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TEMA 02 Prisão Preventiva Aula 04 Aplicação da Lei Penal e Conveniência da Instrução

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Módulo:
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Chamamento ao 
Processo, Sentença 
e Procedimentos
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Aula 04 – Aplicação da Lei Penal e 
Conveniência da Instrução
Aplicação da Lei Penal:
A prisão preventiva, a teor do art. 312 do Código de Processo Penal, pode ser de-
cretada, entre outras hipóteses, para assegurar a aplicação da lei penal. Trata-se, portanto, 
da possibilidade de hipótese na qual se utiliza a prisão provisória para garantir que, em 
caso de condenação, o indivíduo efetivamente cumpra a pena imposta. 
Em outras palavras, prende-se para prevenir eventual fuga. É necessário, porém, 
existir elementos concretos que indiquem a intenção do réu em fugir do distrito da culpa, 
não bastando a simples presunção do julgador.
Sobre o tema ensina Renato Brasileiro:
Enfoque especial está a merecer a situação do estrangeiro que comete crime no 
território nacional. De início, cumpre firmar que o fato de o suposto autor do delito os-
tentar a condição jurídica de estrangeiro não lhe inibe, só por si, o acesso aos instru-
mentos processuais de tutela da liberdade, nem lhe subtrai, por tais razões, o direito de 
ver respeitadas, pelo Poder Público, as prerrogativas de ordem jurídica e as garantias de 
índole constitucional que o ordenamento positivo brasileiro confere e assegura a qualquer 
pessoa que sofra persecução penal instaurada pelo Estado. Logo, pelo simples fato de o 
acusado ser estrangeiro, não se pode estabelecer uma presunção absoluta de fuga. Assim, 
caso o estrangeiro se encontre em situação regular no país, com residência fixa, além de 
desenvolver atividade lícita, não se afigurará necessária sua prisão com base na garantia 
de aplicação da lei penal. Por outro lado, em se tratando de estrangeiro em situação irregu-
lar no País, sem residência fixa, nem tampouco no exercício de atividade lícita, afigura-se 
lícita a decretação de sua prisão preventiva. Recentemente, no entanto, com a crescente 
celebração de acordos de assistência judiciária em matéria criminal pelo governo brasilei-
ro, os Tribunais Superiores têm optado pela não decretação da prisão preventiva com base 
na garantia de aplicação da lei penal, sobretudo quando o agente demonstrar que possui 
residência certa no país de origem. Acerca desses acordos de assistência judiciária, Walter 
Nunes da Silva Júnior assevera que, “a par da cooperação jurídica internacional com a qual 
um país pede que o outro, tendo em conta decisão dada pela sua justiça, acate e determine 
o cumprimento do que nela restou determinado, no âmbito internacional tem-se admitido 
a chamada cooperação direta, hipótese na qual o país, tendo interesse na realização de 
uma diligência ou que seja determinada uma medida coercitiva em território alheio, so-
licita ao país estrangeiro o patrocínio dessa pretensão perante os órgãos jurisdicionais 
nacionais. A diferença é que, na assistência direta, ao invés de o Estado requerente soli-
citar que seja cumprida, no território alheio, a decisão dada pela sua justiça, ele pede que 
o Governo do Estado requerido patrocine, em seu nome, perante o seu Poder Judiciário, 
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que este determine a realização da audiência ou proceda à diligência solicitada. Nesse 
caso, a cooperação jurídica internacional se faz perante a jurisdição de primeira instância, 
apresentando-se, assim, como forma difusa e descentralizada de enfrentar a questão”. 
Por isso, em caso concreto apreciado pelo Supremo, entendeu-se que, prevendo o Tratado 
celebrado entre o Brasil e a Espanha a troca de presos, inexiste óbice ao retorno do acusa-
do ao país de origem. Conforme versado no referido tratado, inserido na ordem jurídica na-
cional mediante o Decreto nº 2.576/98, mostra-se possível executar na Espanha eventual 
título condenatório formalizado pelo Judiciário pátrio. Destarte, conclui-se que a condição 
jurídica de não nacional e a circunstância de o réu estrangeiro não possuir domicílio em 
nosso país não legitimam a adoção de qualquer tratamento arbitrário ou discriminatório, 
mormente se houver acordo de assistência judiciária entre o Brasil e o país de origem do 
acusado em matéria penal, a permitir apoio durante a tramitação do inquérito e de eventual 
processo criminal. (Manual de processo penal, 4ª edição, JusPodium).
Ainda é relevante anotar que o simples não comparecimento ao interrogatório não 
é motivação idônea para a decretação da prisão preventiva, uma vez que o acusado tem 
direito ao silêncio.
Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento das Arguições 
de Descumprimento de Preceito Fundamental 395 e 444, decidiu, por 6 a 5, pela inconsti-
tucionalidade da condução coercitiva para interrogatório.
Tratava-se da análise do art. 260 do Código de Processo Penal, que prescrevia a 
possibilidade de condução coercitiva do acusado para prestar depoimento, caso este não 
atendesse à intimação.
O Ministro Celso de Mello, em seu voto, que formou a maioria, ventilou que:
O direito ao silêncio – e o de não produzir provas contra si próprio – constitui prer-
rogativa individual que não pode ser desconsiderada por qualquer dos Poderes da Repú-
blica. Cabe enfatizar, ainda – e como natural decorrência dessa insuprimível prerrogativa 
constitucional –, que nenhuma conclusão desfavorável ou qualquer restrição de ordem ju-
rídica à situação individual da pessoa que invoca essa cláusula de tutela pode ser extraída 
de sua válida e legítima opção pelo silêncio. Daí a grave – e corretíssima – advertência de 
ROGÉRIO LAURIA TUCCI (“Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro”, 
p. 370, item n. 16.3, 2ª ed., 2004, RT), para quem o direito de permanecer calado “não pode 
importar em desfavorecimento do imputado, até porque consistiria inominado absurdo 
entender-se que o exercício de um direito, expresso na Lei das Leis como fundamental do 
indivíduo, possa acarretar-lhe qualquer desvantagem”.
Nesse sentido, a decretação da prisão preventiva para assegurar a aplicação da 
lei penal não só reclama elementos concretos da intenção do acusado de furtar-se do 
cumprimento da Lei penal, como também respeito às garantias individuais estatuídas na 
Constituição Federal de 1988.
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Conveniência da Instrução:
O fundamento da prisão preventiva baseado na conveniência da instrução criminal 
tem por objetivo impedir que o acusado atue de forma indevida na produção probatória, 
impedindo-a ou dificultando-a.
Dá-se como exemplos a destruição de provas, alteração do local do crime, ameaça 
a testemunhas, ameaça a autoridades etc.
Importante ressaltar, porém, existir condutas que se encontram dentro dos direitos 
do acusado, como se negar a fornecer material genético, material gráfico ou sangue para 
perícia, ou mesmo permanecer em silêncio durante o interrogatório, posto estar acoberta-
do pelo princípionemo tenetur se detegere.
Sobre o tema leciona Pacelli:
As prisões preventivas por conveniência da instrução criminal e para assegurar a 
aplicação da lei penal são evidentemente instrumentais, porquanto se dirigem diretamente 
à tutela do processo, funcionando como medida cautelar para garantia da efetividade do 
processo principal (a ação penal). Por conveniência da instrução criminal há de se enten-
der a prisão decretada em razão de perturbação ao regular andamento do processo, o que 
ocorrerá, por exemplo, quando o acusado, ou qualquer outra pessoa em seu nome, estiver 
intimidando testemunhas, peritos ou o próprio ofendido, ou ainda provocando qualquer 
incidente do qual resulte prejuízo manifesto para a instrução criminal. Evidentemente, não 
estamos nos referindo à eventual atuação do acusado e de seu defensor, cujo objetivo seja 
a procrastinação da instrução, o que pode ser feito nos limites da própria lei. (Curso de 
Processo Penal, 21ª edição, Atlas).
Na mesmo veia, ensina Renato Brasileiro:
A prisão preventiva decretada com base na conveniência da instrução criminal 
visa impedir que o agente perturbe ou impeça a produção de provas. Tutela-se, com tal 
prisão, a livre produção probatória, impedindo que o agente comprometa de qualquer ma-
neira a busca da verdade. Assim, havendo indícios de intimidação ou aliciamento de tes-
temunhas ou peritos, de supressão ou alteração de provas ou documentos, ou de qual-
quer tentativa de turbar a apuração dos fatos e o andamento da persecução criminal, será 
legítima a adoção da prisão preventiva com base na conveniência da instrução criminal. 
Apesar de o legislador usar a expressão “conveniência da instrução criminal”, a medida 
cautelar não pode ser decretada com base em mera conveniência. Sua decretação está 
condicionada, sim, à necessidade ou indispensabilidade da medida a fim de possibilitar o 
bom andamento da instrução criminal. Levando-se em conta que o interrogatório é consi-
derado meio de defesa, a ausência do acusado ao interrogatório não autoriza, por si só, a 
decretação da prisão preventiva com base na conveniência da instrução criminal. O direito 
de audiência, que se materializa através do interrogatório, desdobramento da autodefesa, 
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é renunciável, o que significa que o acusado pode abrir mão do direito de formar a convic-
ção do juiz quanto a sua versão sobre os fatos, sem que isso importe em risco à aplicação 
da lei penal e/ou à conveniência da instrução criminal. Na verdade, embora o acusado não 
possa obstruir a atividade probatória, não se admite que sua prisão seja decretada com 
o objetivo de obrigá-lo a contribuir para a apuração do fato delituoso. Afinal, por força do 
princípio do nemo tenetur se detegere, o acusado não está obrigado a contribuir ativa-
mente coma produção de prova que possa incriminá-lo. Ao decretar a prisão preventiva 
com base nessa hipótese, deve o juiz ter sempre em mente o princípio da proporcionali-
dade, notadamente em seu segundo subprincípio, qual seja, o da necessidade, devendo se 
questionar se não existe outra medida cautelar menos gravosa que a prisão preventiva. De 
fato, se uma busca e apreensão for idônea a atingir o objetivo desejado, não se faz neces-
sária uma prisão preventiva; se a condução coercitiva do acusado para o reconhecimento 
pessoal for apta a alcançar o fim almejado, não se afigura correto escolher medida mais 
gravosa consubstanciada na privação da liberdade de locomoção do acusado; se a proi-
bição de manter contato com pessoa determinada ou a monitoração eletrônica (CPP, art. 
319, III e IX, respectivamente) se revelarem adequadas e idôneas para assegurar a eficácia 
da investigação ou da instrução criminal, deve o magistrado evitar a decretação do cár-
cere ad custodiam. A prisão preventiva decretada com base na conveniência da instrução 
criminal subsiste enquanto persistir a instrução processual. Em outras palavras, uma vez 
encerrada a instrução processual (ou até mesmo ouvida a testemunha que estava sendo 
ameaçada), deve o juiz revogar a prisão preventiva decretada com base nessa hipótese, 
de acordo como art. 316, caput, c/c art. 282, §5º, ambos do Código de Processo Penal. 
Relembre-se que, em se tratando de processo criminal da competência do Júri, a prisão 
preventiva decretada com base na conveniência da instrução criminal pode perdurar até 
o julgamento em plenário, já que as testemunhas ameaçadas pelo acusado poderão vir a 
ser chamadas para depor em plenário. (Manual de Processo Penal, 4ª edição, Jus Podium)
Nesse sentido, assim como na hipótese de aplicação da prisão preventiva para a 
garantia da aplicação da lei penal, a prisão preventiva com base na conveniência da ins-
trução criminal deve observar a necessidade e proporcionalidade, conforme denota de sua 
utilização subsidiária fixada pelo artigo 282, §6º do Código de Processo Penal.
01. Acadêmica nos pergunta porque os tribunais estaduais e federais, em 
geral, prendem tanta gente de modo cautelar embora existam súmulas do 
Supremo Tribunal Federal exigindo requisitos concretos, analisados caso 
a caso, com a necessidade de que o Superior Tribunal de Justiça, muitas 
vezes, seja obrigado a conceder liminar em Habeas Corpus diante da fra-
gilidade da fundamentação. Por diversas vezes, inclusive na semana pas-
sada, afirmamos que a prisão cautelar exige fim processual (e não mate-
Leitura Complementar
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rial), de cunho excepcional, proporcional e provisório (CPP, artigo 282). A 
prisão cautelar é confundida como modalidade de “tutela de evidência” 
(novo CPC), incompatível com o regime da presunção de inocência. A ques-
tão ganha maiores contornos em face da decisão do STF em determinar o 
cumprimento de decisões condenatórias em face das instâncias ordinárias 
(STF, HC 126.292). [...]
02. É inconstitucional o uso de condução coercitiva de investigados ou réus 
para fins de interrogatório. [...] Em votação apertada, 6 a 5, os ministros 
julgaram inconstitucional a expressão “para interrogatório”, constante do 
art. 260 do CPP, segundo o qual, em caso de o acusado não atender à inti-
mação para prestar depoimento, a autoridade poderia mandar conduzi-lo à 
sua presença. Para a maioria dos ministros, nos termos do voto do relator, 
Gilmar Mendes, o método representa restrição da liberdade de locomoção e 
da presunção de não culpabilidade. [...]
03. Diferentemente das prisões cautelares fundamentadas pelos riscos às 
ordens pública e econômica, o enclausuramento por conveniência da ins-
trução criminal possui caráter eminentemente instrumental, pois visa a tão 
somente o bom andamento do processo. O periculum libertatis estaria con-
figurado quando a coleta da prova ou o normal desenvolvimento do feito 
estiverem em risco, em virtude de ameaças ou constrangimentos às teste-
munhas, vítimas e peritos, bem como em caso de destruição ou alteração 
do local do crime (LOPES JR., 2011. p. 109). Todas essas atitudes, portanto, 
no intuito “de afastar o julgador da reconstrução verídica dos fatos apura-
dos” (MINAGÉ, 2011. p. 85). [...]
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a 
prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante 
ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. (Redação dada pela Lei nº 
13.964, de 2019)
Art. 312. A prisão preventivapoderá ser decretada como garantia da ordem pú-
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https://www.conjur.com.br/2019-mai-24/limite-penal-vez-nao-confunda-funcao-prisao-cautelar
https://www.migalhas.com.br/quentes/281835/stf-conducao-coercitiva-para-interrogatorio-e-inconstitucional#:~:text=%C3%89%20inconstitucional%20o%20uso%20de,nesta%20quinta%2Dfeira%2C%2014.
https://canalcienciascriminais.com.br/a-prisao-preventiva-por-conveniencia-da-instrucao-criminal/
9 Prisão, Liberdade, Chamamento ao Processo, Sentença e Procedimentos
blica, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a 
aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de 
autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado. (Redação dada pela Lei 
nº 13.964, de 2019)
§1º A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimen-
to de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, 
§4o). (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
§2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e fundamentada 
em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifi-
quem a aplicação da medida adotada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da 
prisão preventiva: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 
4 (quatro) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em 
julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 
de dezembro de 1940 - Código Penal; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, 
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das me-
didas protetivas de urgência; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
IV - (revogado). (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).
§1º Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a 
identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para escla-
recê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, 
salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. (Redação dada pela Lei nº 
13.964, de 2019)
§2º Não será admitida a decretação da prisão preventiva com a finalidade de ante-
cipação de cumprimento de pena ou como decorrência imediata de investigação criminal 
ou da apresentação ou recebimento de denúncia. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar 
pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas 
nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 
- Código Penal. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será 
sempre motivada e fundamentada. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
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Tema 02 - Aula 04 10
§1º Na motivação da decretação da prisão preventiva ou de qualquer outra cau-
telar, o juiz deverá indicar concretamente a existência de fatos novos ou contemporâneos 
que justifiquem a aplicação da medida adotada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§2º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocu-
tória, sentença ou acórdão, que: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - limitar-se à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem expli-
car sua relação com a causa ou a questão decidida; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto 
de sua incidência no caso; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; (Incluí-
do pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em 
tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
V - limitar-se a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus 
fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àque-
les fundamentos; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado 
pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a supera-
ção do entendimento. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão preven-
tiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para que ela 
subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. (Re-
dação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da deci-
são revisar a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão 
fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 
2019)
01. PROCESSO PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPE-
CENTES. PRISÃO PREVENTIVA. TESE DE AUSÊNCIA DE CONTEMPORANEIDADE. SUPRES-
SÃO DE INSTÂNCIA. INDÍCIOS DE AUTORIA. GRAVIDADE CONCRETA. APREENSÃO DE 
GRANDE QUANTIDADE DE COCAÍNA. NECESSIDADE DE ACAUTELAR A ORDEM PÚBLICA 
E CESSAR A ATIVIDADE DELITIVA. 1. A tese referente à ausência de contemporaneidade 
entre a data dos fatos e o decreto prisional não foi submetida à apreciação do Tribunal de 
Jurisprudência
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origem, caracterizando situação de supressão de instância. 2. “Não cabe, em sede habeas 
corpus, proceder ao exame da veracidade do suporte probatório que embasou o decre-
to de prisão preventiva. Isso porque, além de demandar o reexame de fatos, é suficiente 
para o juízo cautelar a verossimilhança das alegações, e não o juízo de certeza, próprio da 
sentença condenatória” (STF, Segunda Turma, RHC n. 123.812/DF, relator Ministro Teori 
Zavascki, DJe 17/10/2014). 3. A validade da segregação cautelar está condicionada à ob-
servância, em decisão devidamente fundamentada, dos requisitos insertos no art. 312 do 
Código de Processo Penal, revelando-se indispensável a demonstração de em que con-
siste o periculum libertatis. 4. No caso, a prisão preventiva foi decretada em decorrência 
da gravidade concreta da conduta imputada ao recorrente, ante a exorbitante quantidade 
de droga apreendida: 172kg de cocaína. Assim, justifica-se a manutenção da prisão pre-
ventiva, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal, a fim de acautelar a ordem 
pública. Além disso, a decisão combatida fez menção ao fato de o recorrente, estrangeiro, 
ser domiciliado em outro país, circunstância que reforça a necessidade da segregação 
como forma de assegurar a aplicação da lei penal. 5. Recurso parcialmente conhecidoe, 
nessa parte, desprovido. (STJ, RHC 122.159/SP, 6ª T., Rel. Min. Antonio Saldanha Palheiro, 
j. em 03/03/2020). 6. Paciente que busca camuflar a fuga mediante informação de que 
teria mudado de domicílio para as Ilhas Fiji. Idoneidade dos fundamentos da sentença 
condenatória que manteve a prisão preventiva do paciente. O acórdão impugnado pres-
tigia a jurisprudência desta Corte Superior no sentido de que a fuga do paciente constitui 
fundamentação idônea para o decreto prisional preventivo por configurar nítida intenção 
do paciente de se furtar da aplicação da lei penal. Ademais, o fato de a sentença ter fixado 
o regime semiaberto para o cumprimento da pena não constitui óbice à prisão preventiva, 
haja vista a possibilidade de execução provisória que viabiliza compatibilizar a custódia 
cautelar com o regime prisional imposto no édito condenatório. Ressalte-se que no HC 
245.623/PE, de relatoria da Min. Laurita Vaz, impetrado em favor do mesmo paciente em 
ação penal diversa, na qual lhe é imputada a prática de homicídio qualificado, a Quinta 
Turma do STJ acolheu idêntico fundamento da fuga para manter a prisão preventiva. 
Habeas Corpus não conhecido. (STJ, HC 376.450/PE, 5ª T., Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, j. 
em 19/10/2017).
02. PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁ-
FICO INTERNACIONAL DE DROGAS E ASSOCIAÇÃO PARA O TRÁFICO. PRISÃO PREVEN-
TIVA. EXCESSO DE PRAZO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. QUANTIDADE E NATUREZA DO 
ENTORPECENTE APREENDIDO. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONS-
TRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E 
DESPROVIDO. 1. A tese relativa ao excesso de prazo não foi objeto de julgamento pelo 
Tribunal de origem, o que impede seu conhecimento por este Tribunal Superior, sob pena 
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Tema 02 - Aula 04 12
de indevida supressão de instância. 2. Havendo prova da existência do crime e indícios 
suficientes de autoria, a prisão preventiva, nos termos do art. 312 do Código de Processo 
Penal, poderá ser decretada para garantia da ordem pública, da ordem econômica, por 
conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. 3. No caso 
dos autos, o recorrente foi preso em flagrante quando tentava embarcar em voo com des-
tino a Portugal. Com ele, foram apreendidos 3,455 quilos de cocaína, o que justifica a se-
gregação cautelar para garantia da ordem pública, segundo pacífico entendimento desta 
Corte, no sentido de que a quantidade, a natureza ou a diversidade dos entorpecentes 
apreendidos podem servir de fundamento ao decreto de prisão preventiva. 4. Ademais, o 
recorrente é estrangeiro, residente em seu país de origem, não possuindo qualquer vínculo 
com o Brasil, o que reforça a necessidade da medida prisional, como forma de garantir a 
aplicação da lei penal. Precedentes. 5. O fato de possuir condições pessoais favoráveis, 
por si só, não impede a decretação da prisão preventiva do recorrente. 6. É “indevida a apli-
cação de medidas cautelares diversas da prisão quando esta se encontra justificada na 
gravidade concreta do delito e na periculosidade social do réu, indicando que as providên-
cias menos gravosas seriam insuficientes para acautelar a ordem pública” (HC 315.151/
RS, Rel. Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 28/4/2015, DJe de 25.5.2015). 
7. Recurso ordinário em habeas corpus parcialmente conhecido e desprovido. (STJ, RHC 
76.458/DF, 5ª T., Rel. Min. Ribeiro Dantas, j. em 13/12/2016).
03. RECURSO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICADO. PRISÃO PREVENTI-
VA. PERICULOSIDADE SOCIAL DO RECORRENTE. GRAVIDADE CONCRETA DO DELITO. GA-
RANTIA DA ORDEM PÚBLICA. AMEAÇA A TESTEMUNHAS. CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO 
CRIMINAL. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. PRISÃO CAUTELAR DECRETADA EM 19/5/2016. 
EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAÇÃO DA CULPA. INEXISTÊNCIA DE DESÍDIA DO JUDI-
CIÁRIO NO IMPULSIONAMENTO DA AÇÃO PENAL. INSTRUÇÃO PROCESSUAL FINALIZADA. 
RÉU PRONUNCIADO. SÚMULA 21/STJ. SESSÃO DE JULGAMENTO JÁ DESIGNADA. OBSER-
VÂNCIA DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE QUE SE IMPÕE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 
AUSÊNCIA. 1. A prisão preventiva é cabível mediante decisão devidamente fundamentada 
e com base em dados concretos, quando evidenciada a existência de circunstâncias que 
demonstrem a necessidade da medida extrema, nos termos do art. 312 e seguintes do 
Código de Processo Penal. 2. In casu, a custódia cautelar está devidamente fundamenta-
da na garantia da ordem pública, dada a periculosidade social do recorrente e a gravidade 
concreta do delito, uma vez que o homicídio foi praticado com frieza, crueldade e recurso 
que dificultou a defesa da vítima. 3. Aliado a tais fundamentos, destacou-se, ainda, a im-
prescindibilidade da custódia para a conveniência da instrução criminal, em razão das no-
tícias de que os réus intimidaram testemunhas. Com efeito, há nos autos notícia de que os 
réus “tocam o terror no bairro” e coagem os moradores a fazerem o que eles querem, pois 
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13 Prisão, Liberdade, Chamamento ao Processo, Sentença e Procedimentos
andam armados, efetuam disparos de arma de fogo e demonstram dominarem o bairro. 4. 
Segundo o pacífico entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a aferição do excesso 
de prazo reclama a observância da garantia da duração razoável do processo, prevista no 
art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal. Tal verificação, contudo, não se realiza de forma 
puramente matemática. Reclama, ao contrário, um juízo de razoabilidade, no qual devem 
ser sopesados não só o tempo da prisão provisória mas também as peculiaridades da 
causa, sua complexidade, bem como quaisquer fatores que possam influir na tramitação 
da ação penal (HC n. 482.814/PB, Ministro Antonio Saldanha Palheiro, Sexta Turma, DJe 
24/5/2019). 5. Na hipótese, o Magistrado de 1º grau impulsionou diligentemente o feito, 
motivo pelo qual não há falar em ilegalidade a ser sanada, dada a maior complexidade 
da causa, na qual apura-se homicídio qualificado, com o envolvimento de três réus, em 
procedimento bifásico, que naturalmente demanda um prolongamento maior de tempo. 
6. Decretada a prisão preventiva em 19/5/2016 e, considerando que a fase instrutória de 
formação da culpa foi encerrada com a prolação da pronúncia em 6/11/2017 - o que atrai 
a incidência da Súmula n. 21/STJ -, bem como que a sessão de julgamento já possui data 
marcada (21/7/2020), deve ser considerado atendido o princípio da razoabilidade, pois os 
prazos processuais não são absolutos e o processo se encontra em vias de ser finalizado. 
7. Recurso improvido. (STJ, RHC 115.068/ES, 6ª T., Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, j. em 
12/05/2020).
04. PROCESSO PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. HOMICÍDIO QUALIFICA-
DO. PRISÃO PREVENTIVA MANTIDA NA PRONÚNCIA. CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO. 
AMEAÇA A TESTEMUNHAS. 1. A validade da segregação cautelar está condicionada à ob-
servância, em decisão devidamente fundamentada, dos requisitos insertos no art. 312 do 
Código de Processo Penal, revelando-se indispensável a demonstração de em que con-
siste o periculum libertatis. 2. Ao pronunciar o réu, deve o juiz, nos termos do art. 413, §3º, 
do Código de Processo Penal, decidir, motivadamente, sobre a manutenção da prisão an-
teriormente imposta. 3. No caso, a prisão preventiva está justificada, pois o decreto, assim 
como a decisão de pronúncia, fizeram referência à ameaça que o recorrente perpetrou 
contra determinada testemunha. Assim, demonstrada a necessidade da prisão provisó-
ria para conveniênciada instrução, considerando que ainda será realizado o julgamento 
perante o Tribunal do Júri. 4. Recurso desprovido. (STJ, RHC 87.373/PA, 6ª T., Rel. Min. 
Antonio Saldanha Palheiro, j. em 19/10/2017).
ALVES, Jamil Chaim. Manual de Direito Penal: Parte Geral e Parte Especial, Juspo-
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Tema 02 - Aula 04 14
divm, 2020.
BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Brasília, 
DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.
htm>. Acesso em: 19/05/2020. 
 
BRASIL. Decreto-Lei nº 3.689, de 03 de outubro de 1941. Código de Processo 
Penal. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
del3689.htm>. Acesso em: 19/05/2020. 
BRASIL. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Bra-
sília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm>. Acesso 
em: 19/05/2020. 
BRASIL. Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019. Aperfeiçoa a legislação penal 
e processual penal. Brasília, DF. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
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Canal Ciências Criminais. A prisão preventiva por conveniência da instrução crimi-
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ConJur. Mais uma vez: não confunda a função da prisão cautelar. Disponível em: 
<https://www.conjur.com.br/2019-mai-24/limite-penal-vez-nao-confunda-funcao-pri-
sao-cautelar>. Acesso em: 26/08/2020.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de processo penal. 12ª ed. São Paulo: Tirant Brasil, 
2019.
Migalhas. STF: Condução coercitiva para interrogatório é inconstitucional. Dispo-
nível em: https://www.migalhas.com.br/quentes/281835/stf-conducao-coercitiva-para-
-interrogatorio-e-inconstitucional#:~:text=%C3%89%20inconstitucional%20o%20uso%20
de,nesta%20quinta%2Dfeira%2C%2014.>. Acesso em: 26/08/2020.
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Processo Penal. 17ª. Rio de Janeiro: 
Forense, 2020.
___________. Pacote Anticrime comentado. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
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PACELLI, Eugenio. Curso de processo penal. 24ª ed. São Paulo: Atlas, 2020.
TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Processo penal. 34ª ed. São Paulo: Saraiva, 
2012.
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