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Tabela de Patologias - Diabetes

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João Manuel – Medicina Nove de Julho 
Células	Betas:	Insulina	à	aumento	pós-pandrial	à	capta	glicose	da	corrente	sanguínea	à	hormônio	anabólico	(forma	o	glicogênio	e	fatores	de	transcrição).	
Células	Alfas:	Glucagon	à	aumento	em	jejum	à	antagonista	da	insulina	(lança	glicose	no	sangue)	à	hormônio	catabólico.	
Células	Delta:	Somatostatina	à	inibe	a	liberação	de	insulina	e	glucagon	(faz	o	equilıb́rio).	
Células	Épsilon:	Grelina	à	estimula	o	apetite	e	inibe	o	centro	da	saciedade	à	hormônio	orexígeno.		
Células	PP:	inibi	a	motilidade	intestinal	e	estimula	a	liberação	gástrica.		
	
	
Ciclo	Hormonal:	Alimentação	à	digestão	à	ação	enzimática	à	absorção	
pelo	 intestino	à	 carboidratos	 viram	monossacarıd́eos	 (glicose)	à	 tecido	
muscular,	adiposo	e	hepático,	recebem	insulina	que	poderá	ser	armazenada	
na	forma	de	glicogênio	(polissacarıd́eo	de	glicose)	à	diminuição	dos	nıv́eis	
séricos	de	glicose	(usada	no	armazenamento	e	energia)	à	inativação	das	
células	betas	à	ativação	das	células	alfa	à	produção	do	glucagon	à	fa-
vorece	lipólise,	proteólise,	glicogenólise	à	libera	glicose	à	equilıb́rio	gené-
tico.		
	
Diabetes	Mellitus:	EN 	uma	doença	endócrina	caracterizada	por	hiperglice-
mia,	ou	seja,	nıv́eis	de	glicose	elevada		por	muito	tempo.	Provado	por	diDicul-
dade	na	produção	de	insulina	ou	na	captação	de	glicose.		
	
	
DOENÇA	 CONCEITO	 FATORES	DE	RISCO	 PATOGÊNESES	 APRESENTAÇÃO	CLÍNICA	
	
	
	
	
Diabetes	
Mellitus	
Tipo	1	
	
	
Es 	 uma	 doença	 au-
toimune	 em	 que	 a	
há	 destruição	 das	
ilhotas	 pancreáti-
cas,	 causada	 por	
células	 efetoras	
imunológicas.		
Crianças,	 adolescen-
tes	e	adultos	jovens.		
	
Idiopática	 e	 imunomediada;	 comum	 apresentarem	mutações	 em	HLA	 e	 no	 complexo	
MHC,	por	meio	de	uma	reação	cruzada	(anticorpos	para	uma	infecção	viral	encaixou	per-
feitamente	na	célula	beta).		
	
Menor	captação	de	glicose	à	hiperglicemia	à	hiperosmalaridade	sanguı́nea	(muito	so-
luto)	à	polidipsia	à	aumento	do	volume	sanguı́neo	à	o	rim	excede	o	limiar	de	reabsor-
ção	de	glicose	à	glicosúria	(diurese	osmótica)	à	poliúria;	Sem	glicose	como	fonte	de	
energia,	usa	fontes	secundária	à	lipólise	e	proteólise	à	precisa	de	alimentos	à	polifagia.		
	
Como	na	diabetes	ter	resistência	a	insulina,	na	DM1,	se	dar	pela	falta	de	aSinidade	da	insu-
lina	com	o	receptor,	tendo	uma	insulina	estruturalmente	alterada.		
	
Quando	a	glicose	não	chega	nos	tecidos,	o	̀ ígado	tentar	gliconeogênese	e	corpos	cetônicos.	
Os	corpos	cetônicos	é	a	transformação	de	lipı́dio	em	glicose,	essa	alta	produção	causará	
cetoacidose	diabética,	alterando	o	pH	sanguı́neo,	afetando	o	sistema	nervoso,	comum	ter	
fadiga,	náuseas,	vômitos,	odor	frutado.		
-Estágio	 1:	 Paciente	 normal,	
sem	 sintomas	 clı́nicos	 e	 sem	
achados	laboratoriais.	
	
-Estágio	 2:	 Paciente	 normal,	
sem	 sintomas	 clı́nicos,	 com	
achados	laboratoriais.	
	
-Estágio	3:	com	 sintomas	clı́ni-
cos	e	com	achados	laboratoriais.	
	
	4P’s	 da	 diabetes:	 Polidipsia	
(beber	muito	água),	Poliúria	(au-
mento	da	diurese),	Polifagia	(au-
mento	da	fome),	Perda	de	peso.		
João Manuel – Medicina Nove de Julho 
	
DOENÇA	 CONCEITO	 FATORES	DE	RISCO	 PATOGÊNESES	 APRESENTAÇÃO	CLÍNICA	
	
	
Diabetes	
Mellitus	
Tipo	2	
	
	
Caracterizada	 por	 resistência	 à	 in-
sulina,	acompanhada	de	hiperplasia	
compensadora	das	células	beta,	hi-
perinsulinemia	em	jejum.		
Predisposição	 genética,	 obesidade,	
mais	comum	em	adultos	mais	velhos	
e	 idosos,	mas	 um	 número	 crescente	
de	crianças	sedentárias.		
	Alterações	da	células	beta	pode	se	dar	por:	 lipotoxici-
dade,	 Glicotoxidade,	 efeitos	 incretinas,	 deposição	 ami-
loide	e	polimorSismo.	à	leva	a	uma	diminuição	da	adi-
ponectina	 (controla	 ácidos	 graxos)	à	 alto	 níveis	 de	
ácidos	graxos	livres	(favorece	o	desvio	da	rota	metabó-
lica,	usando	o	GLUT	4	para	realizar	 lipólise))	à	dimi-
nuição	de	GLUT	4.		
Coma	hiperosmolar	e	hiperglicê-
mico.	 Rebaixamento	 dos	 nı́veis	
de	consciência	e	desidratação.		
Diabetes	
Monogê-
nica	
MODY	
Diabetes	juvenil	de	inı́cio	tardio.	 Predisposição	 Mutação	 autossômica	 dominante,	 levando	 uma	 altera-
ção	da	função	das	células	betas.	
Hiperglicemia	 discreta	 e	 pró-
xima	do	padrão.	
Diabetes	
Gestacio-
nal	
Pode	ser	pré-gestacional	ou	gestaci-
onal.	
Predisposição	 Causada	por	hormônios	contra	reguladores	de	insulina,	
principalmente	o	hormônio	lactogênico	placentário.	
Diminuição	na	tolerância	de	car-
boidratos,	 hiperglicemia,	 pré-
eclâmpsia,	complicações	fetais.	
	
	
	
	
DOENÇA	 CONCEITO	 PATOGÊNESES	 APRESENTAÇÃO	CLÍNICA	
Cetoacidose	
Diabética	
Complicação	 aguda	 da	 diabetes	 mellitus,	 ca-
racterizado	por	hiperglicemia,	acidose	metabó-
lica,	desidratação	e	cetose.	Comum	em	DM1.	
	Diabetes	à	hiperglicemia	à	glicosúria	à	poli-
úria	à	desidratação	à	aumento	do	ácido	lático	
à	corpos	cetônicos	à	acidose	metabólica.	
	Sede,	micção	excessiva,	náusea,	vomito,	perda	de	peso,	dor	ab-
dominal,	hálito	frutado,	mucosa	desidratada,	taquicardia,	alte-
rações	na	consciência.	
	
Retinopatia	
Es 	uma	lesão	que	atinge	os	vasos	sanguı́neos	pre-
sentes	na	retina,	podendo	ser	proliferativa	e	não	
proliferativa.		
Hiperglicemia	 persistente,	 resistência	 a	 insu-
lina,	obesidade	ao	longo	do	tempo	levam	a	for-
mação	de	AGES	(contribui	para	o	estresse	oxi-
dativo),	EROs	e	a	superexpressão	de	VEGF.	
Edema	na	mácula,	risco	de	perda	visual	ou	cegueira.		
	 	
Nefropatia	
Vasos	 renais	 sofrem	 lesões	 devido	 a	 diabetes,	
podendo	 levar	 a	 uma	 insuSiciência	 renal.	 Co-
mum	em	DM1.	
Aumento	da	pressão	arterial	e	acúmulo	de	gli-
coproteı́nas	à	lesão	na	arterı́ola	aferente	à	le-
são	no	glomérulo	à	nefropatia.	
Microalbuminúria,	hipertensão,	aumento	de	ureia	no	sangue,	
fadiga,	náusea,	confusão	mental,	perda	de	apetite,	gosto	metá-
lico	na	boca.	
Neuropatia	 Lesões	em	Sibras	nervosas	periferias	somáticas	
ou	autônomas.		
Alterações	 metabólicas	 que	 levam	 danos	 nos	
neurônios	e	nas	células	de	Schwann,	por	conta	
do	acúmulo	de	AGES.		
Queimação	 e	 formigamento	 nos	 dedos	 alterações	 tróSicas	 na	
pele,	perda	de	sensibilidade	ou	sensibilidade	extrema,	altera-
ções	nos	nervos	cranianos.

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