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Prévia do material em texto

O ENSINO DA DANÇA SOB A PERSPECTIVA 
MULTICULTURAL: SEQUÊNCIA DIDÁTICA “DANÇA 
E DIVERSIDADE” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMATIZAÇÃO DAS 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
REALIZAÇÃO 
Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional 
Universidade Federal de Mato Grosso – Faculdade de Educação Física 
Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho” – NEAD/UNESP 
SUPERVISÃO GERAL 
Profa. Dra. Ana Carrilho Romero Grunennvaldt 
REALIZAÇÃO 
Amanda Faria Corrêa da Silva 
ILUSTRAÇÕES 
Extraídas da internet 
IMAGENS 
Fotos extraídas da prática pedagógica da professora-pesquisadora, 
devidamente autorizadas pelos/as responsáveis. 
FINANCIAMENTO 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 4 
A SEQUÊNCIA DIDÁTICA “DANÇA E DIVERSIDADE”................................. 6 
Apresentação do projeto e diagnóstico dos alunos: o que sabem e pensam 
sobre a dança .................................................................................................... 6 
As Atividades Planejadas: Tematizando o funk nas aulas de Educação 
Física escolar .................................................................................................... 8 
Plano de Ensino ................................................................................................ 9 
Plano de Aula 01 ............................................................................................. 10 
Plano de Aula 02 ............................................................................................. 13 
Plano de Aula 03 ............................................................................................. 14 
Plano de Aula 04 ............................................................................................. 16 
Plano de Aula 05 ............................................................................................. 18 
Plano de Aula 06 ............................................................................................. 20 
Plano de Aula 07 ............................................................................................. 21 
A Produção Final: avaliação e resultados da experiência pedagógica …. 22 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 24 
 
 
 
4 
 
APRESENTAÇÃO 
Caro(a) Professor(a), 
Este material didático é fruto da pesquisa intitulada “O ENSINO DA 
DANÇA SOB A PERSPECTIVA MULTICULTURAL, EM UMA TURMA DO 
OITAVO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA EXPERIÊNCIA POSSÍVEL”, 
que teve como objetivo geral: apresentar as possibilidades e as dificuldades da 
abordagem cultural do conteúdo dança nas aulas de Educação Física escolar. A 
pesquisa foi desenvolvida com uma turma do 8º ano do Ensino Fundamental de 
uma escola da rede de ensino do Estado de Mato Grosso, localizada em Cuiabá-
MT. Durante a intervenção pedagógica, o estudo adotou no aspecto 
metodológico a abordagem qualitativa com inspiração na pesquisa-ação. Além 
disso, estabeleceu-se relações teórico-práticas entre essa metodologia científica 
com a proposta pedagógica utilizada. A amostra foi composta por 33 alunos de 
ambos os sexos, regularmente matriculados. Por meio do mapeamento 
(diagnóstico) do universo cultural em dança dos estudantes, foi decidido 
coletivamente pela tematização das danças do gênero musical funk. 
 A abordagem cultural da dança é uma proposta de ensino da perspectiva 
cultural da Educação Física escolar, na qual se efetiva por meio da investigação 
da cultura corporal em dança da comunidade, das demandas dos estudantes 
acerca desse conteúdo e da consideração dos conhecimentos prévios que eles 
trazem sobre esse saber, com o intuito de trazer à tona conteúdos que comporão 
uma aprendizagem significativa para as crianças e jovens do Ensino 
Fundamental (NEIRA, 2015). Essa abordagem serviu de inspiração para a 
elaboração, implantação e avaliação da nossa experiência didático-pedagógica. 
A intervenção pedagógica ocorreu no início de fevereiro até o final de abril 
de 2019. Foi planejado um total de 16 aulas, sendo duas para a avaliação da 
aprendizagem (1º bimestre) e 14 aulas para o desenvolvimento da Sequência 
Didática “Dança e Diversidade”. 
Destacamos que essa experiência de ensino aqui apresentada, na qual 
teve as danças do funk como objeto de estudo, nos permiti provar que não 
existem temas proibidos quando o assunto é prática corporal. Além disso, 
5 
 
tematizar as danças na escola é romper com a tradição de conceber ao trabalho 
pedagógico com esses saberes um caráter apenas prático, o desafio é propor 
ações didáticas em dança que favoreçam a leitura crítica dos seus contextos de 
origem, de produção, manutenção e transformação, bem como, a compreensão 
sócio-histórica e os sentidos desse produto cultural para o grupo social que a 
produziu e para os grupos que a reproduzem, por fim, os estudantes devem criar 
suas próprias formas de dançar. 
 Convido os colegas professores a também aprofundarem os estudos 
acerca da temática da dança nas aulas de Educação Física escolar, no intuito 
de oportunizar um ensino significativo e sistematizado desse conteúdo curricular 
no ambiente escolar. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA “DANÇA E DIVERSIDADE” 
Apresentação do projeto e diagnóstico dos alunos: o que sabem e pensam 
sobre a dança 
Ao trabalhar a dança sob a abordagem cultural deve-se, primeiramente, 
realizar a investigação da cultura corporal em dança da comunidade e identificar 
as preferências em dança dos estudantes. “Uma “sequência didática” é um 
conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno 
de um bloco temático” (Dolz e Schneuwly, 2004, p.28). A fase diagnóstica da SD 
consiste em uma avaliação prévia do que os alunos conhecem sobre o tema. 
Este trabalho pedagógico foi realizado na Escola Estadual Victorino 
Monteiro da Silva, localizada na comunidade da “Grande CPA”, especificamente, 
no bairro CPAIV, região da Morada da Serra, Cuiabá/MT. Onde o projeto foi 
desenvolvido com a turma do 8º C, nas minhas próprias aulas de Educação 
Física escolar, durante dois meses. A ocorrência de diversos bailes funk na 
comunidade foi uma das razões para a seleção do funk como tema de estudo. 
Figura 01: Bailes funk na comunidade da “Grande CPA”
 
Fonte: (JORNAL GAZETA DIGITAL, 2016) 
7 
 
 
Outro motivo que levou a selecionar o gênero musical funk, deveu-se ao 
fato do resultado do questionário aberto aplicado com a turma, apontar que a 
maioria dos estudantes tinham preferência pelas danças do estilo funk e traziam 
um nível considerável de conhecimentos sobre elas. Além disso, o questionário 
mostrou que os escolares tinham interesse em estudar essa prática corporal. 
Quadro 01: Roteiro de questionário aberto sobre as preferências em 
dança dos estudantes 
Roteiro de questionário aberto com os (as) alunos (as) do Ensino 
Fundamental, 8º ano C da Escola Estadual Victorino Monteiro da Silva 
Parte I - Identificação e Dados Pessoais 
Codinome na pesquisa: _________________________________ 
Idade: _________________Sexo: ( ) Feminino / Masculino ( ) 
Naturalidade: ___________________ UF: _____ 
Parte II – A relação com a dança (Diagnóstico/Conhecimentos Prévios) 
1) O que é dança? R:___________________________________ 
_________________________________________________ 
 
2) O que a dança representa? R:___________________________ 
________________________________________________________
_________________________________________ 
 
3) Quais danças conhecem? R:___________________________ 
_________________________________________________ 
4) Qual a dança/música que mais apareceno seu bairro, que mais está 
disponível? R: __________________________________ 
_________________________________________________ 
 
5) Qual sua dança preferida? R:__________________________ 
6) O que o Funk representa para você? R:___________________ 
_________________________________________________ 
7) O que é o Funk? R:_________________________________ 
_________________________________________________ 
8) Quais tipos (estilos) de Funk você conhece? R:____________ 
_________________________________________________ 
9) E se estudássemos o funk? conhecer sobre a dança, sobre as letras e 
a linguagem corporal dela, seus representantes, o funk no contexto de 
outras danças contemporâneas (sertanejo, axé, forró, samba e rock). 
Evitando, desta forma, eventuais preconceitos e discriminações. O 
que acha? R:__________ 
8 
 
_________________________________________________ 
 
As atividades planejadas: Tematizando o funk nas aulas de 
Educação Física escolar 
Plano de Ensino 
A Sequência Didática intitulada “Dança e Diversidade” contou com um 
Plano de Ensino e sete Planos de Aulas, que foram elaborados pela professora-
pesquisadora, com os seguintes objetivos: 
 Promover o estudo e a vivência das danças do tipo funk, patrimônio da 
cultura corporal dos estudantes; 
 Oportunizar a leitura crítica dos significados das danças do tipo funk, 
estudando os sentidos de suas letras e a gestualidade, pesquisando os 
representantes, o contexto social e a sua forma de produção; 
 Oferecer atividades didáticas para a vivência dos princípios básicos das 
danças, em um processo criativo de produção de novos desenhos 
coreográficos; 
 Proporcionar o desenvolvimento de atitudes de modo a superar os 
estereótipos e preconceitos que acompanham as produções culturais do 
gênero funk. Oferecendo condições de ressignificar a prática corporal, 
para a fruição no contexto escolar. 
 Compreender e respeitar as diferenças do estilo de dança funk com os 
outros gêneros musicais, através da experimentação e atuação sobre o 
gênero funk. 
 
9 
 
Quadro 02: Plano de Ensino “Tematizando o funk na escola” 
Eixos Transversais: Pluralidade Cultural, Gênero e Direitos Humanos. 
Professora: Amanda Faria Corrêa da Silva. 
 
 
 
 
 
 
PLANO DE 
ENSINO 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
(Docente) 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
(Discente) 
CONTEÚDOS 
DANÇA E 
DIVERSID
ADE 
Promover o reconhecimento 
e a vivência das danças do 
patrimônio cultural dos 
estudantes. 
Oportunizar a leitura (análise) 
e produção de textos escritos 
e corporais das danças do 
tipo Funk (compreensão 
sócio-histórica e política). 
Estudando as letras e a 
gestualidade delas. 
Oferecer atividades didáticas 
para a vivência dos 
processos de criação e 
improvisação das danças do 
tipo funk. 
Proporcionar o 
desenvolvimento de atitudes 
de modo a superar os 
estereótipos e preconceitos 
que acompanham as 
produções culturais do 
gênero funk. 
Reconhecer e vivenciar a 
diversidade das danças do 
patrimônio cultural dos 
estudantes. 
Analisar e produzir textos e 
registros escritos 
concernentes as danças do 
tipo Funk, a fim de aprofundar 
os conhecimentos durante as 
vivências (compreensão 
sócio-histórica e política). 
Estudando as letras e a 
gestualidade delas. 
 
Vivenciar a dança em si 
(vivenciar processos de criação 
e improvisação das danças do 
tipo funk). 
Agir de modo a superar os 
estereótipos e preconceitos 
que acompanham as 
produções culturais do 
gênero funk; 
A história do gênero musical 
funk, contexto originário, 
representantes, marcadores 
sociais do gênero funk, 
expansão 
social/apropriação do funk 
por outros grupos sociais; 
 
A influência da mídia sobre a 
difusão do funk (apropriação 
do produto por outros grupos 
sociais); 
Funk no contexto de 
outras danças 
contemporâneas, 
subgêneros do funk (funk 
ostentação, “passinho”, 
pop-funk, funk consciente, 
funk comedy, entre outros; 
 
Princípios básicos do 
passos e evoluções das 
danças do tipo funk, 
Oficina do “passinho. ” 
10 
 
 
 
 
PLANO DE 
ENSINO 
ESTRATÉGIAS DE 
APRENDIZAGEM 
RECURSOS AVALIAÇÃO 
DANÇA E 
DIVERSIDADE 
Seminário central (interações 
orais/socialização das 
informações coletadas) sobre o 
funk; 
Leitura e debate de textos sobre 
as danças do tipo funk; 
Vivências corporais/construção 
de desenhos coreográficos; 
vídeo-reportagens sobre a 
origem e representantes do funk; 
vídeos de tutoriais de ensino do 
funk, formas de criar e dançar o 
funk os diversos subgêneros do 
funk. 
 
Quadro- branco; 
TV; 
Aparelho de Som; 
Aparelho celular; 
Sala de aula; 
Quadra poliesportiva; 
 
 
 
Análise dos registros 
escritos (anotações e 
pesquisas feitas na aula). 
Participação nas 
interações orais das 
aulas, e da participação do 
aluno nos trabalhos em 
grupo. 
Colaboração na 
elaboração da paródia ou 
da dramatização musical. 
 
 
 
Portanto, a nossa primeira aula se encontrou no Plano de Aula 01, 
conforme o quadro 03, abaixo: 
 
PLANO DE AULA 01 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “Dança e Diversidade” 
Professora: Amanda Faria Corrêa da Silva 
Turma: 8º ano C 
Duração: duas aulas (110 min. ao todo) 
Objetivo(s): Oportunizar o estudo dos aspectos histórico-sociais da produção 
cultural do funk. Vivenciar corporalmente os princípios básicos dos passos e 
evoluções do gênero Funk. Agir de modo a superar preconceitos com as 
produções do funk. 
Conteúdo(s): História do funk (contexto originário), conceito, origem no Brasil, 
sua expansão social e na mídia do país e formas de dança-lo. 
11 
 
Metodologia e Estratégias de ensino para o conteúdo aplicado: 
Iniciaremos a aula com uma conversa inicial sobre os conteúdos que iremos 
tratar, logo após, apresentarei o vídeo “Como surgiu o funk no Brasil”, onde os 
alunos tomarão notas em seus cadernos. 
Desenvolvimento: Em seguida, formaremos um círculo em sala, e 
debateremos sobre o vídeo, a partir dos seguintes questionamentos: 
 1) Em que país surgiu o Funk? 
 2) O Funk é a junção de quais estilos musicais 
 3) O Funk surgiu para ser um ritmo mais dançante ou focado na letra? 
4) Cite um cantor do início do gênero Funk. 
5) Por que o Funk é um estilo discriminado. 
6) Quando e onde chegou o Funk no Brasil? 
7) Como o Funk se tornou o que é hoje? 
8) Em que década surgiu os grandes MC’s no Brasil? 
9) Por que houve a proibição do funk em 90 
Na sequência, utilizaremos o game “Just dance” como recurso didático para 
promover uma atividade de vivência com o ritmo. 
Por fim, formaremos grupos de 04 alunos para fazer uma tarefa para próxima 
aula. Cada grupo irá buscar na internet sobre um subgênero (funk 
raiz/americano, pop-funk, funknejo, funk ostentação, funk melody, funk 
proibidão e funk consciente). Pesquisaram sobre a origem, os representantes, 
os gêneros musicais que inspiram tal subgênero, o conteúdo das letras e as 
formas de dançar. A professora indicará sites para ajudar a busca. 
Material necessário: 
Sala de aula; 
quadro-branco; 
TV-DVD; 
Aparelho de som; 
Avaliação: 
 Averiguar a participação do aluno nas interações orais da aula. Verificar se 
realiza as atividades propostas e se estabelece relações entre as práticas 
corporais e os valores sociais e culturais. 
Expectativa de aprendizagem: 
12 
 
Almejo aproximar os discentes a questão do gênero popular musical funk. De 
uma forma pedagógica e científica, buscando uma leitura crítica da 
manifestação em direção a sua ressignificação no espaço escolar. 
 
 
 
Figura 01: Reunião de seminário/Roda de conversa 
 
Fonte: Arquivo fotográfico da professora pesquisadora, 01/03/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Na semana seguinte, fomos para a segunda aula da SD (Sequência 
Didática), que ocorreu no dia 08/03/2019, correspondente ao Plano de Aula (02). 
Conforme quadro 04, abaixo: 
 
PLANO DE AULA 02 
 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA:Dança e Diversidade 
 
Turma: 8º ano C 
Duração: duas aulas (120 min. ao todo) 
Objetivo(s): Conhecer e discutir sobre temas e ritmos dos subgêneros do 
funk. Vivenciar o ritmo em si. Agir de modo a superar os estereótipos e 
preconceitos que acompanham as produções do funk. 
Conteúdo(s): subgêneros do funk: melody, passinho, pop-funk, consciente, 
entre outros. Conceitos e formas de dançar. 
Metodologia e Estratégias de ensino para o conteúdo aplicado: 
Conversa inicial, a respeito da ordem de apresentação dos grupos definidos 
na aula anterior. 
Desenvolvimento: os grupos farão um relato oral sobre seu tema, na roda de 
conversa, abrindo espaço para perguntas, no final de cada relato. Logo após, 
cada grupo vai promover uma atividade de vivência com seu estilo investigado. 
Material necessário: 
Quadro-branco; 
TV; 
Computador; 
Aparelho de som; 
Quadra poliesportiva. 
Avaliação: 
Averiguar a participação do aluno nas interações orais da aula. Verificar se 
realiza as atividades propostas e se estabelece relações entre as práticas 
corporais e os valores sociais e culturais. 
 
 
14 
 
 
Figura 02: Apresentação de trabalho “subgêneros do funk”. 
 
Fonte: Arquivo fotográfico da professora-pesquisadora, 08/03/2019. 
Na semana seguinte, dia 15/03/2019 iniciei a aplicação do plano 03 (três), 
conforme quadro 05, abaixo: 
 
PLANO DE AULA 03 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Dança e Diversidade 
Turma: 8º ano 
Duração: duas aulas (120 min. ao todo) 
Objetivo(s): Promover debates sobre a apropriação do funk por outros grupos 
sociais. Oferecer um olhar empreendedor sobre o funk. Agir de modo a 
descontruir preconceito com o funk e a discriminação com o público feminino 
que o passinho. 
Conteúdo(s): A influência da mídia sob o sucesso do funk, funk como carreira 
e projeto de vida de meninos de classe baixa, aprendendo a história e as bases 
(passos) do “Passinho”. 
Metodologia e Estratégias de ensino para o conteúdo aplicado: 
Conversa inicial, em círculo, iniciaremos com discussões sobre a influência da 
mídia (canais de comunicação em massa) sobre a popularização do funk, funk 
como carreira profissional e projeto de vida. Em seguida, sobre uma dança 
derivada do funk chamada de “Passinho”. Que por sua vez está em alta nas 
comunidades do Brasil. 
15 
 
Desenvolvimento: conversa inicial com a turma, sobre as temáticas da aula. 
Em seguida, exibição de um trecho de 15 minutos da vídeo-reportagem 
“História do Funk Ostentação”, produzida pela rede Record TV, com os alunos 
tomando nota da reportagem. Logo após, conduzir uma discussão sobre o 
vídeo (o que ostentação...). Onde os alunos irão buscar na rede informações 
sobre esse conceito, sobre a origem do subgênero ostentação. Vamos 
socializar as informações na roda e debater mais a respeito da vídeo-
reportagem. Por conseguinte, teremos a exibição de um trecho de 10 minutos 
do filme “A batalha do Passinho, e, por fim, um trecho de 07 minutos do vídeo 
“Especial Passinho”, feito no festival Rio H2K, promovido pelo governo do Rio 
de Janeiro e exibido na rede estatal, TV Brasil. Por fim, faremos uma atividade 
de vivência prática, por meio do vídeo tutorial “as bases do passinho”, para 
aprendizado de técnicas, em função de promover uma “roda de passinho” na 
sala, ou seja, todos em pé, dois alunos ficam no centro da roda e se desafiam 
por meio dos passos de dança do passinho e através da improvisação de 
passos. 
Material necessário: 
Quadro-branco; 
TV; 
Computador; 
Aparelho celular; 
Aparelho de som; 
Quadra poliesportiva. 
Avaliação: 
Averiguar a participação do aluno nas interações orais da aula. Verificar se 
realiza as atividades propostas e se estabelece relações entre as práticas 
corporais e os valores sociais e culturais. 
 
 
 
 
 
16 
 
Figura 03: Vivência da dança “passinho” 
 
Fonte: Arquivo fotográfico da professora-pesquisadora, 15/03/2019, Plano de 
Aula 03. 
Na semana seguinte, dia 22/03/2019, iniciei a aplicação do Plano de Aula 
04 (quatro), conforme quadro 06, abaixo: 
 
PLANO DE AULA 04 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Dança e Diversidade 
Turma: 8º ano 
Duração: duas aulas (120 min. ao todo) 
Objetivo(s): Oportunizar uma compreensão histórico-social do funk e de 
outras danças populares urbanas. Favorecer a vivência das diversas vertentes 
do funk. Promover atividades que despertem valores como cooperação, 
solidariedade e respeito consigo e com o outro. 
Conteúdo(s): funk no contexto de outras danças populares urbanas 
(sertanejo, forró, axé, samba e rock), semelhanças e diferenças, oficina do 
“Passinho”. 
Metodologia e Estratégias de ensino para o conteúdo aplicado: 
Conversa inicial com a turma, explicando as atividades da aula. Na sequência, 
exibição de um vídeo do YouTube, com um medley com os gêneros musicais 
populares brasileiros. 
17 
 
 Desenvolvimento 
Em seguida, introduziremos o assunto através de alguns vídeo-clipes com 
legenda, sendo um do gênero funk, outro do sertanejo e outro de samba. Na 
sequência, faremos uma discussão sobre as semelhanças e diferenças 
encontradas nas músicas quanto as letras e as “batidas”. 
Logo após, teremos uma atividade de vivencia com o subgênero funknejo. Por 
fim, encerraremos com uma atividade de oficina do passinho, onde 
utilizaremos um vídeo tutorial de passinho do YouTube como base, para que 
os alunos possam aprender alguns passos da dança, bem como serem 
capazes de criar novos movimentos. 
Material necessário: 
Quadro-branco; 
TV; 
Notebook; 
Aparelho de som; 
Avaliação: 
Averiguar a participação do aluno nas interações orais da aula. Verificar se 
realiza as atividades propostas e se estabelece relações entre as práticas 
corporais e os valores sociais e culturais impressos nelas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
Na semana seguinte, dia 29/03/2019, iniciei a aplicação do Plano de Aula 
05 (cinco), conforme quadro 07, abaixo: 
 
PLANO DE AULA 05 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: “Dança e Diversidade” 
Professora: Amanda Faria 
Turma: 8º ano C 
Duração: duas aulas (120 min. ao todo) 
Objetivo(s): Problematizar a gestualidade impressa nas danças do tipo funk. 
Promover compreensão da noção espaço-temporal. Compreender as 
limitações e potencialidades de movimento e expressão do corpo. Agir de 
modo a superar os estereótipos e preconceitos que acompanham o funk. 
Conteúdo(s): expressão corporal/improvisação no funk, mímica, reflexões 
sobre a gestualidade das danças do tipo funk. 
Metodologia e Estratégias de ensino para o conteúdo aplicado: conversa 
inicial, explicação conceitual de ritmo e expressão corporal através de práticas 
com as danças do funk. Em seguida, roda de discussão sobre os significados 
das gestualidades das diversas danças do tipo funk. 
Desenvolvimento: Realizaremos uma atividade para promover noção de 
ritmo e espaço-tempo ao som de hits do pop-funk, das cantoras Anitta e 
Ludmilla, onde os alunos deverão andar acompanhando o ritmo das batidas 
e farão movimentos na seguinte sequência: todos andando:1- na ponta dos 
pés; nos calcanhares; com os pés voltados para fora; com os pés voltados 
para dentro; com os joelhos flexionados, em diferentes direções (para frente, 
para trás, para os lados, para diagonal, sem tocar o colega, contornando um 
ou mais deles. 
Na sequência, atividade de mímica, onde um ou dois alunos escolhidos 
ouvirão, através de um par fones, uma música do funk, e, em seguida 
realizarão gestos corporais expressando a letra da música por meio da 
expressão corporal, comunicando do que se trata. Para que os colegas 
possam reconhecer de que música estão falando, aquele que acertar será o 
próximo a improvisar. 
19 
 
Logo depois, será exibido um videoclipe de pop-funk, da cantora Iza, da 
música “Ginga”, com a legenda da letra. A fim de problematizar os marcadores 
sociais que aparecem na música “Ginga”. Por fim, formaremos grupos de 05 
(cinco) componentes,cada grupo ficará responsável por fazer uma busca na 
rede (internet), anotando informações sobre o histórico, conceito e princípios 
básicos das seguintes danças populares nacionais e internacionais de matriz 
africana e do povo afro-brasileiro: Samba, Axé, Funk, Capoeira, Break (hip 
hop) e Reggaeton. E na próxima aula teremos as apresentações em grupo na 
roda de discussão (seminário). Enfim, trata-se da elaboração de uma síntese 
sobre o gênero musical escolhido, ou seja, sua origem, conceito, principais 
representantes e formas de dançar. 
Material necessário: Quadro-branco; TV; Computador; Aparelho de som; 
Aparelho celular; 
Avaliação: Averiguar a participação do aluno nas interações orais da aula. 
Verificar se realiza as atividades propostas e se estabelece relações entre as 
práticas corporais e os valores sociais e culturais impressos nelas. 
Expectativa de aprendizagem: Almejo aproximar os discentes a questão do 
gênero popular musical funk. De uma forma pedagógica e científica, para não 
os limitarem ao senso comum que encontram na comunidade. Que os 
educandos analisem e interpretem o contexto dessas danças, reconheçam as 
contribuições da matriz africana e do povo afro-brasileiro na cultura corporal 
do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Na semana seguinte, dia 05/04/2019, demos continuidade a 
problematização dos ritmos negros, com a exposição dos resultados das 
investigações realizadas pelos grupos aos colegas. Portanto, iniciei a aplicação 
do Plano de Aula 06 (seis), conforme quadro 08, abaixo: 
 
PLANO DE AULA 06 
FUNK 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Dança e Diversidade cultural 
 
Turma: 8º ano 
Duração: três aulas ao todo 
Objetivo(s): Promover estudo e vivência de ritmos de origem negra. Construir 
noções de ritmo, tempo e espaço. Agir de modo a superar os estereótipos e 
preconceitos que acompanham essas produções culturais. 
Conteúdo(s): síntese da história e conceitos das danças: samba, Axé, 
capoeira, Break e Reggaeton, bem como formas de dançar. Atividades de 
ritmo, experimentação dos gestos das danças estudadas 
 Metodologia e Estratégias de ensino para o conteúdo aplicado: 
Conversa inicial: organizaremos os grupos para darmos início as 
apresentações sobre as danças populares de matriz africana. 
Desenvolvimento: durante as apresentações do grupo a professora poderá 
intervir para acrescentar informações. Por fim, formaremos grupos de 05 
(cinco) componentes, cada grupo ficará responsável por fazer uma pesquisa 
com um breve histórico e conceito de uma dança social da cultura africana e 
afro-brasileira: Samba, Axé, Funk, Capoeira, Break (hip hop) e Reggaeton. Ao 
final de cada apresentação de grupo, abriremos espaço para perguntas. Por 
fim, discutiremos sobre o que foi aprendido e vivenciaremos as danças através 
do game “just dance”. 
Material necessário: 
Quadro-branco; TV; Computador; Aparelho de som; Aparelho celular; 
Avaliação: 
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Considerar a participação do aluno, se observa e valoriza as apresentações 
das manifestações culturais, se realiza atividades em grupo e colabora com os 
outros, se observa, escreve e registra os conteúdos apresentados. 
 
 
Na semana seguinte, nos dias 12 e 19 de abril, realizamos as três últimas 
aulas do projeto “Dança e Diversidade”, totalizando 16 aulas, com a aplicação 
do Plano de Aula 07 (sete), conforme quadro 09, abaixo: 
 
PLANO DE AULA 07 
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Dança e Diversidade 
Turma: 8º ano C 
Professora: Amanda Faria Corrêa da Silva 
Duração: 03 aulas 
Objetivo(s): Desenvolver a capacidade de expressão corporal por meio da 
gestualidade das danças do tipo funk. Compreender as danças como 
linguagem para “falar” a voz do povo, problematizar relações de poder que 
estão presente nas relações de consumo, nas relações de gênero, nas 
relações homem-natureza etc. 
Conteúdo(s): dramatização musical e paródia. 
 Metodologia e Estratégias de ensino para o conteúdo aplicado: 
Conversa inicial: a professora apresentará o tema da aula, relatando o conceito 
de dramatização musical e de paródia, bem como, apresentará vídeos com 
exemplos de ambos (dramatização e paródia), no gênero funk e com outros 
gêneros musicais. 
Desenvolvimento: a professora dividirá a sala em grupos de 4 alunos, onde 
eles deverão escolher uma música do gênero funk para elaborar uma paródia 
ou uma dramatização musical. Lembrando que as paródias deverão ter 
temáticas sociais (direitos da mulher, combate às desigualdades raciais, 
alimentação, etc) e temáticas ambientais (preservação da fauna e flora, 
controle das queimadas, etc). 
Material necessário: 
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Quadro-branco; 
TV; 
Computador; 
Aparelho de som; 
Aparelho celular; 
Avaliação: Averiguar a participação do aluno nas interações orais da aula. 
Verificar se realiza as atividades propostas e se estabelece relações entre as 
práticas corporais e os valores sociais e culturais impressos nelas. 
 
 
 
Produção final: avaliação e resultados da experiência 
pedagógica 
Após os dois meses de estudo, a avaliei o percurso desenvolvido e conclui 
que era o momento de finalizar o projeto. Conversei com os alunos acerca da 
avaliação final, abrindo a possibilidade de escolha de uma entre duas atividades: 
a elaboração de uma dramatização musical ou a construção de uma paródia, 
ambas ao som do gênero musical funk. 
As situações didáticas propostas posicionaram os estudantes na condição 
de produtores culturais, não somente meros reprodutores e consumidores da 
manifestação cultural funk. A atividade avaliativa em grupo, por meio da 
dramatização musical e da paródia musical, fez com que eu (professora) 
visualizasse os conteúdos do funk como possibilidades didático-pedagógicas em 
sala de aula. Através da tematização do funk os escolares tiveram a 
oportunidade de serem ouvidos, de obterem maior participação no planejamento 
e na execução das atividades didáticas do seu próprio processo de ensino e 
aprendizagem. 
Ao final do projeto, o entendimento em relação ao funk foi mudado, a 
compreensão do seu contexto social de origem possibilitou reconhecer a 
importância desse produto cultural para o grupo que o criou, a manifestação 
revela o cotidiano da comunidade que luta por direitos básicos. Enfim, eles 
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aprenderam a compreender e respeitar as diferenças, reconheceram, sentiram, 
experimentaram e atuaram sobre as danças do estilo funk. 
Entre dúvidas e incertezas, encantamentos e descobertas, busquei 
construir uma experiência didático-pedagógica coletivamente por meio do 
diálogo com a turma do 8º C. As orientações didático-pedagógicas do Currículo 
Cultural da Educação Física, relacionando com as orientações metodológicas da 
pesquisa-ação permitiram-me utilizar o funk como objeto de estudo. Assim, 
foram construídas ações didáticas nas quais proporcionaram a utilização e o 
reconhecimento das danças pertencentes ao patrimônio cultural dos estudantes. 
Portanto, os estudantes vivenciaram o funk na escola, o analisaram de 
maneira crítica e ampliaram o rol de conhecimentos sobre ele. Uma vez que 
tiveram acesso a uma variedade de conteúdos que as danças do tipo funk 
oferecem. Isso ficou evidente através dos dados coletados por meio do diário 
campo e seminários. O problema da pesquisa foi respondido, pois a proposta 
multicultural da Educação Física para a dança promoveu várias possibilidades 
de ensino e aprendizagem ao tematizar o funk, gênero musical que configurou-
se como patrimônio cultural dos estudantes colaboradores da pesquisa. Avalio 
também as dificuldades que o trabalho pedagógico enfrentou em seu 
desenvolvimento, no início do projeto, alguns alunos tiveram dificuldade e 
resistência com a proposta multicultural e coletiva, que exigiu maior participação 
dos mesmos no processo de ensino e aprendizagem. 
Com base na socialização da minha prática pedagógica aqui apresentada, 
recomendo que outros professores pesquisem com maistempo e 
aprofundamento a abordagem cultural, o conteúdo dança e o funk nas aulas de 
Educação Física, em função de um ensino significativo e sistematizado. 
Especialmente, que se inspirem a construir mudanças em suas práticas 
pedagógicas, considerando sua realidade escolar, numa proposta em favor do 
reconhecimento das diferenças culturais e compromissada com a formação de 
identidades democráticas. 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASIL, PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCNs). Introdução. 
Ensino Fundamental. MEC/SEF, 1998. 
CANDAU, Vera Maria. Cotidiano escolar e prática interculturais. Cadernos de 
Pesquisa v.46 n.161 p.802-820 jul./set. 2016. 
CANDAU, Vera Maria e MOREIRA, Antônio Flávio, Multiculturalismo: diferenças 
culturais e práticas pedagógicas – Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
CANDAU, Vera Maria. Reinventar a escola. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 
CHALUH, Laura Noemi. Educação e Diversidade: um projeto pedagógico na 
escola – Campinas, SP: Editora Alínea, 2006. 
FRANCO, M. A. S. Pedagogia da Pesquisa-ação. São Paulo, v. 31, n. 3, p. 483-
502, set./dez. 2005. 
MCLARREN, Peter. Multiculturalismo crítico. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 
NEIRA, Marcos Garcia. Ensino de educação física. São Paulo: Cengage 
Learning, 2010. (Coleção ideias em ação/coordenadora Anna Maria Pessoa de 
Carvalho). 
NEIRA, Marcos Garcia. O currículo cultural da Educação Física: pressupostos, 
princípios e orientações. Revista e-Curriculum, v. 16, n. 1, p. 4-16, 2018. 
NEIRA, Marcos Garcia. Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes 
e ginásticas. Rio de Janeiro, Editora: Melhoramentos, 2015. 
SIMÕES et. Al., Dança e etnia: os processos de inclusão na escola e na 
sociedade. FIEP BULLETIN - Volume 81 - Special Edition - ARTICLE II – 2011. 
THIOLLENT, Michel, 1947- Metodologia da pesquisa-ação/ Michel Thiollent. – 
18 . ed. –São Paulo: Cortez, 2011.

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