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07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 MÓDULO 7: PRISÃO, LIBERDADE, CHAMAMENTO AO PROCESSO, SENTENÇA E PROCEDIMENTOS TEMA 1 – PRISÃO EM FLAGRANTE 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 RESUMO GARANTIAS LEGAIS e CONSTITUCIONAIS DO PRESO A inobservância de qualquer direito do preso torna nulo o auto de prisão em flagrante e a prisão deverá ser RELAXADA. Artigo 306 do CPP - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. O artigo 5º, LXII, da CF: a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. Nos termos do artigo 306 do CPP e artigo 5º, LXII, da CF/88, cumpre à autoridade policial providenciar a comunicação imediata da prisão em flagrante à família do preso ou à pessoa por ele indicada. Essa comunicação tem por objetivo certificar familiares acerca da localização do preso, bem como viabilizar ao preso o apoio e a assistência da família. A comunicação à família ou à pessoa pelo preso indicada constitui direito subjetivo do flagrado. Se não for observada essa formalidade pela autoridade policial, a prisão em flagrante será ilegal, devendo, pois, ser relaxada. ACESSO A ADVOGADO (DPE se não indicar adv.) Artigo 5º, inciso LXIII, in fine, da CF, o preso tem direito à assistência da família e de advogado. Se o flagrado não informar o nome do seu advogado, deverá a autoridade policial encaminhar, em até 24 horas, cópia integral do APF à Defensoria Pública, nos termos do artigo 306, § 1º, do CPP. AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA Aula IV – Direitos do Preso e Audiência de Custódia 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 Dec. 678/92 - Art. 7.º, item 6. Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou detenção e ordene sua soltura, se a prisão ou a detenção forem ilegais. Dec. 592/92 - Art. 9.º, item 3. Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais e terá o direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade. Ao receber o APF, o Juiz deverá: RELAXAR O FLAGRANTE ou CONVERTER A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA ou CONCEDER LIBERDADE PROVISÓRIA (com ou sem fiança) Em fevereiro de 2015, o CNJ, em parceria com o Ministério da Justiça e o TJSP, lançou o projeto Audiência de Custódia, que consiste na garantia da rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante. O preso em flagrante, após a formalização do Auto de Prisão em Flagrante - APF, na Delegacia, é conduzido pessoalmente ao Fórum, para a audiência de custódia. Nela, fará parte de uma audiência com juiz, promotor, defensor (advogado). As partes poderão apresentar seus argumentos e requerer uma das três opções do art. 310, do CPP. LEITURA COMPLEMENTAR “Após o flagrante delito, estando a prisão em ordem, a autoridade policial realizará a comunicação da prisão ao juiz plantonista, ocasião em que o advogado postulava no plantão forense, pedido de liberdade provisória, antes da decisão do magistrado. Com o advento da audiência de custódia, ocorreu pequena modificação na prática forense, assim, após a comunicação da autoridade policial, em até 24 horas, realiza-se uma audiência, com a presença obrigatória do magistrado, promotor de justiça, defensor e flagranciado. (...)” Para a íntegra do texto, acesse o link abaixo: A atuação do advogado criminalista na audiência de custódia JURISPRUDÊNCIA PRISÃO PREVENTIVA – FUNDAMENTOS – INSUFICIÊNCIA – LIMINAR IMPLDA DE OFÍCIO. 1. O Gabinete prestou as seguintes informações: O paciente, preso em flagrante no 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 https://canalcienciascriminais.com.br/a-atuacao-do-advogado-criminalista-na-audiencia-de-custodia/ dia 6 de setembro de 2012, foi denunciado pela suposta prática do crime previsto nos artigos 33, cabeça (tráfico de drogas), e 35 (associação para o tráfico), ambos da Lei nº 11.343/2006, e no artigo 12 (posse irregular de arma de fogo de uso permitido) da Lei nº 10.826/2003. A custódia foi convertida em preventiva em 30 de outubro de 2012. Segundo o Juízo de Direito da Vara Crime, Júri, Execuções Penais e Infância e Juventude da Comarca de Nazaré/BA, veio a ser perturbada a ordem pública, revelando-se a prisão necessária à apuração dos fatos e à garantia da aplicação da lei penal. Formalizou-se habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. A defesa alegou, em síntese, que, não obstante os autos da prisão em flagrante tivessem sido encaminhados ao Juízo, até aquela data, não houvera manifestação judicial, ficando ultrapassado período razoável para a análise do cabimento de quaisquer das providências versadas no artigo 310 do Código de Processo Penal. Ressaltou, ainda, que a custódia não fora comunicada no prazo legal de vinte e quatro horas, razão pela qual deveria ser relaxada. A Segunda Turma da Primeira Câmara Criminal não conheceu a ordem. Observou que a prisão em flagrante já havia sido convertida em preventiva, não constando como objeto da impetração tal decisão. Consignou que isso acabara por inviabilizar o exame do pleito formulado. Em idêntica medida no Superior Tribunal de Justiça – de nº 262.897/BA – , o Presidente indeferiu a liminar. Assentou a inadequação da via eleita. Afirmou não verificar de imediato a existência de ilegalidade capaz de autorizar a atuação no campo precário e efêmero. Neste habeas, os impetrantes asseveram que a prisão em flagrante só foi noticiada ao Juízo cinco dias após o flagrante, em afronta ao que dispõem o artigo 306, cabeça, do Código de Processo Penal (“ Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em vinte e quatro horas), o artigo 50 da Lei nº 11.343/2006, o artigo 5º, inciso LXII,da Constituição Federal (A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada), o artigo 7º, 4, da Convenção Interamericana de Direitos Humanos (Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões de sua detenção e notificada, sem demora, da acusação ou acusações formuladas contra ela), bem como a Resolução nº 87/2009, do Conselho Nacional de Justiça, que disciplina o acompanhamento pelos juízes e Tribunaisdos procedimentos relacionados ao controle dos casos nos quais implementada custódia provisória. Em âmbito liminar, requerem a concessão da ordem a fim de afastar a prisão em flagrante do paciente, com a posterior declaração de nulidade da preventiva. No mérito, pleiteiam a confirmação da providência. Em resposta à determinação de Vossa Excelência, o Juízo de Direito da Vara Crime, Júri, Execuções Penais e Infância e Juventude da Comarca de Nazaré/BA encaminhou cópia da decisão em que convertida a prisão em preventiva, da denúncia e do ato por meio do qual se indeferiu o relaxamento da prisão. Esclareceu haver indícios suficientes da autoria e da materialidade do delito, tendo sido mantida a prisão para garantir a ordem pública. Destacou que, apesar de ter impetrado habeas para obter liberdade, o paciente, mesmo intimado, deixou de apresentar defesa na ação penal. Consulta ao sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça, nesta data, revelou que, em 26 de março de 2013, a relatora indeferiu liminarmente o pedido formalizado no Habeas Corpus nº 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 262.897/BA, ante a inviabilidade da impetração. A decisão transitou em julgado em 25 de abril de 2013. O processo encontra-se instruído para exame do pedido de concessão de medida acauteladora. 2. O caso revela constrangimento ilegal a alcançar o direito de ir e vir do paciente. Não se trata da questão alusiva à comunicação do flagrante e à passagem de mais de cinco dias. O fato configura infração administrativa, não prejudicando o ato pelo qual o Juízo determinou, sob o ângulo da preventiva, a custódia. O problema é que os fundamentos lançados para tanto não se enquadram no permissivo legal. Descabe, no implemento da prisão preventiva, levar em conta a gravidade da imputação, até aqui simples imputação, à qual se contrapõe o princípio da não culpabilidade. Também se mostra neutro estar em xeque a atuação dos poderes constituídos na comarca. Quanto à alegada perturbação da ordem pública, considerou-se o que asseverado pelo Ministério Público em termos de prática delituosa. Em síntese, a percepção relativa à estabilidade social não serve a inverter a sequência natural das coisas, prendendo para, depois, apurar. No tocante à necessidade de preservar campo propício à apuração dos fatos e à aplicação da lei penal, não se apontou qualquer móvel para assim se concluir. 3. Defiro a liminar. Expeçam alvará de soltura a ser cumprido com as cautelas próprias: se o paciente não estiver recolhido por motivo diverso do retratado nos Autos nº 0001241-34.2012.805.0176, alusivos à prisão em flagrante e considerada a substituição desta por preventiva pelo Juízo de Direito da Vara Crime, Júri, Execuções Penais e Infância e Juventude da Comarca de Nazaré/BA. Advirtam-no de que deve permanecer no distrito da culpa, atendendo aos chamamentos judiciais e colaborando, com isso, para a elucidação do quadro, bem como adotando a postura que se aguarda do homem médio. 4. Colham o parecer da Procuradoria Geral da República. 5. Publiquem.Brasília – residência – , 18 de maio de 2013, às 16h30.Ministro MARCO AURÉLIO Relator (STF - HC: 116494 DF, Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 18/05/2013, Data de Publicação: DJe-097 DIVULG 22/05/2013 PUBLIC 23/05/2013) FONTE BIBLIOGRÁFICA MARCÃO, Renato. Curso de Processo Penal. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 677. 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8 07 62 38 92 73 8
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