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Fratura do colo femoral por estresse
Fratura do colo femoral por estresse
traumatologia – ortopedia 
condições ortopédicas comuns - QUADRIL
DIAGNÓSTICO
Fratura do colo femoral por estresse - (fratura do colo femoral
(transcervical), (fratura fechada da diáfise ou de alguma parte não especificada do fêmur), (fratura fechada da extremidade inferior do fêmur).
DESCRIÇÃO 
· As fraturas por estresse resultam da remodelagem óssea acelerada em resposta a estresses repetidos;
· No colo femoral, as fraturas por estresse ocorrem mais comumente em recrutas militares e em atletas, sobretudo naqueles que correm;
· De modo típico, elas acontecem no lado superior em pacientes mais velhos (fratures de tensão lateral) ou no lado inferior (fraturas de compressão lateral) do colo femoral em pacientes mais jovens.Uma vez que as fraturas por estresse são uma etiologia relativamente incomum para dores no quadril, com frequência passam despercebidas ou são diagnósticas erroneamente. Quando não são diagnosticadas em tempo hábil, podem resultar em complicações graves.
ACHADOS SUBJETIVOS
· Em geral, os achados subjetivos incluem:
• O surgimento de dor súbita no quadril é o sintoma mais frequente e é comum estar associado a mudanças recentes no treinamento (em particular, aumento na distância ou intensidade) ou mudanças na superfície de treinamento.
• Dor na parte profunda da coxa (na área inguinal ou anterior da virilha) é o primeiro e mais frequente sintoma.
• Também pode ocorrer dor no aspecto lateral ou anteromedial da coxa.
• Costuma ocorrer dor na sustentação de peso ou nos extremos da movimentação do quadril, e ela pode irradiar para o joelho. Casos menos graves às vezes só apresentam dores depois de uma corrida longa. 
• Dores noturnas podem ocorrer em caso de progressão da fratura.
ACHADOS OBJETIVOS
· Com frequência, o exame físico é negativo, embora possa haver um padrão não capsular do quadril, ausência de sensação de final de movimento ou dor nos extremos da rotação interna (mais comum) ou externa do quadril;
· Ocasionalmente, o paciente apresenta uma marcha antálgica ao caminhar.
TESTES CONFIRMATÓRIOS/ESPECIAIS
· Não há testes objetivos na fisioterapia que possam excluir ou confirmar completamente a fratura femoral por estresse;
· Portanto, o fisioterapeuta tem de se basear no conjunto dos achados subjetivos e objetivos;
· Os testes especiais que podem ajudar no diagnóstico incluem:
• Manobra resistida de elevação da perna reta – elevar o calcanhar do lado envolvido, tirando‑o da maca, com o joelho reto. O resultado positivo nesse teste é a reprodução da dor na virilha ou na coxa.
• O resultado do teste de percussão púbica‑patelar auscultatório pode ser positivo (sensibilidade: 0,96; especificidade: 0,76; valor de predição positivo: 0,98).
• Teste de fulcro (veja Testes especiais neste capítulo). O resultado positivo inclui a exacerbação de dores agudas na coxa e apreensão e tem demonstrado elevada correlação clínica com lesões por estresse na diáfise femoral.
ESTUDOS MÉDICOS / DE IMAGEM 
· Tem sido relatado que as radiografias tiradas logo após o início dos sintomas são positivas em apenas 20% dos casos;
· Para confirmar o diagnóstico, o melhor é a IRM ou a cintilografia (varredura) óssea, embora tenha sido demonstrado que elas também tendem a apresentar falsos negativos.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Osteoartrite do quadril
• Sintomas reflexos da espinha
• Bursite trocantérica
• Artrite séptica
• Estiramento muscular ou distensão na virilha
• Osteonecrose do quadril
• Fratura patológica
• Ruptura do lábio acetabular
INTERVENÇÃO
· Todas as fraturas por estresse de tensão colateral são tratadas com cirurgia, independentemente da existência ou não de deslocamento;
· A intervenção para fraturas por compressão varia de acordo com os achados da cintilografia óssea.
• Quando apenas a varredura é positiva ou quando há esclerose nas radiografias, mas sem linha de fratura, a intervenção varia de repouso modificado na cama a não sustentação do peso com muletas até o desaparecimento dos sintomas. Assim que acaba a dor, retoma‑se gradualmente a sustentação do peso. Quando se recupera uma parte significativa da sustentação do peso sem dor, podem ser permitidos ciclismo e natação. São tiradas radiografias semanais até que o atleta consiga sustentar todo o peso sem dor. Progride‑se para corrida e caminhada na água. Se o paciente continuar sem dor, pode‑se dar início a corridas em terra, a princípio por não mais de 400 m.
• Quando há uma linha de fratura evidente nas radiografias, mas sem deslocamento, e desde que apenas o córtex esteja envolvido, é necessário um período inicial de repouso na cama ou sem nenhuma sustentação do peso. O paciente passa, então, à sustentação parcial e, depois, total do peso, apoiando‑se em muletas, conforme permitirem os sintomas. Roentgenografias a cada 2 a 3 dias durante a primeira semana são necessárias para detectar qualquer ampliação da linha da fratura. Se o processo de cicatrização não ocorrer, indica‑se a fixação interna com alguma forma de pino no quadril.
PROGNÓSTICO
· Fraturas manifestas e com indícios radiográficos de abertura ou deslocamento são significativas e exigem intervenção cirúrgica, geralmente com colocação de placa ou parafuso no quadril;
· As fraturas deslocadas têm de ser tratadas como uma emergência ortopédica.

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