Buscar

Problemas ambientais, causas e consequências

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Problemas ambientais, causas e consequências
Prof. Bruno Cavalcante Di Lello
Descrição
O desenvolvimento sustentável como atenuante dos problemas
ambientais resultantes da exploração desordenada dos recursos
naturais.
Propósito
Conhecer o conceito de sustentabilidade e as características para o
desenvolvimento sustentável como instrumento para o combate e
prevenção dos problemas ambientais e de suas causas e seus efeitos.
Esse saber faz parte da formação de qualquer profissional que atue na
área ambiental. O desenvolvimento sustentável é também uma busca
para a viabilização da vida para as futuras gerações.
Objetivos
Módulo 1
A sustentabilidade e a sociedade
sustentável
Apontar os princípios da sustentabilidade e o conceito de sociedade
sustentável.
Módulo 2
Problemas ambientais
Identificar causas e consequências dos problemas ambientais.
A viabilidade de nosso planeta a longo prazo e das pequenas
comunidades se comunica com um conceito bastante difundido
nas últimas décadas: “sustentabilidade”. Mas, afinal, o que significa
sustentabilidade?
De uma forma ampla, que será melhor explorada ao longo do
desenvolvimento deste conteúdo, a sustentabilidade pode ser
entendida como a capacidade de explorar os recursos naturais de
forma responsável, de maneira a não gerar impacto nas gerações
futuras.
O conceito de sustentabilidade é complexo, mas converge na
preocupação em preservar os recursos para novas gerações e para
a exploração responsável e perene, sem que haja um esgotamento
irreversível das fontes geradoras de tais recursos em nosso
planeta.
Introdução
1 - A sustentabilidade e a sociedade sustentável
Ao �nal deste módulo, você será capaz de apontar os princípios da
sustentabilidade e o conceito de sociedade sustentável.
Conceito de sustentabilidade
Mais do que um termo relativamente moderno, a
sustentabilidade é uma necessidade para a
manutenção da vida e da sociedade a longo prazo.
Observamos desde o início da era industrial uma exploração
desenfreada dos recursos do planeta, levando à poluição da atmosfera,
ao esgotamento de fontes minerais, de florestas, de biodiversidade, de
terras férteis, de águas límpidas, de mares, lagos e rios.
A poluição, gerada pela exploração desses recursos, é um problema
adicional que deixa um legado complexo para as novas gerações.
Atenção!
A ideia central da sustentabilidade é a busca por equilibrar a exploração
de recursos naturais com uma demanda responsável por parte da
sociedade. O sucesso nesse equilíbrio garantirá a permanência e a
possibilidade de proveito desses recursos pelas gerações futuras.
Sustentabilidade é cuidar do planeta
Os recursos naturais não são, em sua grande parte,
renováveis.
Vamos verificar um exemplo simples: as fontes de minério de ferro.
Existe em nosso planeta uma quantidade limitada de minério de ferro,
na forma de óxido de ferro, cuja exploração exige a retirada desse
mineral da natureza em uma primeira etapa.
Exploração de minério de ferro em Carajás, Pará, Brasil.
Mais tarde, os processos siderúrgicos transformam esse minério em
ferro metálico, em aço e suas ligas, que serão utilizados para a
construção civil, para construir estradas, pontes, ferrovias, fabricar
automóveis e uma série de produtos baseados nesse metal. Quanto
maior for o crescimento da sociedade, maior será o consumo de minério
de ferro.
Se não houver controle e uma organização coerente do consumo, em
algum momento não haverá mais fontes desse minério na natureza, e
esse recurso estará esgotado para as futuras gerações.
O exemplo do minério de ferro pode ser expandido para outros minerais,
para os recursos hídricos, para os solos férteis e para os recursos
pesqueiros, somente para citar mais alguns.
Resumindo
Um consumo sustentável busca garantir a preservação de todos esses
recursos para as demandas futuras da sociedade, que será formada por
nossos filhos e netos. Quanto maior o sucesso da implementação da
sustentabilidade em uma sociedade, maior será a “herança” de recursos
para as próximas gerações.
Um termo diretamente relacionado ao conceito de sustentabilidade é o
de desenvolvimento sustentável. Uma sociedade que alcance o
desenvolvimento sustentável será sustentável em quase todos os seus
aspectos.
O desenvolvimento sustentável preconiza uma série de
mecanismos e procedimentos para que a sociedade
alcance a sustentabilidade.
Desenvolvimento sustentável
A implementação de mecanismos mais amplos e complexos em uma
sociedade, como forma de garantir a sustentabilidade, pode ser
compreendida como desenvolvimento sustentável, um meio para
alcançarmos a meta da sustentabilidade.
O desenvolvimento sustentável atua na economia, na
política, nos aspectos culturais e na legislação.
Podemos separar todos esses aspectos a partir das seguintes
características gerais:
Por meio do desenvolvimento socioeconômico adequado, com
um balanço justo entre a geração de riqueza, o consumo
consciente e a minimização de desigualdades que levam as
populações menos favorecidas e grandes grupos econômicos a
realizar uma exploração inadequada dos recursos naturais.
Aspectos econômicos 
Na implantação de políticas de estado permanentes e
preocupadas de forma legítima com as questões ambientais,
independentemente da alternância de diferentes grupos no
poder. Ou seja, as políticas ambientais devem se sobrepor aos
governos ou aos grupos que detêm o poder político em
determinado período.
Por meio da criação de uma legítima “cultura” de preocupação
ambiental por parte da população, considerando a importância
de atitudes que efetivamente levem à sustentabilidade.
Com a criação de leis que conciliem de forma justa e
responsável o desenvolvimento econômico com a preservação
ambiental.
A simbiose desses aspectos não é uma tarefa fácil. Pressões políticas,
econômicas e de grupos sociais podem impactar negativamente a plena
implantação e a continuidade de uma política de desenvolvimento
sustentável.
Aspectos iniciais das ações para o
desenvolvimento sustentável
A luta contra a degradação da natureza e a conscientização de grupos
pró-preservação tomaram forma ao longo do século XX. A cultura da
conservação começa a ter importância nas sociedades, de maneira
mais organizada, a partir da década de 1960, ganhando força a partir de
1970.
Na década de 1980, no ano de 1987, o relatório “Nosso Futuro Comum”
ou relatório Brundtland, abordou pela primeira vez o termo
Aspectos políticos 
Aspectos culturais 
Aspectos da legislação 
desenvolvimento sustentável. O relatório foi fruto da comissão
Brundtland, presidida por Gro Harlen Brundtland, chefe de governo da
Noruega à época.
Gro Harlen Brundtland
Formada em Medicina, Brundtland foi ministra do meio ambiente da
Noruega em 1974, chegando ao cargo de primeira-ministra em 1981 e
exercendo um segundo mandato entre 1986 e 1989.
De acordo com o relatório Brundtland, o desenvolvimento sustentável
pode ser descrito como: “O desenvolvimento que atende às
necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades” (p. 46).
O relatório propõe várias ações para a implantação do desenvolvimento
sustentável.
Vejamos as principais ações:
Limitar o crescimento populacional;
Garantir recursos básicos (água, alimentos e energia) a longo
prazo;
Preservar a biodiversidade e os ecossistemas;
Diminuir o consumo de energia, estimular tecnologias
ecologicamente adaptadas e o uso de fontes de energia
renováveis;
Controlar a urbanização desordenada;
Atender às necessidades básicas da população mundial (saúde,
educação e moradia).
Em âmbito internacional, as metas propostas são:
Implantar um programa de desenvolvimento sustentável pela
Organização das Nações Unidas (ONU) e desenvolver estratégias
de desenvolvimento sustentável pelas organizações de
desenvolvimento (órgãos e instituições internacionais de
financiamento);
Proteger os ecossistemas supranacionaiscomo a Antárctica, os
oceanos e sua biodiversidade;
Banir as guerras.
O que é o desenvolvimento
sustentável.
Neste vídeo, o especialista destacará os conceitos de sustentabilidade e
desenvolvimento sustentável, apontando os principais pontos do
desenvolvimento sustentável.
Sociedade socialmente
sustentável
Uma sociedade plenamente sustentável é aquela que possui
mecanismos que equilibrem a sua produção industrial, de bens e de
serviços, com o consumo responsável e com o desenvolvimento
econômico, de forma a preservar recursos para as futuras gerações.
Uma sociedade sustentável também deve ser capaz de “fornecer” bem-
estar social para a sua população, suprindo suas necessidades básicas,
com acesso irrestrito à saúde, educação, alimentação e moradia.
Além de ser capaz de suprir as necessidades básicas da população,
existem características que, se bem implantadas, garantirão a

sustentabilidade para esse grupo social, seja em uma cidade, país ou
região. Vejamos alguns exemplos de atitudes e ações que levam a uma
sociedade sustentável:
Uso racional da água
Armazenamento e utilização da água da chuva
Preservação de suas águas e nascentes
Reciclagem em larga escala
Uso racional da energia
Utilização de fontes alternativas de energia, como solar e eólica
Tratamento adequado de seus resíduos sólidos e do lixo urbano de
forma geral
Preservação da natureza
Exploração consciente de seus recursos minerais sem
esgotamento dessas fontes
Cidades arborizadas e com solo permeável às chuvas
Incentivo ao uso de transportes que não poluem, como bicicletas e
veículos elétricos
Utilização de solos agrícolas de maneira adequada de forma a
evitar seu esgotamento
Incentivo à agricultura “orgânica”
Redução e eliminação do uso de combustíveis fósseis
Atenção!
Importa frisar que essas ações, se bem implantadas, levarão a uma
condição de sustentabilidade na sociedade.
Atualmente, não existe nenhuma sociedade plenamente sustentável.
Alguns países e cidades do mundo desenvolvido têm características
que se aproximam do conceito de sociedade sustentável, tais como:
Suprir as necessidades básicas da
população
Utilizar adequadamente os
recursos hídricos
Reciclar materiais
Usar a energia e suas fontes
sustentáveis corretamente
Tratar adequadamente os
resíduos sólidos
Preservar a natureza
Suprir as necessidades básicas da
população
O relatório Brundtland propõe que uma das primeiras etapas para
alcançar o desenvolvimento sustentável deve ser atender à população
nos setores de saúde, educação, alimentação e moradia.
Uma sociedade que consegue garantir à sua população o atendimento a
essas necessidades básicas terá construído um alicerce social para a
implantação das demais ações necessárias para o desenvolvimento
sustentável.
Curiosidade
Nos países subdesenvolvidos, o acesso às necessidades básicas não
alcança a totalidade de sua população. Em alguns países, menos da
metade da população possui acesso aos seus direitos básicos. Além do
mais, a falta de acesso a esses recursos pelas camadas menos
favorecidas perpetua a pobreza em muitas regiões do mundo.
De acordo com o relatório da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento
Social da ONU de 1995, a extrema pobreza é:
(...) uma condição caracterizada pela severa
privação das necessidades humanas básicas,
incluindo alimentos, água potável segura,
instalações sanitárias, saúde, abrigo, educação e
informação
(ONU, 1995, s.p.)
População mundial em extrema pobreza.
Veja essas informações fornecidas pela organização Racial Justice
Tolkit (RJT):
Cerca de 10% da população mundial vive em
extrema pobreza. Muitas pessoas que vivem na
pobreza são frequentemente vítimas de
discriminação; tais como nascimento, propriedade,
origem nacional ou social, raça, cor e religião. A
discriminação impede que essas pessoas
adquiram empregos, ganhem uma casa adequada
e assistência médica.
Pessoas com antecedentes criminais muitas
vezes têm dificuldade em conseguir um emprego
após a libertação, e ex-prisioneiros muitas vezes
caem sem teto ou voltam para o sistema de
justiça criminal a uma taxa muito mais alta do que
outras pessoas.
(s.p.)
A pobreza é mais sentida em minorias étnicas. Ainda de acordo com um
levantamento da RJT:
Em Saskatchewan, Canadá, a pobreza infantil para
as famílias indígenas é espantosa: 45%, enquanto
suas contrapartidas não indígenas são apenas
13%.
Em 2018, nos EUA, 38,1 milhões de pessoas vivem
na pobreza, sendo 10,1% de brancos, 25,4% de
índios americanos, 20,8% de negros, 17,6% de
hispânicos e 10,1% de asiáticos. Mais de 160
milhões de crianças correm o risco de continuar a
viver em extrema pobreza até 2030.
(s.p.)
A situação de pobreza, de discriminação e da fome se agravou no
mundo ao longo de 2020 com o advento da pandemia de covid-19. O
colapso na produção mundial em virtude da pandemia fez crescer a
horda de excluídos.
A erradicação da extrema pobreza com o acesso à
saúde, educação, alimentação e moradia pela sua
população é um requisito primordial para uma
sociedade sustentável.
Utilização adequada dos recursos
hídricos
A água tem se tornado um recurso escasso em nosso planeta. Apesar
de coberto de água, o percentual de água doce em nosso planeta é de
apenas 3%.
Embora 75% da superfície da Terra esteja recoberta por água, devemos
nos lembrar que essa superfície é basicamente representada por mares
e oceanos, com água imprópria para o consumo humano. Assim,
precisamos utilizar de forma racional os recursos de água doce em
nossa sociedade. Grande parte da água potável não é utilizada
diretamente para o consumo humano, mas para sustentar a produção
agrícola e industrial. O consumo de água no mundo tem a seguinte
distribuição por setor:
Uso global de água doce. Dados da FAO de 2016.
Outro dado relevante é que, embora haja 3% de água potável no mundo,
apenas 0,014% de toda a água da Terra está disponível para as
populações humanas.
Esse cenário de baixa disponibilidade de água potável em larga escala
torna urgente a adoção de medidas que reduzam o consumo desse bem
natural. Dentre essas medidas, podemos citar o uso de águas das
chuvas para irrigar parques, jardins ou lavagem de calçadas, bem como
a adoção de processos industriais mais modernos que necessitem de
menos água.
No campo, o desenvolvimento de sistemas mais
modernos de irrigação e a adoção de culturas
agrícolas que necessitem de menos água são
alternativas que auxiliam o desenvolvimento
sustentável.
Sistema moderno de irrigação por pivot.
A preservação de nascentes e de cursos d’água é uma outra medida
necessária para prevenir sua escassez. Uma das medidas adotadas por
alguns países, inclusive o Brasil, é a da obrigatoriedade de manutenção
das “matas ciliares”, isto é, aquela faixa de vegetação localizada às
margens dos rios.
No Brasil, o código florestal considera as matas ciliares (também
conhecida como vegetação ribeirinha) como APP (área de preservação
permanente), sendo um crime ambiental a sua derrubada. Essas matas
evitam que o solo seja arrastado para o leito do rio, tornando a sua calha
menos profunda, fato que reduz sua vazão total.
Mata ciliar.
Reciclagem dos materiais
Uma parte dos materiais utilizados no mundo pode ser reutilizada após
um processo de reciclagem.
Os metais, principalmente, podem ser totalmente reciclados, gerando
economia em relação aos processos metalúrgicos, além de garantir a
preservação das jazidas, fontes naturais dos minérios.
A reciclagem é essencial para a gestão moderna de resíduos. Faz parte
da tríade “Reduzir, Reutilizar e Reciclar”, como uma forma de diminuir o
consumo de materiais primários.
Símbolo internacional da reciclagem.
Além dos metais, quase a totalidade dos plásticos,
vidros, papel e lixo eletrônico também pode ser
reciclada.
No Brasil, apenas 3% de todo o material produzido é reciclado. Países da
Europa, como Portugal, alcançam índices na faixa de 30%. Um processo
de reciclagem estruturado pode ser mais custoso do que produzirdeterminado bem a partir de matérias-primas não recicladas.
Esse fato constitui um entrave para iniciativas e implantação
sistemática da reciclagem nas sociedades. Há um custo embutido para
a implantação em larga escala da reciclagem que algumas sociedades
não estão dispostas a pagar, embora os benefícios sejam inequívocos.
Contentores de reciclagem subterrâneos em Portugal.
Um aspecto social da reciclagem em países subdesenvolvidos, como o
Brasil, é que o processo de reciclagem de muitos materiais ocorre por
intermédio de catadores, que utilizam carrocinhas puxadas por tração
humana ou que atuam em lixões.
Normalmente, os catadores vêm de camadas menos favorecidas da
população e trabalham sob condições degradantes. O recolhimento dos
materiais por parte dos catadores também oscila de acordo com o valor
agregado. Assim, papéis, papelões e plásticos deixam de ser reciclados
se o valor por kg não compensar para o catador.
Catadores em busca de materiais para reciclagem em um lixão.
A reciclagem dos metais é a que tem aplicação mais ampla, tendo em
vista o alto valor agregado desses materiais. O Brasil, com um índice
geral de reciclagem de apenas 3%, tem na reciclagem do alumínio
índices superiores a 90%. Em 2020, segundo dados do Ministério do
Meio Ambiente do Brasil, foram recicladas 97,4% das latinhas de
alumínio (BRASIL, 2020).
O alumínio, por ter um elevado valor agregado, torna-se atrativo para os
catadores. A reciclagem de alumínio poupa as reservas de bauxita, que
é o mineral primário para o alumínio, além de representar economia de
energia elétrica.
Os lingotes de alumínio produzidos a partir da
reciclagem representam apenas 5% do gasto de
energia de um lingote produzido a partir da bauxita.
Reciclagem de latas de alumínio.
Infelizmente, os plásticos não têm um alcance de sua reciclagem tão
elevado quanto os metais. O valor do plástico produzido a partir de
fontes primárias é bastante baixo, refletindo no valor pago também para
a sua sucata.
Assim, os valores insignificantes do plástico recolhido para a reciclagem
e o volume elevado de embalagens plásticas descartadas tornam esse
material um dos vilões dos problemas ambientais no mundo atual.
Processo de reciclagem de produtos plásticos.
Devemos lembrar que o plástico tem uma degradação muito lenta na
natureza. O acúmulo desse material proveniente do descarte
inadequado (ausência de reciclagem) tem gerado verdadeiras “ilhas de
plástico” nos oceanos.
Em linhas gerais, a reciclagem é um excelente caminho para contribuir
para o desenvolvimento sustentável, mas encontra alguns desafios,
como: redução de seus custos, ampliação das ações, valorização dos
trabalhadores que atuam nesse setor e, principalmente, ser uma
alternativa mais econômica do que a manufatura a partir de fontes
primárias.
Uso adequado de energia e suas
fontes sustentáveis
O mundo é movido pela energia. A energia é responsável pelos
processos industriais, por sustentar o trabalho mecânico que move os
meios de transporte, e pela eletricidade que chega às nossas casas e
cidades.
A avaliação da questão energética no âmbito da sustentabilidade requer,
nesse cenário universal, foco específico nos recursos naturais e nas
tecnologias utilizadas pelo ser humano em sua vida neste planeta (JR;
REIS, 2016).
A concepção atual de mundo não é viável sem a
energia para sustentar todos os seus processos e a
própria sociedade.
O problema da sustentabilidade nesse setor não está na energia, mas
nas fontes utilizadas para a sua geração. A matriz energética mundial
divide-se em fontes limpas e renováveis e em fontes poluentes e não
renováveis.
Entre as fontes poluentes, os combustíveis fósseis podem ser
considerados os grandes vilões do meio ambiente. Sua queima, tanto
nos motores a combustão quanto para a geração de energia em usinas
termoelétricas, origina uma grande quantidade de CO₂, um dos maiores
responsáveis pelo efeito estufa, que vem provocando o aquecimento
global.
Saiba mais
Países como Rússia e China geram uma parcela significativa de sua
eletricidade com a queima de carvão mineral, que, além de liberar
grandes quantidades de CO₂, também é responsável pela liberação de
enxofre particulado e de óxidos de enxofre como SO₂ e SO₃,
responsáveis pela chuva ácida em algumas regiões.
O planeta tem buscado alternativas aos combustíveis fósseis. O uso de
energia eólica e de energia solar tem se ampliado ao redor do mundo.
Esse tipo de energia baseada em fontes renováveis e a sua implantação
ainda são custosos se comparados às fontes de energia não renováveis.
O petróleo, mesmo com suas claras desvantagens em termos de
poluição, ainda apresenta um custo por geração de kW vantajoso se
comparado com a maioria das outras fontes, ao redor do mundo.
O Brasil tem uma matriz energética baseada em sua maior parte em
fontes limpas de energia. Nosso regime hídrico permite a geração
hidrelétrica, mas tem enfrentado problemas de escassez em anos de
seca.
Nesse caso, quando enfrentamos escassez hídrica, utilizamos usinas
termoelétricas, com custo de geração mais elevado, para suprir a nossa
necessidade de energia. Fontes de energia renováveis, principalmente a
eólica, têm crescido bastante em nosso país. Nesse sistema, grandes
geradores movidos pela força dos ventos são responsáveis pela
geração de energia elétrica.
A tendência da geração eólica cresce ao redor do
mundo, sendo aplicável em países em que o regime
dos ventos permita o seu pleno aproveitamento.
Turbinas eólicas
A geração fotovoltaica também tem experimentado um
crescimento nos últimos anos.
Nesse tipo de geração, os fótons originários da luz solar são
convertidos em energia elétrica por meio das células de geração
fotovoltaica.
Um problema desse tipo de geração é que, embora o sol gere uma
quantidade elevadíssima de energia, a sua densidade energética é baixa
se comparada a outras fontes. Assim, é necessária uma grande área de
painéis solares, dependente da incidência de radiação solar, para a
geração de energia elétrica.
Fazenda de geração de energia fotovoltaica.
Uma tendência é a aplicação doméstica da geração fotovoltaica. Na
geração doméstica, os painéis são colocados normalmente nos
telhados das casas, fornecendo parte da energia elétrica necessária
para o consumo da residência.
Esse tipo de solução ainda é custoso, o que explica sua
baixa utilização.
Painéis fotovoltaicos para geração doméstica.
Tratamento adequado dos resíduos
sólidos
O descarte adequado do lixo ou dos resíduos sólidos ainda é um desafio
para grande parte das sociedades. O lixo descartado de forma
inadequada polui o meio ambiente e representa, por si, um desperdício
de recursos.
Nos países com políticas adequadas de descarte de resíduos sólidos, o
lixo acaba sendo uma fonte de recursos, tendo em vista o seu
reaproveitamento para a reciclagem dos materiais e para a geração de
energia. A partir do lixo, também é possível produzir eletricidade. Essa
produção pode ser efetuada de duas formas:
Esse biogás é quase em sua totalidade metano CH₄, que é
tratado para retirada do vapor d’água ou de outros componentes
voláteis. O gás é então queimado em geradores de eletricidade,
sendo, assim, convertido em energia elétrica.
Esse gás também pode ser usado diretamente para queima em
motores a combustão.
A partir da queima do biogás produzido em aterros
sanitários 
Usina de biogás.
Por esse processo, o lixo remanescente do processo de
reciclagem é encaminhado para incineradores, onde ele é
queimado. A energia de sua queima é convertida em energia
elétrica. Essa solução é bastante empregada na Europa.
Usina de incineração de lixo de Tune, Suíça.
Outra forma de aproveitamento do lixo é o processo de coincineração,
que consiste em queimar o lixo juntamente com outras fontes de
combustíveis para alimentar processos industriais.
Os fornos das indústrias de cimento e vidro podem utilizar a
coincineração do lixo em seus processos, gerando economiano
consumo dos combustíveis tradicionais e, ao mesmo tempo,
propiciando um tratamento adequado e valorado dos resíduos sólidos.
Saiba mais
Uma política de tratamento adequado dos resíduos sólidos pela
sociedade evita o surgimento de lixões, locais de descarte sem nenhum
tipo de controle.
A partir da incineração do próprio lixo 
Lixão na Malásia.
Aterro sanitário: disposição adequada de resíduos.
No Brasil, uma lei de 2010 proíbe a existência de lixões em áreas
urbanas. Assim, as cidades brasileiras precisam de alternativas viáveis
para o lixo produzido. Uma das alternativas é a implantação de aterros
sanitários. Um aterro sanitário bem gerido consegue dar um destino
adequado ao lixo e ainda produzir gás metano, que pode ser utilizado
como fonte de energia.
Além das políticas em larga escala, adotadas pelos governos, para a
adequada disposição do lixo produzido, a separação do lixo nas casas
das famílias, com a coleta seletiva em condomínios, também é uma
iniciativa sustentável.
A segregação adequada consiste em separar cada tipo
de resíduos, que são depositados de acordo com suas
características, conforme o infográfico.
Descarte responsável dos diferentes tipos de resíduos.
Preservação da natureza
Todos os aspectos discutidos acima contribuem para a preservação da
natureza. Se a sociedade consegue reciclar seu lixo, ou dar uma
destinação adequada, irá preservar seus recursos naturais, suas matas,
rios, lagos e mares.
Se temos uma população atendida em suas necessidades básicas,
haverá menos necessidade de explorar a natureza na busca de seus
recursos. Uma sociedade que gerencia adequadamente sua matriz
energética também contribui para a preservação da natureza. Vamos
abordar, no entanto, a preservação da natureza de maneira mais direta:
Como manter as florestas e o meio ambiente
preservados?
A preservação da natureza depende da cultura da sociedade e da
qualidade das leis implantadas com esse tema. Também é necessário
uma fiscalização eficaz e multas pesadas para quem destrói o meio
ambiente.
Com o advento da revolução industrial, muitas florestas foram
derrubadas para gerar riquezas, seja pela madeira quanto para a
abertura de áreas de plantio e de criação de gado.
Há um consenso de que uma floresta preservada gera
mais riquezas do que sua área em terras destinada a
outras atividades.
A biodiversidade presente nas matas não exploradas possui um valor
agregado bastante elevado, mas que depende de investimentos e
conhecimentos científicos para seu pleno aproveitamento.
Em busca de um retorno financeiro mais rápido, florestas são
derrubadas para abrir espaço para outras atividades. Esse movimento
destrói os biomas, extingue espécies animais e vegetais e contribui para
o aquecimento global, tendo em vista a diminuição de sequestro de gás
carbônico (CO₂) pelas espécies vegetais.
Na América do Sul, o desmatamento da floresta amazônica cresceu
bastante a partir de 2013. A principal fonte para esse movimento é a
inserção de assentamentos humanos na área da floresta.
As fronteiras agrícolas e agropecuárias do Mato Grosso do Sul, do Pará
e de Rondônia acentuaram o desmatamento da floresta na última
década.
Uma das formas de abrir áreas na floresta são os incêndios, que
sobressaem sobretudo na temporada de seca.
Incêndio na floresta.
A conjunção de todos os fatores macro mostrados acima, juntamente
com a implantação de iniciativas locais, conscientização da população e
implantação de uma “cultura sustentável”, leva a uma sociedade
socialmente sustentável.
Ainda há um longo caminho a percorrer para que a preservação da
natureza entre definitivamente na pauta dos países, mas não podemos
ignorar sua urgência, sob o risco de não termos um futuro para oferecer
às próximas gerações.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
As ações da sociedade em direção à importância da preservação
do meio-ambiente começaram com os movimentos sociais dos
anos 1960, mas só ganharam força posteriormente.
Assinale a alternativa correta relacionada com a primeira iniciativa
oficial de uma agenda mundial tendo em vista a importância da
sustentabilidade e de sua implantação em termos mundiais:
A Publicação do “relatório Brundtland” em 1987.
B Publicação da “Agenda 21” em 1992.
C Assinatura do “Tratado de Kioto”, 1997.
D “Conferência Rio + 20” em 2012.
E Publicação do “Acordo de Paris”, 2015.
Parabéns! A alternativa A está correta.
Todas as iniciativas listadas referem-se às ações ligadas à
sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e mecanismos para
conter o aquecimento global. Entretanto, a primeira iniciativa no
sentido de se alcançar a sustentabilidade na sociedade, inclusive
com a implantação do termo, foi o relatório Brundtland, de 1987.
Questão 2
Assinale a alternativa que enumera apenas ações e atitudes para
alcançar uma sociedade sustentável:
Parabéns! A alternativa D está correta.
A
Uso racional da água, reciclagem em larga escala,
preservação da natureza e exploração em larga
escala de jazidas minerais.
B
Uso racional da água, incentivo ao uso de
transportes que não poluem, como bicicletas e
veículos elétricos, grandes projetos de agricultura e
pecuária em área de floresta.
C
Reciclagem em larga escala, preservação da
natureza, legislação ambiental voltada para o
desenvolvimento industrial, uso racional da energia.
D
Armazenamento e utilização da água da chuva,
preservação da natureza, reciclagem em larga
escala e tratamento adequado dos resíduos sólidos.
E
Preservação de águas e nascentes, uso racional da
energia, tratamento adequado dos resíduos sólidos
e desenvolvimento da agricultura em larga escala
para exportação.
As atitudes sustentáveis devem garantir a preservação dos
recursos naturais para as gerações futuras.
Assim, armazenar e utilizar a água da chuva, preservar a natureza,
reciclar, tratar adequadamente os resíduos sólidos, fazer uso
racional da água e da energia, incentivar o uso de transportes que
não poluem e preservar águas e nascentes enquadram-se nesse
conceito.
Não correspondem a esse tipo de atitude a exploração em larga
escala de jazidas minerais, grandes projetos de agricultura e
pecuária em área de floresta, legislação ambiental voltada para o
desenvolvimento industrial e desenvolvimento da agricultura em
larga escala para exportação.
2 - Problemas ambientais
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car causas e
consequências dos problemas ambientais.
Problemas ambientais
Veremos agora como os problemas ambientais estão difundidos nos
diversos meios terrestres, como: atmosfera, mares e cursos de água,
solo e florestas. Os problemas ambientais nesses meios são a antítese
da sustentabilidade.
Vários motivos podem ser apontados como causadores desses
problemas. Vamos identificar os principais fatores e suas
consequências. Começaremos abordando a poluição da atmosfera e o
aquecimento global. Veremos que, embora os meios possam ser
separados de forma estanque, os problemas ambientais se comunicam
o tempo todo.
Atmosfera: poluição e
aquecimento global
A atmosfera terrestre é formada principalmente por nitrogênio (N₂), 78%,
oxigênio (O₂), 21%, e frações de outros gases, como vapor d'água,
dióxido de carbono (CO₂), hidrogênio (H₂) etc. Esse ambiente sofre o
despejo diário de gases poluentes.
A poluição e os efeitos como consequência do despejo de CO₂ são
muito preocupantes, em virtude do aquecimento global causado pela
sua presença na atmosfera. O CO₂ funciona como um "cobertor" químico
que não permite que o calor acumulado na atmosfera, em virtude da
irradiação solar, se dissipe adequadamente para o espaço.
Atenção!
Uma consideração importante é que o efeito estufa é benéfico dentro de
faixas controladas de temperatura. A retenção de calor na superfície
terrestre em virtude de gases presentes na atmosfera mantém a
temperatura do planeta em níveis adequados para a manutenção da
vida.
Semesses gases, a terra seria um planeta muito mais frio, com um
desenvolvimento da vida diferente do que conhecemos. Estudos
sugerem que, sem o efeito estufa, a temperatura média da superfície
terrestre seria cerca de 90 graus abaixo do que temos hoje, inviável para
a grande maioria das espécies existentes.
O problema é que o excesso de gases poluentes tem provocado um
efeito estufa descontrolado, levando a um aquecimento além dos níveis
adequados, o chamado “aquecimento global”.
Diferentes gases contribuem de forma distinta para o
chamado efeito estufa.
Embora o CO₂ não seja, individualmente, o gás mais prejudicial em
termos de retenção de calor, o volume de CO₂ produzido pelas
atividades industriais, pela combustão de derivados de petróleo
(combustíveis fósseis) pelos automóveis e pelas queimadas coloca
esse gás como protagonista do aquecimento global.
Um problema antigo
Embora os termos "efeito estufa" e "aquecimento global" tenham
ganhado relevância a partir de 1970, seus estudos remontam ao século
XIX.
O efeito estufa foi descoberto pelo físico inglês John Tyndall em 1856.
Neste estudo, Tyndall demonstrou que o calor na atmosfera terrestre era
resultado da retenção da radiação infravermelha pelos gases presentes
nesse meio.
O químico sueco Svante Arrhrenius publicou em 1896 um artigo que
relacionava a presença do CO₂ na atmosfera com o aumento de
temperatura na Terra.
John Tyndall, 1820 - 1896.
Svante Arrhenius, 1859 - 1927.
O trabalho de Arrhenius, On the influence of carbonic acid in the air upon
the temperature of the ground, que pode ser traduzido, em termos atuais,
como “A influência do gás carbônico no ar sobre a temperatura da
superfície”, foi publicado pela revista Philosophical Magazine and
Journal of Science em abril de 1896.
A introdução do artigo de Arrhenius de 1896.
Comentário
Assim, embora já determinado no século XIX, o aquecimento global e os
trabalhos relacionados permaneceram pouco conhecidos até que o
problema se intensificou no século XX.
A atmosfera: efeito estufa e
aquecimento global
Já mencionamos que o acúmulo de gases poluentes na atmosfera
provoca um efeito estufa excessivo que leva ao aquecimento global.
Mas como esses gases são gerados? Quais as suas
origens?
Atenção!
Importa destacar que, de maneira natural e benéfica, o vapor d’água
presente na atmosfera (não considerando as nuvens) atua como o
principal retentor de calor. Esse efeito natural e não poluente age de
forma constante e equilibrada.
Além do vapor d’água, gases como CO₂, metano e ozônio têm origem
antropomórfica, isto é, estão sendo gerados de forma não natural por
fontes poluidoras, pela ação do homem. As principais fontes desses
poluentes podem ser enumeradas a seguir:
Queima de combustíveis fósseis e desmatamento seguidos de
queimadas. As queimadas, além de liberarem o CO₂ proveniente
da combustão da madeira, ainda retiram da natureza uma fonte
potencial de retenção desse gás, que são as árvores e a
vegetação da floresta, que atuam no processo de fotossíntese.
A queima de combustíveis fósseis, por seu grande volume no
mundo industrializado e movido por veículos à combustão,
representa cerca de 75% de todo o CO₂ gerado nos últimos 20
anos.
Parte do metano é gerado pelos ruminantes criados nos grandes
projetos de agropecuária. Esse gás está presente,
principalmente, no intestino do gado bovino, sendo
paulatinamente liberado ao longo de seu ciclo de vida.
A expansão da agropecuária no mundo para consumo de
proteína animal tem agravado o problema de liberação de
metano na atmosfera. Também há de se considerar que o
aumento da temperatura nos oceanos pode liberar grandes
quantidades de metano que se encontram congeladas em seu
leito.
O metano também pode ser liberado pelo descongelamento do
permafrost, que é o solo congelado das regiões nórdicas, árticas
e siberianas. Esse solo contém, além dos sedimentos naturais,
uma grande quantidade de água e metano congelado.
Gás carbônico, CO₂ 
Gás metano, CH₄ 
Cratera no permafrost na península de Yamal, Sibéria, Rússia.
O ozônio é benéfico na atmosfera elevada, sendo um gás
responsável pela proteção da Terra aos raios ultravioletas (UV)
provenientes do sol. A camada de ozônio natural tem, portanto,
ação benéfica sobre a vida na Terra.
O ozônio poluente, produzido pela ação do homem, porém,
contribui para o aquecimento global. Trata-se de uma fonte
secundária de poluição, derivada da transformação de poluentes
primários como os voláteis orgânicos e os óxidos de nitrogênio
(NOx), que são convertidos em O₃ por meio da ação da luz solar.
São oriundos de processos industriais e da queima de
combustíveis fósseis pelos veículos automotores. Os NOx
constituem uma fonte poluidora primária que atua como gerador
de ozônio (poluente secundário).
Se considerarmos a contribuição dos principais gases presentes na
atmosfera sobre o efeito estufa, teremos a seguinte relação
apresentada pela tabela:
Gás
Contribuição para o efeito
estufa
Vapor d'água (sem contar as
nuvens)
36 a 70%
Dióxido de carbono 9 a 26%
Ozônio, O₃ 
Óxidos de nitrogênio, NOx 
Gás
Contribuição para o efeito
estufa
Metano 4 a 9%
Ozônio 3 a 7%
As contribuições para o efeito estufa levam em conta as quantidades
presentes na atmosfera. Porém, de forma qualitativa, ao compararmos o
efeito destrutivo de cada um, o metano contribui 30 vezes mais para o
efeito estufa do que o dióxido de carbono.
Fatos e consequências do
aquecimento global
Verificamos que o vapor d’água é extremamente importante para o
efeito estufa. Embora não seja considerado um poluente, o aquecimento
global causado pela quantidade de CO₂ tem elevado o vapor d’água na
atmosfera, aumentando a temperatura. Esse efeito é chamado de
retroalimentação, ou feedback.
Saiba mais
A questão do vapor d’água ainda precisa de maiores estudos. Se, por um
lado, sua presença contribui para aumentar o efeito estufa, a superfície
das nuvens voltadas para o sol eleva a reflexão dos seus raios,
contribuindo para a diminuição da temperatura terrestre.
Um outro feedback da elevação da concentração de CO₂ é o
consequente derretimento de superfícies de gelo pelo aumento da
temperatura da Terra. Camadas de gelo refletem a luz solar, contribuindo
para o resfriamento da superfície.
Ao desaparecerem, as camadas de gelo são substituídas por superfícies
de terra ou de oceanos sem o mesmo poder de reflexão, influindo
consequentemente para um incremento ainda maior do aquecimento
global.
Podemos listar algumas importantes consequências do aquecimento
global, não somente na atmosfera, mas também em outros meios:
Elevação da temperatura do planeta
Derretimento das coberturas de gelo
Elevação dos níveis dos oceanos
Elevação da temperatura das águas dos oceanos
Aumento das quantidades de vapor d’água na atmosfera
Aumento de eventos climáticos catastróficos, como chuvas,
furacões e enchentes
Derretimento do permafrost, aumentando a liberação de metano
na atmosfera
Aumento da desertificação
O efeito estufa e o
aquecimento global.
Neste vídeo, o especialista explicará o que é o efeito estufa, como um
processo natural que traz benefícios à biosfera, mas que também pode
representar prejuízos, associando-o ao aquecimento global e às suas
causas.
Assim, embora seja primariamente um fenômeno que ocorre a partir do
meio atmosférico, o aquecimento global influi também nos meios
aquáticos e terrestres. A seguir, vamos ver os aspectos da ação do
homem sobre os meios aquáticos e terrestres.
Ambiente marinho: consequências
da poluição e a exploração

desordenada dos recursos de pesca
O ambiente marinho também sofre as consequências da poluição. De
uma forma mais direta, o mar tem servido como local de acúmulo de
plásticos, não descartados adequadamente.
A principal causa da poluição dos mares é a
inexistência de projetos globais de reciclagem de lixo.
A inexistência desses projetos globais leva esses resíduos sólidos a
seremdeslocados pelos fluxos de água até desaguarem nos oceanos.
Dentre os resíduos sólidos, os plásticos representam o material mais
nocivo ao ambiente em virtude do longo tempo necessário para sua
degradação.
Como consequência, há formação de ilhas de plásticos em regiões do
oceano de encontro de correntes marinhas, ou os chamados “giros
oceânicos”. Existem cinco ilhas de plástico em nossos oceanos
situadas no Atlântico Norte, Atlântico Sul, Pacífico Norte, Pacífico Sul e
Oceano Índico.
Curiosidade
A maior ilha de plástico e demais resíduos é conhecida como “A grande
ilha de lixo do Pacífico”. Situada no giro do Pacífico Norte, tem um
milhão setecentos e sessenta mil km² de detritos acumulados!
Estima-se que nos últimos 60 anos foram despejados mais de 8,3
bilhões de toneladas de lixo plástico nos oceanos. Se considerarmos a
população mundial atual, significa o equivalente a 1,2 tonelada de lixo
por habitante, acumulado ao longo de seis décadas.
Mapa das ilhas de lixo nos oceanos
A grande ilha de plástico do Pacífico possui cerca de 80.000 toneladas
de resíduos, sendo que 99% constituídos por plásticos. Calcula-se que
haja cerca de 1,8 trilhão de peças plásticas dos mais diferentes
tamanhos à deriva na grande ilha do pacífico. As peças plásticas são
confundidas com alimento pela fauna marinha, provocando a morte
desses animais.
Carcaça de ave marinha com lixo plástico em seu sistema digestório.
Outro efeito da poluição sobre os oceanos é a
acidificação desse ambiente causada pela elevação
dos níveis de CO₂ atmosféricos.
Esse fenômeno tem se intensificado nos últimos 40 anos e está
diretamente relacionado com o CO₂ presente na atmosfera. Estima-se
que 30% do CO₂ da atmosfera são absorvidos pelos oceanos e mares.
O CO₂ dissolvido diminui o pH da água. Esse fato tem levado à
fragilização dos seres marinhos que possuem estruturas calcáreas,
como moluscos com conchas e os corais.
Saiba mais
Adicionalmente, a presença do CO₂ dissolvido substitui o oxigênio que
deveria estar presente na água. Isso leva ao surgimento de regiões com
pouco oxigênio (desoxigenação) nos oceanos, as zonas mortas. Nessas
regiões, uma parte da fauna marinha não sobrevive em virtude do
fenômeno denominado hipoxia, ou baixa oxigenação.
Animais marinhos mortos por desoxigenação no mar Báltico, 2006
A desoxigenação também pode ter causas naturais, como a proliferação
de determinadas algas. Entretanto, a ampliação de áreas com baixa
concentração de oxigênio se deve em grande parte à ação humana, com
o despejo de rios carregados de poluentes, esgotos e cargas de
fertilizantes diretamente nos oceanos, além do já mencionado aumento
dos níveis de CO₂ na atmosfera.
Um outro problema que atinge os oceanos é a
exploração desordenada de seus recursos pesqueiros.
Talvez uma das atividades menos sustentável atualmente é a pesca em
larga escala. Essa atividade acaba por exterminar diversas espécies
marinhas além daquelas com potencial de exploração comercial.
A pesca exploratória tem diminuído os estoques de pescado em todo
mundo. Os equipamentos e processos de pesca industrial introduzidos
a partir dos anos 1950 conseguem capturar uma quantidade de pescado
superior ao que a natureza consegue repor com a reprodução dessas
espécies.
Como resultado, atualmente cerca de 77% das espécies com valor
comercial apresentam risco de diminuição de suas populações em
virtude do excesso de pesca.
Pesca industrial.
Curiosidade
Espécies bastante consumidas como atum, salmão, sardinha e merluza
apresentam uma sobre-exploração mais intensa, com maior risco de
redução em seus cardumes.
Nos anos 2000, os oceanos alcançaram a exploração
de 80% de seus recursos de pesca.
Percentual dos recursos de pesca totalmente explorados
Exploração das �orestas e
suas consequências
A exploração dos recursos naturais nos continentes remonta aos
primeiros homens que começaram a se organizar em tribos. A
população antiga da terra era diminuta; a exploração por coleta, caça e o
desenvolvimento da agricultura eram ínfimos frente ao tamanho do
planeta e sua capacidade de se reequilibrar.
Com o desenvolvimento das civilizações e aumento da população
mundial, a capacidade de recuperação do planeta não conseguiu
acompanhar o ritmo de destruição. A expansão da população da Europa,
chegando à era das grandes navegações e dos descobrimentos, trouxe
a exploração do homem ao novo mundo, às Américas.
Com a advento da era industrial, a partir de meados do século XVIII, e
com o desenvolvimento de novas técnicas agrícolas, o mundo
experimentou um ciclo de exploração de seus recursos sem
precedentes.
Devemos considerar que a queima de carvão para movimentar os
mecanismos da indústria começou a lançar na atmosfera grandes
quantidades de CO₂, conforme mencionado anteriormente.
Nos dias atuais, as poucas florestas nativas existentes no mundo são
derrubadas para abertura de áreas de pastagens e para a agricultura em
larga escala.
Além disso, o aquecimento global tem aumentado a duração das
estiagens, provocando grandes incêndios em vegetação nativa. Esses
incêndios em grande escala, em áreas de florestas, contribuem ainda
mais para o aumento da concentração de CO₂ na atmosfera.
Atenção!
Trata-se novamente de um mecanismo de feedback: o CO₂ na atmosfera
provoca o aquecimento do planeta, fato que provoca mais queimadas,
com a combustão das florestas ampliando ainda mais a quantidade de
CO₂ na atmosfera, levando a mais aquecimento.
Os continentes europeu, africano e asiático já perderam mais de 90% de
suas florestas nativas, com a Europa ocidental acumulando uma perda
de 99,7% de suas matas. Os demais continentes acumulam perdas entre
50% e 80%, respectivamente, tendo a América do Sul perdido cerca de
60% de sua cobertura florestal nativa.
No Brasil, a questão do desmatamento remonta à chegada dos
portugueses. Os primeiros movimentos para o desmatamento do
território foram motivados para a extração de madeira, para abrir as
novas cidades e, sobretudo, para a exploração do Pau-Brasil, no século
XVI.
Com a chegada dos colonizadores, a mata costeira, ou Mata Atlântica,
que cobria uma ampla faixa ao longo do litoral do país, de norte a sul, foi
a primeira a sofrer com a exploração de seu ambiente natural.
Retirada do Pau-Brasil no século XVI no Brasil.
A Mata Atlântica é a porção de floresta mais
desmatada no território brasileiro, restando apenas
cerca de 11% a 13% de sua cobertura original.
Em 1500, a cobertura do território por florestas nativas cobria em torno
de 90% do Brasil, com o restante correspondendo a regiões de campos.
Atualmente, temos uma cobertura aproximada de 60% em florestas.
Derrubada da Mata Atlântica no Rio de Janeiro nos dias atuais
As paisagens naturais nativas, como o Cerrado e a Caatinga, foram
exploradas de forma não sustentável conforme a colonização avançava
para dentro do território brasileiro. Grandes áreas de Cerrado foram
substituídas pela agricultura em larga escala.
Curiosidade
Atualmente, as plantações, principalmente de soja, e as fazendas para
criação de gado cobrem uma parte significativa do que era Cerrado.
O desmatamento da Amazônia tomou forma sistemática a partir da
década de 1970, com a abertura da rodovia transamazônica, fato que
acarretou o deslocamento e o crescimento de grupos populacionais
para a região.
Saiba mais
Cabe lembrar que a fundação de Brasília na década de 1960
impulsionou um movimento de “desenvolvimento” para as regiões
centrais do Brasil, com impacto também para a região Norte.
O mapa a seguir mostra a perda de cobertura florestal no período entre
2001 e 2018. As manchas vermelhas indicam os locais de
desmatamento mais intenso.
As áreas azuis indicam a reposição de cobertura de árvores; entretanto,
muitos reflorestamentos ocorrem com a implantação de espécies não
nativas para a exploração comercial. Os seja, embora ainda represente
“árvores em pé”, a floresta nativa não existe mais em muitos locais dopaís.
Mapa do desmatamento 2001-2018.
Uma questão importante a ser considerada é que as
matérias-primas extraídas de forma insustentável
apresentam um valor muito inferior às riquezas
naturais perdidas.
Além dos já mencionados projetos agrícolas e pecuários que devastam
enormes extensões de paisagens nativas, a exploração de terras
indígenas para o garimpo ilegal deixa um rastro de destruição e de
poluição por mercúrio, metal tóxico utilizado na extração do ouro.
Devastação por garimpo em terras indígenas no estado do Amazonas, 2018.
O Brasil já possui vastas extensões de campos de antigas plantações
que se encontram abandonados em virtude do esgotamento da terra. A
produção agrícola poderia ser desenvolvida nessas áreas com
investimentos para recuperação da fertilidade do solo, o que não ocorre
em virtude dos custos.
Assim, perpetua-se a abertura de novas áreas de
plantio e abandono de áreas esgotadas.
As consequências do desmatamento são complexas e prejudicais para
a sociedade local, o país e o planeta, um prejuízo irrecuperável para a
geração futura. Entre as consequências do desmatamento, podemos
enumerar:
Perda da biodiversidade;
Destruição dos biomas;
Assoreamento dos rios;
Marginalização e extermínio da população indígena;
Perda de recursos;
Aumento das desigualdades sociais;
Alteração dos regimes hídricos;
Esgotamento do solo e desertificação;
Perda da capacidade de reciclagem do gás carbônico;
Aquecimento global.
Um longo caminho precisa ser percorrido para que o Brasil e o mundo
adotem medidas eficazes para manutenção de seu meio ambiente, com
o desenvolvimento social e econômico pautados em uma economia
sustentável.
Até lá permaneceremos numa ciranda de destruição que, em algum
momento, pode mergulhar o mundo numa catástrofe ambiental e
climática irreversível.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O efeito estufa e o aquecimento global são fenômenos estudados
desde o século XIX pelos cientistas Tyndall e Arrhenius. A partir da
segunda metade do século XX, o mundo experimenta as
consequências desses fenômenos, tornando urgente a implantação
de medidas para a sua contenção.
A respeito do efeito estufa e do aquecimento global, assinale a
alternativa correta:
A
O efeito estufa e o aquecimento global são
provocados por um ciclo natural em que o planeta
experimenta eras mais geladas e mais aquecidas,
normalmente em torno de cada 100.000 anos.
B
O efeito estufa é provocado pela camada de gases
que existem na atmosfera, sendo que o vapor
d’água tem maior contribuição individual para o
fenômeno. O lançamento de grandes quantidades
de dióxido de carbono na atmosfera tem ampliado
esse efeito, provocando o aquecimento global.
C
O efeito estufa é provocado pela cobertura vegetal
existente na superfície terrestre, sendo que as
florestas tropicais têm maior contribuição individual
para o fenômeno. O lançamento de grandes
quantidades de dióxido de carbono na atmosfera
tem ampliado esse efeito, provocando o
aquecimento global.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Desde o século XIX, o efeito estufa e o aquecimento global eram
fenômenos conhecidos. O efeito estufa tem seu aspecto benéfico,
tendo em vista que mantém a temperatura da Terra em níveis
aceitáveis para a manutenção da vida como conhecemos.
Esse efeito é provocado pela presença de gases na atmosfera,
sendo que o vapor d'água é o que mais contribui para o fenômeno.
Vários poluentes têm ampliado o efeito estufa, levando ao
aquecimento global. Embora individualmente o CO₂ não seja a
substância mais nociva para este aquecimento, as quantidades
desse composto despejadas na atmosfera têm contribuído
decisivamente para o problema.
Questão 2
A degradação do ambiente marinho pelo lançamento de rios
poluídos diretamente no oceano, o aumento da concentração do
CO₂ na atmosfera e o descarte de resíduos sólidos nesse meio
provoca, entre outros problemas, um fenômeno denominado
hypoxia. A respeito da hipoxia, assinale a alternativa correta:
D
O efeito estufa é um fenômeno desnecessário para
a manutenção da vida na Terra. Sem ele, as
temperaturas médias seriam cerca de 2 graus mais
brandas. O lançamento de grandes quantidades de
oxigênio na atmosfera, em virtude dos processos de
fotossíntese, tem reduzido esse efeito, provocando
a diminuição do aquecimento global.
E
O efeito estufa é um fenômeno necessário para a
manutenção da vida na Terra como conhecemos,
sem o qual as temperaturas médias seriam em
torno de 90ºC mais frias. Dessa forma, o
lançamento de grandes quantidades de gases de
efeito estufa na atmosfera, provocando o
aquecimento global, traz mais benefícios do que
prejuízos à sociedade.
Parabéns! A alternativa D está correta.
O fenômeno da hipoxia relaciona-se com a baixa concentração de
oxigênio nas águas dos oceanos em virtude do aumento da
concentração de CO₂, poluição e por causas naturais, como a
proliferação de algas. Esse fato leva ao aparecimento de "zonas
mortas", nas quais as espécies marinhas não sobrevivem.
Considerações �nais
Aprendemos que a sustentabilidade é a busca por equilíbrio entre a
exploração de recursos naturais e uma demanda responsável por parte
da sociedade. Com base nesta ideia, estudamos os conceitos de
desenvolvimento sustentável e de sociedade sustentável.
Conhecemos as fontes de energia poluentes e também as renováveis.
Apendemos sobre a poluição, suas consequências no meio ambiente e
sobre formas de evitá-la ou remediá-la.
A identificação dos problemas ambientais, suas principais causas e
consequências é importante para que o homem, como indivíduo, bem
A Trata-se do acúmulo de resíduos denominados
“ilhas de plástico”
B Trata-se do aquecimento das águas do oceano
C Trata-se do derretimento das geleiras costeiras
D
Trata-se de uma redução da concentração de O₂
dissolvido
E
Trata-se do assoreamento das áreas costeiras que
recebem os rios a partir do continente
como os governos, as organizações e as empresas busquem soluções
que garantam a sobrevivência das futuras gerações.
Podcast
Neste podcast, o especialista fará um resumo dos assuntos abordados
no tema, destacando as causas, consequências e soluções para os
problemas ambientais, que garantam a sustentabilidade.

Referências
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Reciclagem de latas de alumínio
bate recorde no Brasil em 2020. Consultado na internet em: 13 dez.
2021.
BRUNDTLAND, G. H. Nosso futuro comum - Relatório Brundtland.
Nações Unidas. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991.
JR, A. P.; REIS, L. B. Energia e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2016.
ONU. Department of Economic and Social Affairs - Social Inclusion:
Report of the World Summit for Social Development. 1995. Consultado
na internet em: 13 dez. 2021.
RACIAL JUSTICE TOOLKIT. Acesso às necessidades básicas para todos.
Consultado na internet em: 13 dez. 2021.
Explore +
Caso queira ter duas amostras das consequências de uma sociedade
que se desenvolve de forma não sustentável, assista aos seguintes
filmes, ambos disponíveis na internet:
O documentário A era da estupidez;
A animação WALL-E.

Continue navegando