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exame físico pediátrico Lavínia Vasconcellos Patrus Pena 2021 2020-21 · Lavar as mãos ou passar álcool em gel antes do exame físico · Em casos de lactentes -> pode começar o exame com a criança deitada no colo da mãe · Deixar o ato de despir a criança para os pais ou acompanhantes dados vitais · Antropometria: peso, estatura, perímetro cefálico (até 2/3 anos de idade) · Sinais vitais: · Pressão arterial · Casos sugestivos de hipertensão arterial · Antecedentes familiares de hipertensão · Antes do início de um programa de esportes · Pré-operatórios · Crianças com relato de cefaleia, epistaxe, doenças neurológicas, renais, cardíacas · Uso de medicações hormonais · Obrigatória a aferição a partir dos 3 anos · IMC: indicado para adolescentes · Temperatura · Frequências cardíacas e respiratórias (contar sempre em 1 minuto) -> podem também estar escritas na parte do sistema cardíaco e respiratório respectivamente Idade FC FR RN 120-160 Até 60 Lactente 90-140 Até 50 Pré-escolar 80-110 Até 40 Escolar 75-100 18-30 Adolescente 60-90 12-16 · Pulso arterial · Saturação de oxigênio ectoscopia · Estado geral, perfusão, marcha, biotipo, hidratação, nutrição, postura, psiquismo e fala · Avaliação da face do paciente: algumas podem ser sugestivas de síndromes genéticas como Síndrome de Down: fissura palpebrais, ponte nasal plana, braquicefalia (facie plana), boca aberta, língua saliente, manchas de Brooksfield, pato estreito, dentes anormais, baixa inserção das orelhas pele e mucosas · Avaliar a coloração da pele e presença de lesões · Palidez, icterícia, cianose, hiper ou hipopigmentação da pele · Descamação, cicatrizes (BCG), textura, turgor, elasticidade e edema (localizado ou generalizado) · Lesões: máculas, pápulas, placas, nódulos, pústulas, púrpura, vesículas, descamações furfuráceas, bolhas, crosta, úlcera, erosão · Mancha mongólica: benigna -> parte posterior inferior das costas da criança · Hemangioma plano (mancha salmão): comum em RN e lactentes + jovens -> se limita ao canto interno e superior da pálpebra, sulco labial, região cervical posterior · Lesões de pele: impetigo bolhoso = lesão não benigna: lesões múltiplas com aro eritematoso em volta · Lesões de glândulas sudoríparas · Miliária rubra (brotoeja): inflamação das glândulas sudoríparas entupidas -> aspectos avermelhado pontilhado · Miliária pustulosa: secreção rica em eosinófilos e lesões no mesmo estágio de evolução sem aro eritematoso em volta · Melanose pustulosa neonatal transitória -> pode parecer de modo + sutil: como sardas · Lesões de glândulas sebáceas · Crise hormonal do RN: lesões semelhantes à acne = milian (hiperplasia de glândulas sebáceas especialmente na face) · Dermatite seborreica · Ginecomastia em meninos · Sangramento vaginal · Ressecamento de fissuras da pele · Máscara equimótica -> sangue represado que rompe arteríolas-> padrão equimótico na pele, vasculite · Mancha mongólica · Avaliação de mucosas e fâneros · Presença de uma lanugem (pelos): mecanismo de proteção térmica do RN -> tendência de se perder gânglios linfáticos · Palpação: avaliar localização, tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade, presença de sinais flogísticos e agregação a outros linfonodos COONG cabeça · Crânio avaliado quanto formato, tamanho, protuberâncias, deformidades e fontanelas · Microcrania (infecção viral pelo Zika vírus, toxoplasmose congênita e outras causas) · Pode ter presença de cefalo-hematoma (hemorragia entre ostio e periósteo) e bossa (como um edema do couro cabeludo) · Avaliar fontanelas: principalmente a anterior ou bregmática (fecha entre 12-18 meses de vida) e a posterior ou lambdoide (1-6 meses) · Verificar as suturas: frontal (metópica), coronária (entre ossos parietal e frontal), sagital (entre ossos parietais) e lambdoide (entre ossos parietal e occipital) olhos · Avaliar: constituição anatômica, brilho, tamanho das córneas, aspecto das pupilas, presença de desvios oculares, acuidade visual, presença de secreção mucopurulenta, pesquisa do reflexo vermelho e do reflexo pupilar · Olhos grandes e de coloração fosca azulada = glaucoma congênito ouvidos · Forma, implantação do pavilhão auricular, presença de apêndices · Com o otoscópio, avaliar o conduto auditivo externo e membrana do tímpano · Crianças menores: orelha para baixo e para trás · Crianças maiores: orelha para trás e para cima · Membrana timpânica normal (translúcida e móvel com o triguno luminoso), secreções, eritema, hemorragias e cerúmen Nariz · Formato, característica da pele, avaliar presença de secreções no momento da consulta, traumas, corpo estranho, hiperemia (inflamação) Garganta · Palidez perioral, protusão de língua, presença ou não de dentes, respiração bucal · Deve usar o abaixador de língua para visualização da orofaringe para crianças de baixa idade, geralmente com foco luminoso (lanterna) e ajuda dos pais ou acompanhantes para segurar ou acalmar a criança · Crianças maiores: solicitar que a criança abra a boa largamente, ponha a língua para fora e pronuncie a letra “E” demoradamente · Amigdalas: tamanho, simetria e sinais inflamatórios · Casium: acúmulo de restos alimentares, saliva e células da própria boca -> não é causado por bactérias, tratamento sem antibióticos pescoço · Linfoadenomegalia cervical · Rigidez da nuca · Sinal de Brudzinski · Torcicolo congênito: trauma do parto ou ausência parcial ou total do músculo esternocleidomastoideo · Avaliar se a criança apresenta sustentação do pescoço aos 3 meses de vida ou + SISTEMA RESPIRATÓRIO Inspeção · Procurar por assimétricas, alterações de cor como cianose) · Até 2 anos: perímetro torácico menor que o cefálico · Padrão respiratório · Lactente: abdominal -> respiração diafragmática · 3 anos: tóraco-abdominal (início da respiração torácica) · > 7 anos: torácico (como no adulto) · Esforço respiratório: uso de musculatura acessória, batimento das asas nasais, retração intercostal · FR descrita aqui ou na parte de dados vitais Palpação · Aquecimento das mãos · Caixa torácica: pele , tecido celular subcutâneo, músculos, cartilagens e ossos · Simetria da expansibilidade do tórax · FTV percussão · Método digito-digital -> som claro pulmonar, hipersonoridade e macicez Ausculta · Comparar as faces anterior, lateral e posterior dos 2 hemitórax · Sons respiratórios normais: · Som traqueal: audível na cervical e esterno · Som brônquico: manúbio do esterno (menos intenso que o traqueal) · Som broncovesicular: audível nas regiões do esterno e interescapular · Som vesicular: movimento de ar nas VA distais (predomina em quase todo o tórax) · Sons respiratórios anormais ou ruídos adventícios: · Crepitação ou estertor: não musicais, descontínuos, decorrentes do movimento de ar através de secreção na abertura ou fechamento súbitos das VA · Sibilo: som musical, contínuo, ocorre estreitamento da VA · Ronco: som grave e rude, ocorre por secreção em VA · Estridor: som intenso e agudo, causado por obstrução de VA extratorácica · Gemido: som expiratório, ocorre obstrução das vias respiratórias na tentativa de prolongar o tempo de troca gasosa pulmonar e prevenir o colapso dos alvéolos · Atrito pleural : fricção dos folhetos pleurais · Boletim de Silvermann-Andersen: quantificar o grau de dispneia (máximo de 10) · Balanço tóraco-abdominal: maior = maior amplitude do diafragma -> ativação de musculatura acessória · Retração xifoide · Tiragem intercostal · Batimentos de alertas nasais · Gemidos distúrbios · Bronquiolite viral aguda · 1º episódio de sibilância em uma criança com menos de 12 a 24 meses · Vírus sincicial respiratório (VSR) · Outros: adenovírus, rinovírus, influenza, parainfluenza · Coriza, obstrução nasal, tosse, febre, esforço respiratório · Sibilos e/ou estertores · Clínico · Suporte ventilatório, lavagem nasal e/ou aspiração de VAS, hidratação · Teste com broncodilatador · Laringomalácia · Anomalia congênita da laringe · Estridor inspiratório intermitente e de baixa frequência (piora com agitação, choro,alimentação) · Desaparece entre 18 - 24 meses · Confirmação: laringoscopia de fibra óptica flexível · Casos leves: acompanhamento · Casos moderados a grave (estridor com dificuldade alimentar, dispneia, taquipneia, cianose , apneia): intervenção sistema cardiovascular · 8-10/1.000 nascidos apresentam cardiopatia (excluindo persistência do canal arterial = PCA) · Período neonatal reconhecimento e tratamento precoce melhoram na cardiopatia cianogênica: evolução e sobrevida · Sopro = causa + comum de encaminhamento ao cardiologista Inspeção · Aparência geral e estado nutricional · Coloração da pele, baqueteamento digital · Deformidade da caixa torácica · Precórdio · Normal (sem nenhum batimento visível) · Hiperativo (sobrecarga de volume) Palpação · Ictus cordis: : 5º-6º espaço intercostal na linha axilar anterior · Detectar frêmito: vibração ou zumbido causado por fluxo turbulento subjacente (intensidade do sopro) · Perfusão periférica: tempo de enchimento capilar (<2 segundos) · Palpação dos pulso centrais e periféricos · Avaliar: frequência, ritmo, amplitude, simetria, comparar com outros membros · Pressão Arterial · Todas as consultas: a partir dos 3 anos · Criança: sentada, em repouso, braço direito · Tabelas especificas de acordo com sexo, idade, estatura · Escolher o manguito · Largura: 40% da circunferência do braço (no ponto médio entre olecrano e o acrômio) · Comprimento: envolver 80-100% do braço · Posicionar o manguito 2 a 3 cm acima da fossa cubital · Inflar rapidamente até ultrapassar 20- 30mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação · Velocidade de insuflação: 10mmHg/s, sendo recomendados 2 a 3mmHg/s para desinsuflação ausculta · RN e lactente em decúbito; crianças maiores e adolescentes sentados · Focos: · Ictus, que corresponde a área mitral (AM) · Área tricúspide (AT) · Área pulmonar (AP) · Área aórtica (AA) · Ritmo cardíaco regular ou irregular · Bulhas cardíacas: desdobramentos (B2) · FC descrita aqui ou nos dados vitais · RN em repouso com FC acima de 160 bpm (taquicardia) devem ser + bem avaliados · Sopros · Tipos · Sopro sistólico: entre 1ª e 2ª bulha · Sopro diastólico: entre 2ª bulha e 1ª bulha · Sopros contínuos: iniciam na sístole e continuam sem interrupção até parte ou final da diástole · Intensidade · Grau I: apenas com máxima atenção · Grau II: audível com facilidade, mas não intenso · Grau III: Mais intenso, sem frêmito · Grau IV: Intenso, com frêmito, estetoscópio em contato com precórdio · Grau V: Intenso, frêmito , contato parcial com precórdio · Grau VI: Intenso, frêmito, próximo a parede · Localização · Irradiação · 3ª bulha pode ser audível e traduz a fase de enchimento ventricular rápido, presente fisiologicamente na infância e em situações de grande distensão ventricular em consequência da sobrecarga circulatória · Arritmias podem ser transitórias · De 6 até 10 extrassístoles podem ser normais Distúrbios · Triagem para cardiopatia congênita crítica · Entre 24 28 horas de vida · Realizado através de um oxímetro de pulso · Membro superior direito e qualquer membro inferior · Se alterado: repetir em 1 hora · Teste do coraçãozinho: através da oximetria de pulso, avalia a possibilidade de cardiopatias congênitas · SatO2 > 95% ou uma diferença < 3% · Acompanhamento neonatal normal · SatO2 < 95% ou uma diferença > 3% · Nova oximetria em 1 hora · SatO2 < 95% ou diferença > 3% · Ecocardiograma · SatO2 > 95% ou diferença < 3% · Sopro inocente · Características: · Sistólicos ou contínuos · Baixa intensidade · Não associado a frêmito · Localização definida · Varia com a mudança de posição · Tratamento · Sem necessidade de exames complementares · Acompanhamento clínico · Sopro de Still: · Detectado entre 3-6 anos · Auscultado em BEE de intensidade II/VI · + audível com paciente em posição supina · Pode desaparecer quando paciente executa manobra de Valsalva · Mecanismo provável: turbulência do fluxo no trato de saída do VE · Sopro de fluxo pulmonar em RN · Desaparece aos 3-6 meses · Auscultado no 2º ou 3º EIE de baixa intensidade · Diminui na posição sentada e na inspiração · Transmitido para todo o precórdio · Mecanismo provável: fluxo turbulento no tronco e ramos pulmonares · Taquicardia supraventricular (TSV) · Ritmo anormal com origem acima dos ventrículos · < 1 ano: irritabilidade, inapetência, taquipneia, sonolência, vômitos e cianose · Crianças maiores: palpitações, dispneia, sensação de desfalecimento e síncope · Clínico + ECG · Se paciente estável: manobra vagal (gelo na face por 10 a 30 segundos, manobra de Valsalva e massagem do seio carotídeo) · Se paciente instável : adenosina (por via intraóssea ou intravenosa) e nos casos de insucesso para infusão da medicação deve se proceder a cardioversão elétrica sincronizada sistema digestório · Inspeção: presença de abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação colateral, avaliação da forma e da região umbilical · Cordão umbilical: duas artérias e uma veia · Macha rosácea no umbigo: granuloma umbilical (infecção, secreções purulentas) · Barriga de ameixa · Ausência do orifício anal -> imperfuração anal · Ausculta: estetoscópicos nos 4 quadrantes abdominais (borborigmo, aumentados, diminuídos ou abolidos) · Perfusão: método digito-digital, presença de sons timpânico e maciço · Palpação · Aquecimento das mãos · Superficial e profunda · Palpação do fígado · Lactente: polpa dos dedos · Pré-escolar: uma das mãos · Escolar: duas mãos superpostas · Palpação bimanual de Fleckel · Palpação em garra de Mathieu · Baço: simples ou bimanual · Posição de Schuster distúrbios Diarreia · 3 ou + evacuações amolecidas ou liquidas nas últimas 24h · Agente causador: vírus (rotavírus, coronavírus), bactérias (E. coli enteropatogênica, E. Agente causador coli enterotoxigênica...), parasitos (Entameba, Giardia), fungos · Classificação: · Diarreia aguda aquosa · Diarreia aguda com sangue (disenteria) · Diarreia persistente · Diagnóstico clínico · Diarreia aguda -> tratamento · Plano A: domiciliar · Aumentar oferta de líquidos, incluindo SRO · Manter alimentação · Suplementar zinco · Plano B (UBS) · Aumentar oferta de líquidos, incluindo SRO · Manter alimentação · Suplementar zinco · Plano C (Unidade de Saúde) · Reidratação por via parenteral · Fase de expansão e manutenção · Mantido até que tenha condições de se alimentar e receber líquidos por VO na quantidade adequada · Alimentação, SRO, Zinco, Antibióticos, Antieméticos, Probióticos refluxo gastroesofágico · Passagem do conteúdo gástrico para o esôfago com ou sem regurgitação e/ou vômito · Classificação: Fisiológico ou Patológico · Diagnóstico basicamente clínico para DRGE · Grupos de risco para DRGE: neuropatas, crianças operadas por atresia de esôfago, portadores de hérnia hiatal, doenças crônicas como fibrose cística, prematuros, obesos Refluxo gastroesofágico DRGE Inúmeras regurgitações, vômitos esporádicos Episódios frequentes e intensos Não traz repercussão respiratória ou sistêmica Sintomas respiratórios (apneia, estridor, pneumonia) Ocorrência do 2º até 4º mês Déficit ponderal Se resolve entre 12 e 24 meses Irritabilidade, choro excessivo Ótima aceitação alimentar Recusa alimentar · Tratamento não medicamentoso · Não usar roupas apertadas · Trocar fralda do bebê antes da mamada · Evitar tabagismo passivo ou ativo · Diminuição de alimentos gordurosos · Posicionamento · Tratamento medicamentoso · Procinéticos (melhora esvaziamento gástrico, aumento do tônus EEI): uso limitado pelos efeitos colaterais · Antagonistas do R H2 da histamina: uso limitado · Inibidor da bomba de prótons (bloqueio + efetivo da secreção ácida) · Tratamento cirúrgico: casos graves e refratários constipação intestinal · Definição: · Eliminação de fezes endurecidas com dor, dificuldade ou esforço · Aumento no intervalo entre as evacuações (menos que 3 por semana) · Sintomatologia: · Fezes endurecidas, em cíbalos, eliminadas com dor, esforço e dificuldade · Exame físico: fecaloma na palpação abdominalou toque retal, fissura anal e plicoma · 90-95% dos casos de natureza funcional · Diagnótico clínico (Roma VI) · Bebês e crianças menores de 4 anos · Pelo menos 2 dos seguintes presentes por pelo menos 1 mês: · 2 ou menos defecações por semana · História de retenção excessiva de fezes · História de fezes de grande diâmetro · história de evacuações dolorosas ou duras · Presença de grande massa fecal no reto · Em crianças treinadas para usar o banheiro, os seguintes critérios adicionais podem ser usados: · Pelo menos 1 episódio/semana de incontinência após a aquisição de habilidades para ir ao banheiro · História de fezes de grande diâmetro que podem obstruir o banheiro · Crianças e adolescentes (idade de desenvolvimento > 4 anos) · Pelo menos 2 dos seguintes presentes pelo menos uma vez por semana por pelo menos 1 mês: * · 2 ou menos defecações no banheiro por semana · Pelo menos 1 episódio de incontinência fecal por semana · História de postura retentiva ou retenção excessiva de fezes · História de evacuações dolorosas ou duras · Presença de grande massa fecal no reto · História de fezes de grande diâmetro que podem obstruir o banheiro · Os sintomas não podem ser totalmente explicados por outra condição médica · Diagnóstico diferencial · Malformação anorretal · Doença celíaca · Hipotireoidismo · Megacólon congênito · Em caso de não resposta ou recorrência indica-se exames: sorologia doença celíaca, função tireoidiana, dosagem de cálcio, exames de urina · Tratamento · Esvaziamento, se impactação fecal · Orientações quando a necessidade de atender ao desejo de evacuar · Aumentar ingestão de fibras e fluidos · Atividade física · Medicamentos: óleo mineral, supositório de glicerina, polietilenoglicol 4000 · APLV Sistema envolvido Sintomas Geral Choro contínuo e persistente ou cólica (≥ 3 horas por dia ao menos 3 dias / sem. por período ˃ 3 semanas) Pele Dermatite Atópica - Angioedema (edema de lábios e pálpebras) - Urticária não relacionada à ingestão de drogas ou à infecção Respiratório Sibilância; Tosse crônica; Rinorréia Gastrointestinal - Inflamação do TGI + distúrbio da motilidade Regurgitações frequentes Vômitos/Retardo do esvaziamento gástrico Diarreia Constipação (com ou sem rash perianal) Sangue nas fezes Anemia Ferropriva APLV Intolerância a Lactose Causa Reação Imunológica Baixa atividade da enzima lactase Idade Mais frequente em < 3 anos + frequente em adultos (crianças geralmente é transitória) Clínica Sistêmica – Pele, respiratório e TGI (diarreia, constipação, irritabilidade, recusa alimentar, regurgitações, déficit nutricional, refluxo GE) Trato Gastrointestinal (TGI) – Cólicas, diarreia e vômitos Nutriente envolvido Proteína do Leite de Vaca É absorvida e desencadeia reações imunológicas Carboidrato (Lactose) não é digerido e absorvido Diagnóstico Dieta de exclusão e teste de desencadeamento Análise do ar expirado / Exames laboratoriais (fezes) Tratamento Dieta totalmente isenta de proteína do leite de vaca e derivados (fórmulas a base de soja, as hidrolisadas ou de aminoácidos) Dieta com restrição de lactose. Comprimidos de lactase que podem ser ingeridos junto com alimentação Sistema genital · Anatomia do sistema genital · Genitália feminina próxima a uretra e ao √¢nus · Uretra + curta · Genitália masculina com órgãos + expostos · Até a 6 semana de gestação: genitália indiferenciada -> diferenciação em masculina por causa de estímulos hormonais Exame físico · Inspeção: alterações genéticas, anormalidades associadas a malformações congênitas · Palpação e percussão · Manobra de Israel, de Trousseau, de Glenard e de Bellington · Sinal de Giordano com pouca relevância na criança · Genitália masculina · Pênis (prepúcio e meato uretral): fimose fisiológica na maioria dos RN · Anel prepucial com o tempo se relaxa e a glande se trona passível de exposição naturalmente · Prepúcio em capote: glande bastante exposta e meato uretral não de forma central · Manobra de exterioração da glande se possível · Testículos e bolsa escrotal · Adolescência · 1º sinal de puberdade · Aumento dos testículos: 11 anos · Pelos pubianos: 11 anos · Pelos axilares: 13 anos · Pelos Faciais: 14,5 anos · Escala de Tanner · Genitália feminina: importante a posição (de borboleta) · Grandes lábios · Pequenos lábios · Clitóris -> certa hiperplasia do clitóris · Ostio da uretra · Hímen -> Hímen imperfurado pode ser semelhante com uma hiperplasia da glândula de Skernen (próstata) · Adolescência · 1º sinal de puberdade · Broto mamário · Menarca: 12 anos -> 6 a 12 meses após o pico de crescimento estatural · Escala de Tanner · Região anal e região inguinal (toque retal não é um processo de rotina, somente em casos específicos) · Vérnix caseoso (na faixa perineal): material gorduroso que facilita a passagem pelo canal de parto e função de isolante rítmico nas primeiras horas Alterações + comuns Região genital · Meninos: · Fimose: incapacidade de retrair o prepúcio, não visualização da glande e do meato uretral · Patológica: prepúcio não retrátil devido a uma infecção ou inflamação · Corticoide ou procedimento cirúrgico · Parafimose: aprisionamento do prepúcio atrás do sulco coronal -> congestão venosa e linfática e comprometimento arterial -> emergência · Criptorquidia: não localização do testículo na bolsa escrotal -> parada da migração testicular em seu trajeto ate a bolsa escrotal · Anomalia + comum dos meninos · Genesia ou inexistência · Cirurgia deve ocorrer antes dos 6 meses de idade · Hidrocele: acúmulo de líquido no escroto · Normalmente desaparece até 1 ano de idade · Teste de transiluminação do escroto para ver presença de líquido · Ultrassom: somente para diagnóstico diferencial · Tratamento cirúrgico somente se não desaparecer depois de 2 anos · Hérnias inguinais: protusão de porção de um órgão através de uma abertura anormal da parede · Ultrassom -> diagnóstico preferencialmente clínico · Tratamento cirúrgico · Hipospádia: anomalia congênita da uretra masculina -> localização anormal da abertura ureteral · Diagnóstico através do exame físico · Classificação de acordo com a localização · Distal: + próxima da uretra · Peniana · Proximal · Meninas · Sinéquia vulvar: aderências dos pequenos lábios por meio de uma membrana fibrosa · Queda do estrogênio, traumas ou infecções · Diagnóstico no exame físico · Assintomática ou sintomática (dificuldade de urinar, dor e infecções) -> obstrução de eliminação de urina ou corrimentos vaginais · Tratamento com estrógeno típico em sintomáticas · Descolamento físico leva a dor e a sangramento · Hérnias inguinais: redução de forma bem suave · Vulvovaginite inespecífica da infância: corrimento + comum encontrado na infância · Associada a má higiene · Meninos e meninas: · Dermatite de fraldas ou de contato: regi√£o de contato com urina e fezes -> poupa regi√µes de dobra · Tratamento: lenços umedecidos ou água com algodão e uma pomada de barreira · Intertrigo: inflamação da pele na região de zonas úmidas e quentes (virilha, axilas, dobras de pescoço e atrás do joelho) · Presença de fissuras, escoriações e hematoma · Acomete regiões de dobra · Tratamento: limpar e secar bem as dobras, creme de barreira, tratar obesidade e sobrepeso · E antifúngicos típicos: miconazol e setaocnazol · Puberdade precoce · Meninas: broto mamário · Meninos: crescimento dos testículos · Violência sexual: laceração ureteral e prolapso, lesões de HPV, equimose em qualquer regi√£o e crescimento de bactérias Região perineal · Parasitas: oxiúros (tratamento com albendazol) · Prolapsos retais: em crianças com condicões predisponentes (desnutrição e constipação como exemplos) · Tratamento conservador: para as causas predisponentes · E algumas vezes com redução manual -> não possível, cirurgia · Fissuras: ruptura do revestimento do canal anal abaixo da junção mucocutânea · Pode causar espasmo anal ou aumento da pressão ao evacuar ·Tratamento: melhora da constipação intestinal · Plicoma: saliência de pele localizada a superfície externa do √¢nus sem sintomas relacionados e sem tratamento Exame neurológico · 1ª horas: padrão adrenérgico/simpático -> depois padrão parassimpático · Sono/vigília · Atividade/reatividade · Tónus muscular · Reflexos primitivos: devem desaparecer · Moro: assustador · Babinski: reflexo mão boca · Síndrome de Arnold-Chiari: defeitos do tubo neural · Método de Capurro: 3 lAVÍNIA VASCONCELLOS PATRUS pena
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