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Hormônios Gestação e Puerpério

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Saúde da mulher 
	
	
	 Caroline Zanella ATM 2022/a
Gestação > estado especial de adaptação do organismo materno para manutenção e desenvolvimento da gestação, permitindo uma alta velocidade de crescimento fetal. 
· Nesse período há um maior risco de adoecimento e morte de mãe e filho.
· Ocorrem mudanças anatômicas, hormonais, metabólicas e imunológicas, que criam um ambiente favorável para o desenvolvimento do concepto.
Placenta
· A placenta é um órgão transitório que intermedeia as trocas fisiológicas entre mão e feto e possui duas funções, a endócrina e a metabólica.
· Mudanças hormonais > 
· Progesterona > inicialmente é secretada pelo corpo lúteo e depois é secretada pela placenta.
· A progesterona prepara o endométrio para a nidação e possui ação anti-inflamatória e imunossupressora, que protege o concepto do sistema imunológico materno.
· Ela bloqueia a ação contrátil do miométrio, garantindo que o concepto permaneca no útero.
· Realiza um relaxamento da musculatura lisa do intestino, aumentando os sintomas de constipação.
· Estrogênio > secretado pelo corpo lúteo, córtex adrenal e pela placenta.
· Realiza alterações mamárias, de pigmentação cutânea e auxilia o crescimento uterino.
· Possui função anabólica.
· Modifica o metabolismo glicídico.
· Hormônios placentários
· HCG > ocorre por secreção ovular e pós placentária. 
· Auxilia a manter o corpo lúteo e a secreção de progesterona.
· Os níveis sanguíneos duplicam a cada 48h e possuem pico entre a 8ª e 10ª semana > período de piora dos sintomas de enjoos e etc.
· Estimula replicação de células de Leydig testiculares e a secreção de testosterona, importantes para a diferenciação sexual. 
· Mulher pode fazer um hipertireoidismo fisiológico > TSH no inicia da gestação precisa estar em torno de 2,5.
· Possui função vasodilatadora no útero e atua no relaxamento do miométrio.
· hPL > hormônio lactogênio placentário.
· Possui ação diabetogênica.
· Estimula a glicogenólise hepática > aumento da secreção de insulina pelo pâncreas. 
· Desenvolvimento de diabetes gestacional > mulher possui mais glicose no sangue para oferecer para o feto. Para ela não ter diabetes, o pâncreas precisa secretar insulina direito. 
· Valores de referência > glicemia de jejum inicial precisa estar a baixo de 92 > no teste oral de tolerância a glicose = glicemia de jejum abaixo de 92, na primeira hora abaixo de 180 e na segunda hora abaixo de 153.
· Aumenta oferta de glicose para o feto.
· Estimula lipólise materna > fonte de energia materna e nutriçãoo fetal.
· Hormônio liberador de corticotrofina > estímulo da supra-renal.
· Aumento do cortisol na circulação materna fetal. > trabalho de parto prematuro.
· Estimula produção de precursores de colesterol e progesterona.
· Estimula produção de surfactante, responsável pela maturação pulmonar e feta.
· Existem outros hormônios também envolvidos > checar slides. 2 artérias carregam sangue desoxigenado do feto 
1 veia supre
Sangue oxigenado
· Fator de crescimento vascular e fator de crescimento placentários > formação vascular da placenta > restrição desses hormônios está relacionada com a pré-eclampsia.
· Fator de crescimento semelhante à insulina.
· Inibina.
· Activina.
· Hormônio proteico semelhando ao paratormônio.
· Hotmônio do crescimento.
· As trocas entre mãe e filho são feitas pelos espaços intervilosos > difusão > teoricamente não há contato direto entre o sangue do feto e da mãe. 
· A passagem por difusão simples ocorre em moléculas de água, oxigênio, CO e CO2, glicose, eletrólitos, ureia, ácido úrico e a maioria das drogas.
· A passagem por difusão facilitada ocorre por transporte ativo ou pinocitose, que é o englobamento de partículas pelas células > transporta vitaminas, hormônios e anticorpos.
· A passagem livre de certas substância, de vírus e microorganismos pela placenta pode provocar danos e/ou a morte do feto. 
Principais alterações do organismo materno.
· As alterações endocrinológicas nas grávidas envolvem hipotálamo, hipófise, paratireóide, tireóide, adrenal e ovários.
· Os hormônios hipotalâmicos são aumentados devido a produção de variantes semelhantes pela placenta.
· Aumento no GnRh, do CRH, da somatostatina e do TRH > hormônios hipotalâmicos.
· Hormônios hipofisários.
· Hipófise triplica de tamanho da gestação.
· Produz aumento de células secretoras de prolactina. > células lactotróficas.
· O LH e o FSH estão suprimidos pelos altos níveis de estrogênio e progesterona.
· O GH diminui devido a produção placentária.
· O ACTH aumenta pelo estímulo do CRH placentário > aumento do cortisol.
· TSH precisa estar diminuído > possuindo valor inversa ao HCG.
· O TSH é o hormônio que indica o funcionamento adequado da tireóide. > se o TSH está elevado, a paciente não está produzindo T3 e T4 suficiente. 
· O TSH precisa estar em valores inferiores a 2,5.
· A prolactina possui um aumento progressivo durante a gestação, possuindo pico no fim da gestação.
· O hormônio melanotrófico aumenta e causa a hiperpigmentação da linha nigra e do cloasma.
· A ocitocina aumenta durante a gestação e está envolvida na hora do parto e na ejeção do leite depois.
· Hormînios adrenais.
· Aldosterona > o sistema renina-angiotensina-aldosterona está estimulado na gestação pela diminuição da resistência vascular periférica e diminuição da resposta vascular à angiotensina II
· Cortisol > hipercortisolemia
· Testosterona > aumentada por causa do aumento das globulinas transportadoras de hormônios sexuais.
· A insulina precisa estar aumentada para não desenvolver diabetes gestacional.
· A insulina aumento em resposta a ação do hPL, que aumenta a glicogenólise materna e aumenta a resistência periféria a insulina.
· Paratormônio > aumenta devido ao declínio do cálcio e depleção das reservas maternas em favor do feto.
· O paratormonio aumenta a liberação de calcitonina para aumentar a absorção de cálcio.
Adaptações do sistema circulatório
· Há um aumento da volemia sanguínea > aumento do volume plasmático além do volume de eritrócitos > causa uma anemia fisiológica. 
· Só se suspeita de ferropriva se hb < 11.
· Aumenta débito cardíaco.
· Diminui resistência vascular.
· Aumenta presença de varizes e edemas.
· Piora o retorno venoso > aumenta risco de hemorroidas.
· Em relação ao sistema respiratório.
· Ocorre uma elevação do diafragma, tornando a respiração mais difícil.
· Ampliação da caixa torácica antero-posterior.
· Aumenta necessidade de oxigênio.
· Ocorre uma compressão do diafragma pelo útero.
· Diminuição da extensão pulmonar.
· Dificuldade para respirar.
· Aumento da frequência resíratória.
· Em relação ao aparelho digestivo > alteração de ph na boca, podendo causar mudança no sabor dos alimentos.
· O pH mais baixo da saliva no período gestacional, aliado à deficiência dos hábitos higiênicos de cavidade bucal são responsáveis pelas cáries que surgem neste período (não é a gestação que aumenta o número de cáries).
· Pode ocorrer uma hipertrofia da gengiva, aumentando a suscetibilidade para gengivites.
· As gengivas sofrem, por ação do estrógeno e da progesterona, hipertrofia notável, fator que limita a higienização da cavidade oral, tanto por cobrir parte.
· Aumento da musculatura lisa do esôfago, podendo ocasionar refluxo pelo relaxamento do esfíncter inferior do esôfago.
· Devido à compressão gástrica, pode haver uma compressão da vesícula biliar (aumenta o tempo de esvaziamento) e aumento da ocorrência de cálculos.
· O relaxamento da musculatura lisa do intestino aumenta os sintomas de constipação.
· Em relação ao sistema urinário.
· Compressão da bexiga pelo útero > pode haver compressão dos ureteres e até mesmo um retardo do fluxo de urina.
· Aumento no tamanho dos rins.
· Dilatação da pelve e ureteres.
· Fluxo de urina retardado.
· Maior risco de infecção urinária.
· Em relação ao sistema músculo esquelético, há uma mudança no centro de gravidade, causando uma lordose para compensar o equilíbrio.
· Causa mais dor.
· Andar anserino > andar com pernas afastadas.
· Instabilidade das articulações pélvicas.· Atividade física no pré natal diminui a incidência de dores > pilates, yoga, natação, exercícios de baixo impacto....
· Alterações dos órgãos reprodutores.
· Útero > Ocorre um aumento acentuado no tamanho, ocorrendo uma intensificações de contrações normais (contrações de Braxton Hicks)
· Hipertrofia e alongamento de células musculares.
· Mudança de forma e posição
· O colo do útero realiza um aumento da vascularização e do edema, possuindo um aspectoamolecido, com aumento de secreção.
· O colo fica mais vermelho pois possui mais vasos > coleta de cp da ectocervice > espátula.
· Corrimento aumentado é normal, desde que não tenha cheiro forte e coceira.
· Conforme o útero cresce, o colo também se eleva.
· Próximo ao nascimento do bebê, o colo tende a diminuir de espessura e encurtar. 
· Em relação à vagina, ocorre um aumento da vascularização e da elasticidade, causando um amolecimento, pois o tecido conjuntivo torna-se mais frouxo.
· Também ocorre mudança da coloração.
· Na vulva.
· Ocorre uma hipertrofia dos grandes lábios 
· Mudança de coloração.
· Aumento da vascularização.
· Surgimento de edemas.
· O períneo também aumenta sua vascularização, fica hipertrofiado e muda sua coloração.
· Cuidado com varizes.
Endocrinologia do parto.
· Evento fisiológico multifatorial.
· Ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
· Ativação endometrial > estrógenos aumento os receptores para prostaglandinas e ocitocina.
· As prostaglandinas modificam o cérvix e estimulam a ruptura das membranas.
· Glicocorticóides aumentam produção de prostaglandinas.
No puerpério.
· O peso do útero no pós parto imediato é de 1kg > regride até 100g em 30 dias.
· No momento da alta, precisa estar abaixo da cicatriz umbilical.
· Cérvice uterina: após 2 dias permite a passagem de 1 dedo e em 1 semana o colo está fechado. 
· O orifício externo aparece como fenda transversal
· O colo fecha em uma semana e se não está fechado, pode indicar presença de restos placentarios.
· O colo fica transverso após um Parto vaginal.
· Lóquios – eliminação do conteúdo uterino que ocorre pós parto.
· Rubra > sangue vivo, vermelho, primeiros dias pós parto.
· Fusca > serosa, depois de 3 ou 4 dias, começando a ficar descorada.
· Alba > décimo dia pós parto > eliminação esbranquiçada.
· Quando abundante ou fétido, associado a um útero que ainda está um pouco alto e não mto contraído, geralmente está vinculado a retenção placentária e infecção do endométrio. 
· O débito cardíaco e o volume plasmático estão aumentados, havendo sobrecarga e aumento da resistência periférica. 
· Retorno normal da pressão venosa, melhorando varizes, edemas e hemorroidas.
· Momento mais importante para evitar trombose > estímulo de exercícios.
· Mulheres obesas > uso de heparina profilática. > evitar trombos.
· Aumento da resistência vascular periférica.
· O sistema urinário possui sintomas de superdistensão, com sensação de esvaziamento incompleto.
· Se foi para cesárea e usou morfina e sonda, pode ter mais risco de infecção e pode demorar para retomar esvaziamento completo da bexiga.
· Mais sintomas de incontinência > normalmente é passageiro. > mas pcte precisa fazer exercícios específicos.
· Quando ocorre febre no puerpério, é necessário descartar infecção de trato urinário.
· A ovulação depende mto da amamentação > prolactina inibe produção de FSH e LH > ajuda a bloquear a ovulação nos dois, três meses iniciais, depois disso, mulher pode engravidar.
· Em mulheres que não amamentam, a ovulação normalmente retorna na sexta semana pós parto.
· Uso de anticoncepcionais > injeção de 3 em 3 meses, desogestrel ou Diu de cobre > SÓ COM ESTROGÊNIO.
· Puerpério patológico > Trombose, hemorragia quando útero não contrai direito, depressão e psicose (Investigar no pré natal) e infecções. 
Puerpério
· Do primeiro ao décimo dia pós nascimento.
· As principais complicações são hemorragia puerperal, trombose venosa profunda, cefaleia pós raquidiana (mudança do liquor – buraco que fica pós anestesia), fissura e engurgitamento mamário, disfunções miccionais, transtornos psiquiátricos.
· É necessário fazer profilaxia para trompose venosa profunça.
· Cuidado com distúrbios miccionais, constipação, infecções.
· Transtornos psiquiátricos.
· Puerpério tardio, sendo do 10º ao 45º dia > ocorrência de mastites e de doenças psiquiátricas.
· A infecção puerperal é a terceira causa de morte materna no BR.
· Cesárea é fator predisponente. > sempre se faz ATB profilático.
· Trabalho de parto prolongado.
· Cesariana indicada por trabalho de parto distócico.
· Ruptura prematura de membranas.
· Extração manual de placenta.
· Infecção pelo HIV ou colonização pelo strepto.
· Obesidade.
· Tempo cirúrgico prolongado.
· Diabete melitus.
· Tabagismo.
· Das infecções puérperas, a endometrite é a mais comum, que geralmente se instala no 4º ou 5º dia pós parto.
· Ocorre aumento da temperatura bucal.
· Lóquios purulentos e com mau cheiro
· Útero amolecido, doloroso, colo permeável
· Bactérias:
· Aeróbios: Streptococcus, Enterococcus, E. coli, Klebsiella, Proteus
· Anaeróbios: Peptostreptococcus, Bacteroides fragilis, Clostridium sp
· Outros: Clamidia, Mycoplasma
· Esquema tríplice de antibióticos > ampicilina, clindamicina e gentamicina.
· Quando não responder ao tratamento para endometrite... Pensar em complicações:
· Abscesso pélvico,
· Peritonite, > sepse > laparotomia : possibilidade de corpo estranho.
· Geralmente, se o útero for o foco da infecção, é realizada uma histerectomia.
· Tromboflebite pélvica > êmbolos sépticos que podem se alojar em outros órgãos.
· Trombose da v. ovariana
· Quadro geralmente arrastado, “febre de origem obscura”
· Tratamento: ATB + Heparina
 
	
 Caroline Zanella ATM 2022/a

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