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RECURSO ORDINÁRIO - 3356995

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Nome: Jonas Moraes Brunella RA: 3356995 
 
 
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(ÍZA) DO TRABALHO DA ...ª VARA DO 
TRABALHO DA COMARCA DE ... 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE ORIGEM Nº .. 
RECORRENTE: CARLOS BALA 
RECORRIDO: POSTO CORINTHIANS LTDA. 
 
 
 
CARLOS BALA, doravante recorrente, já qualificada nos autos do processo 
em referência, patrocinado pelo seu advogado regularmente constituído com procuração anexa e 
ao final signatário, estabelecido no endereço ..., inconformado com a vossa respeitável sentença às 
flsXXX, vem interpor o presente: 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
amparado no art. 895, inciso I da CLT, visando à revisão da decisão, a 
partir dos fatos e dos direitos a seguir expostos. 
 
DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE 
 
1) O recorrente é parte legluma para interpor o presente recurso, tendo 12 capacidade e 
interesse recursal 
2) O recomente està representado pelo advogado signatano conforme procuração anexa 
3) Custas processuais no valor de RS 400,00 devidamente recolhidas-gua anexa 
4) Inexste, in casu depósio recursal 
5) Mostra-se tempestivo o recurso interposto no octógono legal 
 
Sendo assim, requer o conhecimento do presente recurso e a intimação do 
recorrido para que apresente contrarrazões, nos termos do art. 900 da CLT. requer-se o juízo de 
retratação conforme disposto no art. 485 § 7º do CPC, caso contrário, pleiteia-se a remessa desses 
autos, com as Razões do Recurso, ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da ...ª Região. 
 
 Nestes termos, pede deferimento. 
São Paulo, 11 de Abril de 2023. 
ADV / OAB XXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO 
 
 
 
 
 
Recorrente: Carlos Bala 
Recorrido: Posto Corinthians Ltda. 
Processo nº. ... 
Origem: ...ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE TRABALHO DA x ª REGIÃO 
 
 
 
 
Egrégio Tribunal Regional do Trabalho! 
 
Colenda Turma! 
 
Senhores Desembargadores! 
 
 
A pretensão envolvendo o adicional de periculosidade não poderia ser 
analisada sem a realização da pericia técnica, na forma do artigo 195, § 2º da CLT. Com as devidas 
vênias, errou o juiz ao deixar de determinar a produção de prova pencial. Ademais, a nulidade 
também paira sobre o decisum em razão da dispensa da única testemunha ofertada, a qual poderia 
demonstrar que o recorrente laborava em contato permanente com inflamáveis e explosivos. 
Temerària a atitude do juizo a quo, violando os principios da ampla defesa e do devido processo 
legal, maculando o ato de total nulidade. Requer a decretação da nulidade da sentença. 
 
Caso não seja decretada a nulidade da sentença, o que não acredita, vem a 
recorrente, por cautela, requerer a reforma do julgado, para que os pedidos alcancem procedência 
Frágil se mostra o argumento do juízo a quo ao rejeitar o pedido de adicional de periculosidade, já 
que o recomente sempre laborou em contato inflamáveis e explosivos, fazendo jus ao respectivo 
adicional, nos termos do artigo 193 da CLT. 
 
Ora, a jurisprudência consagra o direito ao adicional de periculosidade a 
operadores de bomba de gasolina, atividade executada pelo recorrente inteligência das Súmulas 39 
do TST e 212 do STF. Irrelevante data máxima vénia, o argumento lançado pelo ju izo a quo de 
“contato intermitente", base do sorumbático julgado, pois, à luz da Súmula 364 I do TST, "Faz jus 
ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma 
intermitente, sujeita-se a condições de risco". 
 
Corrobora o arremate o disposto na Súmula 361 do TST o equivoco è latente 
indicando que o julzo a quo, data vénia, confundiu intermitència com eventualidade Mesmo com o 
espaço descrito na guerreada sentença entre um e outro abastecimento vé-se que o contato está 
longe de se caractenzar como: eventual ou fortuito, sendo insofisma velmente, habitual e 
permanente. Eis mais um ponto a fragilizar o julgado, à luz da já citada Súmula 364 do TST. 
 
Vemos que a r. decisão viola princípios e preceitos fundamentais da ampla 
defesa e do devido processo legal, incidindo em total nulidade da sentença. O recorrente, certo de 
que seus direitos não foram corretamente observados, vem por este, de forma cautelar, requerer 
que que o julgado seja reformado, objetivando que as suas pretensões sejam devidamente 
julgados procedentes. 
 
A rejeição pelo juiz a quo quanto ao adicional de periculosidade merece ser 
revista, pois o recorrente em suas atividades sempre esteve em contato com produtos de grande 
capacidade inflamatória e explosiva, o que o torna apto para ser abarcado pelo respectivo direito 
de adicional, conforme disposto no art. 193 da CLT. 
 
Quanto à diferença do adicional noturno, nada mais absurdo do que alicerçar 
o indeferimento do pedido no inócuo argumento de ausência de previsão legal ou consuetudinária". 
Pensar o contrano significa conduzir a interpretação em direção ao abismo do absurdo! A Súmula 
60 do TST, portanto, respalda o direito do recorrente, o qual labora das 22h as 8h, percebendo 
adicional noturno tão somente sobre a jornada noturna (22h às 5h). Requer a reforma do julgado, 
para que a reclamado, ora recorrido, seja condenado nos titulos insculpidos na atrial. 
 
DO PEDIDO RECURSAL 
 
Isto posto, o recorrente roga, de logo esta Egrégia Corte que conheça do 
presente recurso, dando-lhe provimento e anulando a sentença. 
 
Caso não seja esse a entendimento requer, por cautela, superada a nuidade do 
decisum a reforma da decisão recorrida, para a condenação do recorrido no pagamento de adicional 
de periculosidade de 30% sobre salário contratual e diferença do adicional noturno na forma dos 
pedidos elencados na petição inicial. 
 
Postula, por fim, o recorrente, a inversão do o ônus da sucumbência, para que 
seja ressarcido das custas processuais. 
 
 
(Endereço do Advogado) 
 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
 
São Paulo, 11 de Abril de 2023. 
ADV / OAB XXX

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