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ESTAGIO EXTENSÃO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER	
DANIEL FREITAS ROCHA
										
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO EXTENSÃO 
LETRAS
 Polo Centro The Best
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
										
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO EXTENSÃO 
LETRAS
Relatório de Estágio Supervisionado: apresentado ao curso de Letras do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Polo Centro The Best
2023
SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO...............................................................................................
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................
2.1. TEXTOS TEÓRICOS E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO..................................................................................................................
2.2. FICHA DE ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO................................................
2.3. PESQUISA DO ESTADO DA ARTE.............................................................
2.4. DESCRIÇÕES SOBRE A AÇÃO REALIZADA EM NO ESTÁGIO E AIMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL NO COTIDIANO ESCOLAR........................................................................................................................
3. PRAXIS E RELATÓRIO DE EVIDENCIASE FOTOS DAS ATIVIDADES............17
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 27
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 29
	03
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1. INTRODUÇÃO
  
 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. TEXTO TEÓRICO RELACIONANDO OS CONHECIMENTOS DO SEU CURSO COM AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
2.2 FICHA DE ANÁLISE DE DOCUMENTÁRIO
FICHA TÉCNICA DO DOCUMENTÁRIO/FILME
	DOCUMENTÁRIO: EDUCAÇÃO E CULTURA NO HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE
	TÍTULO ORIGINAL: Educação e Cultura no Hospital Pequeno Príncipe
	ANO: 2013 PAÍS: Brasil DURAÇÃO: 25 min IDIOMA: Português
	GÊNERO: Documentário COR: Vídeo em cores IDADE: todas as idades
	PALAVRAS-CHAVE: Educação não-formal. Hospital. Cultura. 
	DIREÇÃO: não consta PRODUÇÃO:Equipe interna do Hospital Pequeno Príncipe
	ELENCO PRINCIPAL:
Ety Cristina Forte Carneiro (Diretora Executiva); 
Dr. Donizetti Dimer Giamberardino Filho (Diretor de Assistência); 
Dr. Victor Horácio da Costa Junior (vice-Diretor de Assistência); 
Irmã Maria de Lourdes Castanha (Diretora de Enfermagem); 
Júnia de Freitas (vice-Diretora de Enfermagem); 
Daisy Elizabeth Jose Schwarz (vice-Diretora de Manutenção e Serviços de Apoio); 
André Teixeira (Diretor Administrativo e Financeiro); 
Renata Iorio (vice-Diretora de Atração de Investimentos);
Antônio Ernesto da Silveira (Coordenador de Ensino e Pesquisa);
Claudio Cesar Pimentel Teixeira (Coordenador);
Maria Nilcely Muxfeldt Gloss e Mariana Saad Weinhardt Costa (Assistentes de Coordenação);
	INFORMAÇÕES DE PRODUÇÕES: realizado pela equipe de filmagens da própria instituição por intermédio do Projeto Oficina do Cinema, desenvolvido pela Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, em parceria com Secretária de Educação.
	RESTRIÇÕES: sem restrições aparentes.
	SINOPSE: 
O trabalho foi desenvolvido pela ONG Projeto Olho Vivo, que ensinou técnicas e linguagens do cinema aos pacientes. Durante as oficinas, os pacientes receberam conceitos sobre toda a composição de um filme, passando por aspectos técnicos e teóricos, como linguagem cinematográfica, elaboração de roteiro, filmagem e edição.
Crianças e adolescentes internados no Hospital Pequeno Príncipe produziram um documentário sobre a rotina vivida dentro da instituição. O filme é composto por imagens feitas pelos próprios pacientes – que exploram os setores do hospital, entrevistam funcionários e mostram um pouco do seu cotidiano –, além de bastidores das gravações e da oficina.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SU9KK2Q-2es
	CONTEÚDOS EXPLÍCITOS: o projeto desenvolvido a partir de Educação não-formal no Hospital Pequeno Príncipe.
	CONTEÚDOS IMPLÍCITOS: a preservação dos Direitos Humanos, assegurando a Educação acima de qualquer situação, bem como ferramenta reflexiva sobre a alternância encontrada ao setor pedagógico em desenvolver o conhecimento de crianças e adolescentes.
	INTERDISCIPLINARIEDADE COM ÁREAS AFINS: promove de fato com o processo multidisciplinar pedagógico, ao realizar por intermédio de oficinas, jogos lúdicos, raciocínio, leituras, cirandas do conhecimento, bem como demais atividades, com intuito de serem alternativas ao processo de educação tradicional, modernizando-as às novas técnicas não-informais.
	OBSERVAÇÕES: Entende-se que o documentário se torna reflexivo e sensível às questões de educação não-formal, com a qual remete-se tanto aos Direitos Humanos Universais, quanto em relação a alternância pedagógica de atividades propostas na construção do conhecimento tal como é. 
Como abordado anteriormente, o documentário Educação e Cultura no Hospital Pequeno Príncipe, procura retratar uma parceria entre a Secretaria de Educação, com a instituição. O objetivo central do documentário mostrar o projeto, desenvolvimento e resultados do trabalho voluntário, através de ações e intervenções pedagógicas “in loco”.
Contexto:O documentário objetiva-se mostrar o projeto, desenvolvimento e resultados do trabalho psicopedagógico realizado através de inúmeros colaboradores, alguns já no organograma institucional, e outros anônimos voluntários, que realizam também demais projetos de contexto pedagógico.
O contexto que se passa o documentário é urbano, nas dependências do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba-PR, predominando o ambiente escolar e as falas do documentário são de Ety Cristina Forte Carneiro (diretora executiva); Dr. Donizetti Dimer Giamberardino Filho (diretor de Assistência); Dr. Victor Horácio da Costa Junior (vice-diretor de Assistência); Irmã Maria de Lourdes Castanha (diretora de Enfermagem); Junia de Freitas (vice-diretora de Enfermagem); Daisy Elizabeth Jose Schwarz (vice-diretora de Manutenção e Serviços de Apoio); Antônio Ernesto da Silveira (coordenador de Ensino e Pesquisa); Coordenador: Claudio Cesar Pimentel Teixeira; Assistentes de coordenação: Maria Nilcely Muxfeldt Gloss e Mariana Saad Weinhardt Costa; Secretaria de Educação).
 De acordo com o roteiro a introdução do documentário se dá no espaço próprio do Hospital Pequeno Príncipe. A temática central é introduzida pela professora coordenadora geral Ety Carneiro, posteriormente Secretária de Educação Mariana Costa. Os elementos do documentário são históricos e reais, baseados em ciência e pesquisa sobre educação não-formal. As temporalidades apresentadas ocorrem em linha histórica cronológica, onde o tema é apresentado. Finalmente, mostra-se o desenvolvimento e os resultados obtidos com as ações empreendidas.
Os acontecimentos, atividades e ações educacionais, se desenvolvemno ambiente do Hospital Pequeno Príncipe, nos quais remete-se as práticas pedagógicas. Observa-se o envolvimento, a integração e ludicidade como forma de construção do saber, provando com isso, que para a aquisição do saber, não somente limita-se ao ambiente escolar, mas sim, em todo e qualquer ambiente que promova a geração de Educação e Cidadania. 
Nas cenas predominam os elementos físicos e seus recursos educacionais e tecnológicos, permeado pelo processo da teoria pedagógica e experimentação científica. A revolução tecnológica é um fato irreversível portanto muito importante para a comunidade local, brasileira e mundial. A associação em educação inclusiva e as novas tecnologias digitais, dos quais possibilitam também a inserção de contextos novos a partir da Educação não-formal, demonstram ser eficientes e eficazes na geração de conhecimento durador.
Os personagens ou pessoas apresentadas no documentário são todas da área de educação e profissionais ligados à administração da saúde-hospitalar, destaca-seneste a seriedade do projeto
científico e pedagógico.
Os personagens do documentário são a coordenadora-geral Ety Cordeiro, destacada do conjunto, pela participação mais pontual, além dos demais profissionais que não foram nominados no contexto do documentário, ora por se tratarem de professores voluntários, ora por não ensejarem a identificação de sua identidade.
A dimensão científica e psicopedagógica é o marco orientador que conduz a construção da própria narrativa da efetivação e parceria no projeto de educação não-formalintegrative. Entende-se com isso, novas metodologias capazes de serem implementadas nos mais diversos espaços de ensino-aprendizagem da vida humana.
As relações interdisciplinares entre os campos do conhecimento da educação não-formais, simbolizam em um contexto genérico e abrangente, do que de fato está voltada à educação por excelência. Muitos associam ao processo de “educar” somente na escola, porém esta pode ser compreendida e exercida nos mais diversos locais de envolvimento social e comunitário.
A educação não-formal, torna por possibilitar e assimilar diversos eixos pedagógicos que dirigem-se ao desenvolvimento intelectual do ser humano, obviamente o exercício de tais métodos devem estar diretamente ligados à profissionais capacitados, apesar de muitas vezes fugir dos limites do ambiente escolar, podendo com isso, construir uma alternância de poderes entre as partes.
O documentário em muito contribuiu para a formação psicopedagogica, visto que, torna por promover reflexões de que o ensino-aprendizagem está presente em praticamente todos os locais da nossa vida em comunidade. Cabe-nos contribuir insistentemente para as adequações, adaptações, com intuito de se tornar efetivo, quanto ao seu objetivo principal, ao de educar a todos.
2.3 PESQUISA ESTADO DA ARTE
Em pesquisa sobre o estado da arte em Educação não-formal, Educação inclusiva, Educação e Direitos Humanos no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e Google Acadêmico encontrou-se várias pesquisas relacionada a esta temática.
Em pesquisa sobre estado da arte encontrou-se vários resultados sobre as palavras chaves tema deste relatório, entre os trabalhos mais relevantes destacam-se: 
- O trabalho psicopedagógico no Hospital Pequeno Príncipe: um processo pautado na relação dos sujeitos. (SANCHEZ, 2013);
- Apresentação de Educação não-formal. (BIANCONI & CARUSO, 2005);
- O Direito à Educação e à Cultura em Hospitais. (CAMINHOS E APRENDIZAGENS DO HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE, 2020)
 Observa-se que internamente em relação às várias pesquisas e estudos sobre o tema da educação não-formal, psicopedagogia, integração, projetos interdisciplinares, e o eixo de diferentes contextos, constata-se que existe uma gama abrangente sobre os eixos proeminentes à alunos do 1º ao 5º ano, do quais assimila-se com conteúdos escolares. 
Identificamos que a pesquisa torna-se inovadora em relação às experiências apontando e contribuindo para alternativas de solução para os problemas da educação no ensino fundamental, notadamente nos primeiros anos. O presente relatório irá intervir pedagogicamente no desenvolvimento dos alunos dos primeiros anos, associando técnicas não-informais apresentadas no Hospital Pequeno Príncipe e, no contexto escolar para crianças entre 5 e 10 anos.
O projeto de extensão, “Educação não-informal para alunos dos primeiros anos”, tornou por transversalizar os conceitos psicopedagógicos em si, na compreensão que a novas metodologias podem sim, efetivar a construção de novos conhecimentos, e sobretudo desenvolver de uma melhor forma os alunos dos anos iniciais.
Diante deste fato, torna-se viável a integração entre profissionais incluídos no Hospital Pequeno Príncipe, com intuito em aperfeiçoar técnicas fora da escola, com as presentes internamente no ambiente escolar, adotando e auxiliando com isso novas estratégias de ensino-aprendizagem.
Recorda-se que ao integrar novas práticas entre professores das escolas, e colaboradores do Hospital, não significa que o ambiente escolar seja insuficiente para recorrer aos métodos presentes naquela instituição, mas sim, de que a Educação inexiste uma verdade absoluta, porém sim, democracia, integração e sobretudo cidadania.
 É um direito e garantia fundamental e constitucional que tanto crianças, quanto adolescentes, devem estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para seu desenvolvimento humano, social e satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem, nesta sentido, o acesso à Educação sob sua diversidade de aspectos, torna-se imprescindível.
Ao efetivar o projeto de Educação não-formal à alunos dos primeiros anos, busca-se incentivar principalmente a leitura e aos objetivos que são elucidados diretamente no Hospital, e em como em um ambiente adaptado, possa haver o respectivo desenvolvimento intelectual, a partir de um grau comparativo e integrativo.
O projeto de extensão, obteve como objetivo central, aperfeiçoar técnicas já existentes no âmbito escolar, e integrando-as com as elucidadas no Hospital Pequeno Príncipe, valorizando com isso uma maior democracia no ensino, acessibilidade e sobretudo valorização do ensino e priorização das demandas em classe.
Obviamente ao estabelecer as virtudes da Educação não-informal e realização de uma análise profunda sobre os diferentes contextos apresentados, em que a Educação está presente sob diversos ambientes, torna-se por agrupar técnicas efetivas não somente para alunos dos primeiras anos, mas sim, para todo o contexto de iniciação ao Ensino Fundamental.
2.4 DESCRIÇÃO REFLEXIVA SOBRE A AÇÃO REALIZADA EM CAMPO E A IMPLEMENTAÇÃO DE TÉCNICAS DA EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL NO CONTEXTO ESCOLAR
Ao desenvolver o contexto de ação com alunos dos primeiros anos, de métodos apresentados no Hospital Pequeno Príncipe que englobam a Educação não-formal, torna por estabelecer parâmetros capazes de integrar e aperfeiçoar técnicas já presentes no contexto escolar.
Os objetivos, que visam estabelecer a integração e conhecimentos de técnicas de Educação não-formal para alunos dos primeiros anos, tem o seguinte:
1) analisar como a Educação pode-se realizar sob diferentes contextos, mesmo longe do ambiente escolar;
2) apresentar o conhecimento e como de fato é realizada a Educação Informal no Hospital Pequeno Príncipe;
3) valorizar a informalidade educacional abrangendo de tal forma, a Educação escolar e seus aspectos de desenvolvimento. 
A justificativa para a integração e utilização da Educação não-formal em relação ao ensino e aprendizagem, torna-se fundamental, a partir da implementação de técnicas de conhecimentos aplicados pelo Hospital Pequeno Príncipe, associando com isso uma forma de aperfeiçoamento até mesmo do próprio pedagogo inserido no ambiente escolar, a partir da aquisição de práticas que envolvam os mais diferentes contextos.
Desta forma, a abrangência determinada através de diferentes contextos, torna por remeter à reflexões sobre o próprio sentido educacional, dos quais remete-se a gama de possibilidade advindas da área pedagógica, e como se da integração entre os ensinamentos propostos.
Na programação/ementa realizou-se uma abordagem dos tipos de atividades que são executadas no Hospital Pequeno Príncipe, dos quais remetem-se às práticas cotidianas de leitura, colaboração e integração entre profissionais, voluntários e crianças, através e, especialmente, de cirandas de conhecimento, jogos lúdicos com práticas diversificadas, entre outras.
Os temas abordados, foram destacados a partir da contextualização de leitura e ludicidade, como forma de integração entre os conteúdos abordados e as metodologias praticadas entre os profissionais em favor da educação das crianças, bem como em grau comparativo com as aplicadas em ambiente escolar.
As percepções, o tom da integração e do conhecimento, a partir de diferentes contextos de participação lúdica e pedagógica, tornam por deixar mais acessível e abrangente os ensinamentos
sobre a Educação não-formal, e como de fato pode ser positivo a associação do conhecimento presente na instituição para aplicar a alunos do 1º ano.
Os marcos teóricos usados foram: O trabalho psicopedagógico no Hospital Pequeno Príncipe -Um processo pautado na relação dos sujeitos. (SANCHEZ, 2013); Apresentação de Educação não-formal. (BIANCONI & CARUSO, 2005); O Direito à Educação e à Cultura em Hospitais. (CAMINHOS E APRENDIZAGENS DO HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE, 2020).
Os recursos materiais utilizados foram um dispositivo móvel, obras literárias de educação não-formal, bem como recursos escolares em geral como lousa, pincel atômico, apagador, folhas A-4, e utilização do Google Class-Room, em favor do desenvolvimento das atividades. 
Os conteúdos desenvolvidos foram:
1- Associação de Direitos Humanos e Educação não-formal, a partir da coleta de conhecimentos com as práticas lúdicas adotadas no Hospital Pequeno Príncipe.
Os direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos. A declaração universal dos direitos humanos da organização das nações unidas afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.".
A referida declaração universal dos direitos humanos (DUDH), que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela organização das nações unidas em 10 de dezembro de 1948. foi esboçada, contando também, com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo. São direitos humanos, direitos à vida, à propriedade privada, à língua materna, liberdade de pensamento, de expressão, de crença, igualdade formal, ou seja, de todos perante a lei
Também são direitos humanos fundamentais os direitos à nacionalidade, de participar do governo do seu estado, podendo votar e ser votado, entre outros, fundamentados no valor liberdade. Os direitos econômicos, sociais e culturais são por exemplos: direitos ao trabalho, à educação, à saúde, à previdência social, à moradia, à distribuição de renda, entre outros.
Historicamente no Brasil, o primeiro atendimento educacional de crianças hospitalizadas surgiu em 1950, no Hospital Menino Jesus, em Niterói (RJ), em 1964 com a vigência do Decreto Federal n. 1.044, que admitiu o atendimento educacional de “crianças com afecções”, garantindo a possibilidade de um regime excepcional de classes especiais em hospitais.
Porém, somente a partir da Constituição de 1988 e da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) tornou por multiplicar as experiências educacionais em hospitais e surgiram as bases normativas nacionais que afirmam o direito de todas as crianças e adolescentes à educação, entendido como acesso ao sistema público de ensino; bases que possibilitam um maior engajamento de determinados setores das áreas de saúde e educação em prol da estruturação de uma política educacional para instituições hospitalares. (BRASIL, 1988)
Tema 2: Práticas de Educação não-formal no Hospital Pequeno Príncipe, e a implementação para a psicopedagogia escolar
Jogos e ludicidade: realizou-se um convite a jogar de acordo com a fase no qual se encontra e o nível de domínio, utilizando métodos de cunho educativo e explorados nas suas mais variadas possibilidades, a partir de atividades lúdicas com meios de alfabetização como: cruzadinhas de letras para formação de palavras.
Leitura: ao realizar o convite de leitura, o professor torna por acompanhar a leitura como forma de detectar a dicção, a habilidade em ler, e também o nível de alfabetização, mediante utilização de obras em conhecimento geral, despertando tanto o gosto e o prazer de ler como a necessidade da leitura em uma sociedade letrada, porém abrangendo ainda mais a gama de conhecimentos como manuseio de atlas, novos idiomas.
Cirandas do Conhecimento: atividade grupal em roda, explanando conhecimentos diversos, com ou sem utilização de TIC’s.
Experiências Curiosas: proposta que visa efetivar experimentos científicos com crianças, ocorrendo em roda, e lançando uma pergunta, a partir disso, alguns conceitos vão sendo discutidos e produzidos, onde o principal objetivo é a atividade em fomentar o pensamento analítico.
Arte: promove-se o exercício do conhecimento artístico, sob a perspectiva da arte visual, musical, teatral ou circense, construindo meios de desenvolvimento intelectual artístico.
Oficinas Culturais: discussão, pensamentos e reflexões sobre aspectos em geral sobre música, esportes, artes em geral, englobando um conhecimento multidisciplinar no contexto.
Projetos de Pesquisa: constitui-se a partir de propostas realizadas com crianças dos anos iniciais, delineando os rumos do trabalho, a partir de uma ideia do campo de estudo, fazendo com que mesmo crianças de 5 e 10 anos, possam encontrar verdadeiramente o seu “eu”, e também explorando conhecimentos que possam ser omitidos por um conteúdo programático em sala de aula. 
Constatou-se por fim, o grande avanço adquirido através de novas práticas metodológicas retiradas da Educação não-formal, podem de fato serem implementadas em relação ao conteúdo educativo escolar, onde ao efetivar essa integração, os ganhos do conhecimento são de pronto visíveis.
3. PRÁXIS E RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS
Em virtude da pandemia do Covid 19, escolhi fazer o estágio de extensão de forma híbrida, considerando a necessidade de manter o distanciamento e os protocolos de higienização para segurança de todos.
Foi desafiador a realização desse projeto fazendo uso dos recursos online, mas também uma possibilidade de vivenciar essa nova forma de interação e conhecimento,cada dia mais atual e necessária na sociedade, e que com certeza já é parte do futuro.
Pude ver que hoje há um interesse maior em conhecer,como acontece o trabalho dos profissionais e um comprometimento em entender como esses profissionais atuam em suas respectivas áreas.Observei que há uma busca em compreender qual atitude tomar quando há um indivíduo ou uma criança hospitalizada na família e esse precisa dar continuidade aos seus estudos. Ficou clara a necessidade de saber como e onde obter esse tipo de ajuda. Algumas pessoas ainda desconhecem que esse recurso é facultado a elas, e deixam de obter a ajuda de um profissional de psicopedagogia no ambiente hospitalar. Por essa razão se torna necessário esse tipo de conhecimento e informação. Foi gratificante e enriquecedor a nível acadêmico discorrer sobre esse tema. 
Nome da ação: Rodas de conversas
Ementa: Foram realizadas 06 (seis) rodas de conversas,com duraçãoem torno de 01 (uma) hora cada, onde os participantes interagiram uns com os outros, trocando informações e colocando suas dúvidas sobre o assunto.
Foram momentos produtivos onde todos participara trazendo contribuições enriquecedoras a todo trabalho.
Período de realização: realizações das rodas de conversas:
1ª realizada dia: 24/09/2021 às 21h;
2ª realizada dia: 28/09/2021 às 21h;
3ª realizada dia: 01/10/2021 às 21h;
4ª realizada dia: 04/10/2021 às: 21h;
5ª realizada dia: 07/10/2021 às: 21h;
6ª realizada dia: 18/10/2021 às: 21h.
Número de inscritos e participantes:Participaram 08 (oito) pessoas nas rodas de conversas:
· Joemerson Fagundes Pereira
· Jucélio Chaves Pereira
· Stéfane dos Santos O. Pereira
· Maurício Rossi de Oliveira
· Lucia Helena Rossi
· José de Morais Neto
· Priscila Fabiana Mozer Rodrigues
· Ramon Reis de Oliveira
Dados de repercussão: As pessoas participaram pelo chat disponibilizado no momento da apresentação através das rodas de conversa onde foi possível interagirem uns com os outros. 
 Durante os encontros trocamos conhecimento, conhecemos pessoas e como foi interessante perceber a interação entre todos, como as pessoas apreciam momentos de troca de conhecimento e quanto são relevantes essas oportunidades de interação com a sociedade.
Tomar conhecimento que existem leis que protegem e orientam as pessoas quanto ao direito de ter sua criança ou adolescente sendo assistidos durante uma hospitalização mesmo que seja por breve período ou mesmo
quando acamados, tornou esse projeto de grande valia.
Fotos de atividades e dos materiais:
1ª) Roda de Conversa, dia 24/09/2021 às 21h – Convite e Imagens dos participantes
2ª) Roda de Conversa, dia 28/09/2021 às 21h – Convite e Imagens dos participantes
3ª) Roda de Conversa, dia 01/10/2021 às 21h – Convite e Imagens dos participantes
4ª) Roda de Conversa, dia 04/10/2021 às 21h – Convite e Imagens dos participantes5
5ª) Roda de Conversa, dia 04/10/2021 às 21h – Convite e Imagens dos participantes
6ª) Roda de Conversa, dia 18/10/2021 às 21h – Convite e Imagens dos participantes
Relação dos arquivos de Autorização de Imagem dos participantes, das Rodas de Conversas:
Para dar início a esse Projeto de Estágio híbrido de extensão foi pensado um tema, que fosse relevante atual e que trouxesse maiores esclarecimentos a sociedade.Esse Projeto de Estágio híbrido de extensão foi elaborado partindo do princípio de como é necessário dialogar com a sociedade e profissionais das áreas envolvidas,mostrando o quão importante e necessário é a figura de um profissional de psicopedagogia no ambiente hospitalar. 
Através de leituras, pesquisa e conversas com a sociedade ficou claro que muitas pessoas desconhecem, que uma vez que a criança é hospitalizada, por lei ela tem direito de dar continuidade ao seu aprendizado, é um direito dado a ela e que precisa ser cobrado.
 Nas pesquisas foi percebido que muitos hospitais ainda não possuem esse tipo de atendimento, o quadro de funcionários ainda não conta com psicopedagogos e nem possuem classes hospitalares, mas devido a necessidade que se faz, já há um grande interesse por esse assunto e pela humanização nos hospitais.
Outro ponto importante percebido é que há uma relativa preocupação de profissionais da área de saúde como médicos, enfermeiros e também professores, em desenvolver e criar condições que contribuam com esses indivíduos, melhorando não só a qualidade do ambiente e dos dias desses alunos internados em conjunto com o psicopedagogo, mas diminuindo também o sofrimento dessas famílias.
Hoje há um interesse maior das famílias que possuem indivíduos em fase escolar hospitalizados ou em tratamentos em casa, em saber sobre esse assunto, seja para aprender a lidar com seu familiar, para entender a função exercida pelo psicopedagogo hospitalar e até mesmo para reconhecer esse direito que as vezes não é exigido por falta desse esclarecimento.
O ensino informal no ambiente hospitalar é real, não se aprende somente numa sala de aula vimos isso na pandemia, quantos escritórios, fábricas se tornaram lugares de aprender, o aprender não para, ele precisa continuar, e o profissional de psicopedagogia traz uma contribuição singular nesse aspecto.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se mediante ao presente relatório de estágio, a possibilidade do mesmo em ampliar a visão do acadêmico à futura psicopedagoga, trazendo consigo uma maior abrangência de conhecimentos, fazendo por compreender o funcionamento da escola, seu cotidiano, a qual o pedagogo é o organizador.
Independentemente da função optada dentro da área de Psicopedagogia, o estágio escolar contribuiu para a reflexão e a busca de conhecimentos e o encontro inicial da realidade escolar, dos quais os progressos das telecomunicações, da informatização e descobertas científicas tem provocado mudanças rápidas e radicais, as quais a escola precisa acompanhar e desenvolver metodologias para sanar os mais diversos problemas que este ambiente venha adquirir por se tornar o mais complexo dos ambientes por acolher as mais diversas realidades da sociedade ou comunidade que está inserido. 
As informações contidas neste relatório remete que a educação e o ensino para serem efetivamente de qualidade é necessário a participação de todos os envolvidos, equipe gestora, equipe discente, funcionários de apoio, pais e comunidade, oportunizando também relacionar os conhecimentos obtidos no curso com a prática e que é preciso trabalhar para atingir o todo, de forma séria e competente, para ser eficiente nas questões no ambiente escolar, eficaz para sanar problemas do cotidiano da unidade escolar e efetivar uma gestão democrática de qualidade. 
Professores que além de serem capacitados para mediar um ensino e que consequentemente, irão fazer a diferença na vida destes alunos. Profissionais que trabalham com afetividade, as Diretoras e Professores que fazem parte da vida de seus alunos e isso é muito importante para um melhor desenvolvimento destes. Para que eles se sintam importante quando são tratados com respeito e carinho, principalmente as crianças de unidade escolar, onde maioria dos pais saem de madrugada para trabalhar e só chegam de noite, neste sentido, os alunos necessitam de uma atenção especial,que é oferecida por esta escola.
 O referido estágio foi de grande importância para o crescimento, pois as trocas de experiências foram relevantes, possibilitando verificar como acontece uma rotina aprendizado, a interação entre os participantes, suas preferências e atitudes no processo profissional hospitalar. 
	Por conseguinte, fora considerada uma etapa de muita reflexão e compreensão de como agir no âmbito escolar e hospitalar, observando as vivências dos envolvidos em seu cotidiano. Destaca a importância do professor diante dos alunos que desejam conhecimento, bem como todos os possíveis problemas que venham a surgir. Neste contexto, é interessante demonstrar a importância do estágio supervisionado através do ponto de vista de Borssoi (2008, p.4):
“Acredita-se que o estágio precisa caminhar nesse rumo, ou seja, numa visão dialética, onde professores/orientadores e alunos/acadêmicos possam argumentar, discutir, refletir e dialogar as práticas vivenciadas na escola. Pensar na formação docente é pensar na reflexão da prática e numa formação continuada, onde se realizam saberes diversificados, seja saberes teóricos ou práticos, que se transformam e confrontam-se com as experiências dos profissionais. ”
Mediante a realidade do primeiro contato entre professores e alunos, demonstra na prática as dificuldades e realidades diversas a serem encaradas dentro da profissão, necessitando de um profundo preparo por parte do profissional para encará-los de maneira correta e superando-os a cada dia. 
Ao final, pode-se ratificar a relevância na grade curricular de graduação do estágio supervisionado, oportunizando ao acadêmico a realidade a ser presenciada então como profissional de ensino aprendizagem, onde as interações humanas se dão através da percepção do outro.
	A busca incessante na compreensão do outro indivíduo é o que baseia as relações humanas. As complexidades pessoais exigem o exercício constante de compreender a formação pedagógica. Portanto, as práticas diárias na sala de aula precisam ser renovadas e remodeladas de acordo com a necessidade dos participantes da Escola.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIANCONI. Lúcia, CARUSO. Francisco. Apresentação de Educação não-formal. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252005000400013 . Acesso em: 21.05.2021.
BORSSOI. Berenice Lurdes- UFRGS. Projeto Político Psicopedagógico/2008– Curso de Psicopedagogia – UNIOESTE, Campus Francisco Beltrão/PR.
EDITORA IBPEX – O Estágio no curso de Psicopedagogia vol. 2 – Mônica Caetano Vieira da Silva e Sandra Terezinha Urbanetz, pg 123.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 23ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
SANCHEZ. Eluane Miriam Santos. O trabalho psicopedagógico no Hospital Pequeno Príncipe: um processo pautado na relação dos sujeitos. II Seminário Internacional de Representações Sociais. 2013.
O Direito à Educação e à Cultura em Hospitais. O direito à educação e à cultura em hospitais: caminhos e aprendizagens do Pequeno Príncipe. /Denise Carreira. __Curitiba [Paraná]: Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, 2016.
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