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Fernanda Carvalho | Medicina UNIFTC – 8º semestre Dor ou algesia: Experiência sensorial e emocional “desagradável”, associada a lesão tecidual real ou potencial. Importância da dor: Sintoma mais frequente; Fatores: o Comorbidade, trauma/cirurgia, cuidados de enfermagem/fisio, procedimentos terapêuticos e diagnósticos; Relação com ansiedade e sono; Hipercoagulabilidade, imunossupressão, catabolismo, disfunções. OBS1).: Um paciente com dor não dorme direito, fica ansioso, a frequência cardíaca e respiratória aumenta e, por conta dessa dor, pode acabar evoluindo para uma lesão de órgão. OBS2).: Paciente com dor fica mais restrito ao leite. E o paciente com a taxa metabólica basal, hiperviscosidade, hipercoagulabilidade tem maior taxa de evento tromboembólico. Escolha do analgésico: Intensidade da dor: OBS3).: O que se tem de evidências sobre DOR: escalonando grau de dor: em 3º lugar está a dor do parto, em 2º lugar está ventilação traqueal e em 1º lugar está a torção testicular. Natureza da dor; Risco. Aines e opioides: Sedação: É quando utiliza uma droga para alterar a consciência do paciente. A consciência, basicamente falando, é a capacidade que a pessoa tem de entender o meio a sua volta e entender o quanto esse meio influência sobre essa pessoa. Quando esse mecanismo é perdido, é quando dizemos que houve uma alteração da consciência. A consciência é composta por: Orientação (paciente orientado no tempo e espaço. Pergunta-se, então, para o paciente onde ele está, qual é o seu nome, que dia é hoje, se ele já se alimentou, etc.); Atenção (faz uma pergunta ao paciente e observa se ele está respondendo de forma adequada. Existem diversas técnicas para avaliar atenção). Alterações fisiológicas da consciência: Sono e sonhos (o paciente é sedado para melhorar a qualidade de sono. Método muito utilizado em casa, no pré-operatório ou até mesmo no hospital caso o paciente não esteja dormindo direito). Existem drogas que aumentam a quantidade de sonhos, que aumentam a fase REM do sono, já tem outras que apenas induzem o sono do paciente e outras que mantêm o sono da pessoa. Hipnose e cansaço. Alterações não fisiológicas da consciência: Estreitamento: o Confusão de percepção, epilepsia e histeria; Entorpecimento: associado ao Glasgow ou nível de consciência: o Diminuição ou perda da lucidez ou vigília; o Febre, AVC, TCE Obnulilação: o Diminuição da lucidez associada ao conteúdo anormal da consciência, delirium; o Fala arrastada como se o paciente estivesse bêbado, sem atenção. EMERGÊNCIAS CLÍNICAS Fernanda Carvalho | Medicina UNIFTC – 8º semestre Indicações e objetivos da sedação: Inadaptação à ventilação mecânica; Tratamento de hipertensão intracraniana; Agitação psicomotora grave; Tranquilidade e conforto; Regularidade do sono. ATENÇÃO! Antes de sedar: Identificar motivos reversíveis: o Hipoxemia, hipoglicemia, hipotensão, dor, abstinência de álcool ou drogas; o Imobilização, privação de sono, desconforto ventilatório, hipercarbia, uremia, distúrbios eletrolíticos, acidose ou infecção; o Manifestação da disfunção orgânica neurológica associada à sepse. Classificação da sedação: OBS1).: Não existe termo técnico médico para sedação leve. O termo correto é ansiólise, em que é tirada a ansiedade do paciente. Ex.: faz ansiólise quando quer extubar, ou quando quer regularizar o sono do paciente, etc. Ansiólise: o Estado de tranquilidade e calma induzidos por drogas, durante isso, o paciente responde normalmente aos comandos verbais; o Funções cognitivas e de coordenação podem estar comprometidas; o Funções cardiovasculares e ventilatória estão preservadas. Sedação moderada: o Na qual se faz haldol, fernegan, diazepam, etc.; o Depressão na qual o paciente desperta intencionalmente a um comando verbal/leve estímulo tátil; o Via aérea permeável e VE está adequada. Função cardiovascular preservada; o Reflexo de retirada aos estímulos dolorosos não são válidos como resposta esperada. Sedação profunda: o Normalmente é um paciente que está em ventilação mecânica, porém ainda possui uma interação lúcida; o Depressão na qual o paciente não acorda facilmente, porém responde aos estímulos dolorosos repetidos; o Função VE pode estar comprometida; o Função cardiovascular frequentemente preservada; o Os reflexos de retirada aos estímulos dolorosos não são válidos como resposta esperada. Anestesia geral: o Depressão na qual o paciente não é despertado, mesmo por estímulos dolorosos; o Ventilação comprometida – VM pressão positiva; o Função cardiovascular pode estar comprometida. OBS2).: No momento da intubação, usa-se anestesia, não sedação, pois o paciente não pode sentir nenhuma dor e nem pode estar consciente. OBS3).: O paciente, uma vez intubado, para manter na ventilação mecânica, aí não usa mais anestesias, mas sim sedação profunda. E quando tiver próximo de extubar, ansiólise. Escala de sedação: Pergunta do professor: Paciente chegou na emergência sem história de trauma e com Glasgow de 7. Intuba ou não? Resposta: Nem tudo abaixo de 8 intuba. Se o paciente tivesse histórico de trauma, intubaria sim. A pergunta que o profissional precisa fazer antes é: “A condição que levou o paciente a rebaixar é imediatamente irreversível? Se sim, terá que intubar. Condições imediatamente irreversíveis: Hipoglicemia; Hipóxia; Hipotensão; Arritmia. Referências: - Aula de Emergências Clínicas – Dr. Albert.
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