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Tópicos de cinemática vetorial: vetor posição, deslocamento e aceleração Algumas grandezas físicas, para que fiquem completamente definidas, necessitam, além de um número e de uma unidade de medida, informações referentes a direção e sentido. Essas grandezas são chamadas de vetoriais e são representadas por entes matemáticos conhecidos por vetores. Teremos neste tópico uma rápida introdução ao estudo dos vetores. Grandezas escalares Certas grandezas físicas como comprimento, massa, tempo, temperatura, área, volume e outras, ficam perfeitamente definidas por um número (inten- sidade ou módulo) e uma unidade de medida. Essas grandezas são denominadas grandezas escalares. Quando, por exemplo, dizemos que o compri- mento de nossa rua é de 35m, conseguimos transmitir uma ideia completa a quem nos ouve; nada mais há o que indagar, pois foram fornecidos um número, que é o módulo ou intensidade da grandeza comprimento (35) e uma unidade de medida (metro). Grandezas vetoriais Quando alguém se desloca de uma posição para outra, não basta dizer que percorreu, por exemplo, 50m. Para que a ideia fique completa, há necessidade de se especificar além do módulo (50) e da unidade de comprimento (m) também a direção e o sentido em que o deslocamento se realizou. Quando um corpo sofre um deslocamento de uma posição A para uma posição B, essa mudança de posição é definida pelo segmento orientado AB, que une a posição inicial A à posição final B, como mostra a figura a seguir: Módulo: AB — = 50m Direção: 20° com a horizontal Sentido: de A para B As grandezas que, para ficarem completamen- te caracterizadas, necessitam que especifiquemos módulo, direção e sentido são chamadas grandezas vetoriais (velocidade, aceleração, força etc.). Para representá-las usamos um ente matemático chama- do vetor. Vetor: conceito e notação Dois segmentos orientados que têm módulos, direções e sentidos iguais são chamados equipolen- tes. Ao conjunto dos infinitos segmentos equipolen- tes a um dado segmento orientado AB chamamos vetor AB e representamos por AB, como ilustrado na figura: 1 Chamando de → v este conjunto infinito, pode-se escrever que o vetor v é o conjunto de todos os seg- mentos XY, tais que XY seja equipolente ao segmento AB; ou seja: → v = → AB = {XY/XY e qAB} Dessa forma, um mesmo → v determina infinitos segmentos orientados, chamados representantes de → v e todos equipolentes entre si. Na prática, no entan- to, embora lidando em realidade com representantes de vetores, usa-se indiscriminadamente o nome vetor para cada um desses representantes. O → v é caracterizado pelos mesmos módulo, di- reção e sentido dos infinitos segmentos orientados equipolentes entre si e por ele representados. Operações com vetores Multiplicação por um número ou escalar Ao se multiplicar um vetor → a por um escalar (número) n, obtém-se um vetor → na de módulo igual ao produto dos módulos, de direção igual à de → a e de sentido ou igual (se n>0), ou contrário (se n<0) ao de → a ; ou seja: Soma de vetores Há dois processos gráficos para somarmos vetores: a Regra do Paralelogramo e a Regra do Polígono. Regra do Paralelogramo Seja a soma dos vetores abaixo: b 1.º passo: Considerar dois outros representantes dos vetores dados que tenham origem comum. Pela extremidade de cada um traçar uma paralela ao outro, de modo a formar um paralelogramo. O vetor soma está na diagonal que passa na origem comum, que é também a origem do vetor soma, como ilustrado na figura abaixo: 2.º passo: Para calcular o módulo S do vetor soma, basta aplicar a lei dos cossenos ao triângulo da direita na figura acima, observando que, nesse triângulo, o lado tracejado tem medida igual ao mó- dulo de → a, que vale a = 3, pois o quadrilátero é um paralelogramo e, como tal, são iguais os lados opos- tos; ainda, por serem os ângulos e suplementares, tem-se –cos = cos . Daí: S2= a2+b2 – 2ab. cos S2= a2+b2 + 2ab. cos Substituindo os valores dos módulos dos vetores da figura acima, e admitindo ainda ser = 120°, vem: S2=32 + 42 + 2 (3)(4) cos 120° S2=9 + 16 + 2 (3)(4)(-1/2) = 25 – 12 = 13 S = 13 3,61 Regra do Polígono A vantagem dessa regra sobre a do paralelogra- mo é a potencialidade de somar simultaneamente vários vetores (Para mais de dois vetores, a regra do paralelogramo impõe que sejam somados dois primeiramente; o vetor soma obtido deve ser somado com um dos demais, e assim sucessivamente). A regra consiste em desenhar um representante do 1.º vetor e, pela extremidade deste, desenhar um representante do próximo vetor a somar, e assim por diante. O vetor soma (ou vetor resultante) é obtido ligando-se a origem do primeiro dos representantes com a extremidade do último. O vetor resultante, as- sim, completará uma poligonal fechada, “fechando” o polígono, o que deu nome à regra (regra do polígono). Retornando ainda à figura, vê-se que, no caso de dois vetores, as duas regras se equivalem (observando o triângulo da esquerda, o lado tracejado pode ser visto como representante de → b. Veja agora como aplicar a regra a vários veto- res: 2 Pela extremidade de cada vetor, trace o seguin- te. Para obter a resultante, ligue a primeira origem com a última extremidade. Não há fórmula para calcular o módulo do vetor resultante. Diferença de vetores Para subtrair dois vetores, soma-se o vetor minuendo ao vetor subtraendo multiplicado por –1. Note o exemplo, em que se deseja encontrar o vetor → D = → a – → b : Somando os vetores → a e – → b pela regra do pa- ralelogramo, obtém-se o representante em preto do vetor → D. Ocorre, entretanto, que em vermelho tem-se outro representante do mesmo vetor, em consequ- ência da congruência dos triângulos retângulos da figura. Isso nos permite enunciar a seguinte regra prática para subtrair dois vetores: Considerar dois outros representantes dos • vetores dados que tenham origem comum. O vetor diferença é obtido ligando as extremi- • dades desses representantes, e aponta para o representante do vetor minuendo. O cálculo do módulo D do vetor diferença é aplicação direta da lei dos cossenos. Na figura, con- siderando o triângulo retângulo de hipotenusa na cor vermelha, essa lei nos permite escrever: D2=a2+b2 – 2ab cos Na fórmula acima, se = 90°, vem cos = 0 e a fórmula da diferença recai no teorema de Pitágoras. Na figura, sendo =90°, vem: D2=32+42 – 2(3)(4)(0) = 25 e D = 5 Teorema de Lammy Relembrando: quando somamos vetores pela regra do polígono, desenhamos o representante de um deles e, por sua extremidade, o representante de outro, e assim sucessivamente até o último vetor a ser somado. O representante do vetor resultante é aquele obtido ligando a primeira origem à última extremidade. Se a extremidade do último coincidir com a origem do primeiro, o módulo do vetor resul- tante valerá zero. Nesse caso, o vetor resultante → R é o vetor nulo (módulo zero e direção indeterminada) e podemos escrever → R = → O. Na situação considerada de ser nulo o vetor re- sultante e se forem somente três os vetores a somar, a regra do polígono nos conduzirá a um triângulo, como mostrado na figura. Pela lei dos senos, os lados de um triângulo são proporcionais aos senos dos ângulos opostos. Daí vem o teorema de Lammy: → R = → a + → b + → c = → O a sen = b sen = c sen Trajetória Trajetória é o caminho descrito por um corpo móvel. É importante sabermos determinar a qualquer instante a posição do corpo em sua trajetória, para o quê se impõe nela estipularmos um ponto fixo para origem de contagem das distâncias, adotarmos uma unidade decomprimento e convencionarmos um sentido como sendo positivo. O ponto fixo é chamado origem da trajetória e o sentido positivo é indicado por uma seta; o sentido oposto ao indicado pela seta é negativo. Ainda, as trajetórias podem ser retilíneas ou curvilíneas. A posição do corpo, em certo instante, fica de- terminada por sua distância s, à origem da trajetória e medida sobre esta. Como visto no estudo da cinemática escalar, a forma da trajetória depende do referencial. Por exem- plo, se você está viajando num trem e olha uma lâm- pada no teto do mesmo, para você ela está em repouso 3 mas para um observador que a avista da plataforma ela se move com a mesma velocidade do trem. Vetor posição do corpo móvel Um vetor iniciando na origem de um sistema de referência e com extremidade no corpo móvel determina univocamente a trajetória e as sucessi- vas posições do corpo. A esse vetor dá-se o nome de posição. : Vetor posição Vetor deslocamento Também chamado vetor variação de posição, o vetor deslocamento referente a um intervalo de tempo t= t2 – t1 é obtido ligando a posição inicial s1 à posição final s2, como ilustrado na figura: r : Vetor deslocamento r = r2 – r1 O vetor • r independe da origem do sistema de referência, como mostrado na figura. A origem do sistema de referência mudou de O1 para O2 e o vetor r não se alterou. Sendo | • s| o módulo da variação de posição escalar, aquela medida sobre a trajetória, e | r | o módulo do vetor deslocamento, tem- se que | r | | s|, prevalecendo o sinal de igualdade quando a trajetória é retilínea, como esclarece a figura a seguir: Velocidade vetorial média A velocidade vetorial média, que representare- mos por Vm , é conceituada como Vm = r t Considerando que t é positivo, resulta que a velocidade vetorial média é colinear com o vetor variação de posição, tendo o mesmo sentido, como mostrado na figura a seguir: ∆ v rv s m É importante não confundir velocidade escalar média com velocidade vetorial média. Na figura ao lado, a velocidade escalar média é o quociente entre a variação de posição escalar s e o intervalo de tempo necessário para que o corpo móvel a realize sobre o arco da curva. Velocidade vetorial instantânea A velocidade vetorial instantânea v , ou simples- mente velocidade vetorial, é o limite da velocidade 4 vetorial média quando o intervalo de tempo t tende a zero, conforme ilustrado na figura a seguir: vm ∆ v r Note que o vetor velocidade é sempre tangen- te à trajetória e é voltado para o sentido em que se desloca o corpo móvel na trajetória. Vetor aceleração média (am) O vetor aceleração média é a variação do vetor velocidade na unidade de tempo; ou seja, am = v t conforme mostra a figura a seguir: = V2 – V1 v1 v2 v2 ∆v am v1- O vetor aceleração média tem a direção e o sen- tido do vetor variação de velocidade e seu módulo vale o módulo deste dividido por t. Vetor aceleração instantânea (a ) O vetor aceleração instantânea é o limite para o qual tende o vetor aceleração média quando o interva- lo de tempo tende a zero: a =lim v tt 0 . Esse vetor não tem direção fixa; sua direção depende do particular movimento do corpo móvel. Normalmente, costuma- mos decompô-lo em duas componentes ortogonais: uma tangente à trajetória e outra normal a esta e voltada para o centro de curvatura da trajetória. A componente tangencial descreve as varia- ções da velocidade em módulo. Tem o sentido do movimento se este é acelerado e sentido oposto se é retardado. Seu módulo é igual ao módulo da ace- leração escalar. A componente normal, também chamada acele- ração centrípeta, descreve as variações da velocidade em direção. at a a N t N a = at+ aN at = |a|escalar aN = v2 R (*) (Unifesp-adap.) Sendo u a unidade de medida do1. módulo desses vetores, calcule o módulo do vetor a – w + v . Solução: ` Quando operamos vetores, um método para determi- narmos o vetor resultante R consiste em calcularmos as componentes deste segundo, os eixos coordenados. Determinadas tais componentes (Rx, Ry) basta fazer R = Rx + Ry. O teorema de Pitágoras nos permite então calcular o módulo do vetor resultante: R 2 = Rx 2 + Ry 2 . Este método das componentes é uma aplicação do co- nhecido teorema de Carnot: “A projeção da resultante sobre um eixo é a soma algébrica das projeções das componentes sobre o mesmo eixo”. Na figura, note que a + b + c = R . As projeções sobre o eixo x estão nas mesmas cores e se tem ax + bx + cx = Rx Indo agora à resolução de nosso exercício, por observa- ção da figura do enunciado, tem-se: 5 cos = V v e v1= v cos (UNESP - adap.) Um caminhoneiro efetuou duas en-3. tregas de mercadorias e, para isso, seguiu o itinerário indicado pelos vetores deslocamentos d1 e d2 ilustrados na figura. Para a primeira entrega, ele se deslocou 10km e para a segunda entrega, percorreu uma distância de 6km: Calcule a distância a que o caminhoneiro se encontra do ponto de partida ao final da segunda entrega. Solução: ` A distância requerida é o módulo do vetor deslocamento, aquele ligando a posição inicial à posição final. Esse vetor, pela regra do polígono, é a soma vetorial R dos vetores da figura. Usaremos o método da decomposição, aplicando o teorema de Carnot e chamando o primeiro vetor de A e o segundo de B . A • X = 0 ; AY = –10 B • X = 6 cos 30° = 3 3 ; BY = 6 sen 30° = 3 R • X = AX + BX = 0 + 3 3 = 3 3 R • Y = AY + BY = –10 + 3 = –7 R2 = Rx 2+ Ry 2 R2 = (3 3 )2 + (– 7)2 R2 = 27 + 49 =76 R = 2 19 Após a segunda entrega, a distância ao ponto inicial é de 2 19 km –2 Rx= ax+ (– wx) + vx = +2 – 2 + 0 = 0 Ry = ay + (– wy) + vy = + 2 – 2 – 2 = –2 O vetor resultante é vertical para baixo e tem módulo 2. (UERJ-adap.) No Código de Trânsito Brasileiro são2. considerados os seguintes tipos de vias urbanas: trân- sito rápido, arteriais, coletoras e locais. Nessas vias, as velocidades máximas permitidas são, respectivamente, 80km/h, 60km/h, 40km/h e 30km/h. Para coibir transgressões ao dispositivo legal, são utilizados equipamentos ópticos-eletrônicos, popularmente conhecidos como pardais, para fotografar veículos que superam um determinado limite estabelecido V de velocidade. Em um trecho retilíneo de uma estrada, um pardal é colocado formando um ângulo com a direção da velocidade do carro, como indica a figura a seguir. Suponha que o pardal tenha sido calibrado para registrar velocidades superiores a V, quando o ângulo = 0°. A velocidade v do veículo que acarretará o registro da infração pelo pardal, com relação à velocidade padrão V, será de: V sena) V cosb) V/ senc) V/ cosd) Solução: ` D Sendo V1 a nova velocidade máxima, acima da qual ha- verá registro de infração, deverá ter intensidade suficiente para projetar no eixo do equipamento o valor limite V que corresponde a = 0, como mostrado na figura. No triângulo retângulo da figura, tem-se que: 6 OBS: Cabe aqui a observação de que as conclusões apressadas devem ser sempre descartadas e, mesmo quando há necessidade de rapidez, alguma análise deve ser feita. O aluno mais afoito logo veria um triângulo retângulo pitagórico quando traçasse o vetor resultante R e erraria a questão, atribuindo a R o valor 8. Em realidade, não se trata de um triângulo retângulo, como abaixo se vê: Se os vetores R e B fossem perpendiculares, viria que o ângulo entre os vetores A e R seria 30°, o que implicaria B = A . sen 30° = 10/2 = 5km; isso é absurdo, pois contraria a hipótese do enunciado de ser B = 6km. Daí, o triângulo não é retângulo. (UFAL) Num estacionamento, um coelho se desloca, em 4. sequência, 12mpara o oeste, 8m para o norte e 6m para o leste. O deslocamento resultante tem módulo: 26ma) 14mb) 12mc) 10md) 2me) Solução: ` D Considerando o Norte ao alto desta página, o Sul na parte de baixo, o Leste à direita e o Oeste à esquerda, temos a seguinte trajetória para o coelho: Na figura ao lado, determinando o vetor deslocamento pela regra do polígono, o triângulo retângulo mostrado é pitagórico e tem catetos 6m e 8m; daí, sua hipotenusa vale 10m, que é o módulo do vetor deslocamento r . (UFC) M e N são vetores de módulos iguais (|M| = |N|5. = M). O vetor M é fixo e o vetor N pode girar em torno do ponto O (veja figura) no plano formado por M e N. Sendo R = M + N , indique, entre os gráficos a seguir, aquele que pode representar a variação de |R| como função do ângulo entre M e N. a) b) c) d) e) Solução: ` B R2 = M 2 + M 2 – 2 . M . M . cos θ R2 = 2M 2 (1 + cos θ) = 4M2 cos2 (θ12) R = 2M |cos (θ12)|. Vejamos a correspondência entre os valores de R e θθ: • θ = 0 rad θ R = 2M • θ = ( /2) rad θ R = M √2 • θ = radθ R = 0 • θ = (3 /2)radθ R = M √2 • θ = 2 radθ R = 2M (Unicamp-adap.) Satélites de comunicações são retrans-6. missores de ondas eletromagnéticas. Eles são operados normalmente em órbitas cuja velocidade angular é igual à da Terra, de modo a permanecerem imóveis em relação às antenas transmissoras e receptoras. 7 Essas órbitas são chamadas de órbitas geoestacionárias. Dada a distância R entre o centro da Terra e o satélite, determine o módulo de seu vetor deslocamento entre 9h e 15h. Solução: ` t = 15 – 9 = 6,0h Em 24h a Terra dá uma volta completa ao redor do pró- prio eixo, o que corresponde a um ângulo central de 2 radianos. Em 6,0h, portanto, é subentendido um ângulo central = /2 rad = 90° Sendo r o raio da Terra (6400 km), a situação pode ser vista como na figura abaixo, para um observador situado em certa posição do espaço). 1 500h Na figura, tem-se AC = r, AE = R. BC é o lado do quadrado inscrito na circunferência de círculo de raio r; assim, tem-se: BC = r 2 . DE é o lado do quadrado inscrito na circunferência de círculo de raio R; assim, tem-se: DE = R 2 . A medida de DE é o módulo solicitado do vetor deslo- camento. (Fatec) Num certo instante, estão representadas a7. aceleração e a velocidade vetoriais de uma partícula. Os módulos dessas grandezas estão também indicados na figura. Dados: sen 60° = 0,87 cos 60° = 0,50 10m/s 4,0m/s2 60o No instante considerado, o módulo da aceleração escalar, em m/s2, e o raio de curvatura, em metros, são, respectivamente: 3,5 e 25a) 2,0 e 2,8b) 4,0 e 36c) 2,0 e 29d) 4,0 e 58e) Solução: ` D Como visto, o módulo da aceleração escalar iguala1. o módulo da aceleração tangencial. Como o vetor velocidade é tangente à trajetória, para encontrar o módulo da aceleração tangencial, basta projetar o vetor aceleração sobre o vetor velocidade. Daí: at = 4 cos 60° = 4 .1/2 = 2,0m/s 2. O módulo da aceleração centrípeta vale v2. 2/R e, portanto, R = v2/acp. Para encontrar o módulo da ace- leração normal ou centrípeta, basta projetar o vetor aceleração na direção perpendicular à do vetor v: acp = a sen 60° = 4 . 3 2 = 2 3 Daí: R = v2 acp = 10 2 2 3 = 50 3 3 29m (FEI) Uma automóvel realiza uma curva de raio 20m8. com velocidade constante de 72km/h. Qual é a sua aceleração, em m/s2, durante a curva? 0a) 5b) 10c) 20d) 3,6e) Solução: ` D Sendo v = 72km/h = 20m/s constante, então é nula a componente tangencial da aceleração, que indica a variação em módulo da velocidade. Assim, só existe aceleração centrípeta, que caracteriza as alterações da velocidade em direção. Daí, tem-se: a = acp= v 2/R = 202/20 = 20m/s2. (Ufscar) Nos esquemas estão representados os veto-9. res da velocidade e da aceleração do ponto material P. Assinale a alternativa em que o módulo da velocidade desse ponto material permanece constante. a) P a v b) P a v c) P a v 8 d) P a v e) P a v Solução: ` C Se o módulo da velocidade permanece constante, então é nula a aceleração tangencial e, para que isso ocorra, o vetor aceleração tem de ser perpendicular à tangente e à trajetória no ponto considerado e, portanto, perpendicular também ao vetor velocidade. Aproveitando a oportunidade, classifique os movimen-10. tos correspondentes às alternativas apresentadas no exercício anterior. Solução: ` Para resolver esse exercício, você deve proceder da seguinte forma: Imagine dois eixos perpendiculares entre si no ponto• considerado: um tangente à trajetória no ponto con- siderado, o outro perpendicular a este. Sobre esses eixos, projete o vetor aceleração, ob-• tendo as componentes tangencial e normal desta, respectivamente. O vetor aceleração aponta sempre para a parte côn-• cava da trajetória, pois a direção dele passa pelo centro de curvatura. Se o vetor aceleração está voltado para o sentido do• movimento, a componente tangencial tem o mesmo sentido da velocidade e o movimento é acelerado. Se o vetor aceleração está voltado para o sentido• contrário ao do movimento, a componente tangen- cial tem sentido oposto ao da velocidade e o movi- mento é retardado. Se o vetor aceleração é colinear com o vetor veloci-• dade, trata-se de movimento retilíneo. Movimento curvilíneo acelerado, concavidade paraa) cima. Movimento curvilíneo retardado, concavidade parab) cima. Movimento circular uniforme, concavidade para cima.c) Movimento retilíneo retardado.d) Movimento retilíneo acelerado.e) (UFSC-adap.) Um satélite artificial, de massa m, descre-11. ve uma órbita circular de raio R em torno da Terra, com velocidade orbital v de módulo constante, conforme re- presentado esquematicamente na figura. (Desprezam-se interações da Terra e do satélite com outros corpos) M R m v Considerando a Terra como referencial na situação descrita, assinale a(s) proposição(ões) correta(s): (01) O satélite sofre a ação da força gravitacional exercida pela Terra, de módulo igual a Fg = G Mm/ R2, onde G é a constante de gravitação universal, M é a massa da Terra e R o raio da órbita do satélite. (02) Para um observador na Terra, o satélite não possui aceleração. (04) A força centrípeta sobre o satélite é igual à força gravitacional que a Terra exerce sobre ele. (08) A força exercida pelo satélite sobre a Terra tem intensidade menor do que aquela que a Terra exer- ce sobre o satélite; tanto que é o satélite que orbita em torno da Terra e não o contrário. (16) A aceleração resultante sobre o satélite indepen- de da sua massa e é igual a G M/R2, onde G é a cons- tante de gravitação universal e M é a massa da Terra. (32) A aceleração resultante sobre o satélite tem a mesma direção e sentido da força gravitacional que atua sobre ele. Solução: ` Soma: 53 (01) De acordo com a Lei da Atração Gravitacio- nal, de Newton, da qual trataremos em aula futura, a matéria atrai a matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. As- sim, dois corpos de massas M e m, separados por uma distância R, sofrem a ação de uma força de atração mútua de módulo Fg=GMm/R 2, onde G é a constante de gravitação universal. A proposição, portanto, está correta. (02) O satélite executa movimento circular unifor- me; assim, possui aceleração centrípeta acp=v 2/R. A proposição, portanto, está errada. (04) A proposição está correta. O único agente capaz de exercer uma força sobre o satélite é a Terra e essa força é a de atração gravitacional, de acordo com o que se viu no item (01). Essa força, sempre voltada para o centro de curvatura da trajetória, impede que o satélite saia pela tangente, devido à inércia de sua massa; essa é, pois,a força centrípeta, que é igual ao produto da massa do satélite pela aceleração centrípeta. 9 Obs.: Por oportunas, cabem aqui algumas conside- rações: Pelo exposto, tem-se F • g = Fcp ou GMm/R 2 = macp, donde se vê que a aceleração centrípeta tem a expressão GM/R2. E mais: a força de atração gravitacional é também • a força com que o satélite é atraído para o centro da Terra; representa, portanto, também o peso do satélite em órbita. Daí, vem que Fg = Peso = m . g’, onde g’ é a aceleração da gravidade na altura da órbita. Em consequência disso, vem que g’=GM/R2=acp . (08) Pela 3.ª Lei de Newton (Princípio da Ação e da Reação), que será visto em aula futura, quando um corpo exerce sobre outro uma força, este rea- ge, exercendo sobre o primeiro uma força igual e em sentido contrário. Daí, a força com que a Terra atrai o satélite tem módulo igual ao daquela com que o satélite atrai a Terra. A proposição, portanto, está errada. (16) Já se viu no item (04) que acp= g’= GM/R 2. Assim, independe da massa do satélite. A proposi- ção, portanto, está correta. (32) Correto. Já se viu no item (04) que Fg=macp. As proposições corretas, portanto, são as de nume- rações 01, 04, 16 e 32, que totalizam 53. Uma grandeza física vetorial fica perfeitamente definida1. quando dela se conhece: valor numérico, direção e unidade.a) valor numérico, unidade e direção.b) direção, unidade e sentido.c) valor numérico, unidade, direção e sentido.d) (Cesgranrio) Das grandezas físicas apresentadas nas2. opções abaixo, assinale aquela de natureza vetorial. Pressão.a) Força eletromotriz.b) Corrente elétrica.c) Campo elétrico.d) Trabalho.e) (Cesgranrio) Na figura OP = 18, as coordenadas (x,y)3. do ponto P, indicado, são: (Cesgranrio) Decompomos um vetor de módulo 13 em4. dois outros ortogonais, sendo que um deles tem módulo 12. O módulo do outro será: 5a) 1b) 25c) 4d) 8e) Desejamos decompor um vetor de módulo 50 em dois5. outros ortogonais de módulos iguais. Determine o mó- dulo desses vetores. (Mackenzie) A resultante de dois vetores perpendicu-6. lares entre si tem módulo igual 20 . Sabendo que o módulo de um dos vetores é o dobro do outro, calcule os módulos dos dois vetores. (UFPI) A resultante dos vetore 7. 21 v e v é mais bem re- presentada por: (Feso) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela8. em que todas as grandezas físicas relacionadas são de natureza vetorial: velocidade, aceleração e energia potencial.a) posição, impulso e potência.b) aceleração, força e trabalho.c) velocidade, quantidade de movimento e energiad) cinética. força, quantidade de movimento e impulso.e) Uma bola é arremessada com velocidade de 20m/s,9. segundo um ângulo de 37O com a horizontal. Determinar as componentes da velocidade na horizontal (vx) e na vertical (vy). Dados: cos 37° = 0,8 sen 37° = 0,6 10 Dados os vetores, determinar a expressão cartesiana de:10. 2 a + b - c a) a - 3 b + 2 c b) Uma partícula descreve a trajetória da figura abaixo.11. O vetor que pode representar o deslocamento entre os pontos A e B: a) b) c) d) e) Um veículo se desloca 190km para o Norte, depois 50km12. para o leste e finalmente 70km para o Sul. Determinar o módulo do deslocamento vetorial. Dado o gráfico cartesiano abaixo, represente:13. o vetor posição a) Ar → (2,5); o vetor posição b) Br → (5,8); o vetor deslocamento c) ABr ∆ . (PUC-Rio) Um carro se desloca 200m para o nordeste e14. 200m para noroeste. Determine a distância final em que se encontra o carro em relação ao ponto de partida. 400ma) 200mb) 200c) 2m 100d) 2m 400e) 2m Quando um atleta percorre metade de uma pista de15. corrida circular de raio igual a 400m, sofre um desloca- mento vetorial de: 800a) πm 400b) πm 200c) πm 400md) 800me) O comprimento do ponteiro dos segundos de um16. relógio é igual a 10cm. Considere um ponto M em sua extremidade, sabendo-se que esse ponto deslocou-se do número 12 ao 6 do relógio, determine: O deslocamento escalara) O módulo do deslocamento vetorial.b) (Osec) Um móvel percorre uma trajetória circular de17. 1,00m de raio com velocidade escalar constante. Após 1/4 de volta, o vetor deslocamento do móvel tem módulo aproximadamente igual a: 1,00ma) 1,41mb) 6,28mc) 3,14md) 0,252me) Um corpo é lançado verticalmente para cima com velo-18. cidade inicial de 20m/s. Desprezando-se a resistência do ar e sendo g = 10m/s2, determinar: O deslocamento escalar entre os instantes em quea) ele é lançado e que ele volta a passar pelo mesmo ponto. O deslocamento vetorial.b) (PUC-SP) Se a velocidade vetorial de um ponto material19. é constante e não-nula, sua trajetória: é uma parábola.a) pode ser retilínea, mas não necessariamente.b) deve ser retilínea.c) 11 é uma circunferência.d) pode ser uma curva qualquer.e) (FEI-SP) Sabendo-se que a aceleração total (resultante)20. de um móvel é nula, pode-se afirmar que: sua velocidade é nula.a) seu movimento é circular e uniforme.b) seu movimento é uniforme, qualquer que seja suac) trajetória. seu movimento só pode ser retilíneo e uniforme.d) nenhuma das anteriores é correta.e) (PUC-RS) As informações a seguir referem-se a um21. movimento retilíneo realizado por um objeto qualquer: A velocidade vetorial pode mudar de sentido.I. A velocidade vetorial tem sempre módulo constante.II. A velocidade vetorial tem direção constante.III. A alternativa que representa corretamente o movimento retilíneo é: I, II e IIIa) somente IIIb) somente IIc) II e IIId) somente I e IIIe) (USS) Um corpo está com movimento uniforme, com22. sentido de (1) para (2). Quando ele passa pelo ponto A, o par de vetores, velocidade e aceleração representativo do movimento será: a) v a b) v a c) v a = 0 d) v a e) v a (FEI-SP) Uma partícula descreve uma circunferência23. com movimento uniforme. Pode-se concluir que: sua velocidade vetorial é constante.a) sua aceleração tangencial é não-nula.b) sua aceleração centrípeta tem módulo constante.c) sua aceleração vetorial resultante é nula.d) suas acelerações tangencial e resultante são iguaise) em módulo. (UFMG) Um ventilador (veja figura) acaba de ser desli-24. gado e está parando vagarosamente no sentido horário. A direção e o sentido da aceleração da pá do ventilador no ponto P é: (USS) Uma pista de corridas de 25. kart é vista de cima, e no ponto P há um carro em movimento uniforme. Qual das opções abaixo melhor representa a velocidade e a aceleração do carro no ponto P? Velocidade Aceleração I IIa) V IIb) I IIIc) V IIId) III IVe) 12 (Uerj) Dado o esquema responda as questões 26 e 27. Suponha constante a desaceleração de um dos carros26. no trecho retilíneo entre as curvas Laranja e Laranjinha, nas quais ele atinge, respectivamente, as velocidades de 180km/h e 150km/h. O tempo decorrido entre as duas medidas de velocidade foi de 3 segundos. O módulo da desaceleração, em m/s2, equivale, aproximadamente, a: 0a) 1,4b) 2,8c) 10,0d) A velocidade vetorial média de um carro de Fórmula 1,27. em uma volta completa do circuito, corresponde a: 0a) 24b) 191c) 240d) O comprimento do ponteiro dos segundos de um28. relógio é igual a 10cm. Considere um ponto M em sua extremidade, sabendo-se que esse ponto deslocou-se do número 12 ao 6 do relógio, determinar: a velocidade escalar média, em cm/s;a) o módulo da velocidade vetorial média, em cm/s.b) (Cesgranrio) No gráfico anexo estão representados três1. vetores a , b e c . Os vetores i e j são unitários. Analise as expressões: a = 2 i + 3 j I. b = 2 j II. b + c = i III. Podemos afirmar que: I e II estão corretas.a) II e III estão corretas.b) I e III estão corretas.c) estão todas corretas.d) há apenas uma correta.e) (Mackenzie) Na figura abaixo estão representados cinco2. vetores de mesma origem e cujas extremidades estão sobre os vértices de um hexágono regular cujos lados medem k unidades. Calcule o módulo da resultante desses vetores. 2ka) 3kb) 4kc) 5kd) 6ke) (PUC-SP) A soma de dois vetores, de módulos respec-3. tivamente iguais a 12u e 16u, é igual a s . Podemos afirmar que: a) s = 20u b) s > 20u c) s = 28u 4u d) ≤ s ≤ 28u e) s < 20u Que ângulo devem fazer dois vetores, de mesmo módulo,4. para que a intensidade do vetor soma seja igual a de cada componente? Dado: cos θ 2 = 1 + cosθ 2 (Cesgranrio) Na figura abaixo estão representados os5. vetores a , b e c e os versores i e j . Assinale a sentença errada: 13 b = 2 j a) a = 3 i b) c = 2 ( i + j )c) c = a + b d) c = 2 2e) (FOA) Para o sistema de vetores representado abaixo,6. a única igualdade correta é: a) a + b + c = db) a + b + c = -dc) a + b + c + d = 0d) a - b + c - d = 0e) (UFLA) Os vetores 7. a , b e c , representados abaixo, têm resultante nula. Sabendo que: b = 6 , podemos afirmar que os módulos de a e c valem respectivamente: 3 ea) 2 623 + 2 6b) e 2 3 3c) 2 e 3 6 e 3d) 3 e 3e) 2 Consideremos quatro vetores de módulos iguais a 6,8. tais que, ao se determinar a sua resultante pelo método do polígono, obteve-se um quadrado, dando resultante nula. Se trocarmos os sentidos de dois deles, consecu- tivos, a resultante terá módulo de: 3a) 6b) 12c) 6d) 2 12e) 2 No diagrama abaixo temos 9. b = 20u. Determine o módulo do vetor a . (Olimpíada Brasileira de Física) A figura mostra seis10. vetores a, b, c, d, e e f, que formam um hexágono. De acordo com a figura, podemos afirmar que: a + b + c + d + e + f = 6aa) a + b + c = - d – e – fb) a + b + c + d + e + f = 3ac) a + b + c = – d + e - fd) a + b + c = 0e) (UFCE) 11. M e N são vetores de módulos iguais (M = N = M). O vetor M é fixo e o vetor N pode girar em torno do ponto O (veja figura) no plano formado por M e N . Sendo R = M + N , indique, entre os gráficos a seguir, aquele que pode representar a variação de |R| como função do ângulo θ entre M e N. a) 14 b) c) d) e) (UFRN) A figura abaixo representa os deslocamentos de 12. um móvel em várias etapas. Cada vetor tem módulo igual a 20m. A distância percorrida pelo móvel e o módulo do vetor deslocamento são, respectivamente: 20a) 5 m e 20 5 m 20b) 5 m e 40m 100m e 20c) 5 m 40m e 40d) 5 m 100m e 40e) 5 m Na figura abaixo estão representados os vetores cor-13. respondentes à posição de uma partícula nos instantes t1 = 2,0s e t2 = 5,0s. Qual dos vetores abaixo pode representar o vetor deslocamento, entre os instantes considerados. a) b) c) d) e) Uma partícula executa um movimento circular, no sentido14. indicado na figura. Sendo o raio da trajetória 7m, deter- minar o módulo de deslocamento vetorial entre: A e C.a) A e B.b) (UFRS) Um automóvel percorre uma estrada contida no15. plano XY, conforme a figura. Às 10 horas, esse automóvel encontra-se nas coordenadas (x1 , y1) = (2,2) e, às 10 horas e 30 minutos, nas coordenadas (x2 , y2) = (6,5). O módulo do vetor deslocamento, nesse intervalo de tempo, é: (2 + a) 3 )km 15,0kmb) 7,0kmc) 5,0kmd) 2,5kme) O vetor posição inicial de uma partícula é igual a16. 0r = 6 i – 8 j e o vetor posição final r = i + 2 10 j . Determinar o vetor deslocamento. (Fatec) Um ponto material movimenta-se a partir do ponto17. A sobre o diagrama anexo, da seguinte forma: 6 unidades (u) para o Sul; 4 u para o Leste e 3 u para o Norte. 15 O módulo do deslocamento vetorial desse móvel foi de: 13ua) 5ub) 7uc) 3ud) 1ue) Um carro percorre um arco de 60º de uma circunferência18. de raio igual a 1 000m. Calcular o módulo do desloca- mento vetorial. Em uma cidade os quarteirões são retângulos de19. 800m × 600m. Uma pessoa caminhando vai da esquina A até a esquina B, conforme a figura acima, com velocidade de 2m/s. Determinar: O tempo que levou no percurso.a) O deslocamento vetorial.b) (FCMSC) Uma partícula se move em um plano, em20. relação a um sistema de eixos cartesianos fixos, sendo x e y as coordenadas de sua posição; os gráficos a seguir nos dão x e y em função do tempo t. Dentre os valores a seguir o que mais se aproxima do módulo do vetor deslocamento do móvel entre os instantes t = 2,0s e t = 9,0s é: 10cma) 20cmb) 30cmc) 40cmd) 50cme) Uma partícula em movimento tem uma trajetória que21. descreve um hexágono regular (ABCDEF) de lado igual a 12m. Partindo do ponto A, determinar quando ela passa no ponto D: A distância percorrida.a) O deslocamento vetorial.b) Duas partículas A e B descrevem uma trajetória sobre22. os lados de um pentágono regular de lado igual a 50cm, partindo do mesmo vértice. A partícula A per- corre 3 lados com aceleração de módulo constante, em sentido horário, e a partícula B percorre 2 lados no sentido anti-horário com velocidade constante, no mesmo intervalo de tempo. Sendo o deslocamento ve- torial da partícula A ∆rA e o da partícula B ∆rB, comparar ∆rA com ∆rB; isto é, se ∆rA > ∆rB, ∆rA = ∆rB ou ∆rA < ∆rB. Justifique sua resposta. (EN) O inglês Robin Johnston ganhou a primeira regata23. volta ao mundo, retornando ao porto de partida, percor- rendo 3,00 . 104 milhas em 313 dias. Sabendo que 1 milha tem aproximadamente 1,85km, a velocidade escalar média e a velocidade vetorial média são, respectivamente, em km/h: zero e 7,39a) 7,39 e zerob) 7,39 e 427c) 427 e 7,39d) (UFRRJ) Um motorista percorre, num movimento24. retilíneo, 32km em 30min. Para 1 hora para almoçar e retorna, fazendo 70km em 30min. Nessas duas horas, a velocidade vetorial média do motorista é de: 20km/ha) 19km/hb) 44km/hc) 56km/hd) 60km/he) (FOA-RJ) Um móvel parte do repouso com uma acele-25. ração escalar constante de 2,0m/s2 e percorre uma tra- jetória circular de raio igual a 100m. Após 10 segundos, as componentes tangencial e centrípeta da aceleração valem, respectivamente, em m/s2: 2,0 e 2,0a) 2,0 e 4,0b) 4,0 e 2,0c) 16 4,0 e 4,0d) 10 e 10e) (UFRRJ) Um corpo é abandonado a uma altura H (em26. relação ao solo) em queda livre. Ao passar por um ponto A da trajetória retilínea, possui uma velocidade escalar de 10m/s. Um observador fixo na terra poderá afirmar, quanto ao módulo do vetor velocidade, em um ponto B situado a 2,2m de A, que o módulo do vetor: depende da massa do corpo.a) é de 12m/s.b) é proporcional ao quadrado do tempo.c) é um vetor cujo módulo é constante.d) vale 15m/s.e) (Uerj) Pardal é a denominação popular do dispositivo27. óptico-eletrônico utilizado para fotografar veículos que superam um determinado limite estabelecido de velocidade v. Em um trecho retilíneo de uma estrada, um pardal é colocado formando um ângulo θ com a direção da velocidade do carro, como indica a figura a seguir. Suponha que o pardal tenha sido calibrado para registrar velocidades superiores a v, quando o ângulo θ = 0o. A velocidade v do veículo, que acarretará o registro da infração pelo pardal, com relação à velocidade padrão v, será: v sen a) θ v cos b) θ v/ sen c) θ v/ cos d) θ (PUC-Rio) Um objeto em movimento circular uni-28. forme passa pelo ponto A e, 1 segundo após, passa peloponto B. A aceleração vetorial média nesse intervalo de tempo é, em m/s2: 2a) 2b) 4c) 0d) 0,5e) Um carro faz uma curva de raio igual a 100m, com velo-29. cidade constante em módulo igual a 20m/s, descrevendo um ângulo reto em 10s. Determinar: O módulo da variação da velocidade.a) O módulo do vetor aceleração.b) (FEI-SP) A velocidade 30. v de um móvel em função do tempo acha-se representada pelo diagrama vetorial da figura. A intensidade da velocidade inicial é v0 = 20m/s. Determine o módulo da aceleração vetorial média entre os instantes t = 0 e t = 8s. (FEI-SP) Uma partícula descreve uma circunferência31. de raio de 20cm, percorrendo 1/6 da mesma em 8s. Qual é, em cm/s o módulo do vetor velocidade média da partícula no referido intervalo de tempo? (UFF) A figura representa a fotografia estroboscópica do32. movimento de um disco que desliza sem atrito sobre uma mesa. O disco descreve uma trajetória circular, percor- rendo ângulos iguais em intervalos de tempo iguais. Sabendo-se que o flash da máquina fotográfica é disparado a cada 0,50s: Determine o módulo do vetor velocidade média doa) disco entre as posições 4 e 12. Represente graficamente, na figura, os vetores ve-b) locidade v e a aceleração a do disco no instante em que este passa pela posição 8. 17 (Unicamp) A figura abaixo representa um mapa da 33. cidade de Vitória a qual indica a direção das mãos do tráfego. Devido ao congestionamento, os veículos trafe- gam com a velocidade média de 18km/h. Cada quadra desta cidade mede 200m por 200m (do centro de uma rua ao centro da outra rua). Uma ambulância localizada em A precisa pegar um doente localizado bem no meio da quadra em B, sem andar na contramão. Qual o menor tempo gasto (em minutos) no percur-a) so de A para B? Qual é o módulo do vetor velocidade média (emb) km/h) entre os pontos A e B? (EN) Um móvel desloca-se em uma trajetória retilínea na34. direção do eixo Ox, de tal maneira que sua velocidade v varia com o tempo t de acordo com a equação: v =(4t – 8) i onde t é dado em segundos, v em metros por segundo e i é o versor mostrado na figura. Sabendo que para t = 1s o vetor posição da partícula (cuja origem está em O) é dado por r = 2i (com r em metros) determine: O vetor posição da partícula no instante t = 0.a) O vetor posição da partícula no instante t = 6s.b) O módulo do vetor deslocamento entre os instantesc) t = 0 e t = 6s. A distância total percorrida entre os instantes t = 0 ed) t = 6s. 18 D1. D2. (93. 3 ; 9) A4. x = 25 5. 2 x = 2 e 2x = 46. A7. E8. Vy = 12m/s VX = 16m/s 9. 10. 9i + 7ja) – 4 i – 5 jb) D11. 130km12. 13. C14. E15. 16. 31,4cma) 20cmb) B17. Nos dois casos é nulo18. C19. D20. E21. E22. C23. 19 D24. C25. C26. A27. 28. 1,05cm/sa) 0,66cm/sb) D1. E2. D3. 1204. o D5. D6. A7. E8. IaI =20 2 9. B10. B11. C12. B13. 14. a) b) = 2 x 7 = 14m D15. 416. +10 B17. 1 000m18. 19. 2 100sa) 3 000mb) C20. 21. 36ma) 24mb) 22. = = B23. B24. B25. B26. D27. B28. 29. = 20 2 m/sa) Iab) mI = 20 2 10 = 2 2 m/s2 5m/s30. 2 O arco descrito corresponde a 6031. 0, logo temos um triângulo eqüilátero cujos lados são dois raios e o des- locamento vetorial. = 20cm e I I = 2,5cm/s 32. 2,5cm/sa) b) v a 33. 3min.a) 10km/hb) 34. a) b) I∆ Ic) = 24m 40md) 20 sae-pre-vestibular-extensivo-fisica-cap-000 sae-pre-vestibular-extensivo-fisica-cap-004