de utensı́lios e louças, como bules e panelas, entre
outros produtos. (CRESTO, 2009, p. 58).
Dente os metais mais conhecidos estão o cobre, latão, aço, alumı́nio, corten e bronze. Podem ser aplicados em
seu estado bruto, em laqueados, com brilho ou em mate, dando uma nova linguagem aos mobiliários. Clique
para ler mais sobre cada um dos metais.
O cobre, junto com o ouro e a prata, era amplamente utilizado nas moedas de circulação no mundo
antigo. Muito adotado para uso diversi�icados que vão desde objetos de decoração e joias até peças
para automóveis e aviões. Por conta de suas propriedades de condutividade elétrica e
maleabilidade, também é muito utilizado em equipamentos e sistemas elétricos, como os �ios que
conduzem eletricidade. 
E� uma liga mais maleável, brilhosa e menos resistente, formada por cobre e zinco, muito utilizada
na produção de armas, munições, aparelhos médicos, dobradiças, chaves, metais sanitários e
bijuterias em geral. 
Apresenta resistência as intemperes/corrosão, durabilidade e é amplamente utilizada na
construção civil. Trata- se ainda de um material que pode ser reutilizado e reciclado facilmente,
ganhando cada vez mais mercado por conta do seu viés sustentável. 
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•
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•
Cobre
Latão
Alumínio
Bronze
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Dentre as ligas mais importantes utilizadas no design, um dos recursos para aplicação e colagem do metal é a
solda. As ligas se caracterizam principalmente por fornecer propriedades que os metais não apresentam,
dentre elas a condutividade elétrica e térmica, resistência à corrosão e mecânica, o brilho e a temperatura de
fusão. Dentre os principais tipos de ligas existem as ferrosas e as não-ferrosas. As ferrosas obviamente
apresentam o ferro como metal base e por isso são mais suscetı́veis a corrosão. Utilizadas em aço e ferro
fundido. As ligas não ferrosas não possuem ferro e, portanto, são mais resistentes a corrosão. Utilizadas no
alumı́nio, bronze, latão e amálgama.
Silva (2009) a�irma que a soldadura é um processo de união localizada, de metais, similares ou não, de forma
permanente, sendo considerada a forma de união permanente mais importante na indústria. Existem
basicamente dois grandes grupos de processos de soldadura. O primeiro caracteriza-se pelo uso de calor,
aquecimento e fusão parcial das partes a serem unidas, denominado "processo de soldagem por fusão". O
segundo baseia-se na deformação localizada das partes a unir, auxiliada pelo aquecimento das mesmas até
uma temperatura inferior à do ponto de fusão, conhecido como "processo de soldagem por pressão" ou
"processos de soldagem no estado sólido". A soldadura pode ser feita de diversas formas e cada uma delas é
aplicada a um material especı́�ico. 
Ainda segundo o autor, os principais tipos de soldas podem ser classi�icados conforme tabela abaixo. 
Trata-se de uma liga metálica basicamente de cobre e estanho, utilizado na produção de
equipamentos industriais, ferramentas, conexões hidráulicas e objetos decorativos. Os objetos
decorativos de bronze foram amplamente difundidos nos séculos passados até a década de 80,
quando entraram em desuso. E� usado para produção de equipamentos industriais, ferramentas,
conexões hidráulicas e objetos decorativos. Por muito tempo foi ainda utilizado na composição de
moedas.
Material muito utilizado na fabricação de estruturas metálicas voltadas para a construção civil e
também utilizado em equipamentos domésticos e esquadrias. O aço inox é derivado do aço, mas
com um acréscimo de cromo e nı́quel, o que faz com que ganhe mais resistência a corrosão. 
•
Aço
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Além das soldas, existem ainda algumas outras formas de união de materiais na hora da montagem do
mobiliário que habitualmente são utilizadas.
Os parafusos são um exemplo, amplamente utilizados em qualquer montagem de mobiliário e são elementos
de �ixação, utilizados em uniões não permanentes de peças, isto é, as peças podem ser montadas e
desmontadas facilmente. 
Este tipo de �ixação se diferencia pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento e por ser
feitos de latão, o aço (galvanizado ou inoxidável), titânio e bronze. 
Atualmente os metais são muito utilizados, entretanto, devido ao seu processo de manipulação e fabricação
necessitam de uso de certas ferramentas e maquinário especı́�icos com cortes precisos que só podem ser
feitos em máquinas de corte a laser, por exemplo. 
Quadro 3 - Essas são as tipologias de soldas utilizadas em serralheiras.
Fonte: SILVA, 2009, p. 34.
3.3 Polímeros
Os polı́meros são mais conhecidos como plásticos e vem sendo amplamente utilizados em projetos de design
de mobiliário. 
Okimoto (2009) a�irma que em 1909, o americano de origem belga Leo Hendrik Baekeland produziu a
primeira substância plástica sintética, a baquelita. Foi o inı́cio da indústria dos plásticos, que revolucionou a
vida cotidiana e criou um dos maiores problemas ambientais do �im do século XX: a eliminação do lixo
plástico, que não pode ser reciclado e produz gases tóxicos ao ser incinerado. 
Ainda segundo o autor, plástico é todo composto sintético ou natural que tem como ingrediente principal uma
substância orgânica de elevado peso molecular. Em seu estado �inal é sólido, mas em determinada fase da
fabricação pode comportar-se como �luido e adquirir outra forma. Em geral, são materiais sintéticos obtidos
por meio de fenômenos de polimerização ou multiplicação arti�icial dos átomos de carbono nas grandes
correntes moleculares dos compostos orgânicos, derivados do petróleo ou de outras substâncias naturais. Os
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polı́meros, moléculas básicas dos plásticos, estão presentes em estado natural em algumas substâncias
vegetais e animais como a borracha, a madeira e o couro. Há substâncias, como a celulose que, apesar de
terem propriedades plásticas, não se enquadram nessa categoria.
“A produção depolı́meros é derivada da indústria petroquı́mica. Sua nomenclatura vem do grego com as
palavras poly e meros, que signi�icam muitas partes.” (FERREIRA, 2007, p. 116).
Guimarães (2014) a�irma que são classi�icados em termoplásticos e termo�ixos com uma grande variedade de
tipos. Ambos podem ser submetidos ao calor para serem conformados, porém apenas os termoplásticos
podem ser reciclados. Os termo�ixos não podem ser reciclados devido à sua con�iguração molecular
Okimoto (2009) ressalta que a capacidade de reciclagem dos polı́meros termoplásticos é muito reduzida:
A incorporação de um amido de milho altamente disperso em um polı́mero servirá,
essencialmente, para responder às preocupações de eco marketing porque, apesar dos efeitos
anunciados, a e�icácia é praticamente nula. Somente uma pequena parte das partı́culas de amido
estará acessı́vel à biodegradação. A maior parte do amido estará preso dentro da massa
polimérica. (OKIMOTO, 2009, p. 247).
VOCÊ O CONHECE?
O designer industrial Karim Rashid, nascido no Egito e criado no Canadá, é um dos
designers mais famosos da nossa época por conta de seus produtos super inovadores.
Para ele não há limites para a criatividade. Seria muito interessante uma leitura sobre
este pro�issional, e assim, você pode se inspirar nas ideias dele.
Veja no link <http://www.karimrashid.com/ (http://www.karimrashid.com/)>.
Quadro 4 - Tipologias de polı́meros termoplásticos e termo�ixos e suas respectivas siglas.
Fonte: GUIMARAES, 2014, p. 2.
http://www.karimrashid.com/
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No entanto é importante ressaltar que, conforme diz Okimoto (2009), polı́meros verdadeiramente
biodegradáveis são apenas os naturais como a borracha natural, papel, papelão e a madeira. As propriedades
dos polı́meros sintéticos biodegradáveis estão, geralmente, muito próximas da celulose, ou seja, atendem a
um mercado muito distante dos materiais plásticos, e mais próximos das aplicações voltadas ao papel e
papelão.
Os polı́meros são materiais leves, �lexı́veis na manipulação já que são fáceis de serem moldados, possuem
uma grande variedade de cores, são altamente resistentes a impactos, corrosão e abrasão. São, ainda, bons
isolantes devido a sua baixa condutividade térmica e elétrica.
O mecanismo quı́mico de formação dos plásticos recebe o nome de polimerização e consiste na
construção de grandes cadeias de carbono, cheias de rami�icações, nas moléculas de certas
substâncias orgânicas. Para que ocorram os processos de polimerização é necessário que seja
mantida uma temperatura elevada, o que, a princı́pio, se consegue graças ao caráter exotérmico
das reações. Esse desprendimento do calor produzido pela dinâmica interna da própria reação
alimenta transformações em cadeia que diminuem, geralmente de modo espontâneo e gradual, até
cessar por completo. Em algumas ocasiões se faz necessário o uso de elementos estabilizadores
que impeçam reações descontroladas e explosivas. Uma vez formados, os polı́meros se mantêm
unidos por forças de dispersão, débeis atrações elétricas entre as moléculas e o próprio
emaranhado das rami�icações moleculares. (OKIMOTO, 2009, p. 246).
Se comparamos a manipulação dos metais, podemos a�irmar que necessitam de baixas temperaturas na
moldagem, acarretando um baixo consumo de energia e baixo custo de produção durante o seu
processamento.
Guimarães (2014) a�irma que no inı́cio do perı́odo contemporâneo, com o desenvolvimento da indústria e a
crescente demanda pós-guerra, houve a necessidade de substituição de móveis artesanais para móveis
produzidos industrialmente. O que se buscava era a união do conforto, da funcionalidade e da beleza, tudo a
preços acessı́veis. Este foi o inı́cio de um perı́odo de exploração de uma grande variedade de materiais, como
VAMOS PRATICAR?
Para você ter uma ideia do uso do plástico na vida cotidiana, faça um p
levantamento de todas as peças decorativas que utilizam polıḿeros na s
Servem bases, pés, tampos, peças pequenas ou grandes e até acessórios do
Tente criar uma tabela para os tipos de usos diferentes que você encon
produtos de plástico. Você vai se surpreender com a quantidade.
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materiais polı́meros, cerâmicos e os metais, que por sua vez, marcou a substituição progressiva dos materiais
tradicionais, alterando aos poucos os fundamentos da forma, ergonômica e utilidade dos produtos que o
homem estava acostumado a manusear em seu dia-a-dia. 
Consequentemente, foram incentivadas novas demandas que incluı́ram produtos descartáveis, artigos para o
lazer, eletroeletrônicos etc.
Um dos pioneiros no uso dos plásticos no design de mobiliário foi Charles e Ray Eames no �inal da década de
40 com a Cadeira Eiffel desenvolvida em plástico e alumı́nio. 
No �inal da década de 60, o designer Verner Panton desenvolveu a primeira cadeira produzida em uma única
peça de material plástico, chamada de cadeira Panton. A cadeira em formato de “s”, originalmente produzida
com �ibra de vidro, logo depois foi desenvolvida com injeção de polipropileno. A partir daı́, a produção de
mobiliário de plástico começou a se desenvolver amplamente.
Atualmente, a indústria de polı́meros se classi�ica em duas tipologias distintas: a primeira produz a matéria-
prima e a segunda utiliza esta matéria em processos para a fabricação de produtos. 
VOCÊ SABIA?
O plástico, apesar de amplamente difundido a partir da Segunda Guerra Mundial,
já era utilizado desde a Antiguidade. No entanto, eram usados materiais
poliméricos naturais pois não havia conhecimento cientı�́ico nem tecnológico para
promover a sıńtese arti�icial de materiais poliméricos, pois envolve reações de
quıḿica orgânica, ciência que só começou a ser dominada a partir da segunda
metade do século XIX. Quer saber mais?
Leia a matéria neste link <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-
inventado-o-plastico/ (https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-
inventado-o-plastico/)>.
Figura 2 - A cadeira Panton, fabricada até os dias de hoje, foi considerada uma das obras-primas do design.
Fonte: Tinxi, Shutterstock, 2019.
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-inventado-o-plastico/
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Em relação às normatizações para o design de mobiliário, infelizmente ainda existem poucas normas
regulamentadoras, mas que já norteiam um melhor caminho em algumas decisões projetuais. Dentre elas,
mais se destacam:
NBR 13962 - sobre móveis para escritório;
NBR 13919 - sobre cadeiras altas;
NBR 16776: 2013 - para cadeiras plásticas.
E� importante ressaltar que o uso e aplicação das normas regulamentadoras são fundamentais para garantir um
controle de qualidade e segurança para os produtos ligados à área de mobiliário mas no entanto, a produção
autoral e artesanal em muitos casos inviabiliza o controle de normatizações no mercado, contribuindo para a
fabricação de peças fora do padrão de qualidade e padrões em conformidade com as normas. 
VOCÊ QUER LER?
A produção de polıḿeros está dentro da chamada Cadeia Petroquıḿica, que
compreende desde os produtores de derivados de petróleo até os transformadores de
plásticos. Quer saber mais sobre a indústria petroquıḿica e a produção de polıḿeros?
Acesse o link <http://docente.ifrn.edu.br/albinonunes/disciplinas/quimica-
experimental/industria-quimica/cap-5
(http://docente.ifrn.edu.br/albinonunes/disciplinas/quimica-experimental/industria-
quimica/cap-5)> e leia um interessante artigo escrito por Ana Cristina Facundo de
Brito e Daniel de Lima Pontes.
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3.4 Gestão da produção
http://docente.ifrn.edu.br/albinonunes/disciplinas/quimica-experimental/industria-quimica/cap-522/05/2023, 12:35 Design do Mobiliário
https://ambienteacademico.com.br/mod/url/view.php?id=782462 17/20
A gestão da produção é um dos elementos mais importantes no design de mobiliário porque é através dela
que podemos garantir a qualidade da execução de um protótipo ou projeto.
E ainda através da produção em excelência que o pro�issional consegue se estabelecer e se diferencial no
mercado do design, seja enquanto produção autoral quanto terceirizada.
Trata-se de uma estratégia de gestão empresarial que possibilita compreender o caráter inter e
multidisciplinar do design e que representar todo o diferencial em uma organização pela maximização dos
processos, por meio de planos estratégicos que viabilizam toda a cadeia produtiva.
Não se trata apenas ao gerenciamento da estética do produto, mas sim a tudo o que depende de estudo e
desenvolvimento de projeto para ser produzido ou realizado.
Design, porém, não é desenho. Vale a pena enfatizar isto, pois na opinião pública o design vem
estreitamente associado à capacidade de desenhar. Com diferentes matizes, estas opiniões que
ligam o design ao mundo super�icial, do pouco importante, do pouco rigoroso, continuam
presentes numa concepção de design que considera a forma e o visual como o mais importante.
(BONSIEPE, 1997, p. 11).
O design como estratégia de gestão tem caráter multidisciplinar, busca posicionar satisfatoriamente a
empresa, assim como a marca e seus bens de consumo em seu mercado-alvo por meio de estratégias
competitivas conquistadas pelo menor custo possı́vel e com otimização dos processos. 
A gestão de design trata da administração de todas as atividades de design que possam trazer
melhorias para a empresa em curto, médio ou longo prazo, mediante o desenvolvimento de
produtos que estejam de acordo com o desejo dos consumidores, cumprindo prazos e eliminando
custos excessivos. E� uma estratégia que “auxilia a organização a aumentar sua e�iciência, manter-
VOCÊ QUER VER?
O �ilme Abstract:	 the	art	of	design retrata importantes nomes do Design. Direcionada
para a arte, o �ilme apresenta artistas in�luentes dentro de cada área do design como
design grá�ico, cenogra�ia, fotogra�ia, arquitetura, mobiliário, moda, dentre outros.
Podemos a�irmar que é uma imersão na mente do artista. Trata-se de uma produção
bem elaborada, abordando muito bem o espaço do design contemporâneo. Assista
mais no link <https://www.youtube.com/watch?v=DYaq2sWTWAA
(https://www.youtube.com/watch?v=DYaq2sWTWAA)>.
https://www.youtube.com/watch?v=DYaq2sWTWAA
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se competitiva e diferenciar seus produtos e serviços. (...) E� uma atividade articuladora e
multidisciplinar que atua nos planos estratégicos e operacionais de acordo com a visão e missão
da empresa” (MARTINS e MERINO, 2008, p. 24-25).
Através da gestão da produção, o designer integra equipes, coopera com a diminuição de erros, consegue
identi�icar anseios dos consumidores e com isso promover melhorias operacionais e consequente aumento
na lucratividade.
O design deve ser reconhecido, principalmente por empresários, com uma estratégia de gestão e investimento.
Para tal, os designers precisam cada vez mais, promover a interdisciplinaridade, além de transparecer
responsabilidade e con�iança.
VAMOS PRATICAR?
Você já conhece, agora, inúmeros materiais de acabamento, 
antropométricas e os principais objetivos e fundamentos do design de p
Com base nessas informações, faça uma tabela como se você já e
começando a trabalhar na área do design, com as seguintes questões: q
suas atividades principais, quais são seus segmentos de clientes, quais sua
de receita, quais seus possıv́eis parceiros/terceirizados para fabrica
produtos. 
Síntese
Ao �inal desta unidade profundamos e ampliamos nossos conhecimentos sobre alguns materiais amplamente
utilizados no design de mobiliário como os metais, os polı́meros, cerâmicas e vidros.
Nesta unidade você teve a oportunidade de:
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
compreender as características das cerâmicas e sua melhor
aplicabilidade no design;
aprender sobre os principais metais, ligas e soldas utilizadas na
fabricação de móveis e sua importância para garantir qualidade e
durabilidade ao produto;
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estudar e conhecer os vidros e espelhos e sua aplicabilidade do
design de mobiliário; 
compreender que o papel do designer vai além da estética e da
concepção do produto, perpassando por todo a produção
enquanto gestor do próprio negócios para garantir qualidade e
lucratividade.   
•
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Bibliografia
ABSTRACT: THE ART OF DESIGN. Direção: Net�lix. Plataforma digital Youtube, publicado em 18 de janeiro de
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