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unifunec prova 2021

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vestibular medicina|1o semestre de 2021
002. prova II
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a�partir�do�início�da�prova.
 �Ao�final�da�prova,�antes�de�sair�da�sala,�entregue�ao�fiscal�a�Folha�de�Respostas,�a�Folha�de�Redação�e�os�Cadernos�
de�Questões.
11.10.2020
Nome�do�candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãorG
2VNFS2001 | 002-Prova-II
3 VNFS2001 | 002-Prova-II
Leia a crônica de Fernando Reinach para responder às ques­
tões de 01 a 04.
Todos sentimos raiva quando injustiçados. Possuímos um 
senso profundo do que é justo ou injusto. Durante séculos se 
acreditou que o sentimento de justiça fosse uma caracterís­
tica adquirida pelo Homo sapiens durante sua educação. 
Nosso lado animal, agressivo e egoísta, seria domado durante 
a infância, criando adultos justos e capazes de se indignar 
frente à injustiça.
Mas, em 2003, o primatólogo Frans de Waal publicou um 
experimento clássico. Colocou dois macacos em jaulas vizi­
nhas e os treinou para que devolvessem pedras colocadas no 
interior do recinto. Para cada pedra entregue eles recebiam 
uma fatia de pepino. Mas algo espantoso acontecia quando 
um dos macacos era recompensado com uma uva em vez de 
uma fatia de pepino. O macaco que recebia a uva ficava feliz 
e continuava a entregar as pedras. Mas o outro, que podia 
observar o pagamento superior recebido pelo vizinho (a uva) 
se revoltava. Parava de entregar a pedra ou atirava o pepino 
no cientista.
Frans de Waal e a psicóloga e neurocientista Sarah 
Brosnan nos contam o que foi descoberto nos últimos 10 
anos.
Observou­se que diversos animais têm aversão à injus­
tiça, inclusive os cachorros. Esta característica só foi obser­
vada em animais sociais, em que existe cooperação entre 
indivíduos de uma mesma espécie, como macacos e lobos.
Um novo tipo de comportamento foi detectado, mas 
agora somente em chimpanzés e crianças humanas. É a 
chamada aversão secundária à injustiça. Nesse experimento, 
foi demonstrado que em certas situações o chimpanzé ao 
qual é oferecido o pagamento mais valioso (uva) se recusa 
a recebê­lo, a não ser que seu par receba a mesma gratifi­
cação ou uma semelhante. Esse comportamento é explicado 
da seguinte maneira: o macaco bem pago é capaz de prever 
a reação negativa do macaco mal pago. Antevendo essa rea­
ção, ele evita a injustiça, apostando na possibilidade de con­
tinuar a colaborar com seu parceiro no futuro. Ele abre mão 
da remuneração maior para garantir o “emprego” de ambos 
no futuro. Nada mal para um macaco, algo muito difícil de 
observar entre seres humanos adultos, mas quase automá­
tico entre crianças de até 4 anos.
O que os novos estudos demonstram é que a aversão à 
injustiça e os comportamentos que garantem a continuidade 
da colaboração são uma característica biológica, hereditária, 
e, portanto, independente do aprendizado ou da cultura. A 
conclusão é que os macacos e o homem já nascem com um 
instinto de justiça, semelhante ao da fome e ao sexual.
Portanto, é ilusão imaginar que temos de ser educados 
para nos tornarmos justos. E, pior, se existe uma influência da 
educação, ela pode ter o efeito oposto. É possível imaginar 
que a educação ocidental inibe nosso senso inato de justiça, 
nos transforma em seres competitivos e mesquinhos, que 
dificilmente trocam uma vantagem econômica pela chance 
de continuar a colaborar com os parceiros no futuro.
(Folha de lótus, escorregador de mosquito, 2018. Adaptado.)
QuestÃO 01 
De acordo com o texto,
(A) animais sociais podem aprender, quando ensinados por 
seres humanos, o que é e o que não é justo
(B) alguns animais, quando trabalham em colaboração, se 
revoltam ao receberem recompensas iguais às de seus 
parceiros.
(C) os chimpanzés possuem um senso de justiça mais abran­
gente que o dos seres humanos.
(D) a colaboração entre indivíduos pode ser ensinada tanto a 
chimpanzés quanto a humanos.
(E) certos animais podem se recusar a receber privilégios 
que seus parceiros não recebem.
QuestÃO 02 
O último parágrafo contraria uma ideia contida no primeiro, pois
(A) refuta a ideia de que os seres humanos se revoltam em 
situações de injustiça.
(B) conclui que a educação é fator que pode pôr a perder o 
senso natural humano de justiça.
(C) confirma a noção de que é necessário domar a porção de 
injustiça inerente aos seres.
(D) critica a tendência genética humana que conduz à com­
petitividade e à mesquinhez.
(E) conclui que uma boa educação na infância pode coibir 
comportamentos injustos.
QuestÃO 03 
Assinale a alternativa em que a oração sublinhada exerce 
função de sujeito de outra oração.
(A) “o macaco bem pago é capaz de prever a reação negati­
va do macaco mal pago.” (5o parágrafo)
(B) “Todos sentimos raiva quando injustiçados.” (1o parágrafo)
(C) “Observou­se que diversos animais têm aversão à injus­
tiça.” (4o parágrafo)
(D) “Para cada pedra entregue eles recebiam uma fatia de 
pepino.” (2o parágrafo)
(E) “Parava de entregar a pedra ou atirava o pepino no cien­
tista.” (2o parágrafo)
QuestÃO 04 
“existe cooperação entre indivíduos” (4o parágrafo)
No contexto, a palavra sublinhada é equivalente a:
(A) trabalho guiado a uma finalidade.
(B) trabalho igualitário.
(C) trabalho organizado.
(D) trabalho colaborativo.
(E) trabalho com planejamento.
4VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 05 
Sobre o teor da conversa da cena, pode­se afirmar que
(A) a vendedora e o homem concordam a respeito do valor 
artístico da tapeçaria.
(B) as dúvidas do homem vão sendo esclarecidas, pouco a 
pouco, pela vendedora.
(C) a superficialidade das opiniões do homem estabelece um 
contraponto às idealizações estéticas da vendedora.
(D) os personagens discordam a respeito da imagem da 
tapeçaria, o que cria um mistério para a narrativa.
(E) a vendedora debocha das afirmações do homem com a 
intenção de irritá­lo.
QuestÃO 06 
Nas passagens “a barba violenta como um bolo de serpen­
tes” (14o parágrafo) e “simples efeito do tempo devorando o 
pano” (15o parágrafo), ocorrem, respectivamente, as figuras 
de linguagem
(A) comparação e personificação.
(B) metáfora e hipérbole.
(C) hipérbole e metonímia.
(D) metáfora e comparação.
(E) metonímia e metáfora.
QuestÃO 07 
Os pronomes sublinhados no 14o e 15o parágrafos referem­
­se, respectivamente; a
(A) seta e folhagem.
(B) caçador e folhagem.
(C) caçador e manchas.
(D) caça e manchas.
(E) caça e folhagem.
QuestÃO 08 
O conto brasileiro, dentro da ficção, sofreu radicais trans­
formações. O relato seguido e objetivo de histórias vai ceden­
do o passo à simples evocação, ao instantâneo fotográfico, 
aos episódios ricos de sugestão, aos flagrantes de atmosfe­
ras intensamente poéticas.
(Afrânio Coutinho e José Galante de Souza. 
Enciclopédia de Literatura Brasileira, 2001. Adaptado.)
Os autores referem­se a contos como “A caçada”, que for­
mam uma vertente do
(A) Naturalismo.
(B) Arcadismo.
(C) Romantismo.
(D) Realismo.
(E) Modernismo.
Leia um trecho do conto “A caçada”, de Lygia Fagundes 
Telles, para responder às questões de 05 a 08.
A loja de antiguidades tinha o cheiro de uma arca de 
sacristia com seus anos embolorados e livros comidos de 
traça. Com as pontas dos dedos, o homem tocou numa pilha 
de quadros. Uma mariposa levantou vôo e foi chocar­se 
contra uma imagem de mãos decepadas.
— Bonita imagem — disse ele.
A velha tirou um grampo do coque, e limpou a unha do 
polegar. Tornou a enfiar o grampo no cabelo.
— É um São Francisco.
Ele então voltou­se lentamente para a tapeçaria que 
tomava toda a parede no fundo da loja. Aproximou­se mais. 
A velha aproximou­se também.
—Já vi que o senhor se interessa mesmo é por isso… 
Pena que esteja nesse estado.
O homem estendeu a mão até a tapeçaria, mas não che­
gou a tocá­la.
— Parece que hoje está mais nítida…
— Nítida? — repetiu a velha, pondo os óculos. Deslizou a 
mão pela superfície puída. — Nítida, como?
— As cores estão mais vivas. A senhora passou alguma 
coisa nela? [...]
— Não passei nada, imagine… Por que o senhor pergunta?
— Notei uma diferença.
— Não, não passei nada, essa tapeçaria não aguenta a 
mais leve escova, o senhor não vê? Acho que é a poeira que 
está sustentando o tecido — acrescentou, tirando novamente 
o grampo da cabeça. Rodou­o entre os dedos com ar pensa­
tivo. [...]
Era uma caçada. No primeiro plano, estava o caçador de 
arco retesado, apontando para uma touceira espessa. Num 
plano mais profundo, o segundo caçador espreitava por entre 
as árvores do bosque, mas esta era apenas uma vaga silhueta, 
cujo rosto se reduzira a um esmaecido contorno. Poderoso, 
absoluto era o primeiro caçador, a barba violenta como um 
bolo de serpentes, os músculos tensos, à espera de que a 
caça levantasse para desferir­lhe a seta.
O homem respirava com esforço. Vagou o olhar pela 
tapeçaria que tinha a cor esverdeada de um céu de tempes­
tade. Envenenando o tom verde­musgo do tecido, desta­
cavam­se manchas de um negro­violáceo e que pareciam 
escorrer da folhagem, deslizar pelas botas do caçador e 
espalhar­se no chão como um líquido maligno. A touceira na 
qual a caça estava escondida também tinha as mesmas man­
chas e que tanto podiam fazer parte do desenho como ser 
simples efeito do tempo devorando o pano.
— Parece que hoje tudo está mais próximo — disse o 
homem em voz baixa. — É como se… Mas não está diferente?
A velha firmou mais o olhar. Tirou os óculos e voltou a 
pô­los.
— Não vejo diferença nenhuma.
— Ontem não se podia ver se ele tinha ou não disparado 
a seta…
— Que seta? O senhor está vendo alguma seta?
— Aquele pontinho ali no arco… A velha suspirou.
— Mas esse não é um buraco de traça? Olha aí, a parede 
já está aparecendo, essas traças dão cabo de tudo — lamen­
tou, disfarçando um bocejo. [...]
(Os cem melhores contos brasileiros do século, 2000. Adaptado.)
5 VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 11 
Em uma escola, no início do ano, a razão entre o número 
de alunos com 18 anos ou mais e o número de alunos com 
menos de 18 anos era de 3 para 2. Durante o ano 22 alunos 
completaram 18 anos e a razão passou a ser de 5 para 3. 
Sabendo que esse grupo de alunos foi o mesmo durante todo 
esse período, o total de alunos da escola é
(A) 990.
(B) 880.
(C) 770.
(D) 1 100.
(E) 1 210.
QuestÃO 12 
Em uma faculdade 6 professores devem lecionar 6 discipli­
nas diferentes sendo que 2 são básicas e 4 avançadas. Cada 
professor ficará responsável por uma disciplina e ao serem 
perguntados sobre qual disciplina preferem lecionar, quatro 
deles disseram que poderia ser qualquer uma, um deles disse 
que quer uma disciplina básica e outro prefere uma disciplina 
avançada. O número de maneiras distintas de atribuir essas 
disciplinas aos professores, respeitando as preferências 
indicadas, é
(A) 224.
(B) 192.
(C) 120.
(D) 288.
(E) 96.
QuestÃO 13 
Um dado honesto, com as faces numeradas de 1 a 6, será 
lançado 3 vezes. A probabilidade de a soma dos números 
obtidos nos dois primeiros lançamentos ser maior que o nú­
mero obtido no terceiro lançamento é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QuestÃO 09 
Embora já sejam parte do dia a dia da população, ainda 
 dúvidas sobre o uso correto de máscaras. E 
não estamos falando daquelas pessoas que as usam co­
brindo qualquer parte do rosto, menos nariz e boca. Uma 
das questões ainda em estudo é o melhor jeito de higieni­
zar o acessório sem prejuízo sua capacidade 
 barrar o novo coronavírus. Pensando nisso, 
cientistas da Coreia do Sul e do Japão divulgaram pesquisa 
em que o desempenho e as diferenças dos 
filtros que as máscaras após serem limpos 
com álcool. As pesquisas levaram em conta a eficiência 
 filtragem, a taxa de fluxo de ar e as proprieda­
des das máscaras após a limpeza. A conclusão foi a de que 
apenas os filtros de nanofibra podem ser reutilizados várias 
vezes se higienizados com álcool.
(https://revistagalileu.globo.com. Adaptado.)
A alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas do 
texto de acordo com a norma­padrão é:
(A) há – a – para – compara – compõe – na.
(B) pode haver – a – de – comparam – compõe – na.
(C) pode haver – à – de – comparam – compõem – da.
(D) há – à – em – compara – compõe – da.
(E) podem haver – à – de – comparam – compõem – da.
QuestÃO 10 
A oração sublinhada expressa noção de concessão em:
(A) O uso de máscaras gerará dúvidas por muito tempo, 
mesmo que as pesquisas em torno do assunto se mul­
tipliquem.
(B) Gera enorme mal­estar a obrigatoriedade do uso de más­
caras, portanto esse hábito demorará a ser assumido.
(C) Caso as autoridades incentivem o uso de máscaras, 
serão notáveis os benefícios à saúde pública.
(D) Já que a população foi alertada quanto à importância da 
autoproteção, o uso de máscaras irá se propagar.
(E) As autoridades devem ampliar a propaganda do uso 
de máscaras, a fim de que a saúde pública conquiste 
melhores resultados.
6VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 16 
Considere a função quadrática f(x) = ax2 + bx + c, com a, b 
e c constantes reais e a ≠ 0. Sendo a imagem dessa função 
o conjunto {y ∈  | y ≤ 7} e sabendo que c > 0, está correto 
afirmar sobre essa função que
(A) f(0) < 0.
(B) a > 0 e b < 0.
(C) suas raízes têm sinais opostos.
(D) seu domínio é {x ∈  | x ≥ 7}.
(E) a > 0 e b > 0.
QuestÃO 17 
Em um triângulo ADC, o ponto B está sobre o lado AD, de 
maneira que o comprimento do segmento BD é igual a 3 cm, 
conforme mostra a figura.
Sabendo que sen α = 0,4, o valor de sen β é
(A) 0,8.
(B) 0,4.
(C) 0,5.
(D) 0,6.
(E) 0,7.
QuestÃO 14 
Em certo dia, uma loja vendeu 67 celulares de modelos dife­
rentes, A, B e C. O número de celulares vendidos do modelo 
A excedeu em 6 o número de celulares vendidos do modelo 
B. O dobro de celulares vendidos do modelo B é 3 a mais do 
que o número de celulares vendidos do modelo C. A diferença 
entre os números de celulares vendidos dos modelos C e B é
(A) 9.
(B) 15.
(C) 11.
(D) 7.
(E) 13.
QuestÃO 15 
Um triângulo ABC de área 20, com A = (–2, –2) e C = (3, –2), 
está inserido em um plano cartesiano, conforme mostra a 
figura.
A distância entre o ponto B e a reta de equação y = 8 é igual a
(A) 3.
(B) 4.
(C) 2.
(D) 5.
(E) 6.
7 VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 18 
Em um pentágono regular foram desenhadas duas diagonais. 
Tomando dois vértices do pentágono e dois pontos sobre 
essas diagonais foi construído um quadrilátero, conforme 
mostra a figura.
A medida do ângulo α é
(A) 104º.
(B) 116º.
(C) 142º.
(D) 124º.
(E) 130º.
QuestÃO 19 
Uma pirâmide tem por base um retângulo, em que um dos 
lados é 2 cm maior que o outro. Sabendo que a altura dessa 
pirâmide é 6 cm e seu volume é igual a 48 cm3, o perímetro 
da base dessa pirâmide é
(A) 24 cm.
(B) 20 cm.
(C) 28 cm.
(D) 32 cm.
(E) 36 cm.
QuestÃO 20 
Em uma sorveteria qualquer sorvete tem o mesmo preço e a 
cada 6 sorvetes comprados é dado um desconto de R$ 4,20 
sobre o valor total. Um grupo de amigos comprou um total de 
90 sorvetes para levar para uma festa na escola, de maneira 
que cada sorvete custou, em média, R$ 10,00. O valor de 
apenas um sorvete é
(A) R$ 11,10.
(B) R$ 10,90.
(C) R$ 11,30.
(D) R$ 10,70.
(E) R$ 10,50.
QuestÃO 21 
O cenário internacional, nos últimos anos, tem gerado 
amplo debate para a possibilidade de uma nova redistribui­
ção da ordem global. Essa mudança é intensificada pelo 
desgaste da imagem dos Estados Unidos, principalmente no 
campo político, nos anos 2001­2008 e pelo fortalecimento 
de novos arranjos estratégicos, associados a elevadas taxas 
de crescimento econômico, de economias emergentes como 
os BRICS. Essas economias emergentesvisam estabelecer 
novas formas de inserção internacional e criar espaços de 
atuação cada vez mais consistentes dentro da dinâmica das 
relações internacionais.
(Hermes Moreira Jr. “Os BRICS e a recomposição da ordem global: 
estratégias de inserção internacional das potências emergentes”. 
Revista Conjuntura Austral. Adaptado.)
A “nova redistribuição da ordem global” citada no texto, pro­
tagonizada pelos países constituintes dos BRICS, simboliza 
uma tentativa de
(A) reordenamento de poder, dos Estados Unidos e da Europa, 
para potências emergentes como China e Índia.
(B) reordenamento industrial, dos Estados Unidos, para 
países desenvolvidos como a Alemanha e a França.
(C) reordenamento comercial, dos Estados Unidos e da 
África, para potências emergentes do continente asiático.
(D) transferência financeira, dos países do Oriente Médio 
como o Irã, para países ocidentalizados, como o Brasil.
(E) transferência de poder, dos Estados Unidos e da Ásia, 
para potências emergentes do continente africano.
8VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 23 
Analise o climograma de um local do hemisfério norte.
(Francisco Mendonça. Climatologia: 
noções básicas e climas do Brasil, 2007.)
O climograma analisado localiza­se em
(A) média latitude (entre 30º N e 45º N), sob influência de 
massas polares que originam a pluviosidade no período 
do inverno.
(B) média latitude (entre 40º N e 60º N), sob influência de 
frentes polares e abundantes precipitações distribuídas 
ao longo do ano.
(C) baixa latitude (entre 5º N e 25º N), sob influência de mas­
sas tropicais com precipitações concentradas no verão.
(D) alta latitude (entre 40º N e 55º N), sob influência de mas­
sas polares que determinam as elevadas precipitações 
durante o ano.
(E) alta latitude (entre 50º N e 70º N), sob influência de mas­
sas de ar árticas com reduzidas precipitações ao longo 
do ano.
QuestÃO 24 
Uma medida que pode ser adotada para a redução da emis­
são dos gases de efeito estufa é
(A) a ampliação da construção de usinas hidrelétricas.
(B) a manutenção das áreas desmatadas.
(C) o incentivo às atividades agrícolas.
(D) a ampliação da geração de energias fotovoltaica e eólica.
(E) a manutenção dos subsídios para as atividades indus­
triais.
QuestÃO 22 
Analise os gráficos.
Brasil – 1990
Brasil – 2020
(www.populationpyramid.net. Adaptado.)
A comparação da evolução da estrutura da pirâmide etária 
brasileira, entre os anos 1990 e 2020, permite afirmar que a 
ampliação
(A) do uso de métodos contraceptivos resultou no aumento 
da taxa de natalidade, contribuindo para o alargamento 
da base da pirâmide.
(B) da urbanização resultou no aumento da expectativa de vida, 
contribuindo para o estreitamento do topo da pirâmide.
(C) das condições médico­sanitárias reduziu a taxa de mor­
talidade, contribuindo para o alargamento do topo da 
pirâmide.
(D) da participação da mulher no mercado de trabalho resul­
tou no aumento da taxa de natalidade, contribuindo para 
o alargamento do centro da pirâmide.
(E) da rede pública de saúde resultou na queda da taxa de 
fecundidade, contribuindo para o alargamento da base 
da pirâmide.
9 VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 27 
Vários produtos que ou eram desconhecidos dos euro­
peus (como o fumo) ou atendiam a um público europeu redu­
zido antes da expansão nas Américas (como ouro ou açúcar) 
agora podiam ser produzidos pelos europeus em abundância.
(www.slavevoyages.org)
Os consumidores europeus tiveram acesso a esses produtos 
tropicais e metais graças
(A) aos saques de riquezas previamente acumuladas pelas 
sociedades ameríndias e à organização da produção 
agrícola em grande escala.
(B) à conversão das sociedades pré­colombianas ao capita­
lismo europeu e à catequese das populações indígenas 
pela Companhia de Jesus.
(C) ao reduzido desenvolvimento cultural das sociedades 
autóctones e à facilidade da conquista militar de tribos 
dispersas em territórios amplos.
(D) às alianças das metrópoles europeias para a conquista das 
Américas e ao crescimento demográfico no continente.
(E) à coleta de produtos naturais nas florestas litorâneas e 
à incorporação das populações nativas ao sistema de 
trabalho voluntário.
QuestÃO 28 
Já no Rio de Janeiro, no mês de abril, o príncipe regente 
revogou os decretos que proibiam a instalação de manufatu­
ras na Colônia, isentou de tributos a importação de matérias­
­primas destinadas à indústria, ofereceu subsídios para as 
indústrias da lã, da seda e do ferro, encorajou a invenção e 
introdução de novas máquinas.
(Boris Fausto. História do Brasil, 2012.)
Esse conjunto de medidas, resultado imediato da transferên­
cia da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808,
(A) objetivou o controle da entrada de mercadorias indus­
triais inglesas nos principais portos brasileiros.
(B) particularizou o processo político brasileiro no quadro das 
independências latino­americanas.
(C) foi legitimado pela declaração oficial de ruptura econô­
mica do Brasil com a metrópole portuguesa.
(D) estendeu­se à modernização das relações de trabalho no 
Brasil com a abolição da escravidão.
(E) garantiu a participação de tropas coloniais brasileiras no 
combate à ocupação francesa em Portugal.
QuestÃO 25 
Um avião decola da cidade de São Paulo, Brasil, às 9h00 do 
dia 01.03.2020 com destino à cidade de Paris, França (15º L). 
Considerando 14 horas de voo, o horário e a data que o avião 
pousou na cidade de Paris foi
(A) 14h00 do dia 01.03.2020.
(B) 5h00 do dia 02.03.2020.
(C) 23h00 do dia 01.03.2020.
(D) 1h00 do dia 02.03.2020.
(E) 3h00 do dia 02.03.2020.
QuestÃO 26 
A Igreja cobra dízimos e sustenta os senhores que 
cobram foros. E na vida do dia­a­dia, nos sermões, a Igreja 
afirma que o dízimo não é dado a ela, mas a Deus, ou, com 
mais rigor, a São Pedro. Por outro lado, os padres, os mon­
ges, explicam que cumprir as obrigações para com os senho­
res é fazer a vontade de Deus, porque Deus lhes confiou um 
poder de comando que corresponde a suas intenções.
(Jacques Le Goff. O Deus na Idade Média, 2017. Adaptado.)
A Igreja católica na Europa da Idade Média ocidental
(A) pregava o princípio do contato direto dos fiéis com a 
divindade por meio da livre interpretação da Bíblia.
(B) propagava os princípios cristãos de concórdia universal 
na relação com as outras religiões monoteístas.
(C) conferia um significado sagrado às diversas funções de 
grupos sociais hierarquicamente distintos.
(D) opunha­se aos domínios políticos dos reis sobre os ricos 
banqueiros das grandes cidades mercantis.
(E) combatia as riquezas do paganismo da Antiguidade em 
nome de uma religião de camponeses pobres.
10VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 29 
A principal novidade na publicidade brasileira dos anos 
de 1970 é o fascínio pela industrialização, que transparece 
em anúncios nos quais os bens são retratados como as coi­
sas mais importantes da vida [...]. Tal estratégia fez convergir 
a necessidade de vendas de produtos particulares em curto 
prazo com a legitimação do capitalismo, incluindo aí o regime 
militar que se encarregara de promover a sua expansão 
no país.
(Maria Eduarda da Mota Rocha. A nova retórica do capital: 
a publicidade brasileira em tempos neoliberais, 2010. Adaptado.)
O estudo da propaganda de venda de produtos de consumo 
nos meios de comunicação de massa no Brasil, nos anos 
setenta do século passado, revela
(A) a relação complexa entre a sociedade de consumo e a 
política econômica favorável à distribuição de rendas.
(B) a ênfase na modernização industrial em prejuízo do 
fornecimento de gêneros alimentícios para as grandes 
cidades.
(C) o descompasso entre o desenvolvimento econômico e as 
expectativas do conjunto da sociedade brasileira.
(D) o vínculo das elevadas taxas de crescimento econômico 
com a busca governamental de reconhecimento social.
(E) a natureza de um processo de industrialização indepen­
dente da situação econômica internacional.
QuestÃO 30 
Com o colapso da União Soviética e a orientaçãoda 
China comunista para uma economia de mercado, em princí­
pio deixou de haver limites espaciais para os investimentos. 
A pressão exercida pelos Estados Unidos, pelo FMI e pelas 
multinacionais anulou as barreiras nacionais que limitavam 
o movimento de capitais. [...] Hoje, longe de viverem num 
mundo sem fronteiras, os trabalhadores migrantes têm de 
estar atentos ao que os Estados podem fazer.
(Frederick Cooper. “Para que serve o conceito de globalização?”. 
In: Histórias de África. Capitalismo, modernidade e globalização, 2016.)
O excerto faz uma síntese da história dos tempos presentes, 
referindo­se
(A) à nova realidade mundial com o fim das fronteiras entre 
os Estados nacionais.
(B) à rapidez dos intercâmbios culturais multinacionais com 
as novas tecnologias.
(C) aos aspectos contraditórios da internacionalização de 
capitais e de pessoas.
(D) ao progressivo nivelamento socioeconômico das nações 
no mundo globalizado.
(E) à consolidação do neoliberalismo nos diversos domínios 
da sociedade.
Leia o texto para responder às questões de 31 a 34.
The problem of rising ocean plastic pollution such as 
plastic bags, discarded fishing nets and microplastics has 
received increased attention in recent years. But other 
pollutants such as oil and gas, pesticides, antibiotics, heavy 
metals and industrial chemicals are also severely impacting 
the world’s oceans, says a new report from the High Level 
Panel for a Sustainable Ocean Economy (Ocean Panel).
“Even though plastic is a hot topic, it is unfortunately just 
the latest major pollutant to enter the ocean,” says Ellie Moss, 
an ocean plastic expert and co­author of the report. “I think 
one of the things that differentiates it from most of the other 
pollutants is that you can see it. In the other cases, it’s sort 
of these invisible pollutants that we don’t even recognise as 
being there. That’s a huge problem.”
The new report, commissioned by the Ocean Panel which 
is convened by 14 heads of state, outlines a range of ways to 
reduce these different ocean pollutants. Part of the solution 
is exploring how materials can be recaptured and recycled, 
the report says, preventing them from seeping into the 
ocean as pollutants and instead keeping them circulating in 
the economy. Developing more eco­friendly materials and 
chemicals is another important part of the picture. In many 
cases, strategies can tackle more than one type of ocean 
pollutant at once, the report says. “You really do have to look 
for opportunities to address as many of these pollutants at 
once as you can,” says Moss.
But there is also a need to simply use resources more 
efficiently in the first place, the report adds, such as through 
zero­packaging supermarkets, eliminating single­use plastics 
and exploring new business models which incentivise more 
efficient use of pesticides.
“A lot of people think about ‘how do we clean up the ocean’ 
and that’s the wrong question,” says Moss. “The question is 
not how do we clean it up, it’s how do we stop befouling it in 
the first place.”
(Jocelyn Timperley. www.sciencefocus.com, 30.05.2020. Adaptado.)
QuestÃO 31 
The best title for the text is
(A) “In race for a sustainable alternative to plastic”.
(B) “Rising of ocean temperature and its impact”.
(C) “Sea levels could rise more than expected”.
(D) “A new type of ocean pollution”.
(E) “Time to stop plastic and other ocean pollutants”.
11 VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 32 
No trecho do segundo parágrafo “‘Even though plastic is a hot 
topic, it is unfortunately just the latest major pollutant to enter 
the ocean’”, a expressão sublinhada equivale, em português, a
(A) embora.
(B) portanto.
(C) contudo.
(D) entretanto.
(E) ademais.
QuestÃO 33 
No trecho do terceiro parágrafo “keeping them circulating in 
the economy”, o termo sublinhado refere­se a
(A) heads of state.
(B) range of ways.
(C) materials.
(D) chemicals.
(E) pollutants.
QuestÃO 34 
According to the report, one of the strategies to fight ocean 
pollution is to
(A) implement waste management laws and provide 
incentives for recycling.
(B) practice resource efficiency through plastic­use reduction.
(C) value the economic importance of marine and coastal 
biodiversity.
(D) eliminate the use of pesticides preventing them from 
flowing into the ocean.
(E) develop new technologies to clean up plastic dumped in 
the ocean.
QuestÃO 35 
(www.gocomics.com)
O tema central do cartum é a
(A) dificuldade de se desconectar das redes sociais e apro­
veitar as experiências.
(B) falta de contato com a natureza que as pessoas dos cen­
tros urbanos têm.
(C) exposição desnecessária da vida particular das pessoas 
nas redes sociais.
(D) necessidade de transmitir uma imagem positiva nas re­
des sociais, mesmo que irreal.
(E) facilidade de comunicação e segurança alcançadas por 
meio da tecnologia.
QuestÃO 36 
Uma ambulância está transportando um paciente em esta­
do grave por uma avenida reta, horizontal e sem trânsito. O 
hospital para o qual a ambulância leva o paciente situa­se 
no final desta avenida. Para chegar nesse hospital o mais 
rápido possível, o motorista dirige o veículo a 108 km/h por 
toda a avenida e só inicia o processo de frenagem quando 
se aproxima dele. Para não agravar o quadro do paciente e 
manter em segurança os paramédicos dentro da carroceria 
da ambulância, a aceleração horizontal máxima, em módulo, 
a qual eles podem ser submetidos é de 4,5 m/s2. Assim, a 
distância mínima para que o motorista comece a desacelerar 
constantemente a ambulância até que ela pare na porta do 
hospital é de
(A) 200 m.
(B) 250 m.
(C) 50 m.
(D) 150 m.
(E) 100 m.
12VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 37 
Desprezando o aspecto das curvas e levando em conside­
ração somente seus valores, positivos ou negativos, o grá­
fico que melhor representa o fluxo (quantidade de oxigênio 
que flui por unidade de tempo), em direção ao paciente, e a 
pressão no circuito do ventilador para os modos de operação 
citados, é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
Leia o texto para responder às questões 37 e 38.
Ventiladores mecânicos são dispositivos que controlam a 
forma como o oxigênio é administrado em pacientes com 
dificuldades respiratórias. Basicamente, eles controlam os 
parâmetros fluxo, pressão, volume e frequência respiratória. 
Dentre os regimes de operação, têm­se o modo de ventilação 
controlada por volume, onde os parâmetros são controlados 
pelo ventilador e o modo de ventilação espontânea, controla­
do pelo paciente. Em ambos os modos, a quantidade de oxi­
gênio, em massa, no pulmão do paciente apresenta curvas 
características semelhantes, como representado na figura, 
em que 1 e 2 representam o processo de inspiração e expira­
ção, respectivamente.
No modo de ventilação controlada por volume, a pressão 
no circuito do ventilador é sempre positiva. Já na ventilação 
espontânea, devido à contração da musculatura respiratória, 
ocorre uma queda de pressão no pulmão durante o proces­
so de inspiração, o que proporciona uma queda de pressão 
no circuito do ventilador (conside rada zero antes do início do 
processo de inspiração). Durante a expiração, em ambos os 
modos, a pressão no pulmão do paciente é sempre positiva, 
de modo a ejetar o oxigênio de seu interior, o que resulta, 
assim como no modo de ventilação controlada por volume, 
em uma pressão positiva no circuito do ventilador para modo 
de ventilação espontânea.
13 VNFS2001 | 002-Prova-II
QuestÃO 40 
Uma pessoa irá comprar um smartphone dentre os cinco 
modelos disponíveis em uma loja. Um de seus critérios de 
escolha é que o aparelho seja capaz de permanecer ligado, 
com somente uma carga completa da bateria, por pelo me­
nos 24 h. Para isso, ela anota a quantidade máxima de carga 
que a bateria de cada aparelho é capaz de armazenar, con­
forme indicado na tabela.
Smartphone Carga máxima 
da bateria (mAh)
Modelo 1 2 000
Modelo 2 2 200
Modelo 3 2 500
Modelo 4 3 800
Modelo 5 4 200
Considerando que todosos aparelhos trabalhem, em média, 
com a mesma potência de 500 mW, que a bateria trabalha 
como um gerador ideal e sabendo que todas as baterias 
possuem a mesma d.d.p. de 5 V entre seus polos, a pessoa 
então reduzirá suas opções a
(A) 2 aparelhos.
(B) 1 aparelho.
(C) 3 aparelhos.
(D) 4 aparelhos.
(E) nenhum aparelho.
QuestÃO 38 
Durante a operação de ventilação controlada por volume, o 
ventilador mecânico registra o seguinte gráfico de volume de 
oxigênio no interior dos pulmões do paciente.
Considerando uma inspiração e uma expiração como ciclo 
de respiração, a frequência respiratória estabelecida para o 
paciente foi de
(A) 12 ciclos/minuto.
(B) 20 ciclos/minuto.
(C) 15 ciclos/minuto.
(D) 10 ciclos/minuto.
(E) 16 ciclos/minuto.
QuestÃO 39 
Um supermercado adquiriu uma câmera térmica para moni­
torar a temperatura de seus clientes antes de entrarem no 
estabelecimento, a qual não deve ultrapassar 37,5 °C. Nas 
especificações do aparelho, está descrito que o mesmo 
realiza medições somente em graus Fahrenheit. Também é 
informado que o aparelho possui uma lente convergente para 
adquirir as imagens e que o detector, situado a 2 cm atrás 
da lente, possui uma altura de 0,5 cm, conforme mostra a 
imagem.
Para realizar a aferição da temperatura do cliente, o rosto, 
com aproximadamente 20 cm de altura, deve estar totalmente 
enquadrado no detector da câmera. Assim, a distância míni­
ma d, entre o rosto e a lente, e a temperatura máxima forne­
cida pelo aparelho para que o cliente possa entrar no estabe­
lecimento, devem ser
(A) 50 cm e 99,5 °F.
(B) 80 cm e 99,5 °F.
(C) 75 cm e 99,5 °F.
(D) 85 cm e 200,0 °F.
(E) 80 cm e 200,0 °F.
14VNFS2001 | 002-Prova-II
redaçÃO
TexTo 1
Para ganhar tamanho prestígio a ponto de virar nome de rua, praça ou mesmo de cidade, provavelmente alguma ação 
importante a pessoa deve ter executado. E quando comprovadamente fez parte de um regime escravista, praticou tortura ou 
perpetuou racismo e ações discriminatórias? É por esse tipo de revisão que estátuas e monumentos estão passando.
Há um limite tênue entre a celebração e a lembrança histórica, dizem historiadores. Nas últimas semanas, o debate em 
torno de monumentos em homenagem aos traficantes de escravos ou aos bandeirantes, no Brasil, questiona quem deve ser 
homenageado ou não, e como deve ocorrer essa escolha.
Discutir o racismo e superá­lo passa pelo reconhecimento constante de como ele se apresenta em um ambiente – de 
quem está nele e em que posição, por exemplo, e das homenagens prestadas ali. Pedro Alves, integrante do coletivo Carto­
grafia Negra, defende a ideia de um “apagamento explicado”: ao derrubar uma estátua, por exemplo, abre­se a brecha para 
que mais pessoas perguntem quais foram os motivos desse ato, quem estava representado ali e como desejam que aquele 
espaço seja ocupado de novo. “Você muda o rumo da narrativa à força”, diz o pesquisador.
(Brenda Zacharias. “Estátuas racistas devem ser derrubadas? Veja o que dizem historiadores”. https://sao­paulo.estadao.com.br, 23.06.2020. Adaptado.)
TexTo 2
Começou em Bristol, no Reino Unido, com a derrubada da estátua do traficante de escravos Edwar Colston. Desde o início 
de junho de 2020, movimentos semelhantes têm se repetido mundo afora, com o questionamento à presença de monumentos 
de exaltação a personalidades históricas de passado indigno.
No Brasil, uma manifestação do escritor Laurentino Gomes causou polêmica. Autor de uma trilogia sobre o Brasil imperial 
e de uma obra que também deverá chegar a três volumes sobre a escravidão, ele defendeu a permanência da estátua do 
bandeirante Borba Gato em São Paulo. “Estátuas, prédios, palácios e outros monumentos são parte do patrimônio histórico. 
Devem ser preservados como objeto de estudo e reflexão”, escreveu. Na sequência, Laurentino redigiu uma minibiografia na 
qual revelava o passado do criminoso Borba Gato, um assassino, escravista e contrabandista que ganhou da coroa portu­
guesa cargos e honrarias, bem como a anistia, em troca da localização de uma mina preciosa. “Com 10 metros de altura e 
20 toneladas de peso, a atual estátua de Borba Gato no bairro de Santo Amaro, em São Paulo, é feia que dói. Ainda assim, 
deve lá ficar. Mas ao passar por ela, as pessoas devem saber quem foi o personagem e como foi parar no panteão dos heróis 
nacionais”, resumiu.
(“Derrubada de estátuas reacende debate sobre homenagem a personagens históricos controversos”. https://gauchazh.clicrbs.com.br, 09.06.2020. Adaptado.)
TexTo 3
É necessário entendermos a gênese da ideia de raça, base do pensamento racista, e de onde se originou a ideologia de 
superioridade e inferioridade racial. Na concepção do pensador Aníbal Quijano, a origem está no nascimento da América e no 
surgimento do capitalismo colonial, moderno e eurocentralizado, como um novo padrão de poder mundial. Em contrapartida, 
outros pesquisadores destacam que é a partir de estudos de evolução biológica do século XIX que se aplicou o conceito de 
raça à humanidade, marcando a relação de superioridade e inferioridade entre colonizadores e conquistados. Tal concepção 
justificou as respectivas relações de dominação. Essa classificação racial (que atribuía aos colonizadores o poder de separar a 
população entre “superior” e “inferior”) não ficou restrita à América. Expandiu­se por todo o mundo, criando novas identidades 
sociais (índios, negros, mestiços) e redefinindo outras.
(Maria Clareth Gonçalves Reis. “Origens e significados do termo raça”. www.geledes.org.br, 29.08.2011. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo­argumentativo, empre­
gando a norma­padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Preservação das estátuas de racistas: 
entre a homenagem à opressão e a lembrança histórica
15 VNFS2001 | 002-Prova-II
RAS
CUN
HO
Os rascunhos não serão considerados na correção.
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