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DIREITO TRIBUTARIO QUESTAO

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Questão 1Errada
A Constituição não o prevê. A doutrina costuma negá-lo ou ignorá-lo. Mas os Tribunais tiveram a sapiência de reconhecê-lo como um princípio implícito do nosso sistema tributário e dele extrair consequências de vulto para a tutela dos direitos dos contribuintes. Referimo-nos ao princípio do non bis in idem em matéria tributária. Por bis in idem, geralmente se entende a dupla tributação, por um mesmo ente federativo, de um determinado fato, seja mediante adicionais previstos de forma atécnica, seja por meio de tributos distintos. Daí diferenciá-lo da bitributação, caracterizada pela instituição de tributos idênticos por entes tributantes diversos.
 
I - Tome-se como exemplo de bis in idem no exercício da competência da União um imposto e uma contribuição para a seguridade social – o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
PORQUE
II -  O fato gerador de ambos os tributos é o fato de auferir lucro em um determinado período. Trata-se de cobrança ilegítima, uma vez que a Constituição não veda que as Contribuições Sociais tenham fato gerador de tributos já existentes.
Agora, assinale a alternativa correta.
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A alternativa correta: a asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Na II, é sabido que o fato gerador de ambos os tributos é o fato de auferir lucro em um determinado período. Trata-se de cobrança LEGÍTIMA, uma vez que a Constituição não veda que as Contribuições Sociais tenham fato gerador de tributos já existentes.
Questão 2Correta
O substantivo fonte pode denotar vários sentidos, dependendo da acepção que se lhe atribui. Comumente, poderíamos entendê-lo como "aquilo que origina ou produz; origem, causa; procedência, proveniência". Consoante a abalizada lição de Paulo de Barros Carvalho (1991, p. 37), as fontes do direito traduziriam "os focos ejetores de regras jurídicas, isto é, os órgãos habilitados pelo sistema para produzirem normas, numa organização escalonada". Prosseguindo, o renomado jurista assevera a relevância conceitual da expressão, posto que "a validade de uma prescrição jurídica está intimamente ligada à legitimidade do órgão que a expediu, bem como ao procedimento utilizado na sua produção".
 
De acordo com o texto, analise as afirmativas a seguir:
I - Por fontes do direito havemos de compreender os focos ejetores de regras jurídicas, isto é, os órgãos habilitados pelo sistema para produzirem normas, numa organização escalonada, bem como a própria atividade desenvolvida por esses entes, tendo em vista a criação de normas.
II - Se esse momento é pré-jurídico, as fontes designam os fatores externos ao direito que conduzem ao surgimento e construção da regra do Direito. Se o momento é jurídico, as fontes designam os mecanismos pelos quais essas regras se tornarão conhecidas pelos indivíduos.
III - As fontes formais são fatores internos ao Direito, mas que diretamente influenciam o surgimento de normas jurídicas, como é o caso de fatores sociais, políticos, econômicos, morais, entre outros.
IV - As fontes formais, que são os meios de interiorização do direito, ou seja, o meio pelo qual as regras se tornam conhecidas de todos os indivíduos.
Agora, assinale a alternativa correta:
Sua resposta
As afirmativas I e II estão corretas.
A alternativa correta da questão é a que apresenta as afirmativas I e II como corretas. A afirmativa III é falsa pois as fontes materiais são fatores externos ao Direito, mas que diretamente influenciam o surgimento de normas jurídicas, como é o caso de fatores sociais, políticos, econômicos, morais, entre outros.Já na afirmativa IV, é correto afirmar que as fontes formais, que são os meios de exteriorização do direito, ou seja, o meio pelo qual as regras se tornam conhecidas de todos os indivíduos.
Questão 3Errada
De acordo com autores tradicionais, como Celso Antônio Bandeira de Mello, Hely Lopes e Maria Sylvia Di Pietro, a supremacia do interesse público sobre o particular consubstancia um princípio do ordenamento jurídico brasileiro, ainda que não esteja expressamente contemplado em nenhum texto normativo. Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a prevalência dos interesses da coletividade sobre os interesses dos particulares é pressuposto lógico de qualquer ordem social estável e justifica a existência de diversas prerrogativas em favor da Administração Pública, tais como a presunção de legitimidade e a imperatividade dos atos administrativos, os prazos processuais e prescricionais diferenciados, o poder de autotutela, a natureza unilateral da atividade estatal, entre outras.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
I. Há obrigação de pagar tributo que decorre diretamente da lei, sem que tenha havido qualquer manifestação de vontade do contribuinte ou responsável tributário no sentido de concordar ou não com a instituição e cobrança do tributo.
 
II. Apesar das inúmeras prerrogativas que o Estado tem, ele está em situação de igualdade para com o sujeito passivo da obrigação tributária.
 
III. A indisponibilidade do interesse público se concretiza no fato de que o Fisco, enquanto administração pública que é não pode renunciar àquilo que não lhe pertence, uma vez que o titular dos interesses e patrimônio público é o povo, sendo o Estado apenas o gestor desses bens.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirmar em:
Sua resposta
I, apenas.
A alternativa correta: As assertivas I e III estão corretas. Pois a assertiva II é falsa, a saber: Apesar das inúmeras prerrogativas que o Estado tem, ele está em situação de desigualdade (superioridade) para com o sujeito passivo da obrigação tributária.
Questão 4Errada
As fontes do Direito se referem ao processo de criação das normas jurídicas e às normas jurídicas produzidas por meio desse processo. Com base nisso, elas podem se classificar em fontes materiais e fontes formais. As primeiras se referem a fatores externos ao Direito, mas que diretamente influenciam o surgimento de normas jurídicas. Já as fontes formais são os meios de exteriorização do direito, ou seja, o meio pelo qual as regras se tornam conhecidas de todos os indivíduos.
São consideradas fontes formais do Direito Tributário.
Sua resposta
Costumes, Constituição, lei ordinária, lei complementar e medidas provisórias.
Correta: Constituição, lei ordinária, tratado internacional, resoluções do Senado e medidas provisórias. As fontes formais se referem aos chamados veículos introdutores de normas, ou seja, às normas jurídicas produzidas, tais como a Constituição, as leis ordinárias e complementares, as medidas provisórias, as leis delegadas, as resoluções do Senado Federal e os tratados e convenções internacionais. Há ainda as normas complementares expedidas pela autoridade administrativa, tais como atos normativos (por exemplo, as portarias expedidas pelo Ministério da Fazenda), as decisões administrativas (por exemplo, relativas a uma defesa apresentada contra um Auto de Infração), as práticas reiteradamente observadas e os convênios celebrados entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
Questão 5Correta
O Direito Tributário pode ser conceituado como o ramo do Direito Público que se dedica a regulamentar a relação jurídico-obrigacional que se estabelece entre o ente tributante – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – e o sujeito passivo da obrigação tributária – contribuinte e responsável tributário, limitando, assim, o poder de tributar concedido ao Poder Público no exercício de sua soberania e protegendo o cidadão dos abusos e arbitrariedades que possam existir no exercício desse poder.
Neste contexto, assinale a alternativa que trata a respeito do Conceito de Tributo, de acordo com o art. 3º do Código Tributário Nacional:
Sua resposta
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobradamediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Alternativa correta: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.   Porque está de acordo com o Art. 3º do CTN, que prevê: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

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