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Emergências clínicas - Aula 3 - Sedação e bloqueio neuromuscular

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1 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
CONSCIÊNCIA 
• Percepção do eu por si mesmo de tudo em volta: 
é a percepção que eu tenho do meio e a 
influência que o meio tem sobre mim. 
• Tem diversas subdivisões, como por exemplo, o 
grau de consciência, nível de consciência, 
orientação (Glasgow), atenção. 
• A atenção pode ser graduada da seguinte 
maneira: o médico fala algumas letras para o 
paciente e pede para que ele aperte a sua mão 
todas as vezes que forem ditas a letra A. 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
❖ Sono e sonho: existem algumas drogas que são 
indutoras do sono e do sonho. 
❖ Hipnose (¨eu perco a capacidade de decidir 
sobre mim mesmo¨) e cansaço (Exemplo: um 
estudante cansado, ao terminar a leitura de um 
parágrafo, percebe que não entendeu do que se 
trata). Se perdurar muito, acaba sendo uma 
alteração não fisiológica. 
NÃO FISIOLÓGICAS 
Aqui tem as 3 principais categorias, mas existem 
outras, inclusive, se misturando entre elas. 
• Estreitamento: é o estreitamento da 
consciência, que acontece muito na crise 
convulsiva. 
❖ Confusão de percepção: 
Exemplo: o paciente tá tendo crise convulsiva parcial. 
Se o médico tentar conversar com o paciente sobre a 
dimensão de mundo dele, alguns pacientes vão achar 
que o mundo só existe dentro daquele quarto. Se 
perguntar se ele nasceu da barriga da mãe dele, ele 
não vai entender a pergunta. Ou seja, o paciente 
percebe que você está falando com ele, pode 
entender que existe uma mãe, mas não tem a 
consciência/ligação de que esteve na barriga da mãe. 
Outro exemplo: se alguém for assaltar uma pessoa 
com confusão da percepção de mundo, a pessoa não 
vai entender que está acontecendo um assalto. 
❖ Epilepsia: 
❖ Histeria: pessoas que quando alguém fala alguma 
coisa, responde de forma histérica. Ou seja, 
existe uma confusão na percepção da 
consequência de um ato ou acontecimento, onde 
ela acaba extrapolando ou reduzindo a sua 
reação. 
 
• Entopercimento: 
❖ Diminuição ou perda da lucidez ou vigília; não 
tem uma inserção do conteúdo. 
❖ Febre, AVC, TCE. 
Exemplo: um paciente que sofreu um AVC, ele vai 
ficar mais rebaixado, não vai responder tudo o que 
for perguntado e não vai obedecer a todos os 
comandos dados, mas ele não vai estar vendo um 
animal do lado dele, não vai ver o soro se 
transformando em uma cobra. 
 
• Obnubilação: 
❖ Diminuição ou perda da lucidez ou vigília 
associado ao conteúdo anormal da consciência; 
❖ Delirium. 
Exemplo: bêbado grave dançando com o poste, acha 
que todo mundo é amigo dele e que ele é o cara mais 
forte do mundo. Neste caso, o paciente pode fazer a 
inserção de algum conteúdo ou modificar o 
conteúdo no dia a dia (famoso delirium). 
O delírio tremens é causado pela abstinência de 
álcool. 
SEDAÇÃO 
• Estado de depressão do nível de consciência (ou 
seja, eu altero em alguma coisa o nível de 
consciência, que pode ser por hipnose, atenção, 
orientação ou nível) induzida por drogas, em 
diferentes níveis de intensidade (varia de um 
paciente para o outro); 
• Como saber se a dose é específica para aquele 
paciente? Faz a dose padrão! Se o paciente 
responder mal ou responder pouco, é preciso 
aumentar a dose. Se respondeu demais, tem que 
reduzir na próxima dose. 
Sedação 
 
2 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
Importante: Sedação é o tipo de droga que eu 
altero a posologia a cada dose. É adaptado ao 
paciente! 
• De acordo com doses administradas e respostas 
individuais, o resultado varia desde a consciência 
com leve tranquilidade até a inconsciência. 
INDICAÇÃO/OBJETIVO 
• Inadaptação à ventilação mecânica; 
• Agitação psicomotora grave; 
• Tratamento da hipertensão intracraniana; 
• Tranquilidade e conforto; 
• Regularidade de sono. 
Exemplo: se é pra intubar o paciente, o Glasgow tem 
que ser 3 (completamente inconsciente); se o 
paciente teve uma crise psicótica, que está em surto, 
mania e batendo em todo mundo, o Glasgow tem que 
ser >9 (porque se quer sedar, mas não intubar); 
paciente que tá com dificuldade pra dormir, o 
Glasgow tem que ser um pouco diferente de 15 
(mais ou menos 13-14), apenas para induzir o sono ... o 
mesmo acontece em pacientes com transtorno de 
ansiedade; paciente com hipertensão intracraniana, 
se for leve, basta um Glasgow de 9-11, mas se for 
de moderada a grave, é preciso intubar o paciente, 
mantendo o em Glasgow 3. 
É preciso saber o tipo, grau e quantidade (dose) de 
sedação que o paciente precisa pra cada situação. 
PRINCÍPIOS DA SEDAÇÃO ADEQUADA 
A intubação é feita em pacientes com Glasgow <= 
8, desde que não estejam em crise convulsiva (não é 
só isso). Todo paciente crítico e potencialmente 
crítico precisa de monitorização. 
IDENTIFICAÇÃO DE MOTIVOS REVERSÍVEIS PARA AGITAÇÃO 
• Hipoxemia (fase inicial da hipoxemia → 
agitação; fase mais tardia → sonolência; 
fornecimento de O2 faz com que ele acorde), 
hipoglicemia (HGT do paciente), hipotensão (fase 
inicial → agitado; fase mais tardia de médio a 
longo prazo → rebaixamento; uma medicação 
pra aumentar e pressão do paciente faz com 
que ele acorde), dor exagerada (fazer 
analgesia), abstinência de álcool ou drogas 
(fazer antídoto); 
• Imobilização, privação de sono, desconforto 
ventilatório, hipercapnia, uremia, distúrbios 
eletrolíticos (sódio e magnésio; alteração 
neurológica), acidose ou infecção; 
• Pode ser uma manifestação da disfunção 
orgânica neurológica associada a sepse. 
• Deve-se utilizar a menor dosagem possível dos 
medicamentos sedativos a fim de diminuir a 
tolerância e dependência aos mesmos. 
• Deve ser individualizada a fim de obter o menor 
grau que permita o cumprimento dos objetivos; 
• A dose de cada uma das drogas deve ser 
redefinida diariamente para minimizar os 
efeitos da sedação prolongada. 
Em relação a obesidade, a sedação depende do tipo 
de obesidade (1 – central, 2 - gordura visceral, 3 - 
gordura extra visceral, 4 – distribuída, 5 - causa 
hormonal) do paciente. O fentanil se fixa muito na 
célula com gordura (vacúolos). Então, ao falar em 
fentanil, considera a massa total (inclusive a massa 
gorda) do paciente, mas ao falar do propofol, 
considera a massa magra do paciente. 
CLASSIFICAÇÃO 
ANSIÓLISE 
Não existe sedação leve! O termo correto é 
ansiólise. Pra fazer ansiólise, não precisa usar um 
sedativo, pode ser um analgésico (exemplo: paciente 
que tá quebrando tudo por conta de uma dor em 
forma de cólica biliar, que acalma após analgesia com 
dipirona). A ansiólise pode ser feita também em 
pessoas que receberam uma notícia ruim e ficaram 
desesperadas. 
• Estado de tranquilidade e calma induzido por 
drogas, durante a qual, o paciente responde 
normalmente aos comandos verbais; 
• Funções cognitivas e de coordenação podem 
estar comprometidas: significa que o paciente 
não pode dirigir máquinas pesadas. 
• Função cardiovascular preservada: significa que 
a ansiólise não causa hipotensão nem 
hipertensão, nem bradicardia nem taquicardia. 
• Função ventilatória preservada: significa que 
não é preciso intubar o paciente, pois este não 
faz aumento ou redução da frequência 
respiratória. 
 
3 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
SEDAÇÃO MODERADA 
• Depressão da consciência induzida por drogas, 
durante a qual o paciente desperta 
intencionalmente a um comando verbal e/ou um 
leve estímulo tátil; é aquele paciente que ao ser 
chamado ou tocado, acorda e fica mais de 10s 
acordado, voltando a dormir depois de 20-30s. 
• Via aérea permeável e VE está adequada: 
significa que não é preciso intubar o paciente. 
• Função cardiovascular preservada: não faz 
hipotensão, hipertensão, bradicardia ou 
taquicardia. 
• Reflexos de retiradas aos estímulos dolorosos 
não são válidos como resposta esperada: neste 
caso, o Glasgow não entra como avaliação. 
SEDAÇÃO PROFUNDA 
• Depressão da consciência induzida por droga,durante a qual o paciente não acorda facilmente, 
porém responde aos estímulos dolorosos 
(vigorosos) repetidos: o paciente acorda, fica 
com o olho aberto por menos de 10s, e volta a 
dormir de novo. 
• Função ventilatória espontânea pode estar 
comprometida; 
Em alguns casos, o anestesista, no lugar de intubar o 
paciente, coloca uma máscara laríngea. Quando se 
utiliza tal máscara, cânula de guedel ou endoscopia, 
o objetivo é sedação profunda. Quando se faz a 
broncoscopia, o objetivo é sedação moderada a 
profunda. O paciente em crise psicótica, em uso de 
haldol, amplictil e fenergan, o objetivo é sedação 
profunda. 
• Função cardiovascular está frequentemente 
preservada: é preciso monitorizar. Dependendo 
do paciente, pode fazer uma hipotensão 
transitória, hipertensão, bradicardia, 
taquicardia. 
• Os reflexos de retirada aos estímulos dolorosos 
não são válidos como resposta esperada. 
ANESTESIA GERAL 
• É o mais alto grau. 
• Depressão do nível de consciência durante o 
qual o paciente não é despertado, mesmo por 
estímulos dolorosos; neste caso, o paciente está 
completamente sedado. 
• Ventilação comprometida: o paciente necessita 
de ventilação mecânica. 
Ao intubar o paciente, é necessário que ele esteja 
em anestesia geral. 
• Necessário ventilação com pressão positiva 
devido à depressão da ventilação espontânea 
por drogas e/ou relaxantes musculares; 
• Função cardiovascular pode estar 
comprometida: por conta da quantidade de 
droga, o paciente pode fazer hipotensão, 
hipertensão, bradicardia, taquicardia. 
ESCALAS 
ESCALA DE AGITAÇÃO-SEDAÇÃO DE RICHMOND (RASS) 
 
Na escala de RASS, o paciente alerta e calmo, 
representa o RASS 0. Sonolento → RASS – 1; 
Paciente agitado, agressivo → RASS +4 (necessita 
de droga intramuscular pra sedação). 
Importante: fazer a leitura da escala RASS (é o 
queridinho dos emergencistas e intensivistas). 
ESCALA DE RAMSAY 
 
 
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Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
Importante: fazer a leitura da escala de Ramsay 
(queridinha dos anestesistas). 
• O RASS 0 equivale ao RAMSAY 2. 
• É pra saber que existe, mas não é pra decorar. 
GLASGOW 
 
• É utilizado em casos de trauma. 
• Avalia resposta verbal, resposta motora e 
abertura ocular. 
• Cada doença tem sua escala específica. 
OPÇÕES TERAPÊUTICAS 
ANSIÓLISE 
MEIOS FARMACOLÓGICOS 
• Dipirona; 
• Paracetamol; 
• Anti-inflamatórios: cetoprofeno, meloxicam... 
• Tramadol; 
• Metadona; 
• Morfina; 
• Meperidina/Petidina. 
Não precisa usar um Midazolam (dormonid) pra fazer 
a ansiólise do paciente, mas pode fazer. Exemplo: o 
paciente vai fazer uma cirurgia amanhã e toma um 
dormonid hoje. Isso porque um paciente que vai ser 
submetido a uma cirurgia precisa estar preparado 
pra isso, o que significa que ele precisa estar 
tranquilo. Paciente ansioso tem aumento de 
demanda metabólica, demanda de oxigênio no 
miocárdio, aumenta a frequência cardíaca e a 
pressão arterial. Na cirurgia, vai sofrer um estresse 
metabólico. Quando o paciente morre logo após a 
cirurgia, um dos motivos pode ser a falta de preparo 
no pré-operatório, tendo um REMIT e uma resposta 
inflamatória muito pior. Nestes casos, o risco de 
eventos trombólicos no intraoperatório e no pós 
operatório imediato é muito maior. 
OPÇÕES TERAPÊUTICAS DA SEDAÇÃO 
PROPRIAMENTE DITA 
MIDAZOLAM (DORMONID) 
• Benzodiazepínico: atua no receptor gaba. 
• Ansiólise, relaxamento muscular impressionante 
(excelente para pacientes com crise convulsiva 
ou que não respondem aos relaxantes mais 
simples); 
• Amnésico (o paciente esquece o que aconteceu 
mais ou menos antes dos 30 minutos do 
midazolam), hipnótico; 
• Início de ação: 1 min; 
• Pico de ação: 4 min; 
• Duração: 1 a 4 horas. 
Faz parte junto com a Ketamina para o ¨Boa noite 
cinderela¨. É perigoso! 
Exemplo: intubação de emergência do paciente com 
dormonid e fentanil (não deve tá sabendo muito bem 
o que tá fazendo). Não dá pra intubar o paciente 
logo após ter feito o dormonid, pois o seu pico de 
ação é em 4 MINUTOS. O paciente que se pode 
esperar pra intubar é o da cirurgia eletiva. O 
midazolam é bom para manter o paciente sedado. 
• Uso: sedação prologada; 
• Metabolismo hepático; 
• Droga recreativa (Portugal); 
• Posologia: 
❖ IOT → Bolus: 1 a 15mg (diluído); 
❖ Manutenção → solução padrão. 
É importante lembrar de usar mg (posologia 
adequada) e não ml. No caso do midazolam tem duas 
ampolas (uma de 15 mg e outra de 50 mg). A 
hipotensão que o midazolam causa leva a uma 
parada cardíaca irreversível. 
OBEDEÇA O TEMPO DE AÇÃO DA DROGA! 
EFEITOS ADVERSOS 
• Hipotensão: em paciente com choque que 
necessita de intubação, o midazolam não é uma 
boa droga, porque vai piorar o quadro. 
 
5 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
• Depressão respiratória (não usar em pacientes 
com insuficiência respiratória grave, 
dessaturando), sobretudo associada à opioides; 
• Metabolismo prejudicado em insuficiência 
hepática ou renal; 
• Abstinência. 
Se o paciente está com abstinência a alguma droga, 
como por exemplo, um benzodiazepínico, e necessita 
de intubação por qualquer outro motivo, o 
midazolam é uma boa droga. 
Em casos de crise convulsiva, utiliza-se o propofol 
(efeito curto), porém, se após o uso do propofol, a 
crise não ceder, pode utilizar o dormonid 
(midazolam). 
FENTANIL 
• Opióide narcótico: 100X mais potente que a 
morfina; 
• Início de ação: <1 minuto; 
• Pico de ação: 4 minutos. Pra intubar o paciente, é 
preciso dar o analgésico mais potente que existe, 
que é o fentanil e os seus derivados. A primeira 
droga da sedação é o fentanil, tanto que a 
primeira classe é a analgesia. 
Analgesia → Sedação → Bloqueador neuromuscular. 
• Duração da ação: 30 a 60 minutos; 
• Eliminação hepática; Remifentanil, sufentanil ... 
• Uso: Dor crônica, dor aguda, associado a outro 
fármaco. 
 
• Posologia: 
❖ IOT → bolus: 25 a 100mcg (2ml); 
❖ Manutenção → solução padrão. 
EFEITOS ADVERSOS 
• Miose, bradicardia vagal, hipotensão, rigidez 
muscular, tolerância, depressão respiratória, 
náuseas, vômitos, íleo, espasmo vias biliares, 
retenção urinária. 
• Efeito prologando na insuficiência hepática; 
• Rigidez torácica. 
PROPOFOL 
• Anestésico de ultracurta duração; 
• Hipnótico: excelente pra fazer endoscopia. 
• Poder amnésico fraco; 
• Analgesia fraca: na bula. No ponto de vista 
clínico, não existe a questão de ser analgésico. 
Se for usar o propofol, tem que usar o fentanil 
ou outro analgésico concomitante. 
• Hipercalórico: 
A parte branquinha do propofol que parece um leite 
não é propofol. Em 100 ml de propofol, só tem 1 ml 
que é propofol. A parte branquinha é gordura 
(triglicerídeos de cadeia longa). Num frasco de 100 
ml tem em torno de 700 kcalorias (entra na conta 
da dieta do paciente). Alguns pacientes que usam por 
muito tempo fazem esteatohepatite por excesso de 
gordura no sangue. 
• Ação anticonvulsivante: utilizado em casos de 
pacientes em crise convulsiva que necessitam 
de intubação imediata. 
• Preferência nas crises convulsivas reentrantes. 
• Início < 40s; 
• Pico de ação: 1 minuto. 
• Duração: 10 minutos. 
 
• Posologia: 
❖ IOT → bolus: 1% ou 2%: 1 a 3mg/kg (2-10ml); 
❖ Manutenção → solução pronta. 
EFEITOS COLATERAIS 
• Instabilidade cardiocirculatória: Efeito 
vasodilatador e depressor do miocárdio; 
• Depressão respiratória: não usar em paciente 
com insuficiência respiratória, dessaturando. 
• Urina verde; 
• Dor no local da injeção; 
• Veículo lipídico: monitorização do perfil lipídico; 
• Síndrome da Infusão Rápida do Propofol: muito 
comum em crianças. O paciente faz acidose 
metabólica, aleteo nasal, diaforese. 
• Hipotensão. 
Paciente que chega hipotenso na emergência ou com 
depressão respiratória → não usar nem propofol 
nem midazolam, pois não são bons nestes casos. 
ETOMIDATO 
• Anestésico hipnótico de curtaduração; 
• Amnésico fraco; 
 
6 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
• Segura do ponto de vista cardiovascular: não 
faz hipotensão, hipertensão, bradicardia e 
taquicardia. 
• Não induz depressão respiratória; 
• Redução de fraturas: colocar a articulação no 
lugar. 
• Cardioversão: taquiarritmia, TV → Etomidato. 
• IOT; 
• Diminui a PIC. 
• Não analgésico; 
• Início de ação: 30s; 
• Pico de ação: 1 minuto; 
• Duração: 5 minutos; 
• Metabolismo hepático. 
 
• Posologia: 
❖ IOT → bolus: 0,3-0,4 mg/kg lento (20 mg); 
❖ Manutenção não existe: uso prolongado → 
insuficiência suprarrenal. 
Sepse causa disfunção de todos os órgãos 
(hormonal, renal, muscular, adrenal). A insuficiência 
adrenal é caracterizada por uma hipotensão 
refratária a droga vasoativa, ou seja, é aquele 
paciente que chega na emergência e não melhora 
da hipotensão mesmo após 4l de volume, 
noradrenalina, adrenalina, vasopressina, dopamina. 
Ao fazer o corticoide, o paciente melhora. 
EFEITOS COLATERAIS 
• Injeção dolorosa; 
• Mioclonia; 
• Supressão adrenal importante (uso crônico) → 
insuficiência adrenal ou suprarrenal. Por conta 
disso, só faz uma dose, e não faz a solução 
padrão (manutenção). 
❖ Contraindicado no choque séptico??????? Não é 
uma contraindicação absoluta. Tem droga 
melhor, mas não é proibido fazer o Etomidato. 
KETAMINA 
• Anestésico hipnótico: é um hipnótico tão potente 
quando o Dormonid. 
• Analgésico: comparado a dipirona. 
• Broncodilatador: usado em paciente com 
insuficiência respiratória, principalmente de 
causa asmática ou DPOC, broncoespasmo. 
• Não induz depressão respiratória: é o melhor 
sedativo para paciente com depressão 
respiratória. 
• Hipertensor/aumenta a DC; 
• Aumenta a pressão cerebral; 
• EV, IM, via retal e VO. 
 
• Posologia: 
❖ IOT → 50 a 150mg; 
❖ Manutenção → solução padrão. 
EFEITOS ADVERSOS 
Além de ser um sedativo, é uma droga dissociativa, 
ou seja, ela inibe o sistema límbico e o lobo frontal 
(comportamento). Se der uma dose muito alta, o 
paciente vai dormir, mas o cérebro vai estar a mil 
(Exemplo: paciente sedado sonha que está 
conversando com um elefante). Pra inibir essa 
hiperatividade cerebral se usa o dormonid. Em 
doses menores, a capacidade do paciente de 
inventar coisas é inibida. 
• Cuidado com PA e PIC (?); 
• Ansiedade; 
• Psicose esquizofrênica aguda; 
• Delírio; 
• Boa noite cinderela; 
• Intoxicação (sem antídoto/Clonidina). 
Soro da verdade: Tiopental associado a ketamina. 
RESUMO 
• Paciente que chega com choque (hipotensão): o 
Dormonid e o Propofol não são bons, mas o 
Etomidato (não aumenta a pressão) e a ketamina 
(aumenta a pressão) são. 
• Paciente com hipertensão: O Dormonid é bom (se 
o objetivo for baixar a pressão), o Propofol é bom 
(ganha tempo) e o Etomidato é bom (se o objetivo 
não for baixar a pressão naquela hora). Ketamina 
não é bom! 
• Paciente com insuficiência respiratória, asma, 
DPOC, broncoespamo: O Dormonid e o Propofol 
não são bons. Etomidato é bom, mas tem droga 
melhor, que é a ketamina (além de não causar 
depressão respiratória, eu ganho tempo). 
 
 
7 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
TIOPENTAL 
Todos os sedativos pontuados acima são como um 
notebook que coloca para hibernar, e quando quiser 
ligá-lo é só levantar a tela do computador. Já o 
tiopental, é como se estivesse desligado o notebook 
e tirado da tomada. Ou seja, sua ação é tão forte 
que simula uma morte encefálica. Se for feito um 
eletroencefalograma, não mostra atividade 
cerebral nenhuma. É usado em casos de crise 
convulsiva reentrante em que Diazepan, propofol, 
dormonid e ketamina não resolvem. Portanto, o 
tiopental é o fim de linha! É extremamente 
neurotóxico e cardiotóxico. Mesmo quando é bem 
indicado, não é uma droga segura. Muito pouco 
usado. 
• Barbitúrico; 
• Depressor do SNC; 
• Hipnose; 
• Reduz pressão intracraniana; 
• Não analgésico; 
 
• Início de ação < 30 segundos; 
• Duração: 5-8 minutos; 
• Metabolismo hepático. 
 
• Posologia: 
❖ IOT – Bolus: 3 a 4 mg/kg; 
❖ Manutenção: solução padrão; 
EFEITOS ADVERSOS 
• Estreita margem terapêutica; 
• Depressor cardíaco importante; 
• Depressor respiratório importante. 
O que foi abordado na aula até agora é bom saber 
para prova de residência, para dar plantão e para 
vida. De agora em diante, é bom saber para quem vai 
dar plantão em UTI e emergência. 
DEXMEDETOMIDINA (PRECEDEX) 
É usado quando se quer o paciente em RASS -1, -
2, utilizado também para extubar o paciente ansioso. 
• Agonista alfa-2 adrenérgico; 
• Sedativo fraco; 
• Hipnótico fraco; 
• Ansiolítico forte; 
• Analgésico moderado; 
• Não produz depressão respiratória: por isso que 
pode usar pra extubar o paciente. 
 
• Início de ação: < 6 min; 
• Meia vida: 2 horas. 
 
• Posologia: 
❖ IOT – Bolus: ao contrário do etomidato, não pode 
fazer em bolus, pois vai saturar de forma 
instantânea todos os receptores de alfa-2. Se 
fizer em bolus, se transforma em atensina, 
causando hipotensão 
❖ Manutenção: solução padrão (máximo: o,7 
μg/Kg/h) ou num paciente com 70 kg, 30 ml/h é a 
dose máxima. 
Droga recreativa: Precedex + ketamina + heroína → 
sonhos pesados. 
EFEITOS ADVERSOS 
Acontece quando ultrapassa a vasão: 
• Bradicardia; 
• Hipotensão. 
HALOPERIDOL (HALDOL) 
• Neuroléptico; 
• Sedativo fraco: não é um ansiolítico, mas faz uma 
sedação moderada. É feita quando eu quero um 
RASS -3 pro paciente, principalmente naqueles 
pacientes com agitação psicomotora e estados 
maníacos. 
• Hipotensor fraco. 
 
• Uso: 
❖ Ansiólise; 
❖ Agitação psicomotora; 
❖ Estados maníacos. 
 
• Inicio de ação: EV < 30 min; VO < 2 h; 
• Pico de ação: EV < 45 min; VO < 4 horas; 
• Duração de ação: < 38 h. 
 
• Posologia: 
❖ Ataque: 0,5 a 10mg IM ou EV; 
❖ Manutenção: 2 a 10mg a cada 2 a 8 h; 
❖ Não existe solução padrão. 
 
8 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
EFEITOS ADVERSOS 
Torsades de Points: taquiarritmia no intervalo QT. 
A reversão é feita com magnésio (relaxante 
muscular) – Cai em prova de residência. 
• Taquicardia, hipotensão ou hipertensão 
arterial; 
• Laringoespasmo, broncoespasmo; 
• Potencializa ação depressora de sedativos 
opioides e álcool; 
• Reações extrapiramidais: é uma disfunção de 
lobo frontal. Acontece quando o paciente fica 
hiperativo e perde parte do comportamento 
habitual dele. Semelhante com a ação 
extrapiramidal do plasil (o paciente fica em pé 
na maca, tira a roupa e sai correndo). No haldol, 
os pacientes ficam com movimentos repetitivos 
(agachando e se balançando) – Cai bastante em 
prova de residência; 
• Não usar em portadores de Parkinson. 
MORFINA 
É a mesma coisa do fentanil. 
• Opioide; 
 
• Posologia: 
❖ EV: 2,5 A 15 mg; 
❖ IM ou SC: 2,5 A 20mg; 
❖ EV Contínua: 1-10 mg/h. 
EFEITOS ADVERSOS 
Igual ao fentanil. 
DIAZEPAN 
Caso o paciente esteja em crise convulsiva, o 
diazepan IM não tem efeito, e é lipofílico (serve 
para ciclar, como os hormônios injetáveis). Porém, o 
Midazolam (IM) é um outro benzodiazepínico, 
hidrofílico, que tem efeito na crise convulsiva. 
• Benzodiazepínico; 
• Inibe centro respiratório: assim como todo 
benzo. 
• IM: sem efeito; 
• EV ou VO; 
• Pouco usado em VM/IOT; 
• Ansiólise – sedação leve; 
• Delirium tremens. 
ÉTER ETÍLICO 
• Antigo anestésico inalatório; 
• Volátil e inflamável. 
CLOROFÓRMIO 
• Antigo anestésico eficiente; 
• Volátil; 
• Ação: 
❖ Absorve calor da pele rapidamente, diminuindo 
a temperatura. 
• Tóxico se ingerido ou inalado: 
❖ Miocardiodepressor. 
❖ Hepatóxico e neurotóxico; 
❖ Pode causar câncer. 
OUTRAS OPÇÕES TERAPÊUTICAS 
• Outros benzodiazepínicos: 
❖ Lorazepam: É o mais seguro da classe dos 
benzodiazepínicos (no Brasil só tem VO, não tem 
EV), alprazolam, clonazepam (rivotril), 
bromazepan (lexotan) → Todos esses 
benzodiazepínicos, além deserem relaxantes 
musculares, ansiolíticos, são indutores do sono. 
Porém, causam “ressaca” no dia seguinte e 
abstinência. Lorazepam, paracetamol e AAS só 
tem VO no Brasil. 
• Quetiapina (dose máx.: 800 mg de 8/8 horas, 
acima dessa dosagem é antipsicótico) 
/Risperidona (dose:0,5-2 mg de 12/12 horas) 
→ Não dão “ressaca” e causam menos 
abstinência. 
❖ Neuroléptico antipsicótico. 
 
• Zolpidem (stilnox) → somente VO. Causa menos 
“ressaca” ainda. Além de indutor do sono, 
aumenta o tempo de sonho. 
• Álcool (não é utilizado no Brasil): sedativo. 
• Hidrato de cloral (muito usado na pediatria). 
• Óxido nitroso (gás do riso, foi muito usado por 
dentistas). 
• Outros barbitúricos – fenobarbital. 
• Clorpromazina (Amplictil) → Sedativo um pouco 
mais forte que o Haldol. Ele prolonga o intervalo 
QT, por isso deve ter muito cuidado ao usá-lo. 
 
9 
Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
Muitos pacientes com distúrbio psiquiátrico que tem 
PCR após uso de medicamentos, é por conta do 
aumento do intervalo QT. 
• Fernegan (Prometazina). 
❖ Diminui reação extrapiramidal do Haldol, por 
esse motivo são utilizados juntos. 
❖ Anti-histamínico (protege o estômago), 
antialérgico, antiemético, hipnótico. 
• Clonidina. 
CURARIZAÇÃO 
Os curatizantes servem para bloquear a placa 
neuronal. Quando se opta pelos curarizantes é 
preciso garantir que o paciente esteja sedado. 
Existem livros e filmes que mostram pacientes que 
não se movimentavam nada nas cirurgias, porém, 
passaram o período inteiro sentindo dor. É o famoso 
efeito borboleta ou síndrome do encarceramento 
(tem consciência do mundo lá fora, mas não 
consegue se mexer). 
Existem dois tipos dos bloqueadores 
neuromusculares: 
• Bloqueio neuromuscular; 
• Veneno por índios; 
• Realizado em situações específicas de 
tratamento e diagnóstico; 
• Diferente de relaxante muscular; 
• Não tem escala de graduação → o paciente está 
ou não está bloqueado. 
 
• Agentes não despolarizantes: 
❖ Músculo insensível a acetilcolina, mas responsivo 
a estímulos elétricos e concentrações de K+. 
❖ Redução da frequência de abertura sem alterar 
a duração da abertura ou a condutância do 
canal. 
❖ Duração de bloqueio superior (horas). 
Demoram mais para fazer efeito, de 10 a 15 min, 
e duram mais tempo, até 18 horas. 
• Agentes despolarizantes: 
❖ Despolarização inicial, com breve período de 
excitação repetitiva (fasciculações). 
❖ Bloqueio de condução e paralisia flácida. 
❖ Duração de bloqueio inferior (minutos). 
Demoram pouco tempo para fazer efeito, cerca de 
40 seg a 1 min, e duram menos tempo, cerca de 10 
min. Ex: Succinil-colina. 
Ou seja, se eu bloqueio um paciente com o 
despolarizante, 10 minutos depois ele volta a se 
mexer. Com o não despolarizante, não. 
INDICAÇÕES/OBJETIVOS 
• Permitir a adaptação do doente ao ventilador 
nos casos de: 
❖ Necessidade de utilizar pressões muito 
elevadas; 
❖ Hipercapnia permissiva. 
• Mensuração de delta de pressão de pulso e 
PIA, quando necessário. 
• Intubação traqueal (sequência rápida). 
É usado em quase todos os pacientes que precisam 
ser intubados em sequência rápida. Portanto, 
pacientes eletivos não necessitam de bloqueadores 
neuromuscular (BNM). Em pacientes que estão 
vomitando sangue ou gestantes, a indicação é que 
se faça BNM, mas deve ser utilizado um BNM de 
ação rápida, que são os despolarizantes. 
CONTROVERSO 
• Hipertensão intracraniana, para atendimento 
fisioterápico ou agitação não controlada. 
• Assegurar ventilação/oxigenação no estado de 
mal epiléptico. 
• Prevenção de acidose lática em: 
❖ Tétano; 
❖ Intoxicações por organofosforados; 
❖ Síndrome maligna dos neurolépticos. 
PRINCÍPIOS DO BLOQUEIO 
• Estabelecer previamente sedação adequada. 
• Proteger globo ocular. 
• Emprego restrito a máximo: em virtude dos seus 
efeitos colaterais. 
• Uso preferencialmente em bolus e ACM: em 
algumas situações: infusão contínua. 
 
• Meios farmacológicos: 
• Succinil-colina → é o único despolarizante do 
mercado, todos os outros são não 
 
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Grupo de transcrição 
Emergências clínicas – Aula 3 
despolarizantes. O uso causa fasciculações nos 
pacientes, depois eles relaxam (libera K no 
sangue, contraindicado em pacientes com 
insuficiência renal aguda, leptospirose, 
queimados, crise convulsiva reentrante, trauma, 
glomerulonefrite pós-estreptocócica, 
glomerulonefrite rapidamente progressiva, 
rabdomiólise, síndrome de Churg-Strauss). Seu 
efeito tem pico de ação em torno de 40 seg e 
dura até 10 min. 
• Pancurônio (aumenta FC) → Começa a fazer 
efeito em 20 min e dura até 4horas. Não é muito 
indicado por causa do aumento na FC. 
❖ Evitado na insuficiência renal e hepática. 
• Vecurônio → Começa a fazer efeito em 30 min e 
dura até 8 horas; 
• Atracúrio (Insuficiência renal e hepática) → 
Começa a fazer efeito em 40 min e dura até 16 
horas; 
❖ Libera histamina. 
• Rocurônio → Começa a fazer efeito em 10 min e 
dura até 2horas. 
❖ Pacientes com hiper-reatividade brônquica 
• Cisatracúrio (Nimbium) → O efeito tem pico em 
1 hora e dura até 18horas. É o queridinho dos 
anestesistas, intensivistas e emergencistas. Tem 
como efeito colateral o aumento da produção do 
surfactante pulmonar nos pneumócitos tipo II, 
usados em pacientes com SARA. Exemplo: 
paciente que chega com pneumonia grave, na 
hora da IOT, o paciente fica com troca ruim. 
Nesse paciente é usado Fentanil, Ketamina e 
Cisatracúrio. É uma excelente combinação nesse 
caso. 
CONSIDERAÇÕES 
• Neuroproteção → é necessário proteger a 
atividade cerebral, lembrando que o cérebro 
controla tudo. Por isso, é necessário evitar dor, 
ansiedade e tosse (aumenta a PIC) com uso de 
sedação e analgesia, antecedendo o BNM. 
• SDRA- Ventilação protetora. 
• Pós - operatório imediato → Paciente que 
acabou de ser operado, o analgésico adequado 
é tramal, que não é um opioide verdadeiro. O 
uso de outros opioides pode prologar o efeito 
adverso dos opioides. É usado um antiemético 
prévio, a ondasetrona é o único que não pode ser 
associado, pois diminui em 50% a 
biodisponibilidade do tramal. 
• Hipertermia maligna (os BNM despolarizantes 
podem causar esse efeito adverso). 
ANTAGOSNITAS 
• Opioides: overdose → trata com naloxone; 
• Benzodiazepínicos → trata com flumazenil; 
• Hipertermia maligna → trata com dantrolene; 
• Curarização prolongada → Trata com 
neostigmine/sugamadex.

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