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UFG/EVZ – Medicina Veterinária Izabela Alves Sousa Disciplina: Farmacologia Formas farmacêuticas · SÓLIDAS: Comprimidos, capsulas, drágeas, pós... · SEMISSÓLIDAS: Pomada, creme, gel... · LÍQUIDAS: Solução, suspensão, enxaguante, xaropes... · ESPECIAIS: Aerossóis, spray, inalador... Vias de administração A via de administração depende da escolha da solubilidade ou ionização do fármaco, necessidade de início rápido de ação ou tratamento a longo prazo, ou restrição de acesso a um local específico. VIA ENTERAL · VIA ORAL - deglutição · PRÓS: Via de fácil administração; toxicidade ou alta dosagem podem ser neutralizadas com antídotos. · CONTRAS: pH ácido do estomago pode interferir na absorção ou inativar fármacos. · VIA SUBLINGUAL e BUCAL – dissolução · PRÓS: A difusão nos capilares permite uma rápida ação; é de fácil administração, consegue ultrapassar a barreira do TGI. · CONTRA: Pode haver interferência na absorção caso ocorra deglutição. · VIA RETAL · PRÓS: Evita a biotrasformação hepática e destruição dos fármacos no TGI. Também é útil caso o fármaco provoque êmese ou o paciente se encontra inconsciente. (Nota: a via retal é usada comumente para a administração de antieméticos.) · CONTRA: Com frequência, a absorção retal é errática e incompleta, e vários fármacos irritam a mucosa retal. VIA PARENTERAL · VIA INTRAVENOSA (I.V.) · PRÓS: Ela é útil para fármacos que não são absorvidos por via oral; permite um efeito rápido e grau de controle máximo sobre a dose de fármacos administrada. · CONTRA: Os fármacos injetados via IV não podem ser retirados por métodos como ligação de carvão ativado; além disso, a administração por IV pode causar infecção por contaminação do local de administração. · VIA INTRAMUSCULAR (I.M.) · Fármacos administrados por via IM podem estar em soluções aquosas, que são absorvidas rapidamente, ou em preparações especializadas de depósito, que são absorvidas lentamente. · VIA SUBCUTÂNEA (S.C.) · PRÓS: Esta via de administração, como a IM, oferece absorção por difusão simples e é mais lenta do que a via IV. A injeção SC minimiza os riscos de hemólise ou trombose associados à injeção IV e pode proporcionar efeitos lentos, constantes e prolongados. Fármacos administrados comumente por via SC incluem insulina e heparina. · CONTRAS: Esta via não deve ser usada com fármacos que causam irritação tissular, porque pode ocorrer dor intensa e necrose. · VIA INTRATECAL · A barreira hematoencefálica retarda ou impede a entrada dos fármacos no sistema nervoso central (SNC). Quando se desejam efeitos locais e rápidos, é necessário introduzir o fármaco diretamente no líquido cerebrospinal. · VIA TRANSDÉRMICA · Esta via de administração proporciona efeitos sistêmicos pela aplicação do fármaco na pele, em geral, por meio de um adesivo cutâneo. A velocidade de absorção pode variar de modo acentuado, dependendo das características físicas da pele no local da aplicação e da lipossolubilidade do fármaco. Essa via é usada com mais frequência para a oferta prolongada de fármacos. OUTRAS · VIA INALATÓRIA · ORAL: Fármacos que são gases (p. ex., alguns anestésicos) e aqueles que podem ser dispersados em aerossol são administrados por inalação. Esta via é particularmente eficaz e conveniente para pacientes com problemas respiratórios pois o fármaco é administrado diretamente no local de ação, minimizando, assim, os efeitos sistêmicos. · NASAL: Esta via envolve a administração de fármacos diretamente dentro do nariz. Incluem-se os descongestionantes nasais, o corticosteroide anti-inflamatório furoato de mometasona e a desmopressina que é administrada por via intranasal no tratamento do diabetes insípido. · Via ocular - instilação · Via otológica - instilação · Via dérmica (tópica) – fricção Absorção 11 de fevereiro de 2023
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