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PLANO DE PROJETO FINAL EM ENGENHARIA

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INTRODUÇÃO 
Serão abordadas através deste trabalho as patologias que geralmente ocorrem em alvenarias 
argamassadas não estruturais, suas causas e conseqüências, bem como as formas de tratamento 
das mesmas e medidas preventivas. 
Segundo Valle (2008), "no caso das paredes, entenda-se pois, por agora, como patologia não- 
estrutural aquela que corresponde a paredes das quais não depende diretamente a estabilidade de 
outros elementos construtivos". 
Os problemas são vários, como por exemplo a fissuração, o descolamento da argamassa de 
revestimento, manchas decorrentes da presença de umidade etc. As causas principais para estas 
ocorrências, vão desde falhas na execução pela falta de gerenciamento nas obras, despreparo da 
mão de obra, erros de projeto, a baixa qualidade dos materiais. 
Com as patologias e seus agentes causadores identificados, serão estudadas formas para solucioná- 
los ou tratá-los para evitar que comprometam a própria estrutura da parede, bem como medidas 
preventivas. 
Portanto, o objetivo deste trabalho é contribuir cientificamente para os processos construtivos em 
edificações de alvenarias argamassadas não estruturais. 
JUSTIFICATIVA 
Conforme Silva (2002) Mesmo em novas construções, têm-se observado patologias de vários tipos. 
apesar de toda tecnologia hoje disponível, verifica-se que o despreparo dos profissionais, o uso 
inadequado dos materiais, técnicas usadas erroneamente e a falta de fiscalização na execução dos 
serviços, faz com que patologias surjam muito cedo, gerando custos aos condomínios e dor de 
cabeça as construtoras. 
Pensando não só na reparação, mas sobretudo na prevenção, optou-se por pesquisar as patologias 
não estruturais em alvenaria argamassada, pois acredita-se que, através de um estudo sistemático, 
baseado nas monografias disponíveis e com o uso do método científico, é possível apresentar um 
sistema construtivo capaz de recompor e ampliar a qualidade das construções e evitar possíveis 
patologias após o término da obra. 
Para tanto, serão estudado os vários tipos de patologias e suas causas, identificando-as e 
classificando-as pelas causas, além de apresentar possíveis prevenções durante a construção. 
 
 
 
 
 
Nome: 
 
 
 
Matrícula: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
xxxxxxxxxxxxx 
Gurmecindo Cornelius Gabeira Shmith 
PLANO DE PROJETO FINAL EM ENGENHARIA 
Informações sobre o aluno 
Descrição dos objetivos 
PROCEDIMENTOS DE INVESTIGAÇÃO E PESQUISA (METODOLOGIA) 
Fez-se uso da pesquisa bibliográfica, realizada a partir de uma gama de registro disponível, 
decorrente de estudo anteriores, pois a mesma oferece fontes que auxiliam na definição e 
resolução dos problemas já conhecidos, como também permite explorar novas áreas dentro de um 
mesmo tópico onde os mesmos ainda não se concretizaram totalmente. Permite também que um 
tema seja analisado sistematicamente sob novo enfoque ou abordagem, produzindo novas 
descobertas. 
Através deste método de pesquisa, pode-se identificar mais rapidamente os potenciais problemas 
causadores da patologia e dar-lhes uma resolução compatível, reduzindo até um valor pequeno as 
chances de que tais anomalias venham a afetar o imóvel por um período de tempo restrito. 
A metodologia também é definida pela visita de campo em obras acabadas que tenham patologias 
nas alvenarias não estruturais ou em fase de recuperação das mesmas. 
PRINCIPAIS CONCEITOS ACADÊMICO (REFERENCIAL TEÓRICO) 
Segundo Valle (2008), “entende-se por “alvenaria” a associação de um conjunto de unidades de 
alvenaria (tijolos, blocos, pedras, etc.) e ligante(s) que resulta num material que possuiu 
propriedades mecânicas intrínsecas capazes de constituir elementos estruturais”. 
“Alvenarias são elementos da construção civil, resultantes da união de blocos sólidos, justapostos, 
unidos com argamassa ou não, destinados a suportar, principalmente, esforços de compressão” 
(FABIANI, 1991). 
Segundo Fabiani (1991) estes métodos construtivos podem ter simplesmente função de delimitação 
de espaços, sendo chamadas de alvenaria de vedação, bem como ter função de estrutura, 
suportando carga de lajes, coberturas, caixas d’água, etc, sendo chamada, então, de alvenaria 
estrutural. 
Conforme sua função as alvenarias pode ser classificadas em: 
Alvenaria estrutural - Resistir a esforços de compressão dos elementos do sistema construtivo 
 
 
 
 
Geral: 
 
Específicos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Identificarei os agentes causadores ,por exemplo : Rachaduras, Má qualidade dos materiais, Mão de 
obra desqualificada ,Erro de projeto e Erro de execução. 
E obordarei técnicas corretivas e preventivas com embasamento nas teorias já existentes, nos 
campos científico e tecnológico. 
Abordarei sobre as patologias que geralmente ocorrem em alvenarias argamassadas não 
estruturais,suas causas e conseqüências, bem como as formas de tratamento e medidas 
preventivas. como por exemplo: Rachaduras, Má qualidade dos materiais , Mão de obra 
desqualificada, erro de projeto e Erro de execução. 
Com as patologias e seus agentes causadores identificados, mencionarei formas para solucioná-los 
ou tratá-los para evitar que comprometam a própria estrutura da parede, bem como medidas 
preventivas. 
(forros, lajes, etc.) (FABIANI, 1991). 
Alvenaria de vedação – Utilizada para fechamento de vãos ou delimitação de áreas. Nas estruturas 
em concreto armado ou aço, os espaços são preenchidos com elementos sem a função estrutural 
de sustentação (SALGADO, 2008). 
A alvenaria de vedação é um subsistema que serve para envolver o edifício. É formado por 
elementos que compartimentam e definem os ambientes, controlando a ação de agentes 
indesejáveis (FRANCO, 2002). 
Conforme Fabiani (1991), alguns cuidados devem ser adotados na elevação dasalvenarias: 
a) Os tijolos deverão ser suficientemente molhados pouco antes do assentamento,para facilitar a 
aderência pela eliminação da camada de pó que costuma envolver as peças (FABIANI, 1991). 
A molha serve também para impedir que o tijolo absorva a umidade da argamassa, que fica com 
menor aderência e resistência à compressão (CAMPOS, 2012). 
“Em condições de temperatura elevada, usa-se o umedecimento dos blocos, principalmente os 
cerâmicos e os de concreto, para que não haja uma perda muito rápida da umidade da argamassa de 
assentamento” (SALGADO, 2008). 
 
b) ”As várias fiadas da alvenaria deverão se apresentar a prumo e alinhadas, devendo as juntas, 
tanto horizontais como verticais, serem o mais possível constantes” (FABIANI, 1991). 
Conforme Fabiani (1991), “a regularidade na espessura das juntas horizontais pode ser obtida pelo 
uso do escantilhão (régua cuja graduação leva em conta a espessura do tijolo e da junta)”. 
Salgado (2008) diz que estando nivelada a base de assentamento, fixados os ferros de espera nas 
estruturas (quando for o caso) e feita a marcação das alturas das fiadas, tem-se o início da execução 
ou levantamento da alvenaria. 
Após a fiada de locação, recomenda-se a utilização dos escantilhões para o assentamento das demais 
fiada de alvenaria (ABCP, 2008). 
Nos casos onde a alvenaria é executada após as vigas estruturais, o que é comum em edifícios, deve- 
se prever espaço para o “encunhamento” (SALGADO, 2008). 
 
c) Conforme Fabiani (1991) dadas ás irregularidade do blocos, só poderá ser obtida uma face a 
prumo, devendo esta estar sempre voltada para o exterior, quando se tratar de alvenaria 
externa. 
Nas alvenarias internas a face a prumo deve ser executada em áreas molhadas (cozinha, lavandeira, 
banheiro, etc.) (FABIANI, 1991). 
 
d) “É recomendável que as juntas verticais estejam desencontradas das juntas verticais da fiada 
imediatamente inferior (junta de amarração) para haver uma melhor distribuição das tensões 
e melhor distribuição das cargas provenientes do peso da alvenaria” (SALGADO,2008). 
A amarração entre os blocos e também entre paredes deverão ser de no mínimo ¹/4 do 
comprimento, sendo preferível a amarração a meio bloco, acarretando a necessidade de diferentestamanhos de componentes para o arremate da fiada (LORDSLEEM JÚNIOR, 2004). 
A amarração dos blocos deverá, também, existir nos cantos e nas derivações 
(FABIANI,1991). 
Salgado 2008 diz que as vezes não há necessidade da ligação entre a alvenaria e a estrutura. Nestes 
casos as alvenarias de diferentes alinhamentos são assentadas com as chamadas “amarrações” entre 
suas fiadas. Ou seja, uma parede estará engastada ou ligada com outra parede. 
 
e) O assentamento dos tijolos deverá ser iniciado por uma das extremidades, colocando-se a 
primeira fiada sobre uma camada de argamassa anteriormente estendida (FABIANI, 1991). 
Com os dois blocos extremos devidamente posicionados, passa-se um cordel unindo suas faces 
externas, determinando o alinhamento daquela primeira fiada, que deverá ser completada 
(LORDSLEEM JÚNIOR, 2004). 
Deverão ser levantadas, em primeiro lugar, as alvenarias dos cantos, que definirão a verticalidade 
das fiadas com o prumo e a horizontalidade, através do nível, verificando á medida da aplicação dos 
vários blocos (FABIANI, 1991). 
 
f) Quando a alvenaria é circunscrita por estrutura, haverá necessidade de se garantir sua ligação 
com a mesma. Esta situação é conseguida, na parte superior, pela colocação de cunhas 
(FABIANI, 1991). 
Devido á acomodação entre as diversas fiadas da alvenaria, além da acomodação estrutural. Para 
prevenir tal situação, a alvenaria é interrompida cerca de 20 cm antes do encontro com a viga 
(SALGADO, 2008). 
Fabiani (1991) ressalta que, no encunhamento, não deverão ser usada qualquer argamassa, pois, 
pela sua retração, as cunhas de tijolo se soltarão.Portanto a fixação se dar com um material que 
tenha elevado poder de absorver deformações. 
O encunhamento é executado com tijolos assentados e inclinados com argamassa e pressionados 
entre a viga e a alvenaria já executada, ou ainda com o uso de espuma expansiva de poliuretano, 
neste caso o vão entre a viga e a alvenaria não pode ultrapassar a 3 cm (SALGADO, 2008). 
 
1) De acordo com Sergio, (2009), podem-se sintetizar as origens para o aparecimento de 
manifestações patológicas nas edificações da seguinte forma: 
 
a) Materiais: Utilização de componentes (cerâmica, juntas, rejuntes, argamassa de 
assentamento, cimento, cal, areia e suas misturas) em desacordo com as especificações e 
recomendações da normalização brasileira, ou, quando da sua inexistência, de normas 
internacionais e pesquisas já realizadas. 
 
b) Projeto: Todos os aspectos ligados à concepção da edificação, desde a falta de coordenação 
entre projetos, escolha de materiais inadequados, até a negligência quanto a aspectos básicos 
como o posicionamento de juntas de trabalho e telas dereforço (metálicas ou plásticas). 
 
c) Produção: Envolve o controle de recebimento dos materiais, preparação das misturas, 
obediência aos prazos mínimos para a liberação dos serviços e, principalmente, o 
acompanhamento da execução de todas as camadas do sistema,sobretudo o assentamento das 
placas cerâmicas. 
 
d) Uso: Trata dos fatores ligados à operação durante a vida do componente e, 
fundamentalmente, às atividades de manutenção requeridas para um desempenhoadequado 
do conjunto com o decorrer dos anos. 
 
2) Os seminaristas Gonçalves, A; Brito, J. e Branco, F. (2007) diz que os fenômenos patológicos com 
maior expressão nas alvenarias são a fissuração e os defeitos associados à ação da umidade 
 
"A fissuração é função de fatores intrínsecos, como o consumo de cimento,o teor de finos, 
quantidade de água de amassamento, e de outros fatores que podem ou não contribuir na 
fissuração,como a resistência de aderênciaà base, o número e espessura das camadas, o intervalo de 
tempo decorridoentre a aplicação de uma e outra camada, a perda de água de amassamento por 
sucção da base ou pela ação de agentes atmosféricos" (BAUER, 1994) 
 
Em alguns casos específicos, nos quais a deformação do suporte for menor que a deformação da laje 
e vigas superiores, poderá ocorrer que a parede existente entre as mesma comporte-se com viga, 
resultando em fissuras verticais, e inclinadas nas extremidades superiores dos panos de alvenarias 
(BAUER, 1994). 
 
a) Fissura: seccionamento na superfície ou em toda seção transversal de um componente, com 
abertura capilar inferior ou igual a 0,5 mm; Normalmente são 
superficiais atingindo a massa corrida ou a pintura. Portanto inofensivas. Apesardisto, nada 
bonitas ou agradáveis. 
BIBLOGRAFIA 
 
 
 
 
LORDSLEEM JÚNIOR, A. C. . Execução e Inspeção de Alvenaria Racionalizada. São Paulo: O Nome da 
Rosa,2004. 99 p. ISBN 85-86872-06-7. Acesso em: 11 Abr. 2023. 
 
SALGADO, J.C. Pereira. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificação. São Paulo. Érica,2008. 320 
P. ISBN 978-85-365-0218-2. Acesso em: 08 /Jan./ 2023. 
 
SABBATINI, F. Henrique; BAÍA, L. L. Maciel. Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa. São 
Paulo: O Nome da Rosa, 2001. 82 p. ISBN 85-86872-14-8. Acesso em: 11 /Jan./ 2023. 
 
FABIANI, B. Cadernos de Construção II. São Paulo: Faculdade de Tecnologia de São Paulo,1991. Nº 
da Apostila 82. Acesso em: 13/ Jan. 2023. 
 
SILVA, J. M. Alvenarias não Estruturais Patologias e Estratégias de Reabilitação. Coimbra: 
Universidade de Coimbra, 2002. p.187-206. Disponível em: . Acesso em: 13/Fev./ 2023. 
 
SERGIO, A. Patologias nos Sistemas de Revestimentos de Fachadas. Salvador: Universidade Federal 
da Bahia, 2009. 39 p. Disponível em: . Acesso em: 13/ Fev./ 2023. 
 
VALLE, J. B. de Silva. Patologia das Alvenarias. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas 
Gerais, 2008. 81 p. Disponível em: Acesso em: 22 /Fev./ 2023. 
 
LOURENÇO, P. Brito; SOUSA, H. Paredes de alvenaria. ISBN 972-8692-05-6, Universidade do Minho, 
Guimarães (2002). Disponível em: . Acesso em: 24/Fev./2023. 
 
CAMPOS, M. Iberê. Procedimentos e cuidados na execução de alvenaria.São Paulo: IBDA, 2012. 
Disponível em: . Acesso em: 05/Abr./2023. 
 
ABCP. Alvenaria de Vedação com blocos de concreto. Recife: Comunidade da Construção, 2008. 
Disponível em: . Acesado em: 05/Abr./2023. 
 
ABCP. Alvenaria Estrutural com Blocos de Concreto. São Paulo: Mãos á Obra, 2012. Disponível em: . 
..>. Acesado em: 06/Abr./2023. 
 
b) Trinca: abertura em forma de linha que aparece na superfície de qualquer materialsólido, 
proveniente de evidente ruptura da parte de sua massa, com espessura entre 
0.5 e 1 mm; O que pode vir a ser indicativo de que algo grave pode estar ocorrendo.Por isso 
requer um estado de atenção. 
 
c) Rachadura: Abertura grande, acentuada e profunda, também com divisão das partes, por 
exemplo, comprometem a estabilidade da edificação tornando-se um risco à segurança dos 
usuários.Sua espessura pode chegar até 1,5 mm; A partir desta espessura torna-se uma fenda.

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