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Doencas endemicas no Brasil - Febre amarela

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ESCOLA TÉCNICA MASTER TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Adriana Dias de Moura; Aline Dias Menegussi; Carmelita Queiroz; Daliane Carvalho; Kimberlly Barbosa; Larissa Pavezi; Nicolas Correia; Samara Menezes.
Doenças endêmicas no Brasil: Febre amarela
SÃO MATEUS 2023
Adriana Dias de Moura; Aline Dias Menegussi; Carmelita Queiroz; Daliane Carvalho; Kimberlly Barbosa; Larissa Pavezi; Nicolas Correia; Samara Menezes.
Doenças endêmicas no Brasil: Febre amarela
Trabalho apresentado ao programa do Curso Técnico em Enfermagem, solicitado pela professora Eliene da Silva Sampaio como parte dos requisitos para obtenção de nota na disciplina de Saúde
Coletiva.
SÃO MATEUS 2023
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
OBJETIVO	5
DESENVOLVIMENTO	6
CONCLUSÃO	10
CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	12
1. INTRODUÇÃO
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus da febre amarela (YFV - yellow fever virus), que é transmitido por mosquitos infectados. No Brasil, a febre amarela é considerada uma doença endêmica, com registro de casos em diferentes regiões do país. A dinâmica da doença no país varia de acordo com a região, com maior incidência em áreas de floresta e de expansão agrícola. A vacinação é a principal medida de prevenção contra a febre amarela, sendo recomendada para toda a população que reside em áreas de risco. Neste contexto, este texto tem como objetivo apresentar informações sobre a doença, sua epidemiologia e importância para a saúde pública brasileira.
2. OBJETIVO
É necessário conscientizar a população brasileira sobre a importância da prevenção da febre amarela, por meio de medidas de combate à proliferação do mosquito transmissor e da busca pela vacinação. Além disso, é preciso promover a educação em saúde, a fim de esclarecer a população sobre os sinais e sintomas da doença, os riscos potenciais e formas de prevenção. O objetivo é garantir uma sociedade mais informada, segura e protegida contra a febre amarela.
3. DESENVOLVIMENTO
· Aspectos da doença: Clínicos e Epidemiológico
A febre amarela é uma doença causada pelo vírus da febre amarela, que é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. A doença é comum em áreas tropicais da América do Sul e da África, e pode ser perigosa para as pessoas que não são vacinadas.
No Brasil, a febre amarela é uma doença endêmica e tem ocorrido em surtos com padrões sazonais, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste do país. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2016 e 2018, o Brasil enfrentou um grande surto da doença, com mais de 2.000 casos confirmados e 700 mortes registradas.
Para combater a febre amarela, o Ministério da Saúde lançou uma campanha de vacinação em massa em 2017, com o objetivo de imunizar mais de 77 milhões de pessoas em todo o país. A campanha foi considerada um sucesso, e desde então o número de casos tem diminuído.
A vacina contra a febre amarela é altamente eficaz e segura, e é recomendada para as pessoas que vivem em áreas de risco ou que planejam viajar para essas regiões. A vacina é gratuita e está disponível em postos de saúde de todo o país.
Além da vacinação, medidas de controle do mosquito Aedes aegypti, como a eliminação de criadouros e o uso de repelentes, também são importantes para prevenir a transmissão da doença.
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· Agente etiológico
O agente etiológico da febre amarela é um vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae.
· Vetores, reservatórios e hospedeiros
Os humanos são o principal vetor da doença, enquanto os macacos e outros animais silvestres são considerados hospedeiros amplificadores.
Os mosquitos infectados pelo vírus da febre amarela também são considerados vetores da doença. Existem dois tipos de mosquitos transmissores da febre amarela: o Aedes aegypti, que é encontrado principalmente em áreas urbanas e é responsável por surtos epidêmicos, e o Haemagogus e o Sabethes, que são encontrados em áreas rurais e foram responsáveis por surtos da doença em regiões silvestres.
Os reservatórios naturais do vírus da febre amarela são os macacos, que são infectados pelos mosquitos e podem transmitir a doença para outros animais silvestres e humanos. Os macacos são considerados sentinelas da febre amarela, pois sua morte em grande quantidade em áreas silvestres pode indicar a transmissão da doença para os humanos.
É importante lembrar que os macacos não transmitem a febre amarela diretamente para os humanos. A transmissão da doença para os humanos ocorre apenas através da picada de mosquitos infectados. Por isso, a caça, o comércio e o consumo de carne de macaco não são medidas eficazes para controlar a doença. Pelo contrário, essas práticas podem colocar ainda mais pessoas em risco de contrair a febre amarela.
· Modo de transmissão
A febre amarela no Brasil é transmitida principalmente pela picada de mosquitos infectados, principalmente o Aedes aegypti e o Haemagogus. Os mosquitos se alimentam do sangue de um animal ou humano infectado e, em seguida, passam o vírus para outra pessoa ou animal quando picam novamente.
Também é possível contrair a febre amarela por meio do contato direto com o sangue ou os fluidos corporais de uma pessoa ou animal infectado. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa pelo ar ou pelo contato casual.
· Período de incubação
O período de incubação da febre amarela no Brasil varia de 3 a 6 dias após a picada do mosquito infectado. Em alguns casos raros, pode levar até 15 dias para o aparecimento dos sintomas.
· Diagnóstico
O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial.
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· Tratamento
O tratamento da febre amarela no Brasil é baseado em cuidados de suporte, ou seja, tratamento de sintomas e terapia de suporte intensivo. Não há um específico antiviral para a doença, mas a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção.
Os sintomas da febre amarela podem ser aliviados com medicamentos para reduzir a febre, dores e inflamações. Em casos mais severos, os pacientes podem necessitar de tratamentos específicos, como fluidoterapia e suporte pulmonar.
Os pacientes com febre amarela grave precisam de cuidados intensivos em hospitais, para ajudar a controlar os sintomas e reduzir o risco de complicações. É importante o monitoramento constante dos sinais vitais e das condições do paciente.
O tratamento médico adequado é essencial para evitar a mortalidade da doença. Por isso, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível após o surgimento dos primeiros sintomas da febre amarela.
· Como prevenir
Existem duas maneiras principais de prevenir a febre amarela:
1. Vacinação: a vacina contra a febre amarela é a forma mais eficaz de prevenção. Ela é gratuita e está disponível em postos de saúde de todo o Brasil. Uma única dose da vacina é suficiente para a imunização por toda a vida.
2. Prevenção de picadas de mosquitos: como a febre amarela é transmitida através da picada do mosquito Haemagogus ou Aedes aegypti, é importante tomar medidas para evitar as picadas, como:
· Usar repelente de insetos;
· Vestir roupas compridas e claras;
· Evitar áreas com grande concentração de mosquitos, especialmente ao amanhecer e ao entardecer;
· Manter portas e janelas fechadas ou com telas de proteção.
4. CONCLUSÃO
Diante disso, a febre amarela ainda é um problema de saúde pública no Brasil, mas medidas de prevenção e controle, como a vacinação em massa e a eliminação de criadouros do mosquito transmissor, têm sido eficazes na redução do número de casos e mortes causadas pela doença.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância epidemiológica da febre amarela no Brasil já está consolidada desde 1685, ano em que ocorreu o primeiro surto. E, esforços para tentar conter a doença tem sido observado ao longo do tempo. Nesse sentido, o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde são peças-chave para a execução de medidas de tratamento e medidas de prevenção. Entretanto, casos de importância para a saúde pública,como a febre amarela, precisam da participação popular nas medidas profiláticas, principalmente. Para isso, é necessário que os investimentos em medidas socioeducativas continuem sendo priorizados pelo Ministério da Saúde.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância epidemiológica. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 69p.
FEBRE amarela: CID10: A-95 [S. l.]
Disponível em:
<https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Febreamarela#:~:text=O%20v%C3%ADrus%20da%20 febre%20amarela%20%C3%A9%20transmi tido%20pela%20picada%20dos,maio%2C%20como%20um%20padr%C3%A3o%20sazonal.
> Acesso em: 10 maio 2023.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, SESA. FEBRE amarela.
Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a- z/f/febreamarela#:~:text=Atualmente%2C%20a%20febre%20amarela%20silvestre,reemerg% C3%AA ncia%20do%20v%C3%ADrus%20no%20Pa%C3%ADs.> Acesso em: 10 maio 2023