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Sistema cardiovascular


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1 Julia Lago Marquioro 
 
O coração é um musculo oco situado 
na cavidade toracica, ocupando maior parte 
anterior do mediastino, tem forma de 
piramide triangular sendo seu eixo maior 
dirigido a esquerda. Sua função se basea em 
bombear o sangue atraves dos vasos 
sanguineos do organismo. 
O coração é formado por duas 
bombas separadas, cada bomba posso um 
ventriculo e uma auricula, onde atrio é uma 
bomba recebedora e o ventriculo proporciona 
força de propulçao para transportar o sangue. 
Ritmo cardíaco: sucessão continua de 
contrações cardíacas, promovidas por 
mecanismos especiais; transmitindo 
potenciais de ação pelo musculo cardíaco, 
causando os batimentos rítmicos do coração. 
 
O coração possui 3 tipos de músculos 
principais: o musculo atrial, ventricular e 
fibras especializadas excitatórias e 
condutoras. Os tipos atrial e ventricular se 
contraem quase como os músculos 
esqueléticos, com mais duração de contração. 
As fibras de condução e excitatórias, 
só se contraem fracamente por terem poucas 
fibras contrateis, mas apresentam descargas 
elétricas rítmicas automáticas, em forma de 
potenciais de ação, ou fazem a condução 
desses potenciais de ação pelo coração, 
representando o sistema excitatório que 
controla os batimentos rítmicos. 
 
 
O musculo cardíaco é estriado; 
(musculo esquelético); contém miofibrilas 
típicas, como filamentos de actina e miosina; 
esses filamentos ficam lado a lado e se 
deslizam durante as contrações. 
As áreas escuras que cruzam as 
fibras miocárdicas são chamadas como 
discos intercalados, elas são membranas 
celulares que separam as células 
miocárdicas uma das outras. (As fibras do 
 
2 
musculo cardíaco são feitas de muitas células 
individuais conectadas em série e em paralelo 
uma com as outras) 
Em cada disco intercalado, as 
membranas celulares se fundem entre si, 
para formar junções comunicantes 
permeáveis (gap), que permitem difusão 
rápida e quase totalmente livres dos íons. 
Assim, os íons se movem com facilidade pelo 
liquido intracelular, ao longo do eixo 
longitudinal das fibras miocárdicas, com os 
potenciais de ação se propagando facilmente 
de uma célula muscular cardíaca para outra, 
atrás dos discos intercalados. Dessa forma o 
miocárdio forma um sincício de muitas 
células musculares cardíacas, onde elas 
estão interconectadas, que quando uma 
célula é excitada o potencial de ação se 
espalha rapidamente para todas. 
O coração é formado por dois 
sincícios: o atrial ou auricular, o atrial (forma 
paredes dos dois átrios) e o ventricular (forma 
paredes dos ventrículos). Os átrios e 
ventrículos são separados por tecido fibroso 
que circunda as aberturas das valvas 
atrioventriculares, entre átrios e ventrículos. 
Os potencias de ação atravessam esse tecido 
fibroso para atingir diretamente os 
ventrículos no sincício atrial. Em vez disso, 
elas são conduzidas por meio de sistema de 
condução, feixe A-V, feixe de fibras 
condutoras. Essa divisão de dois sincícios 
funcionas permite que os átrios se contraiam 
pouco antes da contração ventricular, 
importante para a eficiência do bombeamento 
cardíaco. 
 
Potencial de ação pro médio na fibra 
ventricular é de 105mV. O potencial 
intracelular aumenta de -85 mV entre 
batimentos hasta +20 durante cada 
batimento. A formação de um potencial de 
meseta depois da espiga faz que a contração 
cardíaca dure 15 vezes mais que o musculo 
esquelético. 
Ocorre dois processos: 
despolarização e repolarização. No musculo 
esquelético, a contração inicia com a abertura 
brusca dos canais de sódio, e se fecha 
ocorrendo a repolarização. Já no musculo 
cardíaco inicia a abertura de canais de sódio 
e de também de cálcio. Os canais de cálcio, 
permanecem abertos permitindo passar ao 
interior da célula da fibra muscular de ambos 
iones: cálcio e sódio, gerando um período de 
despolarização prolongada (Meseta). Os iones 
de cálcio possuem efeito facilitador na 
excitação no processo de contração do 
musculo. Ao final do potencial, aumenta a 
saída (permeabilidade) do potássio, e termina 
a contração. 
A velocidade de condução é de 0,3 a 
0,5 m|s. Nas fibras de Purkinje é de 4 m|s. 
O musculo é refratário (período onde 
é difícil reexcitar o musculo, mas pode 
 
3 
alcançar) durante o potencial de ação. 
(Ventrículo: 0,25 a 0,3 seg.) 
 
Se refere ao mecanismo pelo qual o 
potencial de ação faz que se as miofibrilas do 
musculo se contraiam. Da membrana, o 
potencial se propaga até o interior da fibra 
por meio dos túbulos T que ativam o reticulo 
sarcoplasmico. 
Saem grandes quantidades de cálcio 
desde o sarcoplasma, catalisam as reações 
químicas que deslizam os filamentos de 
actina e miosina: contração muscular. No 
reticulo sarcoplasmico do musculo cardíaco 
não está tão desenvolvido como no musculo 
esquelético. Existe um suporte extra de cálcio 
pelos túbulos T, que tem diâmetro 5 vezes 
maior e um volume 25 vezes maior; também 
tem mucopolissacarídeos (aníons) que 
mantem armazenado cálcio extra. A força da 
contração no musculo cardíaco depende da 
concentração de cálcio no LEC (Liquido extra 
celular). 
 Os túbulos T se abrem no exterior 
das fibras, permitindo a passagem do LEC. Já 
a força de contração do musculo esquelético 
se deve ao cálcio liberado no reticulo 
sarcoplasmico dentro da fibra muscular. A 
entrada de iones de cálcio se acaba ao final 
da meseta do potencial de ação, e os iones de 
cálcio do sarcoplasma são bombeados de 
volta ao reticulo sarcoplasmico até os túbulos 
T. A concentração acaba até que ocorra um 
novo potencial de ação. 
A duração depende da meseta e da 
duração do potencial de ação = 0,2 seg 
(musculo auricular) | 0,3 seg (musculo 
ventricular). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
É o fenômeno compreendido desde o 
início de um batimento até o começo de outro. 
 
 
As aurículas se contraem primeiro, 
bombeando sangue aos ventrículos. Logo 
começa a contração ventricular bombeando 
sangue aos órgãos. O início é a geração de um 
potencial de ação espontâneo no nodo sinusal. 
Está situado na parede súperolateral da AD 
(aurícula direita) cerca da abertura da veia 
cava superior. O potencial de ação viaja por 
ambas aurículas e vão aos ventrículos 
mediantes ao haz auriculoventricular. Existe 
um retardo de o,1 segundo entre a contração 
auricular e a ventricular; isso permite 
contrair primeiro as aurículas para ajudar a 
chegar aos ventrículos. 
 
Diástole está relacionado com 
relaxamento, cheio. Sístole, está relacionada 
com contração, esvaziamento. 
 
Onda P é a propagação da 
despolarização auricular, com ligeira 
contração auricular elevando a pressão 
auricular. 0,16 segundos depois as ondas QRS 
aparecem como consequência da 
despolarização ventricular e eleva a pressão 
ventricular. 
Onda T é a fase de repolarização dos 
ventrículos quando o musculo ventricular 
começa a se contrair. 
 
80% do sangue flui das aurículas aos 
ventrículos antes da contração muscular. 
Depois da contração auricular se produz um 
armazenamento de 20% adicional nos 
ventrículos. 
O coração tem capacidade de 
bombear de 300% a 400% a mais do que o 
organismo necessita, depois causa dispneia. 
Troca de pressão nas aurículas 
ocorre pelas ondas A, C, V. 
Onda A ocorre na contração 
muscular, a pressão aumenta na aurícula 
 
5 
direita de 4 a 6 mmHg, e na esquerda 7 a 8 mm 
Hg. 
Onda C começa a contrair os 
ventrículos, provocada pelo um fluxo 
retrogrado dos ventrículos as aurículas. 
Onda V ocorre no final da contração 
ventricular, onde o sangue retorna nas 
aurículas procedentes das veias. 
Válvula bicúspide e tricúspide 
(abertas); Válvula semilunar e aórtica 
(fechadas). 
 
Onda A: contração auricular. 
(Esvazia) 
Onda C: Inicio da contração 
ventricular: fecha a válvula AV e abre a 
válvula semilunare aórtica. 
Onda V: final da contração 
ventricular. 
 
 Tem como função encher rápido. Na 
sístole ventricular, se acumula grande 
quantidade de sangue nas aurículas, pelo 
fechamento das válvulas AV. Aumenta o 
volume sanguíneo em ambas aurículas. O 
aumento da pressão gerada nas aurículas 
durante a sístole ventricular abre as válvulas 
AV. 
Período enchimento rápido dos 
ventrículos dura aprox. o primeiro terço da 
diástole. 
Esvaziamento dos ventrículos 
durante a sístole ocorre o período de 
contração isovolumétrica. (Isométrica | vol. 
Igual | abertura da válvula aórtica aumenta a 
pressão = 80mmHg) 
Período de ejeção se dá pela saída de 
sangue dos ventrículos quando as pressões 
abrem as valvas semilunares. (1er tercio 
período de ejeção rápida = 70%, 2º e 3º período 
de ejeção lenta = 20%) 
Ao final da sístole começa o 
relaxamento musculas (período relaxação 
isométrica), diminuindo a pressão 
intraventricular; a pressão na aorta e na 
pulmonar empurra o sangue até os 
ventrículos e isto fecha as válvulas. 
 
Válvulas AV: (válvula mitral e 
tricúspide) | impedem o fluxo retrógado do 
sangue dos ventrículos e das aurículas. 
(Sístole) 
Válvulas sigmoides: (válvula aórtica) 
| impedem que o sangue das artérias aorta e 
pulmonar regressem aos ventrículos. 
(diástole) 
Curva de pressão aórtica: Ao contrair 
o ventrículo esquerdo, a pressão aumenta até 
que se abra a válvula aórtica. 
 
Volume tele diastólico: se enche todo 
o ventrículo. (150 - 180 ml) 
Volume sistólico: quando o volume 
diminui. (70 ml) 
Volume tele sistólico: volume restante 
que fica nos ventrículos. (40 – 50 ml) 
 
6 
Abertura das válvulas: ausência de 
ruído. Fechamento das válvulas: Primeiro 
tono cardíaco - Inicio da sístole; segundo tono 
cardíaco - Final da sístole. 
 
Trabalho sistólico é a quantidade de 
energia que o coração converte o trabalho em 
cada batimento, enquanto bombeia sangue 
nas artérias. 
Trabalho cárdico: Fase 1 (período de 
enchimento); Fase 2 (período de contração 
isovolúmica); Fase 3 (período de ejeção); Fase 
4 (período de relaxação isovolumica). 
Final diastólico: 110 – 120 ml = volume 
sistólico (70 ml) | Tele sistólico = final (50 ml) 
Pré-carga: grado de tensão do 
musculo quando começa a se contrair. (Fim da 
diástole) 
Pós-carga: carga contra ao musculo 
exerce sua força contrátil. (ejeção 
ventricular) 
 
 Acontece de 2 formas: 
I. Regulação cardíaca intrínseca; e 
trocas de volume do sangue que foi 
ao coração. (Mecanismo de Frak-
Starling: O coração bombeia todo o 
sangue que chega procedente das 
veias); 
II. Controle da frequência cardíaca e do 
bombeio cardíaco pelo sistema 
nervoso autônomo. (Controle do 
coração pelos nervos simpáticos e 
parassimpáticos); Excitação do 
coração pelos nervos simpáticos; 
Estimulação parassimpática (vagal) 
do coração. 
 
Contração espástica; flacidez; 
hipercalemia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
O coração humano tem um sistema 
especial para a auto excitação rítmica e a 
contração repetitiva. 
Esse sistema tem 2 funções: 
(1) gera impulsos elétricos rítmicos 
para iniciar contrações rítmicas do miocárdio; 
(2) conduz esses impulsos rapidamente por 
todo o coração (miocárdio). 
Esse sistema rítmico e condutor do 
coração é suscetível a danos por doenças 
cardíacas, especialmente a isquemia dos 
tecidos cardíacos, por causa de circulação 
coronária deficiente. 
O sistema de excitação e condução é 
formado: 
 
 
Nódulo sinusal (também chamado de 
nodo sino auricular ou nodo S-A), no qual são 
gerados os impulsos rítmicos normais; é 
considerado o marcapasso do coração, 
comanda este sistema. Envia impulsos paras 
as aurículas. 
Vias internodales que conduzem os 
impulsos do nodo sinusal ao nodo 
auriculoventricular (nodo A-V); 
Nódulo A-V, no qual os impulsos 
vindos dos átrios são retardados antes de 
passar para os ventrículos, o feixe A-V, que 
conduz os impulsos dos átrios para os 
ventrículos. Este nódulo terá o Haz de Hiz que 
vai se dividir em rama esquerda e rama 
direita. 
Fibras de Purkinje, que conduzem os 
impulsos cardíacos para todas as partes dos 
ventrículos. 
 
Os nervos parassimpáticos (vagos) 
distribuem-se majoritariamente para os 
nodos S-A e A-V, pouco menos para a 
musculatura atrial e muito pouco para o 
músculo ventricular. 
A estimulação da inervação 
parassimpática do coração (nervos vagos) 
provoca liberação do hormônio acetilcolina 
pelas terminações vagais. Esse hormônio tem 
dois efeitos principais sobre o coração: 
diminui o ritmo do nodo sinusal e reduz a 
excitabilidade das fibras funcionais A-V entre 
a musculatura atrial e o nodo A-V. 
A estimulação intensa dos vagos 
pode interromper por completo a excitação 
rítmica do nodo sinusal ou pode bloquear a 
transmissão do impulso cardíaco dos átrios 
para os ventrículos pelo nodo A-V, 
 
8 
denomina-se escape ventricular, e o coração 
deixará de bater entre 5 – 20 segundos e 
depois os ventrículos começam a bater de 15 
– 40 lpm a isto denomina-se escape 
ventricular. 
Mecanismo da Acetilcolina em sua 
liberação, acontece pelas terminações vagais 
aumentando muito a permeabilidade da 
membrana aos íons potássio (saída), provoca 
aumento da negatividade no interior 
das células, efeito esse conhecido como 
hiperpolarização. 
Portanto, o fator de segurança para a 
transmissão do impulso cardíaco pelas fibras 
transicionais para as fibras do nodo A-V 
diminui. A redução moderada simplesmente 
retarda a condução do estímulo, mas a 
redução mais intensa bloqueia 
completamente esse processo. 
Os nervos simpáticos, por outro lado, 
distribuem-se por todas as porções do 
coração com forte representação no músculo 
ventricular, bem como em outras áreas. 
promoverá a abertura dos canais lentos de Na 
e Ca até que chegue a umbral de excitação e 
promoverá a abertura dos canais lentos de Na 
e Ca até que chegue a umbral de excitação e 
 sobre a frequência cardíaca. Ou seja, as 
catecolaminas (nora ou adrenalina) de 
promoverá a abertura dos canais lentos de Na 
e Ca até que chegue a umbral de excitação e 
causa a despolarização e em consequência 
potencial de ação, aumentando a frequência 
cardíaca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Estimulação simpática aumenta o 
ritmo cardíaco e a condução. Aumenta muito 
a força de contração de toda a musculatura 
cardíaca, tanto atrial quanto ventricular. A 
estimulação simpática leva à liberação do 
hormônio norepinefrina pelas terminações 
nervosas, esta estimula os receptores 
adrenérgicos beta 1 mediadores do efeito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
O ECG é um teste que analisa o ritmo 
cardíaco em repouso, afim de detectar 
alguma falha na condução elétrica do 
coração, para ver se existem bloqueios ou se 
partes do músculo cardíaco não está se 
movendo como deveria. 
O ECG está representado pelas ondas: 
P- QRS- T. 
- Onda P: despolarização auricular; 
- Complexo QRS: despolarização ventricular; 
- Onda T: repolarização ventricular. 
 
Os eletrodos de um ECG registram a 
atividade elétrica de diversas partes do 
coração, esse registro é feito em um papel. Os 
vetores cardíacos quando se direcionam para 
um eletrodo positivo, sua onda será positiva, 
quando os vetores se dirigem a um eletrodo 
negativo, sua onda será negativa. 
Quando a onda se dirige a um ponto 
entre um vetor positivo e um vetor negativo 
esta onda será uma onda idiobifásica. 
 
 
 
Derivações do Plano Frontal: 
(Unipolares) DI, DII, DIII, AVL, AVR, AVF; 
(Bipolares) DI, DII, DIII foram as primeiras 
derivações criadas. 
São derivações periféricas e medem 
a diferença de potencial entre os eletrodos 
situados nos membros: 
o DI: mede a diferença de potencial entre o 
eletrodo do braço direito e esquerdo. 
o DII: do braço direito e perna esquerda. 
o DIII: do braço esquerdoe perna esquerda. 
As derivações estão representadas 
no triangulo de Einthoven. 
 
O coração é o ponto 0 de registros 
dessas derivações. Ou seja, o triangulo de 
Einthoven está formado pelas derivações 
DI,DII, DIII e nos vértices teremos AVF, AVR, 
AVL. (Monopolares – Frank Wilson 
modificadas por Goldberger) AVL, AVR, AVF. 
 
10 
As derivações do Plano Horizontal: 
(Precordiais) V1, V2, V3, V4,V5, V6. 
Derivações Precordiais Direitas: não 
são muito utilizadas, mas informam os 
estímulos do ventrículo direito e para usa-las 
basta inverter o lado de uso dos eletrodos das 
derivações precordiais para o lado direito são 
elas: V1R, V2R, V3R, V4R, V5R, V6R. 
Derivações Precordiais Posteriores: a 
disposição dos eletrodos é continuação das 
derivações precordiais, são V7, V8 e V9. 
Servem para informação precisa sobre a 
parede posterior do coração. 
 
No ECG se registra: voltagem e tempo 
em um ciclo cardíaco. O papel utilizado para 
registro tem vários quadradinhos que em 
conjunto formam um quadrado grande. 
Cada quadrado grande tem: 5 
quadrados pequenos, 5 x 5 totalizando: 25 
quadradinhos. 
Para que o papel seja considerado 
adequado, dentro dos padrões de normalidade 
e o registro seja ideal, o papel deve estar 
calibrado com o seguinte registro: “onda em 
azul” que equivale a 2 quadrados grandes, 
tendo isto o papel está pronto para uso. 
 
Velocidade: 25 mm/segundos 
Tempo: 0,04 s Voltagem: 0,1 mV 
 
 
Ondas: analisa-se a amplitude 
(altura), duração (largura), polaridade 
(positiva ou negativa). 
Onda P: corresponde a 
despolarização das aurículas, primeiro 
despolariza a atrio direita em seguida a 
esquerda: 
 
EIXO + 60 graus 
Varia entre 0 – +90 
DERIVAÇÕES DE ANALISE DII – VI 
VOLTAGEM <0,2mV (máx. de 2 quadradinhos) 
TEMPO <120 ms (máximo 3 quadradinhos) 
 
 
 
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Complejo QRS: corresponde a 
despolarização ventricular: 
 
EIXO - 30 a 90 graus 
TEMPO 100 – 120 ms 
VOLTAGEM Plano frontal: 5mm 
Plano horizontal: 8 mm 
Q: despolarização do tabique ventricular, 
onda negativa. 
R: Despolarização da massa ventricular, onda 
positiva. 
S: despolarização da base do coração, onda 
negativa. 
 
Onda T: repolarização ventricular: 
EIXO Entre 0 - +90 graus 
É uma onda positiva embora seja uma 
onda de repolarização. 
Segmentos: linha isoelétrica, linha 
reta, isso porque ocorre uma isquemia 
fisiológica no endocárdio, motivo do retraso 
da repolarização. 
Segmento PR: representa a condução 
do estímulo através do nódulo 
auriculoventricular, haz de his e fibras de 
Purkinje. 
 
 
Segmento ST: 
 
Intervalos: combinações entre ondas 
e segmentos. 
PR: onda P + segmento PR 
Voltagem: 120 – 200 ms 
 
 
QT: compreende todo processo elétrico 
ventricular. É a combinação do complexo 
QRS + segmento ST + onda T. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Sinusal: é o ritmo cardíaco normal. 
-Critérios para o ritmo sinusal: 
 
 
 
 
É o cálculo da direção e sentido do 
vetor resultante da soma de cada um dos 
múltiplos vetores. 
• O eixo é considerado normal 
quando está entre 0 - +90 graus; 
• O eixo pode está desviado a 
esquerda, entre 0 – 90 graus; 
• O eixo pode está desviado a 
direita, entre +90 e +180 graus; 
• O eixo pode está indeterminado 
ou extremo, entre: -90 -180 
graus.