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espaços nao formais semana 7 corrigido

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PERGUNTA 1
1. A função social da linguagem científica, assim como das linguagens tecnológica e cultural, exige uma articulação técnica-procedimental e ético-política contextualizada difícil de ser vivida nos espaços escolares. Configura-se, também, um desafio aos espaços não escolares. É possível uma formação engajada da linguagem científica, tecnológica e cultural nesses espaços? A escola propôs permanecer valorizando abordagens funcionais e de memorização, logo, como os espaços não escolares lidam com essa realidade, com essa construção? Precisamos estar preparados para esse enfrentamento, afinal, quais os desafios e as possibilidades para trabalhar as diferentes linguagens nos diferentes espaços?
De acordo com a problematização, analise as afirmativas a seguir.
I. Nas oficinas de culinária, desenvolveram uma técnica de aproveitamento dos alimentos a partir da troca de receitas e do preparo dos alimentos, do armazenamento e do descarte, ensinando o valor energético e vitamínico de cascas, sementes, folhas, raízes para geleias, bolos, doces e farinhas. São alimentos que não vão mais para o lixo.  
II. O projeto “óleo para sabão”, em parceria com a escola do bairro, sensibilizou/mobilizou alunos da Educação Infantil para coletarem óleo usado para a produção de sabão junto às mães, que logo aderiram à ideia e participaram do processo. Aprenderam a produzir um sabão que a escola usa na limpeza. As crianças e as mães aprenderam juntas. 
III. A escola convidou a cooperativa de reciclagem da comunidade para apresentar o trabalho de educação ambiental que eles fazem durante a feira de ciências. Assim, durante a exposição, a cooperativa expôs um pôster com as informações do processo de reciclagem e todos puderam observar e compreender o processo completo. 
IV. A casa da cultura do sertão chamou a atenção da capital, pois convidou artistas para ensinar sua arte aos visitantes. Cada dia era uma oficina diferente. Todos perceberam que, em uma dessas oficinas, para fiar um tapete de linha, era preciso ter habilidades motoras finas que muitas pessoas não conseguiam executar, mas todos se encantaram e participaram.  
V. A professora propôs um trabalho diferente: um teatro de bonecos que exigiu dos alunos pesquisa sobre o gênero literário, em que aprenderam como confeccionar por meio de pesquisa e planejamento para a confecção do cenário, dos bonecos, da história e da articulação. O processo foi operado por poucos, mas o ensaio foi coletivo.
É correto o que se afirma em:
	
	a.
	I, IV e V, apenas.
	
	b.
	I, II e IV, apenas.
	
	c.
	II, III e V, apenas.
	
	d.
	I e IV, apenas.
	
	e.
	II e IV, apenas.
PERGUNTA 2
1. Muitas dimensões foram visitadas para a compreensão ampla do fenômeno em estudo (espaços educativos, formal e não formal). Neste momento, faremos um exercício de síntese, de forma panorâmica, em torno das principais ideias e dos desafios lançados na leitura operada sobre a interdisciplinaridade como estratégia de análise e síntese.
A partir dos conceitos vistos nessa reflexão, preencha as lacunas a seguir.
A importância de um profissional de postura __________ nos diferentes contextos educativos dialoga com um universo __________ que precisa ser nomeado, valorizado e apropriado pelos sujeitos culturais. É fundamental entender que a sua __________ não é mais importante do que a reflexão em torno da constituição de uma prática interdisciplinar. O mundo categorizado criou barreiras socioculturais complexas, difíceis de serem superadas. Esse sistema se introduz à vida comunitária, adentra instituições e modela relações assimétricas, pois o distanciamento conceitual dos aspectos __________ tende a mitigar processos ontológicos que dão sustentação ao saber que foi fechado em uma disciplina. Romper com essa lógica faz parte da atuação crítica do pedagogo. Não estamos só nesse universo __________, palco de sociedades hiperssofisticadas. Muitas ações vêm sendo empreendidas, e pesquisas vêm sendo desenvolvidas. Dentro do campo de atuação, formal e/ou não formal, ações realmente significativas podem enfrentar a ordem vigente.
Preencha as lacunas escolhendo a alternativa correta.
	
	a.
	Flexível - polivalente - caracterização - sociopolíticos - polissêmico.
	
	b.
	Polissêmico - interdisciplinar - multidimensional - sócio-históricos -  polivalente.
	
	c.
	Interdisciplinar - multidimensional - sócio-histórica - polissêmicos - transitório.
	
	d.
	Flexível -  polissêmico - caracterização - sociopolíticos - polivalente.
	
	e.
	Interdisciplinar - polissêmico - conceituação - sócio-históricos - multidimensional.
PERGUNTA 3
1. Observando as diferenças metodológicas, estruturais, epistemológicas, ontológicas, socioculturais, sócio-históricas e sócio-políticas entre os espaços educativos, interessa-nos problematizar a questão da certificação dos saberes construídos. Esse é um ponto importante no processo de exclusão social que marca decisivamente os espaços não escolares. 
Nessa perspectiva, o que essa discussão apresenta como mais um desafio para os espaços não formais de educação, especialmente os que ocorrem em ONGs, movimentos sociais e outras instituições sociais?
Com base nas informações apresentadas, identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas a seguir.
I. ( ) A certificação de saberes é algo burocrático, que avalia um conhecimento disciplinar, mal desenvolvido e apropriado, mas que ganha status institucional que demonstra apenas uma dimensão formal, sem questionar a qualidade do saber construído.  
II. ( ) Muitas vezes, a articulação entre escola e espaços não formais só se dá pela possibilidade de certificação, algo comum praticado pelos movimentos sociais, pois precisam desse estatuto para motivar participantes em sua formação política. 
III. ( ) A questão da certificação resvala em uma questão político-pedagógica elementar: a autonomia dos espaços não formais de educação, pois a certificação requer institucionalização, a qual exige alteração na organização política, tornando-se algo burocrático. 
IV. ( ) A avaliação e a acreditação são mecanismos estatais do sistema educacional vigente que conferem estabilidade e confiabilidade ao conhecimento que está certificado, processo esse que legitima saberes que os espaços não formais não preconizam. 
V. ( ) A correlação de forças entre os distintos espaços educativos reflete interesses político-ideológicos antagônicos de manutenção, controle e exclusão. Ao institucionalizar, sabota o trabalho desenvolvido em espaços não formais de educação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	a.
	F - V - F - V - F.
	
	b.
	F - F - V - F - V.
	
	c.
	V - V - V - F – F ERRADA
	 
	d.
	V - F - V - F - V.
	
	e.
	V - V - F - F - V
PERGUNTA 2
1. Considerando a disciplinarização das ciências, a padronização e, consequentemente, a perda dos sentidos e significados destes com a realidade vivida, a crítica operada pelos autores evidencia limites e possibilidades da disciplinaridade para uma ação sociocultural intencional e contextualizada. Nesse recorte temático, algumas dimensões sobre o potencial da interdisciplinaridade são apresentadas como possibilidades de enfrentamento à lógica que está sendo ali criticada. Quais são essas dimensões da interdisciplinaridade que as tornam mais adequadas para um ensino de qualidade? 
Diante disso, assinale a alternativa que apresente o que é necessário para compreender o processo interdisciplinar e quais dimensões observar.
	
	a.
	Perceber a articulação entre abordagens que levam em consideração as múltiplas dimensões de um problema, como econômica, social e cultural.
	
	b.
	Considerar a lógica do sentido, da funcionalidade e da intencionalidade, que remetem ao saber fazer e ao saber ser interdisciplinar.
	
	c.
	Considerar a lógica dos projetos ou das situações-problema, que permite abordagens com múltiplas dimensões de um mesmo problema: econômica, social e cultural.
	
	d.
	É necessário não só enfrentar e superar a disciplinarização no ensino secundário e superior, mas o próprio modo de contemplaro mundo.
	
	e.
	Desenvolver determinado amadurecimento sobre questões teóricas, em especial as epistemológicas e ideológicas, que embasam a disciplinarização.
PERGUNTA 1
1. É possível considerar a reflexão de que a escola está contribuindo pouco para a formação de cidadãos letrados ou educados científica, tecnológica e culturalmente. Estamos problematizando essa relação cindida e compartimentada do fazer pedagógico disciplinar categorial que desconsidera um universo de possibilidades educativas. Identificar essas dimensões nos cenários social, político, cultural e educativo pode nos ajudar a construir uma trajetória profissional mais coerente com o desafio posto à uma educação científica cidadã.
Sobre a dimensão que vem sendo negligenciada, assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Na formação da educação científica, a escola permanece centrada em uma visão estereotipada de ciências, negligenciando aspectos do saber cotidiano.
	
	b.
	Uma educação científica centrada na formação para o mercado de trabalho, meramente funcional, negligencia aspectos sociocientíficos, que são a base de uma educação cidadã.
	
	c.
	Uma educação científica, quando só privilegia a interpretação de gráficos, esquemas e diagramas, relacionando-os à observação de fenômenos, relega aspectos socioculturais.
	
	d.
	Na formação da educação científica na escola, o discurso implantado é construído socialmente pelos cientistas em sua prática, negligenciando aspectos da transposição didática.
	
	e.
	A educação científica na escola centra nas estruturas sintática e discursiva, no significado vocabular e na interpretação de fórmulas, mas negligencia aspectos ontológicos da percepção de si.
Ao considerar as possibilidades semânticas, analíticas, promovidas em uma ação pedagógica que faça uma articulação interdisciplinar, convoca-nos a rever conceitos e metodologias escolares, mas, também, a valorizar esse potencial nos espaços não formais, que precisam aprender essa linguagem, elaborando uma atuação coerente com esse desafio. A reflexão levanta desafios à abordagem. Afinal, o que esse processo de pesquisa revela? Perceber os limites e as possibilidades dessa epistemologia, dentre outras coisas, é importante para uma apropriação crítica por meio de uma educação científica capaz de enfrentar a realidade, com vista à colaborar com a sua transformação. 
Diante disso, assinale a alternativa correta que apresenta qual o grande desafio revelado na análise operada pelos autores.
	
	a.
	Revela um esgotamento epistemológico que denuncia o desinteresse crescente pela interdisciplinaridade como campo promissor para uma educação científica contextualizada.
	
	b.
	Revela uma preocupação com a quantidade de pesquisas que se autoidentificam de base interdisciplinar no ensino de Ciências.
	
	c.
	Revela uma grande movimentação de diferentes campos do conhecimento em atividades e contextos polissêmicos.
	
	d.
	Revela a capacidade de pesquisadores em ciências da educação de realizar um trabalho de divulgação comprometido, fortalecendo o campo científico da interdisciplinaridade.
	
	e.
	Revela a complexidade das pesquisas com abordagens interdisciplinares, que, comumente, representam um desafio ao processo de interlocução temática.
PERGUNTA 2
1. A forma como os espaços não formais são vistos emerge de uma descaracterização institucional intencional. Um projeto excludente, vestido de boas intenções por “permitir” que essa organização educativa (re)exista à sua margem. Como ação social, histórica, política e cultural polissêmica a reduzir por qualquer uma dessas dimensões seria os enquadrar a uma escola, um braço estatal. De fato, não são escolas, são espaços não escolares. 
A pesquisa realizada foi pedagógica, no sentido de articular dimensões amplas em torno da caracterização dos respectivos espaços educativos; e sua organização foi didática, pois contemplou um processo de aprendizagem processual, percorrendo cada etapa, cada dimensão e suas subdimensões de forma compreensiva. Isso revela um importante processo de educação científica, pois os coloca em situação de aprender, inspirar-se, sair do lugar comum de alunos e avançar na postura de pesquisadores. 
Enfim, o que os resultados nos ensinam a respeito da construção conceitual de educação não formal? Quais dimensões se destacaram nesse processo?
A partir da reflexão acima, analise as afirmativas a seguir.
I. A dimensão estrutural, mais projetada como diferenciação entre espaços formal e não formal, é seguida da dimensão processual e de propósito, revelando que o lugar está atrelado ao processo, que está relacionado ao propósito da ação, prevalecendo o propósito enquanto critério de caracterização do que é espaço formal e do que é espaço não formal.  
II. A dimensão estrutural incorpora o que é ou não um espaço formal e, junto com isso, destaca-se a intencionalidade, que demarca o olhar lançado sobre o processo educativo empreendido, somando-se a essa delimitação identitária as relações e mediações. O propósito da ação educativa e os processos estão em equivalência na diferenciação. 
III. Em evidência estão os processos de certificação e intencionalidade. Aspectos estruturais são destacados, inclusive em sua relação com a flexibilidade de estar onde o público-alvo se encontra. O ponto frágil se encontra no processo da relação professor-aluno devido à questão da avaliação, mas a certificação de saberes é destaque. 
IV. A pesquisa apresenta os processos da mediação da aprendizagem e propósito equivalentes, sendo que a diferença está na ordem dos fatores, mas o principal fator de caracterização é a estrutura física dos espaços. Essa centralidade é contraditória, pois o discurso recorrente é que esse ponto não é o mais importante que os diferencia. 
V. Estudiosos apontam a importância da afetividade como dimensão negligenciada no formal e viva no não formal, mas, aqui, a presença é tímida. Outra contradição trata da estrutura das ações, em que, no discurso, é irrelevante, mas, na pesquisa, é o mais presente. A coerência entre propósito e processo indica a intencionalidade e a abordagem flexível. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
	
	a.
	F - F - V - V - V.
	
	b.
	V - V - F - V - F.
	
	c.
	V - F - V - F - V.
	
	d.
	F - V - F - V - V.
	
	e.
	F - V - F - V - F.
PERGUNTA 3
1. Em relação à delimitação da educação formal e da educação não formal, podemos compreender que a escola é definida pelo aparato institucional do Estado, enquanto a educação não formal, que ocorre fora dessa institucionalidade, é definida por exclusão. A pesquisa minuciosa/detalhada em torno das semelhanças e diferenças entre os espaços educativos (formal, informal e não formal) traz informações que nos dão uma visão em raio-X de como a sociedade científica percebe esses lugares socioculturais, que, de modo amplo, auxiliam-nos a compreender muitas coisas, dentre elas, a relação truncada entre a educação formal e a educação não formal. Fica a questão: “ser caracterizado pela exclusão”, o que isso significa? Os letramentos científico, tecnológico e cultural podem ajudar nesse processo? Como? Qual é o papel do pedagogo nesse campo minado de relação de forças? 
Após refletir sobre o enunciado, assinale a alternativa correta.
	
	a.
	Essa discussão remete ao aparato estatal de retórica legal questionável, pois há contradições e conflitos que não permitem consensos em relação à educação não formal, uma vez que preconiza uma educação política, e o pedagogo pode romper o ciclo vicioso.
	
	b.
	Diz respeito ao não lugar sociocultural da população excluída, pois ser caracterizado pela exclusão determina o não legalizado, em que o pedagogo precisa estar engajado com o enfrentamento à realidade, que se mantém à margem de diferentes culturas e seus saberes.
	
	c.
	Problematizando as diferentes inteligências do letramento, precisamos reconhecer o processo em constante transformação que representa a correlação de forças assimétricas, em que o lugar/tempo da educação não formal é distinto, mas respeitado.
	
	d.Quando o que nos caracteriza é uma dimensão que rotula e segrega, a oportunidade de reinvenção se abre como instrumento de luta e ressignificação a partir das diferentes linguagens, em que o pedagogo, a partir do diálogo institucional, rompe com a visão linear.
	
	e.
	São muitos aspectos que caracterizam a educação não formal em distinção da formal e da informal. Isso é possível pela pesquisa e articulação entre letramento e educação científica: uma conquista histórico-social que dispensa qualquer reconhecimento estatal.

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