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1 ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA IDOSOS COM HIPERTENSÃO

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ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA IDOSOS COM HIPERTENSÃO 
 
 
Beatriz Coelho Lima1
1
 
Mariana Veloso Moreira
2
 
Aline Aparecida Neiva dos Reis
3
 
Valdirene da Silva Elias Esper
4
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
O presente estudo teve seu objetivo traçar, fatores de risco, hábitos 
alimentares e frequência alimentar dos pacientes idosos hipertensos, bem 
como sua relação com a hipertensão arterial sendo que na dietoterapia para 
hipertensos tem o objetivo de oferecer uma dieta que reduza os níveis 
pressóricos, que elimine ou minimize a quantidade de medicamentos, que 
possa controlar o peso do paciente, evitando a obesidade ajudando a melhorar 
suas condições de vida aliado a prática regular de atividade física. A dieta de 
um individuo hipertenso deve ser pobre em sal, porém rica em cálcio, magnésio 
e potássio. A quantidade de sal deve ser de uma ingestão diária de 6 gramas, o 
mesmo que 4 colheres de café rasas para que sejam preparadas as refeições. 
Palavras-Chave: Hipertensão, idoso, dietoterapia, atividade física. 
 
 
ABSTRACT 
 
 
This study your goal chart, risk factors, eating habits and food frequency of 
hypertensive elderly patients as well as their relationship with hypertension and 
that the diet therapy for hypertensive aims to provide a diet that reduces blood 
pressure levels, which eliminate or minimize the amount of drugs that can 
control the patient's weight, preventing obesity helping to improve their living 
conditions combined with regular physical activity. The diet of an individual 
hypertensive patient should be low in salt, but rich in calcium, magnesium and 
potassium. The amount of salt should be a daily intake of 6 g, the same shallow 
4 teaspoons for meals to be prepared. 
Keywords: Hypertension, elderly, diet therapy, physical activity. 
 
1
 Aluna do curso de Nutrição da Faculdade Atenas. 
2
 Professora da Faculdade Atenas. 
3
 Professora da Faculdade Atenas. 
4
 Professora da Faculdade Atenas. 
INTRODUÇÃO 
 
 
A nutrição e a alimentação são pouco exploradas na terceira idade, 
não tendo a atenção necessária, com o aumento de pessoas acima dos 60 
anos de idade, com isso aumenta-se a necessidade de que seja investigado o 
perfil nutricional e o estado de saúde para que as propostas de educação 
continuem ter adesão e impacto na qualidade de vida desses indivíduos. O 
processo de envelhecimento da população aumenta cada vez mais a 
necessidade de fatores que incidem sobre a prevalência de doenças crônicas 
não transmissíveis associadas à idade, ainda como os fundamentos da 
nutrição na promoção e manutenção da independência e autonomia dos 
idosos. Com a chegada da idade ocorrem alterações em grande parte do corpo 
trazendo mudanças funcionais ao organismo do idoso. Dentre elas a redução 
de massa magra, aumento do tecido adiposo corpóreo e a menor eficiência de 
bombeamento do coração, podendo haver diminuição do fluxo sanguíneo 
(BUENO, 2008). 
A hipertensão arterial sistólica tem o domínio de 60% a 80% no 
idoso o que já tem sido considerado um problema comum. Apesar de ser 
constante a hipertensão nessa faixa etária ainda não consegue ser controlada. 
Com a chegada do processo do envelhecimento fisiológico, os grandes vasos e 
arteríolas expandindo a espessura da parede com diminuição de luz, pois há 
expansão do componente colágeno e diminuição do componente elástico. Essa 
perda de flexibilidade das artérias abaixa sua capacitância com expansão da 
velocidade da onda de pulso. A parede dos vasos quando rígidas tende a 
elevar a pressão sistólica e o aumento da velocidade da onda de pulso mantém 
a pressão arterial diastólica (GAZONI, 2009). 
Acredita-se que até o ano de 2020 as doenças crônicas não 
transmissíveis serão a principal causa de incapacidades, e entre a mais comum 
doença é a hipertensão arterial (HA), por ser uma eminencia com muitos 
fatores e depender da participação e colaboração ativa do individuo hipertenso 
para seu controle, assume-se a um grande desafio aos profissionais da saúde. 
A HA é considerada um dos mais importantes fatores de risco para o 
desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV), explicando assim 40% 
das mortes por acidente vascular encefálico (AVE) e 25% de mortes por 
doença arterial coronariana no país. É de grande importância que se reflita a 
gravidade das consequências desses eventos. São dados como este que por si 
só justificam a importância dos profissionais da saúde para que estimulem e 
orientem constantemente o portador de hipertensão a modificar hábitos nocivos 
a sua saúde, auxiliando-o a controlar seus níveis pressóricos (OLIVEIRA, 
2010). 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
A pesquisa a ser desenvolvida, quanto à tipologia, será de revisão 
bibliográfica descritiva exploratória. Este tipo de estudo, segundo Gil (2010), é 
“desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente 
de livros e artigos científicos”. 
O referencial teórico será retirado de artigos científicos depositados 
nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e Bireme, e também em livros 
de graduação relacionados ao tema, do acervo da biblioteca da faculdade 
Atenas. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
A hipertensão sendo uma síndrome de origem multifatorial engloba 
uma alimentação rica em gorduras e sódio, etilismo, ausência de exercício 
físico regular, tabagismo e alterações psicoemocionais, são fortes contribuintes 
para que ocorra a elevação da pressão arterial. Nos dias atuais a hipertensão é 
definida de acordo com valores pressóricos, analisando que quando níveis 
iguais ou superiores a 140/90 mmHg. Ao contrário do que muitas pessoas 
dizem não é comum que haja aumento da pressão com a chegada da idade, 
prevenir seu aumento é a maneira mais eficiente para o combate da HA, 
evitando desta maneira dificuldades e alto custo com o tratamento (LOPES, 
2006). 
A dieta de um hipertenso deve ser pobre em sal, porém rica em 
cálcio, magnésio e potássio. A quantidade de sal deve ser de uma ingestão 
diária de 6 gramas, o mesmo que 4 colheres de café rasas para que sejam 
preparadas as refeições, é necessário que seja evitado alimentos como: 
enlatados, frios, conservas, molhos prontos, embutidos, salgados, queijos 
amarelos etc. É permitido o consumo de ervas, pimenta, limão, vinagre, azeite 
de oliva, sendo que estes não influenciam a pressão arterial (LOPES, 2006). 
A hipertensão é uma doença que é possível fazer o controle com o 
uso de medicamentos contínuos, sendo necessária uma mudança no estilo de 
vida, como uma prática regular de atividade física, procurando uma 
alimentação saudável e deixando esclarecido aos seus portadores a 
necessidade do controle por toda a vida, é necessário um rigoroso esquema 
para que haja cuidado e controle permanentes em função de possíveis 
sequelas, sendo que pode ser incapacidade funcional, o que deixa em 
evidência o papel da família ou cuidador ás suas responsabilidades na 
condução do cuidado doméstico (CONTIERO, 2009). 
No envelhecimento há uma maior prevalência do consumo de 
fármacos e enfermidades crônico degenerativas, considerando que aumentam 
a incidência de muitos problemas em relação ao consumo de medicamentos, 
levando em consideração que dessa forma a população se torna mais 
vulnerável a muitos problemas de saúde e aumentando o custo do sistema de 
atenção sanitária, com referencia ao uso de medicamentos eles estão em 
primeiro lugar em causadores de intoxicações (LYRA JUNIOR, 2006). 
Como uma forma de tratamento muitos idosos têm como costume 
fazer o uso de plantas medicinais o que corresponde há uma das mais antigas 
“armas” utilizadas pelo homem no tratamentode diversas enfermidades, porém 
o uso indiscriminado destas plantas e seus derivados podem trazer sérios 
danos á saúde devido à presença de princípios tóxicos. As plantas quando 
usadas na forma correta tem a capacidade de prevenir e ou reduzir a pressão, 
levando em consideração que não é qualquer tipo de planta que contém o 
principio ativo que atua nessa função (OLIVEIRA, 2007). 
Mudança no estilo de vida é algo primordial para que seja possível 
obter o controle da pressão independente dos níveis pressóricos, essas 
mudanças podem prevenir ou retardar a instalação da doença. Algumas das 
modificações com maior impacto são as práticas de atividade física com 
mudanças de hábitos nutricionais, não esquecer a redução de ingestão de 
sódio e o controle de peso. Quando se deparam com pessoas sedentárias 
estas têm uma maior probabilidade de desenvolver a doença quando são 
comparadas com pessoas ativas fisicamente. Há uma falta de valorização no 
combate ao sedentarismo do idoso, sendo que é possível diminuir doenças 
coronarianas, com fator de risco comparável a hipertensão (GRAVINA, 2007). 
Há estudos realizados em que foram feitas comparações em 
diferentes grupos de idosos praticantes de atividade física, com intensidade 
leve e moderada que foram prescritas após exames e avaliação clinica, 
respeitando condicionamento e limitações de cada individuo. Com relação há 
segurança da prática de atividade não foram observadas ocorrência de reações 
adversas. Há relatos que no Brasil existe um percentual maior de mulheres 
hipertensas em relação aos homens, considerando que houve resultados com 
á prática regular de atividade que no estudo foram seis meses, mas se deve 
ressaltar que com uma alimentação equilibrada os resultados seriam mais 
satisfatórios (BARROSO, 2008). 
A nutrição tem como objetivo oferecer uma dietoterapia para 
pacientes hipertensos aos quais reduzam os níveis pressóricos, que sejam 
capazes de minimizar ou eliminar a quantidade de medicamentos, que seja 
feito o controle de peso do paciente evitando que este se torne obeso e 
ajudando na qualidade de vida. Devem ser feitos trabalhos sociais que sejam 
capazes de incluir essa população, em sua grande maioria analfabeta ou não 
conseguiram terminar o ensino fundamental e com uma renda considerada 
baixa que seria de um salario mínimo para o sustento de três a quatro pessoas 
por mês, já em grupos sociais com um maior poder econômico são baixíssimos 
os níveis de pessoas com hipertensão. Sabe-se também que não é preciso 
uma renda alta para que se consiga fazer uma refeição saborosa e de 
qualidade, precisam aprimorar a criatividade sem aumentar os custos, 
conseguindo desta forma aumentar a qualidade de vida (COCA, 2010). 
Na alimentação brasileira houve uma crescente mudança com o 
passar dos anos, caracterizada por calorias de densidade elevada, com alto 
teor de gorduras, sal, açúcar, que quando aliada ao sedentarismo contribui 
para o desenvolvimento de doenças crônicas, sabe-se também que a grande 
maioria de idosos que recebem orientações quanto a ingestão de água, frutas, 
verduras, horários das refeições porém não seguem as orientações conformes 
descritas para cada paciente (WHITE, 2014). 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
O estudo apresentado teve a abordagem de um tema importante nos 
dias atuais ao qual há um grande volume da população hipertensa idosa no 
mundo, tornando-se validado com todas as pesquisas que foram realizadas foi 
possível constatar que a alimentação regular consegue manter níveis 
pressóricos normais e quando aliados a pratica de atividade física regular os 
resultados são mais satisfatórios. 
Com a alimentação regular e balanceada o individuo aumenta 
possibilidades de ter uma expectativa de vida maior, seguindo todas 
orientações a melhora será gratificante. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BARROSO, Weimar Kunz Sebba. et al. Influência da atividade física 
programada na pressão arterial de Idosos hipertensos sob tratamento 
não-farmacológico. Rev Assoc Med Bras. Goiânia: v.54, n.4, p.328-33, 2008. 
 
BUENO, Julia Macedo. et al. Avaliação Nutricional e prevalência de 
doenças crônicas não transmissíveis em idosos pertencentes a um 
programa assistência., Ciência e Saúde Coletiva. Viçosa: v. 13, n. 4, p. 1237-
1246, 2008. 
 
COCA, Alyne Lôdo. et al. Consumo alimentar e sua influência no controle 
da hipertensão arterial de adultos e idosos de ambos os sexos em uma 
unidade básica de saúde em Dourados – MS. RBCEH. Passo Fundo: v. 7, n. 
2, p. 244-257, maio/ago. 2010. 
 
CONTIERO, Ana Paula. et al. Idoso com hipertensão arterial: dificuldades de 
acompanhamento na Estratégia Saúde da Família. Revista Gaúcha 
Enfermagem Porto Alegre: v. 30, n.1, p. 62-70, mar. 2009. 
GAZONI, Fernanda Martins. et al. Hipertensão sistólica no idoso. Revista 
Brasileira Hipertensão v.16, n. 1, p. 34-37, 2009. 
 
GRAVINA, Claudia F.; GRESPAN, Stela Maris; BORGES, Jairo L.. Tratamento 
não-medicamentoso da hipertensão no idoso. Rev. Bras. Hipertens. São 
Paulo: v. 14, n. 1, p. 33-36, 2007. 
 
LOPES, Louisy Oliveira; MORAES, Elzira Diniz de. Tratamento não 
medicamentoso para hipertensão arterial. Rev. Eletrônica. Londrina: v. 1, 
n.1, nov. 2006. 
 
LYRA JUNIOR, Divaldo Pereira de. et al. A farmacoterapia no idoso: revisão 
sobre a abordagem Multiprofissional no controle da hipertensão arterial 
sistêmica. Rev Latino-am Enfermagem; v. 14, n. 3 p. 435-41, maio/jun. 2006. 
 
OLIVEIRA, Célida Juliana de; ARAÙJO, Thelma Leite de. Plantas Medicinais: 
uso e crenças de idosos portadores de hipertensão arterial. Rev. Eletrônica de 
Enfermagem ; v. 9, n. 1, p. 93-105, 2007. 
 
OLVEIRA, Célida Juliana de; MOREIRA, Thereza Maria Magalhães. 
Caracterização do tratamento não-farmacológico de idosos portadores de 
hipertensão arterial. Rev. Rene. Fortaleza: v. 11, n. 1, p.76-85, jan/mar, 2010. 
 
WHITE, Harriet Jane; LEÓN, Leticia Marín. Orientações nutricionais em 
serviços de saúde: a percepção de idosos portadores de hipertensão e 
diabetes. Demetra: v. 9, n. 4, p. 867-880, 2014.

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