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Prova IPEC 4 - PHC (Pedagogia Histórico-Crítica) de Demerval Saviani; Pedagogia Libertadora de Freire e
Aprendizagem Significativa de David Ausubel. 1
Prova IPEC 4 - PHC (Pedagogia 
Histórico-Crítica) de Demerval 
Saviani; Pedagogia Libertadora 
de Freire e Aprendizagem 
Significativa de David Ausubel.
Método PHC (Pedagogia Histórico-Crítica):
1º passo 
CONTEXTUALIZAÇÃO: 
 
Iniciar as atividades apresentando aos alunos os objetivos, os tópicos e 
subtópicos da unidade que se pretende estudar, e em seguida, dialogar com os 
alunos sobre os mesmos. 
 
Os alunos mostram sua vivência do conteúdo, isto é, o que já sabem sobre o tema 
a ser trabalhado e perguntam tudo que gostar iam de saber sobre o novo assunto 
em pauta, e tudo será anotado pelo professor
2º passo 
 PROBLEMATIZAÇÃO: 
 
Identificar os principais problemas postos pela prática e pelo conteúdo curricular, 
seguindo-se um a discussão sobre eles, a partir daquilo que os alunos já 
conhecem; 
Explicar que o conhecimento (conteúdo) vai ser construído (trabalhado) nas 
dimensões conceitua l, científica, social, histórica, econômica, política, estética, 
religiosa, ideológica, etc. , transformadas em questões problematizadoras.
O professor levanta questões desafiadoras e significativas, relacionadas a 
conteúdos específicos ou a situações do cotidiano. A problematização visa 
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despertar a curiosidade, a reflexão e o interesse dos alunos em investigar o tema 
proposto.
INTERDICIPLINARIDADE: 
Relacionar temas ao redor da questão inicial. Deve-se buscar a relação entre 
conceitos, principios e teorias. 
3º passo 
INSTRUMENTALIZAÇÃO: 
 
É a apresentação sistemático-dialógica do conteúdo científico, contrastando-o com 
o cotidiano e respondendo às perguntas das diversas dimensões propostas. É o 
exercício didático da relação sujeito-objeto pela ação do aluno e mediação do 
professor. É o momento da efetiva construção do novo conhecimento.
Aplicação dialética entre o empírico e o teórico. 
Colocar o estudante em situações desafiadoras. 
4ºpasso 
CATARSE: 
 
Representa a síntese do aluno, sua nova postura mental; a demonstração do 
novo grau de conhecimento a que chegou, expresso pela avaliação espontânea ou 
formal. Em relação ao que se conseguiu avançar até o momento, principalmente por 
meio do esmero do trabalho de Dermeval Saviani, tem-se claro que a catarse 
constitui-se como o momento culminante do processo educativo orientado pela 
PHC, que tem compromisso com a transformação radical da estrutura da sociedade 
de classes.
5° passo 
 
PRÁTICA SOCIAL FINAL: Aplicação e intervenção 
 
É a manifestação d a nova atitude prática do educando em relação ao conteúdo 
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aprendido, bem como do compromisso em pôr em execução o novo conhecimento. 
É a fase das intenções e propostas de ações dos alunos. Eles são estimulados a 
propor soluções e a desenvolver ações concretas que contribuam para a superação 
dos problemas enfrentados. O professor assume um papel de mediador e 
incentivador dessas ações, auxiliando os alunos na análise dos resultados e na 
avaliação das intervenções realizadas.
Avaliação:
A avaliação no PHC é contínua e abrangente, não se restringindo apenas à 
verificação do desempenho dos estudantes.
Método Freiniano - Aprendizagem Libertadora: 
O Método Paulo Freire não se detém na mera alfabetização tradicional , 
baseada 
principalmente no uso da cartilha , que ele rejeita categoricamente no 
aprendizado da leitura e da escrita. Esta tendência progressista de educação 
foi construída a partir dos 
trabalhos com educação popular, na maioria das vezes não amarrada ao 
ensino escolar.
Práxis:
A pedagogia freiriana enfatiza a importância da práxis, ou seja, da ação e da 
reflexão conjuntas. Os estudantes são encorajados a agir no mundo para 
transformá-lo, a partir da reflexão crítica sobre a realidade. A práxis implica em uma 
educação que não se limita à sala de aula, mas que busca promover mudanças 
sociais e políticas. 
A práxis na pedagogia freiriana envolve a ideia de que a educação não deve ser 
apenas um processo passivo de transmissão de conhecimento, mas também uma 
prática ativa que busca transformar a realidade social. É a união da ação e da 
reflexão que leva os indivíduos a compreenderem e modificarem sua própria 
condição de vida.
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Temas geradores: 
Freire propôs a utilização de "temas geradores", que são questões significativas e 
relevantes para os estudantes, relacionadas à sua realidade. Esses temas são 
escolhidos em conjunto com os alunos e são utilizados como ponto de partida para 
discussões e atividades de aprendizagem. Os temas geradores visam despertar o 
interesse e a curiosidade dos estudantes, tornando a aprendizagem mais 
significativa.
Na pedagogia freiriana, os temas geradores são questões ou problemas 
significativos e relevantes para os estudantes, relacionados à sua realidade e 
contexto social. Esses temas são escolhidos em conjunto com os alunos e são 
utilizados como ponto de partida para discussões, reflexões e atividades de 
aprendizagem. Os temas geradores têm como objetivo despertar o interesse dos 
estudantes, promover a conscientização e estimular a reflexão crítica sobre sua 
própria realidade.
Diálogo: 
A pedagogia freiriana enfatiza a importância do diálogo na sala de aula. O diálogo é 
visto como uma forma de comunicação horizontal, na qual professores e alunos 
participam ativamente, compartilhando conhecimentos e experiências. Esse diálogo 
promove a troca de ideias e a construção coletiva do conhecimento.
No contexto da pedagogia freiriana, o diálogo é uma forma de comunicação aberta 
e respeitosa, na qual os participantes têm voz ativa, compartilham conhecimentos e 
experiências, e constroem o conhecimento coletivamente. O diálogo é visto como 
uma via de mão dupla, na qual tanto o educador quanto o educando têm o papel de 
ouvir e ser ouvido, aprender e ensinar.
Horizontalidade: O diálogo rompe com a estrutura hierárquica tradicional da sala de 
aula, em que o professor é o detentor do conhecimento e os alunos são receptores 
passivos.
Troca de conhecimentos: O diálogo permite a troca de conhecimentos entre os 
participantes. O educador compartilha seu conhecimento e experiência, mas 
também está aberto a aprender com os alunos, valorizando seus saberes e 
vivências.
Empoderamento e autonomia: 
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O diálogo na pedagogia freiriana visa empoderar os educandos, encorajando-os a 
expressar suas opiniões, desenvolver confiança em si mesmos e assumir um papel 
ativo na construção do conhecimento e na transformação de sua própria realidade.
Paulo Freire via o empoderamento como um objetivo central da educação, 
buscando capacitar os indivíduos para que se tornem agentes ativos e conscientes 
de sua própria realidade.
O empoderamento refere-se ao processo pelo qual as pessoas adquirem 
conhecimento, habilidades, confiança e consciência crítica para se engajar 
ativamente na transformação de sua própria vida e da sociedade em que vivem. É 
um processo de emancipação, que visa romper com as relações de opressão e 
desigualdade.
Na pedagogia freiriana, o empoderamento ocorre através da conscientização e da 
ação transformadora. Os estudantes são encorajados a refletir criticamente sobre 
sua realidade, identificar as estruturas de poderque os oprimem e buscar caminhos 
para superar essa opressão. Eles são incentivados a participar ativamente na 
resolução dos problemas sociais, utilizando o conhecimento adquirido para 
promover mudanças positivas.
Aprendizagem Libertadora:
A aprendizagem libertadora baseia-se na ideia de que a educação deve capacitar 
os indivíduos a compreenderem sua realidade, identificar as estruturas de opressão 
e desigualdade, e se tornarem agentes ativos na transformação social.
A aprendizagem libertadora visa capacitar os estudantes a se tornarem sujeitos 
críticos, reflexivos e ativos na busca por uma sociedade mais justa e igualitária. Ela 
valoriza a participação, o diálogo, a conscientização e a ação transformadora como 
elementos fundamentais para a construção do conhecimento e para a emancipação 
dos educandos.
A proposta de Freire é uma educação libertadora, que visa romper com as 
estruturas de opressão e promover a libertação dos indivíduos. Através da 
conscientização e da ação transformadora, os estudantes são incentivados a se 
tornarem sujeitos críticos e ativos na sociedade.
A FUNÇÃO DA ESCOLA 
O principal objetivo a ser persegui do pela Escola seria, na visão de Freire, 
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formar 
indivíduos críticos em relação a sua própria condição social, capazes de 
buscar por 
mudanças. A Escola deve ser democrática , respeitando o educando como 
sujeito da 
história, e centrada na problemática da comunidade em que vive e atua, 
propondo 
práticas pedagógicas capazes de provocar no aluno uma consciência crítica 
fomentadora de transformações sociais.
O ALUNO 
A pedagogia libertadora de Paulo Freire leva os alunos a um processo de 
apropriação 
do conhecimento, conscientizando-os de sua condição sociopolítica, para que 
busquem 
por mudanças. Utiliza "temas geradores", ou seja , os aluno s são alfabetizados 
com as 
palavras que usam no dia-a-dia , sempre associando o processo de alfabetização 
com a 
vida. 
O PROFESSOR 
Na metodologia de Freire o mestre se posiciona ao lado de seus 
aprendizes para que 
juntos possam organizar as atividades desenvolvidas nas classes, todas 
baseadas no 
debate de temáticas sociopolíticas, inerentes ao contexto vivenciado por eles. 
Assim , 
seu método não age apenas no circuito educativo , mas também na 
economia , na política 
e nas demais esferas da vida em sociedade.
A METODOLOGIA 
Sua criação passa por três estágios. O primeiro é o da investigação, 
durante o qual 
mestre e aprendiz discutem vocábulos e questões que têm maior importância 
na 
existência do aluno, no interior do g rupo no qual ele vive . A segunda 
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etapa é a da 
tematização – este é o instante de conscientização em relação ao mundo , 
por meio da 
avaliação dos sentidos sociais assumidos por temáticas e palavras. O 
terceiro momento 
é o da problematização, quando o professor provoca e motiva seus 
estudantes a 
transcenderem o ponto de vista mítico e desprovi do de críticas do universo 
que ele 
habita, para que possam atingir a fundamental tomada de consciência. 
PROCESSO AVALIATIVO 
Um método educacional foi proposto pelo autor como forma de proporcionar 
uma 
educação libertadora. Tal método é qualitativo e não quantitativo, de onde 
não pode ser 
avaliado pela quantidade de conteúdos sobre os quais os educando são 
capazes de 
dissertar, mas sim pelo potencial adquirido pelos educandos de transformação 
da sua 
própria realidade e do mundo que os cerca.
Aprendizagem Significativa 
Na aprendizagem significativa é necessário levar em consideração o que o aluno já 
sabe, considerando suas experiências e vivências previas. Nessa abordagem 
busca-se ancorar às palavras citadas em sala de aula um significado, levando um 
conhecimento concreto que faz sentido no cotidiano do aluno. É estabelecido 
conexões entre conhecimentos novos e conhecimento previsões e essa relação não 
é literal e é não-arbitraria.
Em contraste com a aprendizagem mecânica ou a memorização de fatos isolados, a 
aprendizagem significativa envolve conectar novos conhecimentos a suposições e 
experiências anteriores de uma forma que seja relevante e coerente para o aluno. 
Esta abordagem incentiva a reflexão, análise crítica, resolução de problemas e 
aplicação do conhecimento em muitos contextos. Além disso, a aprendizagem 
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significativa envolve a internalização do conhecimento, o que o torna um 
componente vital da estruturação cognitiva do aprendiz. A aprendizagem 
significativa desempenha um papel crucial no crescimento intelectual dos alunos, 
incentivando uma compreensão completa e duradoura do assunto
Subsunçor: 
Em termos simples, um subsunçor é um conceito específico que existe na estrutura 
conceitual de um indivíduo e permite que ele forneça significado a conceitos recém-
descobertos ou apresentados ao indivíduo. O subsunçor está presente na estrutura 
cognitiva do aluno e são dinâmicos. Essa ideia-âncora pode ser utilizada para 
ancorar novos conhecimentos e é necessário conhecer o que o aluno já sabe.
A aprendizagem significativa é quando os conceitos são expressos simbolicamente 
e interagem com o que o aluno já sabe de forma significativa e não arbitrária. David 
Ausubel chamou esse conhecimento de "subsunçor" ou "ideia-âncora". E este pode 
assumir a forma de um conceito, uma proposta, um modelo mental, uma imagem ou 
qualquer outra coisa
O subsunçor é uma coleção de elementos organizados hierarquicamente e 
dinamicamente conectados.
Requisitos para a aprendizagem significativa: 
Essencialmente, existem dois requisitos para a aprendizagem significativa: 1) O 
material de aprendizagem deve ter o potencial de ser significativo (o que implica que 
os materiais utilizados, como livros, aplicativos e aulas, tenham um significado 
lógico); e 2) o aluno deve demonstrar aptidão para aprender (o que implica que o 
aluno tem ideias-ancoras que tornam a aprendizagem possível).
É vital enfatizar que o conteúdo é apenas potencialmente significativo, não 
realmente significativo. Por exemplo, não há nenhum livro significativo, nenhuma 
aula significativa, nenhum problema significativo. Isso ocorre porque o significado 
está nas pessoas, não no material. A segunda condição, que exige que o aprendiz 
relacione o novo conhecimento ao conhecimento prévio de maneira não arbitrária e 
não literal, pode ser mais difícil de satisfazer do que a primeira, sendo assim não é 
especificamente sobre motivação ou gostar do assunto
Mapeamento Conceitual: 
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Mapas de organização conceitual destacam conceitos de um determinado campo 
conceitual e as relações entre eles. Eles são muito úteis no desenvolvimento de 
distinções progressivas, integrando a reconciliação conceitual e a própria 
conceituação. Os Diagramas V, ferramentas heurísticas que enfatizam a interação 
entre pensar (domínio conceitual) e fazer (domínio metodológico) na produção de 
entendimentos conceituais, também são considerados auxiliares de aprendizagem 
que contribuem para uma aprendizagem significativa.
Atividades quefomentam a colaboração, sejam elas físicas ou virtuais, em pequenos 
grupos têm grande potencial parapromover a aprendizagem significativa, pois 
possibilitam que os alunos se comuniquem e negociem significados, colocando o 
professor como mediador.
Motivação intrínseca: 
A aprendizagem significativa é mais efetiva quando os alunos estão intrinsecamente 
motivados, ou seja, quando se sentem estimulados pela própria atividade de 
aprendizado. É importante despertar o interesse dos alunos, oferecer desafios 
adequados e reconhecer suas conquistas para promover uma motivação duradoura.

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