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Habilidades Profissionais Amanda göedert Cesariana: Incisões: Mais comum: Incisão de Pfannenstiel B: Incisão vertical supra umbilical C: Incisão vertical infra umbilical · Abre apenas pele subcutânea e aponeurose, indicada em situações de risco de hemorragias (problemas de coagulação materno, como na HELLP) · Emergências em que precisa retirar o bebê rapidamente D: Incisão transversa supra umbilical Fatores associados ao índice de cesárea elevado: · Nível de instrução mais elevado · Cesariana prévia – não é mais proscrito parto, mas não pode usar ocitocina etc. · Condução menos frequente de partos pélvicos - Cabeça derradeira, parto pélvico e a cabeça prende · Cardiocotografia intraparto de rotina em gestações de baixo risco - No parto a BCF baixa sempre, colocar de rotina a cardiocotografia acaba super indicando situações que não de risco · Menor treinamento em partos instrumentalizados - Fórceps, vácuo extrator, - Não é errado fazer fórceps, mas é necessário treinamento · Demandas judiciais frequentes · Atendimento pela saúde suplementar (plano de saúde) Fatores associados à redução do índice de cesarianas: · Internação da paciente em fase ativa do TP · Suporte emocional à gestante ao longo do TP · Uso racional de tecnologias para avaliação fetal · Atendimento ao parto por equipe de plantão - Médico não está com “pressa” para ir embora · Programas institucionais para redução do índice de cesarianas · Incentivos financeiros ao acompanhamento do TP · Atendimento pelo SUS Qual via de parto tem menos risco? A taxa total média de complicação entre parto normal e cesariana é bem semelhante · TEP – embolia amniótica - Embolismo é maior na cesárea, ocorre uma incisão, deixa líquido e vaso exposto e a mãe aspira líquido amniótico Mas e a cesárea de urgência intraparto? tem mesma complicação que a cesárea eletiva? A de urgência intraparto, útero tem muita dificuldade em fazer o globo de pinnard depois (contração intrapelvico), porque ele cansou Complicações: Principais causas de mortalidade: - Causas anestésicas · Geral faz em casos muito específicos como plaquetopenia, mas ela também anestesia o bebê, precisa tirar em 2 minutos - Hemorragia - Infecção - Acidente tromboembólico Transoperatórias: - Hemorragias – útero precisa contrair, usamos: · Uso de ocitocina · Uso de misoprostol · Quando não para de sangrar precisa de histerectomia - Prolongamento da incisão uterina · Rasgo da incisão acaba atingindo as Aa. uterinas - Lesões de órgãos intra-abdominais · Lesão vesical - Aderências - Extração fetal difícil · Quanto menor bebê mais difícil Pós-operatórios: - Hemorragias - Infecção - TVP/Embolia - Deiscência de sutura · Pfannenstiel muito difícil de ocorrer - Complicações cardiovasculares - Complicações pulmonares Indicações de cesariana: Absolutas: Desproporção cefalopélvica: Só descobre no partograma, quando chega na linha de ação, dilatou, está completo, mas não desce Incisão uterina: Útero pode romper Anomalias de apresentação: Transverso, cefálico fletida 2º grau (fronte), cefálico fletido 3º grau (face) e pélvica · Pode fazer a versão cefálica externa, mas precisa ser feito em média com 37 semanas, pois pode romper a bolsa, nunca faz durante trabalho de parto · Pode ter parto pélvico, mas não é indicado · Fletido 2º grau não há possibilidade de parto vaginal, vai ter 13 cm · Fletido 3º grau (face) é possível Herpes genital ativo indicação absoluta Prolapso de cordão: Bolsa rompe, o líquido sai, mas no líquido pode sair o cordão se ele não está encaixado. Nesses casos, empurra a cabeça e o cordão pra cima, até alguém fazer cesárea, pois senão, o bebê irá morrer Placenta prévia total – não pode tocar, pois começa a sangrar e nunca mais para · Placenta prévia até 24 semanas pode se resolver, mas após isso, faz o diagnóstico de prévia ou não Cesariana perimortem: Descompressão da aorta e cava inferior, em 4 minutos faz RCP, se ela não volta tira imediatamente a criança, essa manobra é para salvar a mãe · Objetivo: Facilitar a ressuscitação materna · Maximizar a chance de sobrevivência materna · Mesmo se óbito fetal · Não precisa anestesia Inserção valamentosa do cordão/vasa prévia: Descobre no ultrassom, se começar o TP vai romper e começar a sangrar – sangramento fetal Rotura uterina: Útero se divide, contrai pra baixo e para cima · Primeiro sinal é as contrações serem fortes, e quando rompe, aí para as contrações · Se contrações param, até se provar o contrário é rotura uterina, nunca administrar ocitocina Acretismo placentário: Placenta tem tropismo por áreas de cicatriz, se tiver cesáreas anteriores aumentam os riscos De acordo com CFM: Ético o médico atender a vontade da gestante em realizar médica, garantidas autonomia do médico e da paciente e a segurança do binômio materno-fetal. Direito da gestante desde que bem esclarecida Assinar termo Relativas: Condição fetal não tranquilizadora – vai pela via mais rápida, pode ser normal HIV positivo – depende da carga viral · Carga negativa pode normal, se não cesárea Descolamento prematuro de placenta – dependendo do estágio do parto · Hipertonia uterina · Sangramento intenso, sangramento no líquido amniótico ou sangramento que não sai · Tem indicação da cesárea, mas é a via mais rápida, que muitas vezes pode ser a vaginal Apresentação pélvica Gravidez gemelar (dependendo da relação entre os fetos) – pra saber se são idênticos ou não, tem um tempo específico · Dicoriônico e diaminiótico – gêmeos não idênticos, aguarda até 38 semanas · Monocoriônica e diaminiótico – 36 semanas · Monocoriônica e monoaminiótica – 32-34 semanas · Parto normal só pode se for dicoriônico e diaminiótico, e o primeira precisa · estar cefálico Cesarianas prévias Macrossomia fetal · Ombro pode ficar preso, pode ter ruptura de plexo · >5kg orienta a mãe a fazer cesárea, desde que não diabética · >4,5kg mães diabéticas Colo uterino desfavorável à indução do parto Psicopatia ou partofobia Anestesia: Raquianestesia Peridural Geral – maior relação com morbi mortalidade