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2 Paper de estágio - Gestão

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO EM TEMPOS DE ENSINO A DISTÂNCIA
Autor: Maria Viviane Gomes Silva Santos
Tutor externo: Maria Elizabeth Amancio
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (Ped 3620) – Estágio Curricular Obrigatório III
09/06/2021
RESUMO 
Este trabalho apresenta o desenvolvimento do Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão Educacional, para o plano de pandemia. A temática é voltada para a Alfabetização e Letramento em tempos de ensino a distância, concentrando-se na área administrativa e nas práticas educativas. A pesquisa traz a reflexão dos equívocos e dos conceitos de alfabetização e letramento, dando destaque à concepção da ineficácia quanto à preocupação e utilização de métodos que não são a fonte principal dos problemas nesta área da educação. Quando se trata de ensino a distância novos paradigmas surgem, a vivência de sala de aula é transformada, o que requer uma inovação de todo o processo educacional que carece de propostas diversificadas que tragam experiências significativas tanto para docentes quanto para os alunos. Ao fim deste estudo, entretanto é notável a desconjuntura entre o ideal e o real, o uso das tecnologias; tão necessárias para o ensino remoto e a capacitação docente infere mudanças no campo da Gestão Pedagógica e consequentemente na qualidade de ensino.
Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Práticas Pedagógicas.
 1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo trazer a análise e reflexão das metodologias de ensino a partir das práticas educativas, ao desenvolver uma Trilha Pedagógica propicia ao Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão Educacional, realizado na Graduação Licenciatura em Pedagogia. A instituição de ensino observada e na qual será feita a entrevista é a Escola Municipal José Pereira da Rosa, situada na cidade de Maracaju – MS. O projeto de extensão e tema escolhido: Alfabetização e Letramento em Tempos de Ensino a Distância, concentra-se nas práticas educativas do Ensino Fundamental – anos iniciais. 
O estudo e produto virtual será focado em apresentar de forma continuada a equipe administrativa: professores e coordenadores pedagógicos; temáticas vinculadas a alfabetização e letramento nos dias em que vivemos; tempos de crise. Utilizando como principal fonte de aquisição de conhecimento; as reflexões e teses do livro “Psicogênese da Língua Escrita” de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Centrado na natureza conceitual da alfabetização, a metodologia tem a intenção de diversificar a educação frente ao tempo de crise em que a sociedade vive.
A arte da alfabetização e do letramento vai além dos métodos de ensino e da didática utilizada, o olhar e refletir a forma como de fato se aprende, é a ideia mais coerente segundo o anteriormente já citado livro de Ferreiro e Teberosk (1999) que se adequada mais que nunca aos tempos de crise, em que a escola vive abstinência em vários fatores de sua realidade, uma vez que “a educação dentro de uma sociedade não se manifesta como um fim em si mesmo, mas sim como um instrumento da manutenção ou transformação social” (LUCKESI, 1994, p. 30).
Faz-se necessário elevarmos os pensamentos em qual sujeito: aluno e professor, busca-se formar. Os anos iniciais escolares tem essa responsabilidade, formar “alunos e professores”, críticos de sua realidade e úteis para a sociedade, mas também forja o tipo de estudante e profissional do futuro. A educação em tempos de contemporaneidade precisa abdicar de controlar os métodos e se voltar a subjetividade.
Enquanto a preocupação for apenas o material e financeiro, a alfabetização como reconhecer e escrever letras, a escola vista como degrau para subir na vida profissional apenas; as necessidades de formação e conhecimento tanto quanto os processos formativos que capacitam para exercício da cidadania serão sempre um desafio.
No primeiro momento o presente trabalho abordará o conceito do que é alfabetização e letramento, fazendo uma correlação dos dois processos, fundamentando-se nas ideias de Soares e Freire. Dando continuidade iremos refletir nas referências das temáticas em sala de aula, na construção de uma prática pedagógica mais eficiente pautada nas ideias de Ferreiro e Teberosk entre outros autores, e por fim o trabalho introduzirá a questão da tecnologia e uso de suas ferramentas na educação, retratando Levy, Costa, Almeida que tratam o ciberespaço e uso das TCIs, encerrando com a visão de Rinaldi sobre uma abordagem construtivista, base para uma aprendizagem significativa.
2 ALFABETIZAR E LETRAR A DISTÂNCIA
As metodologias de ensino são caminhos onde os profissionais da educação buscam mapear as necessidades educacionais, para atingir-se os objetivos pedagógicos, em suma são um conjunto de atitudes com uma sequência didática que garante maior eficácia ao processo de ensino-aprendizagem. Ao tratar das práticas educativas e metodologias de ensino buscou-se: identificar as ferramentas e instrumentos de comunicação disponíveis; e compreender os meios de ensino a distância, convergindo com procedimentos padrão, destacando a inovação e criticidade.
Segundo o dicionário alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de ler e escrever, uma pessoa alfabetizada é aquela que domina por assim dizer a leitura e escrita de forma rudimentar. Enquanto uma pessoa letrada ela faz uso social da língua. Soares (1998) enfatiza que: “Ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e a escrever: aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de decodificar a língua escrita; apropriar-se da escrita é tornar a escrita "própria", ou seja, é assumi-la como sua "propriedade”.
Alfabetizar e letrar são dois processos distintos, no entanto indissociáveis. O maior desafio da escola hoje é alfabetizar letrando. Para entender-se melhor a questão basta refletimos a realidade no Brasil que apresenta um alto índice de analfabetismo funcional: pessoas que sabem ler e escrever, porém são incapazes de compreender e interpretar textos e situações. Para Freire (1996) o letramento se torna uma forma de entender a si e aos outros, desenvolvendo a capacidade de questionar com fundamento e discernimento, intervindo no mundo e combatendo situações de opressão.
Segundo as teorias do educador em seu livro Pedagogia da Autonomia (1996) a aprendizagem perpassa a questão de decifrar códigos, é uma questão de liberdade e autonomia. A práxis deve ser transformadora da sociedade, para além de um método deve conceber o ser humano historicamente construído. Tem-se visto muito esta preocupação:
Tradicionalmente, conforme uma perspectiva pedagógica, o problema da aprendizagem da leitura e da escrita tem sido exposto como uma questão de métodos. A preocupação dos educadores tem-se voltado para a busca do “melhor” ou “mais eficaz” deles, levantando-se, assim, uma polêmica em torno de dois tipos fundamentais: métodos sintéticos, que partem de elementos menores que a palavra, e métodos analíticos, que partem da palavra ou de unidades maiores. (FERREIRO; TEBEROSKY, 1999, p.21).
Práticas Pedagógicas que conciliam alfabetização e letramento devem focalizar os conhecimentos prévios dos alunos, através de práticas sociais é possível estabelecer conexão entre o conhecimento científico e a realidade dos indivíduos. Moreira e Silva (2011) destacam:
As atividades devem promover tanto a alfabetização como o letramento, de maneira, que o ensino do código alfabético seja conciliado com o seu uso social em diferentes ocasiões. Enfim, o professor alfabetizador deve também utilizar, criar estratégias de ensino de acordo com as características de seus alunos, sem esquecer que a educação é um ato político e deve romper com as situações de opressão que muitas vezes as pessoas sofrem e nem a percebem.
A definição destes termos não tem encontrado consenso entre os pesquisadores e estudiosos da educação, a exemplo de Freire, Ferreiro e Teberosk. No entanto há concordância no que tange às práticas sociais que o processo apregoa aos indivíduos, perpassando atosde codificação e decodificação de códigos.
Se já era complexo entender e planejar o letramento e uma alfabetização de qualidade, os desafios só crescem: desde o início da Pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), os profissionais da educação precisam buscar alternativas para as aulas que passaram a ser de forma remota em todo o país. “Neste novo cenário, tornou-se necessário utilizar a abordagem do letramento, para rever os conceitos e práticas de leitura de escrita que foram estruturadas no contexto de uma cultura do papel, e no modo linear e alfabético, a partir dos vetores da cibercultura.” (Bezerra; Gomes, 2018, p. 40).
Apesar da citação ser datada do ano de 2018 ela se relaciona perfeitamente com o momento em que a educação vive. Em que é primordial o uso das novas tecnologias da informação e comunicação. Sobre o meio de comunicação que interconecta mundialmente os computadores Levy (1993, p 127 destaca:
O ciberespaço orienta-se três princípios: a interconexão, a criação de comunidades virtuais e a inteligência coletiva. A primeira consiste em colocar os indivíduos, os lugares e momentos em contato. Por sua vez, as comunidades virtuais favorecem a socialização, com finalidades lúdicas, econômicas ou intelectuais. Finalmente, a inteligência coletiva consiste no modo de realização da humanidade que a rede digital universal favorece, que promove a plena sinergia de seus recursos intelectuais. 
O ciberespaço permite uma interconexão entre vários sujeitos ao mesmo tempo, criando relacionamentos e até um espaço de sociabilidade, ainda que de forma virtual. A tecnologia possibilita a utilização de ferramentas pelo professor para um ensino a distância, que descentraliza a ideia de métodos. Piccoli e Camini (2012) comenta da abundância dos discursos de práticas que causaram uma crise de referências na alfabetização, onde até a palavra métodos vem passando por processos mutáveis na voz do professor, as autoras ainda asseguram que criar o seu próprio método, a partir dos fragmentos vividos no cotidiano é bem mais confiável.
Para Costa (2017), todos os recursos oferecidos pelas tecnologias, podem significar dotar os alunos a terem um papel de transformadores e produtores de seu conhecimento, dessa forma, o aluno passa a ator do seu próprio processo de aprendizagem, fazendo com que alunos e professores sejam parceiros num processo de ensino e aprendizagem colaborativa para a busca da produção de conhecimento. Costa (2018) aborda também, a importância da instituição de ensino de trabalhar em prol de uma formação que dê base ao esclarecimento político, às discussões, fazendo com que o aluno tenha um processo de aprendizagem mais completo como cidadão, nesse contexto as ferramentas de tecnologias educacionais podem contribuir muito. (COSTAS, 2017; Idem 2018 apud ALMEIDA et al, 2020, p.06).
Ainda falando em formação, transformação e produção do conhecimento Carlina Rinaldi (2016) ao falar do currículo de Reggio Emilia; referência em educação da primeira infância relata o marco de suas experiências baseados na prática, teoria e pesquisa sendo as crianças: vistas como sujeitos dotados, capazes, cheias de potencial, autenticidade, curiosidade, elas não querem apenas receber, mas desejam oferecer, formando a base de sua capacidade de experimentar o crescimento autêntico. É sobre fazer do aluno o centro do processo. “Estamos falando sobre uma abordagem baseada em ouvir ao invéns de falar, em que a dúvida e fascinação são fatores bem-vindos, juntamente com a investigação científica e o método dedutivo do detetive”. (Ibid, p. 108).
Ensinar a distância não é nada fácil, alfabetizar e letrar se tornam atividades bem difíceis, contudo não é impossível.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Para construção das etapas do Estágio foi elaborado o projeto de estágio tendo como anexo o roteiro de entrevista com 10 perguntas direcionadas a gestão escolar e experiência dos profissionais da escola. Neste momento a busca por conhecimento e escritos de diversos autores se iniciaram para embasamento da pesquisa atrelada ao programa: Metodologia e estratégias de ensino e aprendizagem, bem como do projeto de extensão: Alfabetização e letramento em tempos de ensino a distância. Tópicos fundamentais para uma boa gestão escolar, atualmente, mais que nunca, onde a pandemia do novo Corona Vírus forçou as instituições de ensino a repensar e reaprender as formas de ensino.
Em seguinte a criação do roteiro de observação virtual feito através de informações extraídas do site da Prefeitura Municipal de Maracaju-MS, e de uma visita feita a própria instituição, onde foi possível confirmar a veracidade dos dados. A Escola Municipal José Pereira Da Rosa situada a rua Luiz Porto Soares S/n° - Maracaju MS, telefone: 3454-7554, tem como entidade mantenedora a Secretária Municipal de Educação do município de Maracaju-MS. A escola possui um total de 968 estudantes, do 2° ao 5° ano do ensino fundamental nos turnos diurnos; e EJA – Ensino Fundamental Supletivo no turno noturno.
O quadro de funcionários é formado por 68 professores todos com formação na área que atua, sendo a maioria pedagogos, sobre estes profissionais Rosane (diretora adjunta) afirma que 80% possuem pós-graduação ou segunda licenciatura. A escola conta ainda com: diretor, diretora adjunta, coordenadora, secretária e mais 4 funcionários em serviços diversos
Sobre a infraestrutura o prédio é construído em alvenaria, com acessibilidade em todos os seus espaços, contém quadra coberta, área verde, banheiros com chuveiros, laboratório de ciências, pátio coberto e descoberto, cozinha, almoxarifado, e 20 salas (15 de aula, 1 recursos multimídias, 4 salas para gestão / administrativo). Todos os espaços em perfeito estado, com boa iluminação e sistema hidráulico operante.
Para a construção da trilha pedagógica, a observação na escola, a conversas com profissionais da educação, alguns blogs e páginas como Instituto Itard, Árvore, Núcleo do conhecimento e outros foram de fundamentais importância para construção teórica e associação da prática durante o projeto. 
Alfabetizar letrando tem sido uma incógnita bem antes do ensino a distância, com essa particularidade o desafio ficou gigante para gestores e professores enfrentarem em suas escolas. É sobre isto que a trilha pedagógica busca tratar, maneiras para driblar as inconveniências que a distância submeteu o ensino.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
A partir da vivência deste estágio, foi possível enxergar a falta de preparo tecnológico dos profissionais que atuam nos anos iniciais da educação básica. A pandemia que desencadeou o ensino a distância só comprovou o que já era subentendido; o despreparo, a ausência de formação continuada e a falta de capacitação docente, para a educação do século XXI. 
Apesar do ensino estar acontecendo de forma remota, a distância se tornou um desafio para a realização do estágio. Um ano se passaram e parece que as escolas pararam no tempo e continuam a esperar que as coisas se “normalizem”. Enquanto deveriam usar deste momento para se reinventar e introduzir as ferramentas digitais, a tecnologia; não apenas no ensino, mas em todo convívio das instituições escolares, pois as Tics são o novo normal da sociedade contemporânea.
Nesse contexto é interessante constar que pelas observações e conversas com a diretora adjunta e professores da rede escolar, na prática a escola vive um modelo tradicional de ensino. Não há aulas, nem mediação; o que ocorre é a entrega de atividades impressas aos pais uma vez por semana, e para dizer que não fazem uso dos meios de comunicação, há um grupo no wattsApp onde o professor explica o que o aluno deve fazer com aqueles papéis, lembrar dos dias de entrega e retirada de mais impressões.
Não denota: interação, aprendizado real, o que transpassam são metodologias ultrapassadas, ou melhor não dar pra definir um método, é tudo muito nerfado. Ao fazer a busca virtual no blog da escola, fui surpreendida pois há tempos não era atualizada, vários dados incorretos, alterações que precisamser expostas, enfim nada que envolva a sociedade, os alunos, a própria equipe pedagógica.
Esta experiência me permitiu vivenciar na prática o que realmente é a escola, possibilitou uma análise crítica e reflexiva a cerca do tipo de educador que desejo ser no futuro bem próximo. Portanto o estágio abriu espaço para o alinhamento da teoria com a prática, pois a triste realidade que a educação vive, nos faz pensar em melhorias.
Sobre o exposto, ainda há muito que se pesquisar, os profissionais da educação precisam exercer seu papel na sociedade; de transforma-la. Contudo a primeira mudança deve ser na postura destes profissionais, que devem indagar: o que está bom? Onde precisamos melhorar? Os métodos e práticas estão sendo efetivos? Quais adaptações no currículo são necessárias?
Num mundo informatizado, a escola não pode ser uma mera espectadora, apesar de muitos dos recursos digitais serem ainda uma questão de desigualdade social no Brasil, a instituição escolar deve procurar meios de driblar essa condição, só assim fazendo jus ao conceito de formar cidadãos, críticos, reflexivos, com autonomia de pensamentos e capazes de agregar a sociedade. No entanto para que esse ideal aconteça é preciso formação continuada, capacitação docente e muita pesquisa. O mundo está sempre em mutação, transformando-se todos os dias.
Outro fator que a pesquisa não explanou, porém é de suma importância que fosse incorporado no cotidiano escolar, é o Reforço Positivo entre professor para com o aluno, e entre professores e gestão. Este tipo de recurso estimula comportamentos; esses comportamentos geram nos indivíduos motivação que desenvolve habilidades e competências de forma mais eficaz.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Carlos Caetano de et al. Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) no ensino à distância: apontamentos a partir da legislação Educacional. Anais do CIET:EnPED:2020 - (Congresso Internacional de Educação e Tecnologias | Encontro de Pesquisadores em Educação a Distância), São Carlos, ago. 2020. ISSN 2316-8722. Disponível em: <https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2020/article/view/1193>. Acesso em: 23 maio 2021.
BEZERRA, Wanderli Coriolano; GOMES, Júlio Cesar. Letramento e Ensino a Distância (EAD): uma reflexão sobre leitura e escrita no contexto da cibercultura. Revista Silva – Humanidades em Ciências Militares Vol 2, n.1 – 2018/1. P. 40-47. Disponível em: http://www.revistasilva.cep.eb.mil.br/ 
COSTA, Letícia Perez da. O uso das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) na prática pedagógica do professor de matemática do ensino médio. 2017.
COSTA, N. F., COSTA, M. G., COSTA, P. N., LIMA, A. C. S. (2018). A Instrumentalização da Educação Brasileira: a Reforma do Ensino Médio. Germinal: Marxismo e Educação em Debate,10(3), 176-185.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, ANA. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artmed,1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a uma prática educativa. São Paulo:Paz e Terra, 1996.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez,1994.
LEVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Editora 34, 1999.
MOREIRA, Diogo Emili; SILVA, Gorette Milena Da. Letramento e Alfabetização: uma prática pedagógica de qualidade. X Congresso Nacional de Educação- Educere. Curitiba 7 a 10 de novembro de 2011. Acesso em: 18/04/2021 Disponível em: https//:www.educere.bruc.com.br 
PICCOLI, Luciana; CAMINI, Patrícia. Práticas Pedagógicas em Alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Eldebra, 2012.
RINALDI, Carlini. O currículo emergente e o construtivismo social. In: EDWARDS, Carolyn; GANDINI, Lella; FORMAN, George (Orgs). As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Penso, 2016. P. 107-116. 2v.
SOARES, Magda Becker. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
ANEXO I
ANEXO II
Termo de 
autorização.pdf
ANEXO
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE
MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PRO.JETO
EXTENSÃO
académico do
curso matrícula
• da do produ;o•. irt;ual,
i.2tit,tIado
acordo com criterios abaixo relacionados:
a) O pr€Ràut() virtual é autoria, desenvolyieao com
fontes pesquisa ('ideo:;. de hexas pesquisa. links para
virtuais. dicas de. C'imes livros. etc.) cies idan;cntc referenciados- conforme as
Regras da ABST.
b) Tenho ciência de o gna:eriai por mirt cedido 4 .UNlA,'S.SEl-Vi é isento de
pligio. seguindo a izgisj¿ção brasileira vigente
Esrcc ciente .de que mater:aj ficará 
comanidade interna externa, cic•sde que 
luterw
para consuftd
pelos coordenadores-
de trieibne / (
í)ai o
Assinalem. do
Maracaju. de 2021

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