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A GESTAÇÃO E AS MUDANÇAS FISIOLÓGICAS DO ORGANISMO MATERNO PROPEDÊITICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER PROFESSORA: Enfermeira Leonice Oliveira ALUNOS: ALBA REGIA M. SILVA M. ANTONIA POLIANA A. V. SILVA EDLENE FONSECA EUNICE MARQUES MELO MARIA CELIMAR DE SOUZA REURILENE PEREIRA AS ALTERAÇÕES DOS SISTEMAS RESPIRATÓRIO CARDIOVASCULAR GASTROINTESTINAL URINÁRIIO MUSCULOESQUELÉTCO E TEGUMENTAR HEMATOLÓGICAS E HORMONAIS METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS REPRODUTOR E MAMAS RESPIRATÓRIO Ocorre um aumento da quantidade de ar movimentado em cada ciclo e um aumento da frequência respiratória , de 14 a 15 rpm, devido ao consumo de ar pelo feto; Tal evento não altera a capacidade pulmonar; No último trimestre, ocorre a diminuição da expansão dos pulmões devido à elevação do diafragma em função do útero aumentado, gerando fadiga e dispneia; Com a ação vasodilatadora da progesterona, pode surgir rinites e obstrução nasal. CARDIOVASCULAR Aumento do músculo cardíaco entre 30 a 40% Aumento da Frequência entre 10 a 15bpm/ min Aumento Volume Sistólico Aumento do Débito Cardíaco Diminuição da Resistência Vascular Periférica Diminuição da Pressão Arterial Média Diminuição da Pressão Venosa Síndrome da Hipotensão Supina Sopros sistólicos frequentes GASTROINTESTINAL ESTÕMAGO Devido a sua ação na musculatura lisa, o esfíncter do esôfago fica relaxado desencadeando refluxo esofágico, aumento da pirose (azia) INTESTINO . O intestino pode ficar motilidade intestinal diminuída, constipação , gases, sensação de empachamento. FÍGADO Como aumento da Fosfatase Alcalina, pode ocorrer, esteatose hepática aguda, pré-eclâmpsia e até mesmo a eclampsia, a diminuição da contração da vesícula biliar, podendo levar a grávida a uma litíase biliar, (cálculo renal). BOCA Sialorreia, gengivite URINÁRIO Com o aumento do débito cardíaco, ocorre um aumento do volume plasmático e da taxa de filtração dos rins em cerca 50%, com isso há um aumento no diâmetro dos ureteres no da pelve renal pelo acúmulo de resíduo urinário, sendo comum o surgimento da hidronefrose, pela ação relaxadora causada pela progesterona e pela compressão do útero gravídico. A gestante torna extremamente susceptível a cistite , cálculo e em alguns casos a pielonefrite. Musculoesquelético Postura e Deambulação LORDOSE LOMBAR DESVIO DO CENTRO DA GRAVIDADE E POLÍGONO DE SUSTENTAÇÃO DORES CERVICAIS E LOMBARES MARCHA ANSERINA TEGUMENTAR A pele sofre alterações comuns: Pigmentação escura aréolas e mamilos, vulva; na barriga aparece a linha alba (linha negra); No rosto podem surgir manchas como cloasmas e melasmas.; Nas mãos o eritema palmar. Estrias na região das coxas, barriga, nádega e seios; Na pele feto pode surgir o Hemangioma Congênito. Essas alterações são de caráter benigno e fisiológico, não configuram nenhuma patologia, desaparecendo em meses ou ano após o parto. HEMATOLÓGICAS MASSA ERITROCITÁRIA: Aumenta cerca de 20 A 30% Redução do hematócrito Hb 11, ferro sérico 32% - anemia fisiológica; Mobilização das reservas maternas Maior necessidade de ferro Aumentos significativo dos leucócitos na gestação, parto e pós-parto. Aumento dos fatores de coagulação Trombocitopenia em apenas 55 das grávidas Considerar gestação e parto estado de hipercoagulabilidade pelo aumento dos fatores XI, XIII, Proteína S e Cofator de Proteína C . Grandes volumes plasmáticos X massa eritrocitária diminuída (hemodiluição) acarretam na redução de proteínas plasmáticas (albumina), causando edema HORMONAIS Um dos sistemas que também sofre as alterações advindas da formação e desenvolvimento do feto é sistema endócrino. Os hormônios podem ser classificados como proteicos, esteroides e neuropeptídios. Proteicos Hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG) suporte ao corpo lúteo na produção da progesterona e estrogênio. Ápice em torno da 8ª, 10ª semana e se mantém a níveis basais até o final da gestação. Período em que pode ocorrer a êmese gravídica. Lactogênio Placentário Humano (HPL) aumenta a oferta proteica para mãe e feto. Produção ativa na 24ª semana mantendo níveis elevados até próximo da 32ª semana. Melhora a resistência periférica insulínica e a a intolerância aos carboidratos. Promove outras fontes de energia como a glicogenólise, lipólise e proteólise. ESTEROIDES Progesterona Produção ativa e crescente após a partir da 8ª semana (agora, pela placenta); Garante a manutenção do ciclo gravídico até o parto;; Aumento da vascularização das mamas, do útero. Inicia a produção após a degradação do corpo lúteo; Estimula o apetite; Participa do desenvolvimento mamário. Estrogênios (estradiol, estriol ou estrona) Participação importante no processo gestacional. Tem um aumento de até 1000X até o parto; aumenta o fluxo sanguíneo uteroplacentário; aumenta a contratilidade do miocárdio; estimula a proliferação ductal nas mamas; induz a hiperplasia e hipertrofia do miométrio; induz o relaxamento dos ligamentos pélvicos, facilitando a passagem do feto pelo canal de parto. Outros Hormônios . Prolactina- atua na mamogênese, galactogênese e galactopoiese, ação direta na produção e controle na síntese de leite. Ocitocina- tem ação na ejeção do leite e na contração uterina; Aldosterona- controla os níveis sódio no sangue; Relaxina – ajuda no relaxamento dos ligamentos pélvicos, reparando corpo para o trabalho de parto METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS consumo contínuo de glicose pelo feto; Atuação do hormônio lactogênio placentário (anti-insulínico) causando a resistência insulínica periférica; Sobrecarga do pâncreas, liberando mais insulina; A gestante começa a apresentar quadro de hiperglicemia Se, pela sobrecarga, o pâncreas falhar em 100%, esse quadro de hiperglicemia vai configurar em Diabetes Mellitus Gestacional; Feto pode nascer com o peso acima do normal (GIG), podendo desenvolver a problemas graves, inclusive, evoluir para o óbito. Alteração mamária As mamas passam pela ação dos hormônios: HCG, progesterona, estrogênios, HPL, suprarrenal, corticoides, insulina e prolactina; Congestão mamária partir da 5ª semana; Rede venosa de Haller, com o aumento da vascularização, por voçta da 16ª semana; Sinal de Hunter que caracteriza-se pelo aumento da pigmentação do complexo aréolo-papilar. O colostro enche os alvéolos e os canais dúcteis, em torno do terceiro trimestre. REPRODUTOR Aumento acentuado do útero, pelo processo de hiperplasia e hipertrofia, atingindo cerca de 36cm e 1kg ao final da gestação; No cérvix há um aumento da vascularização e edema, ficando mais fina elástica: A vagina está mais vascularizada, o tecido conjuntivo torna-se mas frouxo e a secreção vaginal, amis abundante; Vulva e períneo bem vascularizados, podendo surgir varizes em decorrência disso.
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